Histórias da Jovem Guarda que não estão contadas nos livros!

História é para ser preservada e contada como realmente aconteceu!

Quem aqui sabia, por exemplo, que o primeiro baixista do RC3 foi Serginho Canhoto? Pois foi ele, que inclusive foi também quem indicou seu amigo Bruno Pascoal depois para ser o baixista de Roberto Carlos!

E quem se recorda do Cine Comodoro em São Paulo?

Cine Comodoro em São Paulo

É o próprio Serginho Canhoto, nome artístico de Sérgio Vigilato, que conta a história…

“O Cine Comodoro ficava numa esquina abaixo da Rua São João, esquina com Duque de Caxias em São Paulo, onde na esquina havia uma mecânica e em seguida o prédio famoso onde morei com o Roberto Carlos na época da Jovem Guarda, no Apto. quitinete de Edy Silva, divulgadora de artistas naquela época, quando eu tocava nos The Jet Blacks – eu fui o primeiro baixista no RC3, dando uma ajuda pro Roberto, eu no baixo, Dedé na bateria e o Roberto, voz e guitarra!
E, se não estou enganado, fizemos o primeiro show (RC3), neste cinema que ficava a apenas uns 100 metros do prédio onde morávamos com a Edy.
Morávamos é maneira de dizer, pois era impossível todos morarem num espaço tão pequeno, mas ficávamos lá por dias e na verdade quem morava mesmo era o Roberto Carlos e ela e eu cheguei a ficar lá também em determinados dias, isso antes do Jovem Guarda, assim como muitos artistas que iam do Rio de Janeiro pra São Paulo, e dormiam espalhados no chão e depois iam embora…
Todo esse tempo eu tinha uma namorada, a Nanci. Eu nunca tive outras namoradas, apenas a Nanci e até chegamos a ficar noivos. Posso ter tido até alguns casos sem importância, todos eram do conhecimento da Nanci, porque ela fazia parte da minha vida. Já a Edy Silva não, era só uma promoção para a minha carreira de músico, talvez pra ganhar mais algum dinheiro e fama na Jovem Guarda… (Sérgio Vigilato, o Serginho Canhoto, em 24/03/2022).

É sempre bom sabermos destes detalhes para não ferir ou magoar as pessoas que realmente tiveram importância na vida daqueles artistas, tanto que Serginho Canhoto, por exemplo, queria se casar mesmo com a Nanci, havia muito respeito entre eles e até hoje ainda há!

Nesta foto, Serginho comemora seus 22 anos ao lado da noive Nanci Satriani.

Uma foto histórica: Serginho Canhoto acompanhando o cantor Jerry Adriani…
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Os Corsos acompanham Jerry Adriani em Goiânia:
Da esquerda para a direita: Serginho Canhoto, Jerry Adriani ao microfone, Osvaldinho no teclado, Coringa na guitarra base (só aparece o braço), Darcy no baixo-de-pau, e José Stern, o Zezinho, na bateria.

Bruno Pascoal depois tornou-se o baixista do RC3, indicado pelo amigo Sérgio Vigilato, como ele conta nesta entrevista de 5 anos atrás, quando o também músico Zezinho Mulero levou o Bruno para a TV São Caetano e ele foi entrevistado por Ricardo Martins “Rick and Roll”, jornalista do ABC e repórter de o Diário / TV Grande ABC e escritor cultural, que pode ser assistida aqui no Youtube:

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Abaixo uma canja do Brunno Pasqual, contrabaixista de Roberto Carlos na época do RC3, dos filmes e das primeiras apresentações no programa Jovem Guarda, com Shad’s Forever no Festival de Surf Music Instrumental – Parque Chico Mendes – São Caetano do Sul – 30.07.2016 – Matou saudades do Contrabaixo Phelpa Titan que usou no Filme Roberto Carlos em RItmo de Aventura de 1967.

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Na foto podemos ver Bruno Pascoal ao lado do amigo Zezinho Mulero.

Moulin Rouge Feerie: Um “Teatro de Revista” à francesa!

Quando o taxi que nos levou até o Moulin Rouge em Paris foi se aproximando, tive a certeza que o espetáculo começava ali…
A multidão de carros atravessados e as pessoas circulando entre eles e nas calçadas em frente aquelas luzes vermelhas da faixada do prédio começou a nos transportar para um cenário inebriante e jamais imaginado por mim!

Do momento em que descemos do automóvel até passarmos por escadas e filas, pareceu um século, até que finalmente fomos levadas por um condutor até a nossa mesa e nos instalamos bem de frente para aquele palco gigante, com escadas laterais, de onde surgiriam dançarinos que através de suas danças e acrobacias foram contando histórias com muito humor e graça, usando figurinos brilhantes e cenários espetaculares.

Os artistas trocavam de roupa magicamente, com certeza devido a algum sistema moderno e eficaz, levando a plateia ao delírio!
Durante o espetáculo, nós assistimos a uma sucessão de cenas que contavam a história do local desde 1900 até hoje, apresentações circenses espetaculares, um equilíbrio e agilidade que fascinou a todos.
Um momento especial foi quando um ballet aquático fez malabarismos dentro de um aquário gigante. Realmente espetacular!
Nada pode ser filmado ou fotografado, mas deixo aqui um registro de um dos maiores espetáculos que já assisti na minha vida.

Um pouco da história do Moulin Rouge.

A primeira revista de Cancan nasceu no dia 19 de abril de 1890 com a grande vedete La Goulue, pseudônimo de Louise Weber. É ela que aparece no cartaz de Henri de Toulouse-Lautrec criado para o cabaré, em 1891. O palco do Moulin Rouge está impregnado pela passagem de inúmeras vedetes, e entre outras, podemos citar Gina Palerme, conhecida como La Cocotte Française, ou ainda Jeanne Perrinot, conhecida pelo nome artístico de Jeanne Aubert. Outras grandes artistas internacionais francesas também se apresentaram lá, como Edith Piaf e Maurice Chevalier, que foi amante de Mistinguett, artista e codiretora do cabaré.
A Revista Féérie, concebida por Doris Haug e Ruggero Angeletti, é encenada no palco do Moulin Rouge desde 1999.
Esta trupe de 80 artistas, orgulhosos de suas 60 Doriss Girls (dançarinas recrutadas no mundo inteiro), encantam os espectadores através de cinco cenas, com música de Pierre Porte e Roland Léonar e figurino original de Corrado Colabucci.

(Fonte: Google)