Roberto Carlos e o Acidente que o Mutilou.

O acidente

A sensibilidade, o espírito solidário, o carinho pelas plantas e os animais, a intensa religiosidade – características que marcarão a personalidade do futuro ídolo Roberto Carlos – já estavam presentes no menino Zunga, especialmente após um grave acidente que o vitimou aos seis anos de idade.

Roberto Carlos criança
“Nos dias que permaneci no hospital criei minha estrutura, inventei orações que repito até hoje”, afirma Roberto Carlos.
O fato aconteceu numa manhã de domingo, 29 de junho de 1947, dia de São Pedro. A brisa deslizava do alto das serras. Naquele dia, Cachoeiro amanheceu sorrindo e em festa para saudar o seu santo padroeiro que, segundo a Igreja Católica, foi morto e crucificado nessa data em Roma, durante o reinado do imperador Nero, no ano 65 d.C. Era feriado na cidade, dia de desfiles, músicas, bandeiras, discursos, ruas cheias de gente e muita alegria. As duas bandas da cidade, a Lira de Ouro e a Banda 26 de Julho, faziam retreta na praça, tocando dobrados. E muitos meninos já brincavam em volta do coreto ouvindo os músicos tocar.
Pois naquela manhã os dois desceram mais uma vez juntos em direção ao local dos desfiles. Ao chegarem num largo, logo abaixo da rua em que moravam, já encontraram todos em plena euforia. Desfiles escolares, balizas e muitos balões coloriam o céu do pequeno Cachoeiro, ao mesmo tempo em que locomotivas se movimentavam para lá e para cá. Construída na época dos barões do café, no século XIX, quando a cidade era um paradouro de trem de carga, a Estrada de Ferro Leopoldina Railways atravessava Cachoeiro de ponta a ponta.
Por volta de nove e meia da manhã, Zunga e Fifinha pararam numa beirada entre a rua e a linha férrea para ver o desfile de um grupo escolar. Enquanto isso, atrás deles, uma velha locomotiva a vapor, conduzida pelo maquinista Walter Sabino, começou a fazer uma manobra relativamente lenta para pegar o outro trilho e seguir viagem. Uma das professoras que acompanhava os alunos no desfile temeu pela segurança daquelas duas crianças próximas do trem em movimento e gritou para elas saírem dali. Mas, ao mesmo tempo em que gritou, a professora avançou e puxou pelo braço a menina, que caiu sobre a calçada. Roberto Carlos se assustou com aquele gesto brusco de alguém que ele não conhecia, recuou, tropeçou e caiu na linha férrea segundos antes de a locomotiva passar. A professora ainda gritou desesperadamente para o maquinista parar o trem, mas não houve tempo. A locomotiva avançou por cima do garoto que ficou preso embaixo do vagão, tendo sua perninha direita imprensada sob as pesadas rodas de metal. E assim, na tentativa de evitar a tragédia com duas crianças, aquela professora acabou provocando o acidente com uma delas.
Diante da gritaria e do corre-corre, o maquinista Walter Sabino freou o trem, evitando conseqüências ainda mais graves para o menino, que, apesar da pouca idade, teve sangue-frio bastante para segurar uma alça do limpa-trilhos que lhe salvou a vida. Uma pequena multidão logo se aglomerou em volta do local e, enquanto uns foram buscar um macaco para levantar a locomotiva, outros entravam debaixo do vagão para suspender o tirante do freio que se apoiava sobre o peito da criança. Com muita dificuldade, ela foi retirada de debaixo da pesada máquina carregada de minério de ferro. “Eu estava ali deitado, me esvaindo em sangue”, recordaria Roberto Carlos anos depois numa entrevista. Mas naquele momento alguém atravessou apressado a multidão barulhenta e tomou as providências necessárias. “Será uma loucura esperarmos a ambulância”, gritou Renato Spíndola e Castro, um rapaz moreno e forte, que trabalhava no Banco de Crédito Rural.
Providencialmente, Renato tirou seu paletó de linho branco e com ele deu um garrote na perna ferida do garoto, estancando a hemorragia. “Até hoje me lembro do sangue empapando aquele paletó. E só então percebi a extensão do meu desastre”, afirma Roberto, que desmaiou instantes após ser socorrido. Esse momento trágico de sua vida ele iria registrar anos depois no verso de sua canção O divã, quando diz: “Relembro bem a festa, o apito/ e na multidão um grito/ o sangue no linho branco…”, numa referência à cor do paletó que Renato Spíndola usava no momento em que o socorreu.
Naquela época em Cachoeiro poucas pessoas possuíam automóvel e Renato Spíndola era uma delas. Ele pegou Roberto Carlos nos braços, colocou-o no banco de seu velho Ford e partiu a toda velocidade rumo ao hospital da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro, o único hospital daquela região. “Foi uma longa viagem. Traumas , uma de minhas composições, conta bem isso”, diz Roberto, citando outra canção confessional, lançada por ele em 1971, que em um dos versos fala do “delírio da febre que ardia/ no meu pequeno corpo que sofria/ sem nada entender…”.
No meio daquele corre-corre, com várias crianças espalhadas pelas ruas, pais e mães se desesperavam. Chamavam por seus filhos. Perguntavam quem era a criança atingida. Qual o nome dela A confirmação não demorou. É o Zunga, um menino que mora na rua da Biquinha. O acidente mudou o roteiro daquele dia em Cachoeiro. Para muita gente a festa perdeu a graça. O feriado acabou. Muitas crianças voltaram para suas casas. “Lembro que eu estava desfilando toda prosa de luvas e de uniforme quando houve aquele alvoroço e o desfile dispensou. Todo mundo correu pra ver. É uma coisa de que jamais me esqueci. Houve uma dispersão geral”, afirma a pianista Elaine Manhães, que na época tinha quinze anos e desfilava pelo Liceu Muniz Freire.
………….
Ao chegar ao hospital Zunga foi imediatamente atendido pelo médico Romildo Coelho, de 36 anos , que estava de plantão naquele domingo. Segundo ele, ao ver o menino constatou que a parte de baixo da perna acidentada estava pendurada apenas pela pele, mas o garoto não chorava muito, porque não estaria sentindo dor. “Quando o trem esmagou a perna, arrancou todos os nervos e tirou a sensibilidade”, explicou o médico. Ele recorda que o menino parecia ainda não ter a noção exata da gravidade do acidente. “Em certo momento, ele apontou para o sapato que estava na perna acidentada e me disse: ‘Doutor, cuidado para não sujar muito o meu sapato porque ele é novo’.”
Foi uma reação típica de uma criança, e de uma criança que não estava acostumada a ganhar sapatos novos com muita freqüência.
Os pais de Roberto Carlos só ficaram sabendo do fato quando ele já tinha sido socorrido pelo bancário Renato Spíndola. Em seguida foram todos imediatamente para o hospital, sem ainda saber a real gravidade do acidente. A primeira reação foi de revolta contra o maquinista Walter Sabino. O pai de Roberto Carlos estava convencido de que aquilo fora resultado de imprudência e desatenção do condutor do trem. Este, por sua vez, se explicava dizendo que não viu ninguém na linha férrea no momento em que fez a manobra para pegar um outro trilho e seguir viagem. Quando ele percebeu alguma coisa, numa fração de segundo a máquina já tinha atingido o garoto. Robertino Braga não se conformava e queria fazer justiça com as próprias mãos. “Ele ficou tão fora de si que disse que ia matar meu marido. Walter teve que se esconder dentro da estação até que Robertino se acalmasse”, afirma Anita Sabino, esposa do maquinista.
Naquela mesma manhã, no hospital da Santa Casa, o médico aplicou uma anestesia local de novocaína no acidentado e deu início à cirurgia. Para distrair um pouco a criança, o Dr. Romildo pegava uma filha de papel em branco e ficava recortando bichinhos como peixes, lagartixas, cavalos… Na época, em casos semelhantes, era comum fazer a amputação da perna acima do joelho, prática mais rápida e segura. Mas Romildo tinha acabado de ler um estudo americano sobre ciência médica que explicava que os membros acidentados devem ser cortados o mínimo possível. Assim, a amputação da perna do garoto foi feita entre o terço médio e o superior da canela – apenas um pouco acima de onde a roda de metal passou.

Final

Essa providência fez com que Roberto não perdesse os movimentos do joelho direito e pudesse andar com mais desenvoltura. Mas por causa dela a cirurgia demorou mais, deu mais trabalho e exigiu um acompanhamento mais cuidadoso ao paciente. Durante seis meses o Dr. Romildo e um outro cirurgião da Santa Casa, Dalton Penedo, tiveram que fazer curativos diários na perna do garoto – tudo acompanhado com grande expectativa pela família, pelos amigos e pelo próprio Zunga.

O acidente

Do livro proibido, “Roberto Carlos em Detalhes”, de Paulo César Araújo

O Divã conta esta passagem triste na vida de Roberto Carlos, aqui narrada pelo radialista Adilson Freire da Rádio Capital

https://vimeo.com/65000560

O Divã

Relembro a casa com varanda
Muitas flores na janela
Minha mãe lá dentro dela
Me dizia num sorriso
Mas na lágrima um aviso
Pra que eu tivesse cuidado
Na partida pro futuro
Eu ainda era puro
Mas num beijo disse adeus.

Minha casa era modesta mas
eu estava seguro
Não tinha medo de nada
Não tinha medo de escuro
Não temia trovoada
Meus irmãos à minha volta
E meu pai sempre de volta
Trazia o suor no rosto
Nenhum dinheiro no bolso
Mas trazia esperança.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Relembro bem a festa, o apito
E na multidão um grito
O sangue no linho branco
A paz de quem carregava
Em seus braços quem chorava
E no céu ainda olhava
E encontrava esperança
De um dia tão distante
Pelo menos por instantes
encontrar a paz sonhada.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Por isso eu venho aqui.

Eu venho aqui me deito e falo
Pra você que só escuta
Não entende a minha luta
Afinal, de que me queixo
São problemas superados
Mas o meu passado vive
Em tudo que eu faço agora
Ele está no meu presente
Mas eu apenas desabafo
Confusões da minha mente.

Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam
Essas recordações me matam.

38 respostas em “Roberto Carlos e o Acidente que o Mutilou.

  1. Parabéns ótimo post, mas nós que temos blogs sobre a jovem guarda estamos de orelha em pé, eu li esse livro ‘Roberto Carlos em Detalhes’, mas o Rei proibiu e a justiça retirou das livrarias, contando com o livro que ele também proibiu semana passada alegando que tinha uma caricatura dele não autorizada já são 3 livros. Logo ele pode querer barrar os blogs que falam da jovem guarda, porque não tem como falar da jovem guarda sem falar dele, não acredito que ele faça isso, mas que preocupa não podemos negar !

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  2. meunome e maria de Lurdes Martins conheci sua historia vi que vc e um homen gerreiro e muito abensoado por Deus cheio de luz e vencedor porque Jesus esta junto de vc nos te amamos muito que vc seja muito abensoado e venceno cada dia da sua vida .BJS

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  3. com certeza nossa senhora passou na frente e jesus o salvou ele que tem essa fe ja que e catolico que deus te abençoe e te de muitos anos de vida e que voçe continue querndo bem ao seu proximo amemmmmmmm

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  4. Eu fiquei muito comovida e ao mesmo tempo triste pela dor do meu querido rei .É muito triste imagino o tamanho da dor p ele é sua família .

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  5. Concordo com o José Jair, pois a professora na tentativa de livrar a Fifinha (coleguinha do Roberto), assim como o livrou, acabou sem querer assustando Zunga (Roberto Carlos).
    Mas certamente estava escrito que era prá ser assim.

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  6. Sabíamos do acidente mas não em detalhes mas com certeza essas fatalidades acontecem com pessoas que Deus reserva uma luz tão forte e especial que é preciso um ser centrado com sentimentos suaves para alcançarem um público maior aumentando sempre a luz da abundancia de flores em cores no amém…
    Meus encantos de uma vez versos brancos feliz!…
    ….🎀❤️🍎🍓🍒❤️🎀…

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  7. Roberto 78 anos, 60 anos de carreira. Em 29\6\2019 faz 72 anos que esse acidente ocorreu. Em 1941 Luzia fez 6 anos em 1\1 e seus pais José e Maria conheciam os pais de Roberto. José era de Sete Lagoas e foi bisavó de minhas filhas. Ele é de 13\8\1918 e teve filhos e filhas com Maria. Luzia tem a mesma idade de Roberto e deu a luz a Luzia filha em 13\12\69. O filho de Roberto fez um ano em 14\12\69. Aos 11 anos Roberto tinha programa na radio local. Ao meio dia começava o programa do Chico Viola pela radio nacional e logo em seguida Roberto fazia seu programa na radio local. Em 27\9\52 Chico Viola foi a óbito em um acidente na rodovia da morte. E as 5 letras que choram foi um grande sucesso. Em BH o radialista Osvaldo Faria começou um programa para homenagear o grande ídolo de toda uma geração. Roberto bebeu nas fontes do rico cancioneiro popular brasileiro. Tanto ele quanto João Gilberto e outros cantores trocaram a terra natal e foram para o Rio de Janeiro. Ah 1958, Roberto celebra seu nascimento em 19\4, e 70 dias depois o Brasil estavam em festa. Era 29\6 e dessa vez a festa foi de alegria. Roberto celebrava 11 anos de seu novo nascimento e nascia a expressão pátria de chuteiras. O Brasil ganha de 5 a 2 da Suécia e os campeões mundiais são recebidos no Palácio do Catete pelo presidente Juscelino. Pelé 18 anos em 23\10 e 70 dias depois o réveillon para dar as boas vindas a 1959.
    Ah 1959, Tom Jobim 32 anos 25\1, Roberto 18 anos, 18 anos Erasmo 5\6, João Gilberto 28 anos 10\6. Roberto bebia nas fontes dos geniais criadores da bossa nova. João era referencia e havia excelência em sua arte de tocar violão. O primeiro vinil de Roberto 59, o nobre João serviu de inspiração. Em 59 Nick Cool 40 anos 17\3,Nelson Gonçalves 40 anos 21\6, Ângela Maria 30 anos 13\5. Roberto lança os primeiros Lps em 61 e,63.
    Ah 1969 os dez anos de carreira e ele cita as flores e jardins, as emoções sem fim ao ver o filho como exemplo de superação. Dudu 1 ano 25\12\69, nasce a filha de Luzia em Cachoeiro em 13\12\69. Roberto volta a terra natal e divide o palco com Raul Sampaio. Ele foi as lágrimas ao declamar os versos:
    Sabe meu cachoeiro,
    Eu trouxe muita coisa de você
    E todas essas coisas me fizeram saber crescer
    E hoje eu me lembro de você,
    Me lembro e me sinto criança outra vez!

    Meu pequeno cachoeiro
    Vivo só pensando em ti
    Ai que saudade dessas terras
    Entre as serras
    Doce terra onde eu nasci!!!
    Ah 1979 e Roberto celebra 20 anos de carreira. Um ano apos Roberto compor a canção Lady Laura, ele fez uma bela canção pra seu pai. Ele convivia entre clinicas e hospitais e sentiu algo mais com singela homenagem. Um mes apos ouvir a canção, o pai de Roberto foi a óbito em 27\1\80 e faria 84 anos em 27\3\80. Meu querido, meu velho, meu amigo foi lançado no em Dezembro de 1979, no disco ” Roberto Carlos 1979 ”
    Ah 2019 e um Seculo faria Nelson Gonçalves o rei do radio 21\6\19. Roberto celebrou a data de seu nascimento ( 78 anos 19\4); seu parceiro Erasmo fez 78 anos ( 5\6), o nobre João Gilberto fez 88 anos ( 10\6) Um Seculo teria feito José ( 13\8\18); sua filha Luzia fez 78 anos 1\1\19 e Luzia filha faz 50 anos 13\12\19, Dudu fez 50 anos em 25\12\18 e o Verão teve inicio as 20 hs: 23 min. Era 21\12 e a moça do tempo disse que foi o dia mais longo do ano. Dudu dividiu o palco com o pai e em BH a banda de Renato se apresentava em 21\12\18. Foi um verão especial e folhas secas de outono ainda estão nos quintais. Nesse 21\6\19 começa o inverno e vem na mente a canção. De que vale o céu azul e o sol sempre a brilhar
    Se você não vem e eu estou a lhe esperar
    Só tenho você no meu pensamento
    E a sua ausência é todo o meu tormento
    Quero que você me aqueça nesse inverno
    E que tudo mais vá pro inferno
    Vida longa pra Roberto e para Renato Barros e sua banda e Parabéns pelos 60 anos de carreira. A biografia autorizada de Renato e sua banda acaba de ser lançada por Lucinha Zaneltti.

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  8. Desde criança que eu sou admirador do Rei Roberto Carlos, um mito da música romântica. Com certeza vai ficar na história da música, ele nasceu para cantar, parabens Rei Roberto Carlos!!!!
    Nivaldo Marcelo Caires Santos

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  9. Meu Deus ! Eu já tinha ouvido boatos mas nunca acreditava.Hoje é que soube dessa história tão triste do meu ídolo amado infinitamente querido e a partir de agora vou amá-lo ainda mais.

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    • Eu fiquei sabendo do acidente em si, em 1996 através de um amigo que também gosta muito do RC. Fui ao primeiro show dele em 1995. Posteriormente fui descobrindo que algumas canções foram compostas como narrativa do fato ou até mesmo sobrevivência pós fato. Será sempre o eterno cantor No 01 do Brasil, que Deus possa abençoá-lo.

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  10. em 1978 fiquei sabendo que o Roberto Carlos mancava um pouco ao entrar no palco, mas não sabia desse acidente tão grave que havia ocorrido com ele, em 1947, mas Deus é grande,e ele
    conseguiu se restabelecer.

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  11. Não deve ter sido fácil todo o trauma que uma criancinha de seis anos passou mas que depois se tornou o Rei! O rei Roberto Carlos! Muito amado por seu povo. Que o Senhor Deus o abençoe e proteja sempre.Eu acho que a culpa foi de quem deixou duas crianças pequenas sozinhas.

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  12. Não deve ter sido fácil todo o trauma que uma criancinha de seis anos passou mas que depois se tornou o Rei! O rei Roberto Carlos! Muito amado por seu povo. Que o Senhor Deus o abençoe e proteja sempre.

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  13. Muito comovida com a história do meu grande ídolo. Roberto Carlos,o Rei é um grande exemplo de superação. Eu continuo o admirando cada vez mais e fico muito agradecida por ele usar sua voz para nos encantar com suas lindas canções Peço a Deus que continue o abençoando .

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  14. Sempre soube de que ele havia perdido a perna. Mas, não sabia da real história e muito menos divulgado pela mídia. A condução de Deus em nossas vidas são inexplicáveis. Lendo agora a música, consigo visualizar melhor tudo. Um grande homem desde criança. Bençãos sem medidas a ele.

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  15. Hoje 09/12/2020, pela primeira vez li sobre o acidente q aconteceu com Roberto Carlos. Me emocionei muito. Eu também tinha completado 6 anos no dia 15 de abril quatro dias antes dele. Desde jovem sou fã de Roberto Carlos.

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  16. Roberto Carlos é um ser iluminado, passou por toda essa tragedia ainda muito pequeno, mas deus o presenteou com uma inteligências impar, um homem de sucesso que deixará um lindo legado. É um rei mesmo…

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  17. Existem muitos outros fatos relacionados com o Roberto Carlos! Paira muita dúvida do local exato de seu nascimento… O registro é claro, foi feito em Cachoeiro! Mas assim como a Mãe, o Pai, os irmãos: Lauro, Alberto e Norminha , nasceram em Mimoso do Sul-ES. E o Roberto também…Simplesmente pelo fato da família estar passando por dificuldades em Mimoso e receberam apoio do parentes de Laura que eram funcionários da Rede Ferroviária Federal (Leopoldina). A casa no alto daquela colina em Cachoeiro pertencia a Companhia que era destinado aos funcionários… Todo aquele local era o antigo bairro dos Ferroviários. Dona Laura passou a costurar para o contingente da rede, arranjou nova clientela, Seu Robertino abriu uma pequena relojoaria e as coisas melhoraram…Foi acertada a decisão de Laura ao registra-lo em Cachoeiro. Um recém-nascido requer cuidados e um filho da terra seria bem melhor assistido no que se refere a saúde! Com certeza Roberto Carlos não nasceu em 19 de Abril, mas no início do Mês! Tem muitas história! Ah! Se tem… Mas deixa prá lá…

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  18. Gostei muito, nunca tinha lido algo sobre o acidente do Rei, eu o considero um Ser Humano admirável: Sensível, humano, delicado, amável, completo entre composição e interpretação, e acima de tudo Cristão Verdadeiro!!!!

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  19. Nossa! tenho 70 anos mas nunca tinha lido a história desse acidente grave de Roberto Carlos,sou sabedora q ele tem uma perna de borracha e q tinha sofrido um acidente de trem,mas nunca tinha lido de fato a narrativa desse acidente.
    Também ñ sabia q essa música era referente a esse problema.

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  20. Que bom que achei essa página da vida do nisso Rei Roberto Carlos.
    Fiquei sensibilizada com a história do acidente dele o qual perdeu a perna.
    Não sabia de nada.
    Agirá vou seguir aqui tudo sobre esse homem tão sofrido e forte.
    Com tantas perdas de pessoas queridas ainda tem força p compor músicas tão lindas e tocantes nas vidas de tanta gente .
    Parabéns Roberto Carlos,você é iluminado e abençoado por Deus.
    Um REI de verdade.
    Que Deus o abençoe eternamente.
    Co

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