Revelações de Paul McCartney sobre a banda The Beatles!

Em recente entrevista, Paul McCartney fez algumas revelações sobre o relacionamento dele com John Lennon e os Beatles, o que segue neste texto de Sarah Jones.

O texto com fotos você pode ver aqui.

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Paul McCartney decidiu revelar algumas informações sobre John Lennon em uma recente entrevista
By Sarah Jones

A separação dos Beatles ainda é um dos acontecimentos mais infames da história da música. Mesmo após décadas, rumores continuam a correr por aí sobre o motivo por trás desse rompimento. Será que a banda realmente se odiava? Em uma chocante entrevista, Paul McCartney foi dolorosamente honesto ao falar a respeito de John Lennon e, bem, os comentários dele não foram muito lisonjeiros…

Beatlemania

É impossível descrever o tamanho dos Beatles em seu auge. A verdade é que a “Beatlemania” dominou a década de 1960. Cada show que o grupo fazia, por exemplo, lotava de jovens gritando em desespero para ter um vislumbre de seus ídolos. De repente, então, tudo acabou.
A separação
Foi McCartney quem aparentemente separou os Beatles para sempre. Em 1970, ele lançou seu primeiro álbum solo, McCartney, e com isso veio um comunicado à imprensa que chocou os fãs. Perguntaram ao astro se ele estava planejando um novo álbum ou single com os Beatles e a resposta foi simplesmente “Não”.

Adiamento do álbum

Os jornais imediatamente começaram a noticiar que McCartney havia saído dos Beatles e o resto da banda enlouqueceu. Dessa forma, eles enviaram o baterista Ringo Starr à casa de McCartney para pedir que ele adiasse o lançamento de seu álbum para depois de Let It Be. McCartney, no entanto, ficou com tanta raiva que expulsou Starr.

Archivio Cicconi/Getty Images

O incidente

Essa informação veio à tona em 1971, quando um depoimento de Starr foi ouvido em um tribunal como parte do processo legal para a dissolução dos Beatles. O baterista disse: “Fui ver Paul. Para minha surpresa, ele perdeu completamente o controle, gritando comigo, metendo os dedos em meu rosto [e] dizendo: ‘Vou acabar com você agora’ e ‘Você vai pagar’. Ele falou para colocar meu casaco e sair”.

Arrependimento

Mais tarde, McCartney arrependeu-se do ocorrido. “Na verdade, não houve briga, mas foi quase isso”, comentou ele no Beatles Anthology de 2000. “Infelizmente foi o Ringo. Quero dizer, ele provavelmente era o menos culpado de qualquer um deles”. As tensões no grupo chegaram ao limite.

John e Yoko

Bem, Lennon estava discretamente tentando deixar a banda há algum tempo. Poderíamos dizer até que ele havia embarcado em uma carreira solo antes de McCartney fazer seu anúncio. Afinal, o astro já tinha cantando algumas faixas com Yoko Ono.

Magoados

Nisso, Lennon chegou a ficar chateado por McCartney ter lançado um álbum solo primeiro – em parte, talvez, porque ele queria ter feito isso. “Ficamos todos magoados pois [Paul] não nos contou que era isso que ele faria”, revelou Lennon à Rolling Stone em 1971, apesar de ter afirmado que nunca ficou zangado com essa atitude.

Os últimos dias

Porém, quem foi que de fato colocou um ponto final nos Beatles? Pessoas diferentes disseram coisas diferentes. Em 2009, a Rolling Stone publicou um artigo intitulado de “Por que os Beatles se separaram” o qual tentava chegar ao fundo do que havia acontecido. A revista afirmou que, em 1969, McCartney era o único Beatle “que possuía algum senso de urgência” em relação ao grupo.

Brian Epstein

Ao que parece, a morte de Brian Epstein em 1967 lançou uma escura sombra sobre as coisas. Diversas pessoas acreditam que o empresário foi fundamental para a estabilidade da banda e, sem ele, o grupo acabou se afastando. O detalhe é que, enquanto Lennon achava que a morte de Epstein marcava o fim da banda, McCartney tinha outras ideias.

Magical Mystery Tour

Uma semana após a morte de Epstein, McCartney convenceu os outros Beatles a fazer um novo filme para ser exibido na BBC. Essa produção levou o nome de Magical Mystery Tour e não foi bem recebida. Quando foi ao ar no Reino Unido durante o período do Natal, a mídia não polpou críticas ao filme. Como foi McCartney quem impulsionou o projeto, isso piorou sua posição no grupo.

Yoko Ono x Beatles

E ainda havia a Yoko Ono. Ela passou um mau bocado como namorada de Lennon, visto que o sexismo e o racismo predominavam na época. Vários fãs da banda a odiavam. Os outros Beatles também não gostavam muito dela. Lennon geralmente perdia o controle sempre que alguém ousava opinar durante as sessões de gravação. Ono, contudo, podia fazer isso. Ou seja, é óbvio que o grupo ficou ressentido.

Desistindo da Banda

Além disso, os egos daqueles homens estiveram fora de controle durante os últimos dias dos Beatles. O artigo da Rolling Stone de 2009 observou: “Cada um dos Beatles tratou os outros como seus músicos de apoio – o que resultou em algumas espetaculares performances e alguns explosivos momentos no estúdio”. Não é à toa que Starr deixou o grupo por algumas semanas e George Harrison tinha aparentemente desistido de vez.

Indo Embora

Harrison saiu durante uma sessão de gravação. Ele teve uma briga com Lennon que supostamente contou com até troca de socos. Ao que tudo indica, entretanto, Lennon não se incomodou muito. Isso porque, claro, ele conseguiu que Ono fizesse as partes de Harrison. Os outros dois Beatles não faziam ideia de como agir, porque acreditavam que Lennon também deixaria a banda se eles se envolvessem.

Cinco membros

Lennon lançou a ideia do grupo chamar Eric Clapton para substituir permanentemente Harrison, todavia, isso não ocorreu. Os Beatles conseguiram se reconciliar em seguida, embora as tensões continuassem por lá. Outra coisa é que os membros da banda se ressentiam profundamente do status de Ono como o “quinto Beatle”.

Abbey Road

Assim, o icônico álbum dos Beatles, Abbey Road, foi lançado em setembro de 1969. Aquele foi, sem dúvida, o último ato do grupo. No mesmo mês, Lennon tocou no Toronto Rock and Roll Revival com Ono e Eric Clapton. Ele, inclusive, parecia preferir a companhia deles à de seus companheiros de banda.

Processo de Divórcio

De acordo com a Rolling Stone, o cantor soltou algo chocante logo depois desse show. Quando McCartney comentou em uma reunião que os Beatles deveriam voltar à estrada, Lennon supostamente respondeu: “Acho que você está doido. Não ia falar nada, mas estou acabando com o grupo. Me sinto bem. É como um divórcio”.

Fechamento de Ciclo

Se Lennon realmente disse isso é um mistério. No ano seguinte, ele fez declarações as quais indicavam que a banda ainda estava junta e cheia de planos para o futuro. Harrison, ao que parece, também queria que os Beatles voltassem a fazer shows. No entanto, o álbum solo e o “Não” de McCartney encerraram completamente esse capítulo.

A morte de Lennon

Todo mundo sabe o resto da história. Lennon foi baleado e morto em 1980, quando estava voltando ao mundo da música. Em todos os cantos do planeta, os fãs lamentaram e prestaram homenagem ao astro. Os Beatles podiam até ter se separado, mas a partir daquele momento tudo havia de fato acabado.

A morte de Harrison

Depois de alguns anos, em 2001, Harrison acabou falecendo em decorrência de um câncer. Após a morte de seu ex-companheiro de banda, McCartney divulgou a seguinte declaração: “Sabíamos que ele estava doente há muito tempo. Ele era um cara adorável, um homem bastante corajoso e com um maravilhoso senso de humor. Ele é realmente meu irmãozinho”.

Sonhos

McCartney e Starr seguem vivos, porém, McCartney é o mais público e ativo dos dois. Em 2020, ele deu uma detalhada entrevista à revista GQ e contou mais a respeito de seus antigos companheiros de banda. O cantor revelou até que ainda sonhava com eles de vez em quando.

Só trabalho

McCartney falou à revista: “A questão é que, eu como artista, penso que os sonhos geralmente estão relacionados a um show, a se preparar para uma apresentação ou a estar em um estúdio de gravação. Eu acho que muitos artistas são dessa maneira. Portanto, muitas vezes, John ou George estarão lá”.

Agradáveis Tempos

Ele continuou: “O bom é que você de fato não pensa em nada disso. É apenas normal, como ‘Ah, sim?’ e está conversando [e] falando sobre o que vamos fazer, como gravar um disco ou algo assim. Então, [John] sempre está lá, fico feliz em dizer… Normalmente é agradável demais, sabe? Eu amo esses rapazes”.

De volta ao rompimento

Contudo, apesar dessa comovente declaração, McCartney também possui algumas lembranças de tempos menos agradáveis. Ele entrou em detalhes acerca da infame separação dos Beatles durante uma conversa em 2021 com o jornalista John Wilson. A entrevista foi transmitida como parte da série This Cultural Life da BBC Radio 4.

A banda de McCartney

O músico expôs que o fim dos Beatles foi o “período mais difícil” de toda a sua vida. Seu desejo era que o grupo prosseguisse, especialmente porque eles continuavam a fazer “coisas muito boas” naquele momento. “Era minha banda, era meu trabalho, era minha vida, por isso eu queria que seguisse”, declarou McCartney.

Desabafo

Desse modo, o astro afirmou que a culpa era de Lennon. “O ponto disso, na verdade, foi que John estava construindo uma nova vida com Yoko”, disse ele. “John sempre quis se libertar da sociedade porque, você sabe, ele foi criado por sua tia Mimi, que era bastante repressiva, daí ele estava sempre procurando se libertar”.

Apontado como culpado

McCartney, a propósito, discutiu a respeito do fato de ter sido apontado como o culpado por aquele rompimento. “Eu tive que viver com isso porque era isso que as pessoas viam. Tudo o que posso fazer é dizer ‘não’… Não sou a pessoa que instigou a separação. Não, não, não. John entrou em uma sala um dia e disse que estava deixando os Beatles. Isso é instigar a separação ou não?”, ele falou enfaticamente.

O princípio do fim

McCartney revelou a Wilson que, depois disso, o grupo ficou confuso sobre como exatamente eles ficavam. O empresário deles, Allen Klein, obrigou os quatro a manter tudo longe da imprensa. “Foi estranho porque todos nós sabíamos que era o fim dos Beatles, mas não podíamos simplesmente ir embora”, explicou o músico.

Farto

Na entrevista, McCartney lembrou de Klein como alguém “duvidoso’ e acrescentou: “Naquela época, estávamos tendo pequenas reuniões e era horrível. Era o oposto do que éramos”. Entretanto, segundo o astro, ele cansou de esconder e resolveu contar tudo.

Processo Judicial

Quanto ao processo judicial, McCartney recordou-se: “Eu precisei enfrentar e o único jeito de enfrentar era processando os outros Beatles porque eles estavam com Klein. Eles me agradeceram por isso após alguns anos. Todavia, eu não instiguei a separação. Essa pessoa foi o nosso Johnny chegando um dia e dizendo: ‘Estou deixando o grupo'”.

Enorme Força

O astro esclareceu, no entanto, que não estava tentando reacender a velha rixa entre ele e Lennon. McCartney adicionou: “[John] queria ficar em um saco e deitar por uma semana em Amsterdã pela paz. Não dava para argumentar com isso”. Aliás, ele não culpou Ono, tanto que comentou: “Eles eram um ótimo casal. Havia uma força enorme lá”.

Quatro Partes

Quanto ao lado de Lennon da história do rompimento dos Beatles? Obviamente, agora ele não pode mais falar por si, porém, expôs algumas informações à Rolling Stone em 1971. O entrevistador questionou: “Sempre se falava dos Beatles – e os Beatles falavam acerca de si – como sendo quatro partes da mesma pessoa. O que aconteceu com essas quatro partes?”.

Quatro indivíduos

Lennon respondeu: “Elas se lembraram de que eram quatro indivíduos. Nós também acreditávamos no mito dos Beatles. Não sei se os outros ainda acreditam nisso. Éramos quatro caras… Éramos somente uma banda que se tornou muito, muito grande, só isso. Nosso melhor trabalho nunca foi gravado”.

Esgotados

O cantor acrescentou: “Você sabe que Brian [Epstein] nos colocou em ternos e tudo mais e nós tornamos isso muito, muito grande. Contudo, ficamos esgotados. A música já estava morta antes mesmo de fazermos a teatral turnê da Grã-Bretanha… É por isso que nunca melhoramos como músicos; nós nos matamos para fazer isso”.

A morte de Epstein

“Os Beatles se separaram depois que Brian morreu”, prosseguiu Lennon. “Fizemos o álbum duplo. É como se você tirasse cada faixa e a tornasse toda minha e de George. É como eu já disse várias vezes: era apenas eu e um grupo de apoio, Paul e um grupo de apoio. Eu gostei. Daí nós acabamos”.

Assumindo o Controle

Entretanto, Lennon também acreditava que McCartney tinha tentado “assumir” a banda após a morte de Epstein. “Não sei quanto disso quero divulgar”, revelou ele à Rolling Stone. “Paul possuía a impressão – ele tem isso agora como um pai – de que deveríamos ser gratos pelo que ele fez para manter os Beatles funcionando. Todavia, quando você olha para trás de forma objetiva, ele prosseguiu para o seu próprio bem”.

Perdidas Obras

No momento, no entanto, McCartney parece ser o guardião do legado dos Beatles. Na entrevista de 2021 à BBC, ele mencionou que havia encontrado recentemente uma música não gravada chamada “Tell Me Who He Is”. Talvez a canção tenha sido uma parte do “melhor trabalho” de que Lennon tinha falado.

Colaboração

McCartney não só achou essa faixa, como também encontrou uma perdida peça escrita por ele e Lennon. “Durante anos, venho dizendo às pessoas que eu e John escrevemos uma peça”, explicou o astro. “É uma coisa muito engraçada chamada Pilchard e trata do Messias, na verdade”. Isso, porém, não é tudo.

As letras

Em novembro de 2021, McCartney lançou um livro chamado As Letras, o qual é um trabalho autobiográfico contendo inúmeras fotos e cartas inéditas. Ele falou em um comunicado à imprensa que esperava que o exemplar “mostrasse às pessoas algo sobre [suas] canções e [sua] vida que elas nunca viram antes”.

Até o Fim

Ainda tem tempo para McCartney revelar mais a respeito dos Beatles. Uma das informações mais impressionantes em relação a Lennon e ao fim do grupo, por exemplo, veio à tona na entrevista da GQ. McCartney contou que, antes de Lennon morrer, os dois finalmente resolveram suas “discussões familiares”. O cantor acrescentou: “Pude ver [John] e falar com ele em diversas ocasiões. Assim, fomos amigos até o fim”.

Entre lágrimas e risos

Mesmo com seus incontáveis altos e baixos, parece que os membros daquela banda simplesmente não conseguiam ficar bravos uns com os outros. Depois da morte de Lennon, o restante do grupo se encontrou em 2001 já sabendo que Harrison não possuía tanto tempo de vida. O médico do músico, Gil Lederman, expôs: “Houve algumas lágrimas, mas houve mais risos do que qualquer outra coisa”.

Animado encontro

“Foi um encontro animado, e não sombrio”, continuou Lederman. “Contou com muitas risadas e muita diversão. Eles passaram horas relembrando as coisas… No final, após Paul e Ringo terem ido embora, [George] estava bem e tranquilo. Ele era um homem muito feliz. Essa reunião significou muito para ele”.

De mãos dadas

“Nós nos demos as mãos”, revelou McCartney. “É engraçado que, mesmo no auge da nossa amizade – como rapazes -, nunca demos as mãos. Simplesmente não era uma coisa de Liverpool”. Contudo, com ambos sabendo que Harrison não estaria ali por muito mais tempo, eles deixaram de lado quaisquer desatualizadas noções acerca do que os homens podem ou não fazer. Como McCartney disse, “foi adorável”.

Foto Hulton Archive-Getty Images.jpg

“A Vida Trepidante dos Beatles”: Reportagem da Revista Cinelândia de dezembro de 1965.

A Edição Extra da Revista Cinelândia de dezembro de 1965 trouxe na capa a imagem dos Beatles com o título de “A Vida Trepidante dos Beatles”, e incluiu reportagem sobre “os cabeludos de cá”, Renato e Seus Blue Caps!

A CAPA

A REPORTAGEM

Cena do Filme “Help!”

Fotos do acervo de Vicente Spina.

Ringo Starr recebe título de ‘Sir’ e se torna Cavaleiro do Império Britânico

Depois de 21 anos após seu companheiro Paul McCartney ter recebido a honraria, Ringo Starr recebeu hoje, 20 de março de 2018, o título de “Sir”.
Ringo agora é um Cavaleiro do Império Britânico aos 77 anos.

Em cerimônia no Palácio de Buckingham, Richard Starkey, nascido em Liverpool, Inglaterra, recebeu a honraria pelos seus serviços à música das mãos do Príncipe William, Duque de Cambridge, neto da Rainha Elizabeth II. Ringo estava acompanhado da sua mulher, Barbara Bach, e brincou dizendo não saber como usar o título.

“Na verdade isso significa muito”, disse o músico à BBC. “Isso significa reconhecimento pelas coisas que fizemos. Fiquei muito agradecido em aceitar isso”.

http://www.bbc.com/news/av/embed/p061qjqt/43472196

A honra vem 53 anos depois de os Beatles terem sido premiados com a MBE – e Starr disse que sentiu falta da companhia dos companheiros por perto desta vez.

“Eu estava um pouco incomodado hoje sozinho”, disse ele.

Quando os Beatles receberam seus MBEs em outubro de 1965, a ocasião não foi sem controvérsia.

O Rock and Roll ainda era visto com desconfiança pela sociedade e vários homenageados com a comanda anteriormente, retornaram suas medalhas em protesto.

John Lennon afirmou mais tarde que os Beatles estavam tão nervosos com a idéia de conhecer a rainha que entraram furtivamente em um banheiro no Palácio de Buckingham para fumar um baseado.

“Quem disse isso?” riu o baterista depois da cerimônia desta terça-feira. “Não vou manter aquele boato” (risos).

FONTE

Historiadores dizem que a visita dos Beatles a Bangor em 1967 foi um ponto de partida para mudanças.

Há cinquenta anos atrás os Beatles chegaram a Bangor, no Norte do País de Gales, para participarem de uma Conferência de 10 dias sobre Meditação Transcendental liderada pelo Maharishi Mahesh Yogi, mas sua visita causou uma agitação não apenas entre os fãs, como também na mídia.

Foi lá que descobriram que seu empresário havia morrido, um fato que alguns dizem que marcou o começo do fim para o grupo.

Era 25 de agosto de 1967 e acabavam de lançar seu oitavo álbum de estúdio, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.
Eles estavam em um ponto alto da carreira e decidiram visitar Bangor, porém não para tocarem em um Show.

O professor Chris Collins, chefe de música da Universidade de Bangor, disse que a visita da banda ao norte de Gales foi incomum desde o início.
George Harrison, o guitarrista dos Beatles, conheceu Maharishi Yogi, um guru da Meditação Transcendental – uma forma de meditação silenciosa – que os convidou para a sua conferência na cidade de Gwynedd.

“George Harrison ficou muito interessado no que o Maharishi estava ensinando e levou John e Paul a uma sessão em Londres, seguida imediatamente no retiro em Bangor, no local onde funcionava o Normal College, e agora parte da Universidade de Bangor,” disse o Prof Collins.
“Eles simplesmente pularam em um trem e estavam aqui algumas horas depois de decidirem fazer isso.”

“A imprensa certamente estava muito atenta ao que estava acontecendo. Havia um grande interesse pelo fato de que os Beatles pareciam ter descoberto o misticismo oriental e havia suspeitas sobre o fato em torno da imprensa na época.
“Aquilo realmente levou todos a Bangor para segui-los, além de criar um grande interesse na localidade”.

John Lennon pouco antes da partida do trem da Estação de Euston para Bangor.
GETTY IMAGES

Não foi apenas a imprensa que veio – os fãs também se reuniram.
Os Beatles ficaram no Normal College, agora o Centro de Gerenciamento da universidade.
Len Jones era um dos jardineiros da época e disse que eles causaram bastante reviravolta.
“Eu vim aqui às oito da manhã para começar a trabalhar e havia centenas de pessoas aqui. Eles estavam cantando e estavam meditando”, disse ele anteriormente.
“Os Beatles vieram então, e ninguém conseguia se mover com aquelas centenas de pessoas, especialmente as meninas. E todos estavam gritando ‘Beeeeatles, onde estão vocêsssss’?
“Toda a Universidade, todos pararam de trabalhar por um dia ou dois. Era o paraíso e realmente colocava Bangor no mapa”.
Mas The Beatles não estaria em Bangor por muito tempo. Eles chegaram na sexta-feira – e no domingo, o telefone público tocou no corredor dos salões da universidade onde ficavam.
Eventualmente, alguém respondeu o telefone e Paul McCartney recebeu a notícia de que seu Empresário Brian Epstein havia sido encontrado morto.

Ao tomarem conhecimento sobre a morte de Brian Epstein, The Beatles decidiram voltar para Londres.
Imagem: GETTY IMAGES

O jornalista Freelance Derek Bellis foi convocado para Bangor para entrevistar os Beatles sobre a notícia.
“Foi uma ocasião estranha, suponho que surreal seja a palavra que resume”, lembrou o senhor deputado Bellis.

“John foi quem mais falou nas entrevistas e ele disse que o Maharishi havia dito que eles deveriam lembrar as coisas felizes e as coisas construtivas.
“Parecia como se o Maharishi fizesse algumas observações bastante neutras, e agora você pudesse descrevê-las”.
Historiadores disseram que foi um ponto de virada para os Beatles. Sem Epstein para manter o grupo em conjunto, eles passaram mais e mais tempo em seus próprios projetos antes de se separarem definitivamente em 1970.

“Vir a Bangor foi coisa de George Harrison, mas John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr foram junto. Depois da morte de Brian Epstein, isso não aconteceu tanto, e os Beatles começaram a seguir suas próprias rotinas individuais,” disse o Prof Collins.
No entanto, as pessoas em Bangor ainda sentem orgulho de sua conexão com a banda. “Há todas as histórias que todos que moram em Bangor conhecem”, acrescentou o Prof Collins.
“Como a visita dos Beatles ao restaurante chinês, onde George tinha um bilhete de banco na sola do seu sapato e essa era a única maneira deles garantirem o pagamento, porque eles não carregavam dinheiro com eles.

“Há fotos de Paul McCartney em lugares estranhos ao lado da Estrada da Universidade, que são parte da conscientização local das pessoas sobre a estada dos Beatles.
“Se você mora em Bangor e aparece um novo livro sobre os Beatles, a primeira coisa que você faz é ir no índice e procurar Bangor!
“Está sempre constando lá e você pode ler o pouco da historia de quando os Beatles fizeram parte do seu mundo brevemente”.
Essa conexão ainda está marcada até hoje – há uma placa na universidade e uma laje de ardósia na rua principal lembrando esses três dias em 1967, quando os Beatles chamaram a atenção do mundo para Bangor.

Por Chris Dearden
BBC News

Tradução: Lucinha Zanetti

MAIS SOBRE OS BEATLES EM BANGOR

PEACE & LOVE, PEACE & LOVE

RINGO STARR está aniversariando e deixou uma mensagem em sua página para que todos nós deixássemos a mensagem “PEACE & LOVE” (PAZ E AMOR) no mesmo horário, ao meio dia, no mundo inteiro, e é o que estamos fazendo, na esperança de contribuirmos para um pouco mais de amor e paz entre os povos.

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MEIO-DIA DE HOJE NO JAPÃO

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RICHARD STARKEY nasceu em 07 de julho de 1940 e disse:

“I mean, I was born the day war broke out, but I don’t remember all the bombs though they did actually break up Liverpool, you know. I remember when I was a little older, there was big gaps in all the streets where houses used to be. We used to play over them.”

Em fins de junho de 2011 soube que Ringo Starr e sua All Starr Band viriam ao Brasil pela primeira vez para uma série de shows em diversas capitais do país e em 12 de novembro de 2011 tive a felicidade de poder estar presente no Show do Beatle em São Paulo…

Ringo Starr era obrigado a ter uma paciência de Jó!

Era 22 de agosto de 1968…

Fechou o tempo em Abbey Road, e Ringo foi embora nessa sessão. “As tensões entre os quatro eram recorrentes nessa época, e George Martin tinha que pedir para que os engenheiros dessem um pausa para beber alguma coisa ou fazer alguma refeição. Em algumas sessões, Ringo não era utilizado, e frequentemente ficava na recepção de Abbey Road lendo jornal”, diz Ron Richards. “Às vezes, a espera levava até quatro horas. Um dia, Ringo cansou de esperar, foi embora sem avisar. George Martin disse que estava tendo problemas com Ringo e eu disse que não estava surpreso com isso”.

Naquele dia ele foi e não voltou mais.

No dia 22 de agosto, coincidentemente, eles precisariam de um baterista, já que Paul iria gravar Back In USSR. Acabou ele mesmo (Paul) assumindo as baquetas.

“Ringo tinha o trabalho mais difícil”, diz Richard Lush. “Às vezes ficava tocando bateria por nove horas sem parar, às vezes ficava nove horas esperando para tocar. Depois de nove horas de sessão, ainda tinha que ouvir que teria que tocar tudo de novo”.

Era preciso muita paciência para agradá-los. Ken Scott disse: “Sempre ouvia Ringo reclamar de alguma coisa, e ele resmungava que ia deixar a banda. Mas no fim, o trabalho sempre continuava”.

Segundo Hunter Davies, a explicação era a de que Ringo antes era o quarto Beatle. Com o fim das turnês, sempre em estúdio, ele era um músico estepe, sempre à espera da próxima gravação em que, como os arranjos dos Beatles se tornavam mais minimalistas e sofisticados, seu trabalho iria ser menos proeminente. A frustração era inevitável, mas amigos diziam que o estopim foram as ásperas críticas de Paul à técnica do amigo, tendo chegado ao máximo quando Paul sugeriu que ele mesmo iria tocar bateria nas suas músicas.

Sem Ringo, Paul fez a bateria dos cinco takes, depois acrescentando “drums tracks” (pratadas, rolos por cima da parte reta da bateria original). John Paul e George revezaram o baixo e George e Paul a guitarra solo nessa gravação.

Era 28/29 de agosto, não havia lugar agendado em Abbey Road e com Ringo desaparecido, os Beatles terminaram agosto gravando no Trident House. Usando uma mesa com um “eight track tape”, em vez de fazer vários takes, eles usavam uma base e iam mixando outros takes de violão e guitarra por cima, eliminando imperfeições. Ou seja, foi um take, porém um take “múltiplo”. Da mixagem, participaram Mal Evans e Jakie Lomax. No segundo dia, foram acrescentados meia lua, palmas e baixo pelo Paul, que também tocou bateria.

Mas, como é sabido, Ringo voltou a Abbey Road uma semana depois, com evasivas sobre desacordos musicais, e dizendo que Paul era o melhor baixista do mundo, mas que também era muito obstinado, pois fazia tudo para que as coisas saíssem do jeito dele.

Quando Ringo entrou no estúdio 2, viu sua bateria coberta de flores.
Era a forma de um arrependido Paul lhe dar as boas vindas!

(Texto de Marcelo Xavier)
Ringo Starr WA

Os Beatles Ringo Starr e Paul McCartney juntos no palco do Rock And Roll Hall Of Fame Anual.

Ringo Starr teve uma pequena ajuda de seus amigos para ser introduzido ao Rock and Roll Hall da Fama em uma cerimônia realizada em Cleveland, Ohio, em 18 de abril de 2015.

O baterista dos Beatles recebeu o reconhecimento durante a cerimônia como sendo “um dos maiores e mais criativos bateristas” na história deste gênero de música.

Starr foi apresentado por Sir Paul McCartney e, humildemente disse à multidão, na qual estava também Yoko Ono, “Meu nome é Ringo e eu toco bateria”.

Sir Paul McCartney entregamdo o troféu para Ringo Starr durante a cerimônia (AP)

Sir Paul McCartney entregamdo o troféu para Ringo Starr durante a cerimônia (AP)

Ringo, de 74 anos, é o ultimo dos Fab Four a ser indicado para o Hall da Fama pelo seu trabalho solo.

Ele foi acompanhado no palco pelo guitarrista dos Eagles, Joe Walsh, na execução do sucesso de 1971, “It Don’t Come Easy”, antes de realizar o clássico dos Beatles “With a Little Help from My Friends” com Sir Paul.

O baterista, que acaba de lançar um novo álbum chamado Postcards From Paradise, foi o primeiro membro da banda a estabelecer de fato uma carreira solo depois da separação dos Beatles em abril de 1970, lançando dois álbuns antes do final do ano.

“It Don’t Come Easy” alcançou o “top five”, antes de obter o número dois um ano mais tarde com “Back Off Boogaloo”.

Starr, cujo nome verdadeiro é Richard Starkey, continuou a tocar nos álbuns solo de seus companheiros dos Beatles bem como foi creditado em gravações incluindo o álbum de George Harrison, All Things Must Pass, e no de John Lennon, Plastic Ono Band.

Outros homenageados no evento realizado em Cleveland, Ohio, incluiu o cantor de soul music Bill Withers, Lou Reed e a Banda de Blues de Paul Butterfield.

Fonte: Mail On Line

Os Beatles pela lente de Ringo

A Revista “ISTO É” mostrou com exclusividade imagens inéditas feitas pelo baterista Ringo Starr, as quais revelam a intimidade dos músicos em estúdios, hotéis e viagens de férias.

Revista Isto é - Ringo

O aparecimento das câmeras portáteis nos anos 1960 criou uma legião de viciados em fotografia. Vista hoje, a mania de disparar cliques deu-se numa escala menor, mas se parece bastante com o fenômeno atual. Entre os aficionados por documentar tudo o que se passava à sua volta estava o músico inglês Ringo Starr, que, na quase uma década como integrante dos Beatles, mirou a intimidade dos amigos na maior banda de rock da história. Agora, justamente quando se comemoram os 50 anos da beatlemania, desencadeada a partir da primeira viagem dos Fab Four aos EUA, essas imagens nunca vistas vêm à luz no livro “Photograph”, que sai na Inglaterra pela editora Genesis. Com mais de 250 imagens, o luxuoso volume lançado em edição limitada de 2.500 unidades faz um panorama da carreira do baterista dos Beatles desde a sua infância. Mas o que o torna um objeto de colecionador são os registros inéditos do quarteto de Liverpool em estúdios, hotéis e curtas viagens de férias. “Conseguia tirar essas fotos porque todo mundo sabia que elas nunca iriam parar em alguma revista”, diz Ringo, que colocou à venda 12 imagens com tiragem também limitada de 25 cópias assinadas. A renda vai para a sua Fundação Lótus, de ajuda humanitária.

VAIDOSO Retrato de Paul McCartney feito em Paris, em 1964: segundo Ringo, seu público na França era em sua maioria masculino e não incluía as habituais garotas histéricas.

VAIDOSO
Retrato de Paul McCartney feito em Paris, em 1964: segundo Ringo,
seu público na França era em sua maioria masculino e
não incluía as habituais garotas histéricas.

INTROSPECTIVO George Harrison na viagem aos EUA: substituído devido a uma febre súbita.

INTROSPECTIVO
George Harrison na viagem aos EUA: substituído devido a uma febre súbita.

Os flagrantes são realmente especiais. Num deles, datado de 1966, uma mulher tira espinhos dos pés de John Lennon. A cena aconteceu num descanso no Caribe – Lennon não sabia do perigo dos ouriços. Outro flagrante de Lennon, agora num hotel em Paris, 1964, o enquadra sentado com a perna à altura do ombro. “Ele tinha essa incrível maleabilidade no joelho”, diz Ringo. O grande “poseur”, no entanto, era Paul McCartney, que aparece imitando Elvis e, mais adiante, dá uma de ator francês dos anos 1950, de chapéu e com cigarro dependurado nos lábios. Sobre esse retrato, Ringo comentaria: “Estávamos acostumados com a histeria feminina, mas em Paris o público era de rapazes”. Um pouco mais velho, o vaidoso beatle surge com calça risca de giz, camiseta branca e uma bandana de marinheiro na cabeça – ao seu lado, uma camisa exibe o bordado com os dizeres “All We Need Is Love” (tudo o que precisamos é de amor), música do álbum “Yellow Submarine”. O cenário é uma casa de campo na Índia, para onde os Beatles foram em busca de iniciação espiritual.

CONTORCIONISMO John Lennon em 1964, com as pernas à altura do ombro: joelho maleável.

CONTORCIONISMO
John Lennon em 1964, com as pernas à altura do ombro: joelho maleável.

MISTICISMO Paul e a namorada Jane Asher na Índia, em 1968: "Tudo o que precisamos é de amor".

MISTICISMO
Paul e a namorada Jane Asher na Índia, em 1968:
“Tudo o que precisamos é de amor”.

Uma série rara mostra a banda gravando no estúdio 3 de Abbey Road. Paul e John dividem o mesmo microfone. O que poderia ser apenas um registro banal revela um dos segredos da banda: “Os dois sempre faziam isso nas harmonias e se George estivesse cantando também ficava no mesmo microfone. Por isso as harmonias eram tão boas. Eles ficavam tão perto que podiam ouvir melhor a voz outro.” No rolo da primeira viagem aos EUA aparece o retrato do sisudo empresário Brian Epstein usando uma peruca que imitava o corte de cabelo beatle. “Nossas músicas eram conhecidas, mas em importância ficavam atrás das botas e jaquetas. E primeiro vinha o cabelo”, ironiza o baterista. Nesse mesmo espírito, o livro lança luz sobre a pré-história do mundo pop. Apesar de já ser um fenômeno na Inglaterra e de ter se tornado uma histeria nos EUA, os Fab Four compartilhavam na época apenas dois quartos de hotel e um mesmo carro. “A gente ficava trancado. O jeito era achar coisas para fazer e se divertir”, conta Ringo. Como tirar fotos, hoje preciosas. Por estar esgotado, o livro pode ser comprado como e-book pelo iTunes. As fotos do “Photograph Portfolio”, com imagens assinadas por Ringo Starr, estão disponíveis no site http://www.RingoPhotoArt.com.

O preço é de 1,9 mil libras (cerca de US$ 3 mil).

Revista Isto é - cartaz

Fotos: Ringo Starr/Genesis Publications
MATÉRIA DA REVISTA ISTO É – Cultura

Fotografia
N° Edição: 2308 | 14.Fev.2014 |

Photograph, o livro de fotos de Ringo Starr

Photograph é o nome do livro lançado por Ring Starr, o baterista dos “Fab Four”, contendo imagens inéditas dos Beatles em momentos de intimidade, sob o olhar do baterista da banda inglesa.
Os 240 registros do livro de fotos narram a vida de Ringo desde sua juventude, passando pela formação da banda e seu estrondoso sucesso.

O músico começou a ter a fotografia como hobby aos 17 anos e documentou o grupo em diferentes ocasiões da vida privada: gravando em Abbey Road, passando férias em diferentes lugares do mundo ou indo fazer shows.

“Eu estava preso a tê-los como modelos. Durante toda a nossa carreira em turnê, nós compartilhamos dois quartos e um carro. Foi assim que passamos a nos conhecer: em uma van, hora após hora”, comentou Ringo, hoje com 73 anos, sobre a experiência que resultou na publicação.

Lançado em edição de luxo limitada a 2500 cópias, todas assinadas pelo ex-Beatle, Photograph tem 300 páginas e sua importância maior é contar ao mundo um pouco mais da história do ilustre grupo inglês.

Seguem algumas das fotos, publicadas no site UOL.

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O dia em que Ringo Starr entrou definitivamente para a banda The Beatles!

Em 16 Agosto 1962, Pete Best é demitido dos Beatles.

Pete Best - Em 16 Agosto 1962 é demitido dos Beatles

Em 06 de Junho de 1962 Ringo é contratado para gravar com os Beatles, mas Pete continua sendo o baterista dos Beatles para os Shows.

Ringo 06 Junho 1962 – Ringo é contratado para gravar com os Beatles mas Pete continua sendo o baterista dos Beatles para os Shows

George Harrison conta no Anthology que historicamente pode parecer que eles fizeram uma maldade com Pete Best, mas a história mostra que Ringo era um membro da banda e só não havia aparecido no filme até aquela cena…

Brian ligou para Ringo e perguntou se ele queria se juntar à banda.
Ele respondeu: “Sure! When”?
Brian então disse: “Now”!

Ringo pediu um prazo para se desligar de sua antiga banda, a Rory Storm and the Hurricanes, que era uma das principais no cenário musical de Liverpool na época, e juntou-se aos Beatles num sábado, na sessão do meio-dia, numa apresentação no Cavern Club. Era 22 de agosto de 1962 e durante a apresentação, a plateia gritava:

“Queremos Pete”!

Ringo na banda - 22 Agosto 1962 - The Beatles no The Cavern Club

Ringo na banda – 22 Agosto 1962 – The Beatles no The Cavern Club

E foi assim que em 22 de agosto de 1962, Ringo Starr entrou definitivamente para a banda The Beatles.

Ringo entra para a banda em 22-08-1962

Os Beatles foram heróis de uma era e são ainda o espírito de seu tempo. Tocaram no lugar certo, encontraram as pessoas certas, mas antes de tudo e de qualquer coisa, eles eram muito bons!