“My Sweet George”

No dia 14 de Novembro, quando estava internado em Nova York, George Harrison foi avisado de que já não teria muito tempo de vida… “Onde vou morrer?”, perguntou ele.

Postas de parte as hipóteses de morrer na sua casa em Londres ou no Staten Island University Hospital, de Nova York, onde estava internado, George Harrison combinou com Gavin De Becker que morreria protegido por este em Beverly Hills, afastado dos olhares do mundo, depois de ter ponderado a hipótese de sua casa no Havaí.

“George Harrison não queria a sua fotografia num caixão como epitáfio”, disse um amigo.

No dia 17 de Novembro foi dado alta de Nova York ao Beatle.
Harrison tinha pouco tempo para se despedir da família e dos amigos. Entre outros, chamou a irmã, Louise, que dirige o Hotel “A Hard Day”s Night”, em Illinois, e os amigos de sempre, Paul McCartney e Ringo Starr.

George e Louise estavam de relações frias, depois de Louise ter aberto o hotel com o nome de uma canção/álbum/filme dos Beatles, o que não agradou ao irmão.

A um Paul McCartney de lágrimas nos olhos, George disse que “já não estaria aqui no Natal”.

Ringo, que estava em Boston à cabeceira da filha, também com cancro, voou de imediato e disse que não sairia de ao pé de George “até ao fim”, adiando para isso a digressão no Canadá. “Não adies. Eu estou em paz”, respondeu-lhe George Harrison.

Sem publicidade, no dia 17 de Novembro, George Harrison voou no jacto privado de Gavin De Becker para Santa Monica, Califórnia, tendo depois sido transportado de ambulância descaracterizada até ao UCLA Medical Centre, em Los Angeles para tratamentos.

No dia 20, a situação clínica do Beatle deteriorou-se, pelo que George Harrison foi transferido para casa de Gavin De Becker, em Beverly Hills, onde ficou isolado. A única visita exterior permitida foi a de Ravi Shankar que lhe tocou cítara.

A morte viria a ocorrer às 13h30 locais (21h30 em Lisboa), (15h30 em Brasília) de quinta-feira, 29 de Novembro.

Segundo o “News Of The World”, além da família, dois dos seus melhores amigos indianos, Shayam Sundara e Mukunda, entoaram cânticos Hare Krishna, enquanto o Beatle desfalecia.

Segundo o site Netparque,26 “Quando, às oito da manhã de sexta-feira, 30 de Novembro, o Mundo soube da morte de George Harrison, já o seu corpo tinha sido cremado e as suas cinzas a caminho de um rio sagrado da Índia…

Em homenagem póstuma a George Harrison, a crônica “My Sweet George” escrita pela jornalista gaúcha Martha Medeiros saiu publicada na Coluna do Jornal Zero Hora de 05/12/2001, de Porto Alegre.

MY SWEET GEORGE

George Harrison tornou-se mais ex-beatle do que nunca: saiu de cena aos 58 anos, vítima de um câncer que já o estava corroendo há algum tempo. Por ser uma morte anunciada, não tivemos a mesma surpresa como quando recebemos a notícia da morte de John Lennon. Lembro que seu assassinato caiu como uma bomba na cabeça de todos. Na minha, ao menos.

Nessas horas, entendo o significado da palavra fã. Eu nunca fui ao velório de alguém que não conheci, jamais entrei numa fila para dar um último adeus a uma figura pública: sendo o morto alguém que se admira, o luto instala-se do mesmo jeito, silenciosamente. Os Beatles fizeram parte da minha história, compuseram a trilha sonora da minha infância, então não é exagero sentir, com a morte de Harrison, que perdi alguém.

O que diferencia a morte dele da morte de Ayrton Senna, por exemplo, é que Harrison participou da minha formação. Senna era um ídolo e lamentei também seu desaparecimento, mas com um pesar patriótico, não como uma dor individual. Eu não compartilhei nada com Senna, mas com o guitarrista dos Beatles eu troquei confidências, eu o deixei entrar no meu quarto.

Acho que é uma sensação parecida com a de perder amigos da mesma geração. Eu senti muito a perda de alguns tios e avós, mas nada me deixou mais atônita do que quando, anos atrás, perdi um amigo da mesma idade que eu, que trabalhava junto comigo, com quem já havia trocado gargalhadas e segredos daqueles que a gente promete levar para o túmulo, e leva. Esse amigo conviveu menos comigo do que tios e avós, mas e daí ? Era a morte me dando o recado que a vida é frágil e que a juventude não é onipotente como parece. A morte não estava recolhendo um galho de minha árvore genealógica, ela estava capturando alguém do meu presente, do meu instante. Levava um pouco de mim também.

O George Harrison que se foi não é esse George Harrison que eu via nas fotos atualmente, grisalho, apático, já meio inativo. Perdi o Harrison de uma época que também estou perdendo, é a confirmação da passagem do tempo. Parecia que eu e ele tínhamos a mesma idade anos atrás. Parecia que não havia muita distância. Os Beatles moravam lá em casa.

Não é bom perder nada que nos seja contemporâneo. Sente-se duas vezes, por eles e por nós.
Que Ringo e Paul resistam bravamente no passar de nossos dias…

George Harrison

As composições de Paul McCartney: cada música tem sua história.

Algumas canções compostas por Paul McCartney têm historias interessantes, algumas estão publicadas em livros e outras a gente ouviu falar.

Aproveitando que Sir Paul McCartney acaba de passar pelo Brasil, vou resgatar um tópico criado por Dado Macedo, autor do livro “Alto e Bom Som”, na antiga comunidade Paul McCartney no Orkut, onde ele citou algumas dessas canções e suas curiosidades.

I Saw Her Standing There

Paul teve a ideia para esta canção quando estava dirigindo pra casa depois de um concerto em Southport, e acabou a compondo na sala de sua casa em Forthlin Road, em setembro de 1962. O título de trabalho, foi ‘Seventeen’. John deu uma pequena contribuição, mas a música é considerada quase que toda de McCartney.
Paul disse, “Originalmente os primeiros 2 versos eram, ‘She was just seventeen, Never been a beauty queen.’ E quando eu a toquei para John, eu pensei que era uma rima muito comum, e John concordou. Então John veio com, ‘You know what I mean’, o que melhorou muito.”
Paul também admitiu que tirou a linha de baixo da canção ‘I’m Talking About You’, de Chuck Berry, comentando, “Eu toquei exatamente as mesmas notas, e elas se encaixaram perfeitamente na música. Mesmo hoje em dia, quando eu falo para as pessoas sobre isso, a maioria não me acredita. De qualquer maneira, uma linha de baixo não precisa ser sempre original.”
John comentou para a PLAYBOY, “Esta canção é Paul fazendo seu costumeiro bom trabalho de produção, que George Martin costumava chamar de ‘coisa escrita ás pressas para fins comerciais’. Eu ajudei com um pouco da letra.”
John deve ter gostado tanto, que em uma de suas últimas apresentações ao vivo tocou ela quando subiu ao palco para acompanhar Elton John em 28/11/1974.
Paul depois a incorporou aos seus shows também, particularmente na turnê mundial de 1989/90 e nas atuais também.

I’ve Got a Feeling

Foi uma combinação de duas canções distintas.
A de John se chamava “Everybody Had a Hard year”, e a de Paul era “I’ve Got a Feeling”. Eles decidiram trabalhar juntos e fazer das duas, uma só, o que foi provavelmente a última verdadeira colaboração entre eles como compositores.

In Spite of All the Danger

A primeira composição gravada pelo grupo que se tornaria The Beatles. Os ‘Quarrymen’ gravaram essa música em 12/07/58 no estúdio de Percy Philips, em Liverpool. A banda tinha Paul McCartney, John Lennon, George Harrison, Colin Hanton e John Lowe.
Foram gravadas duas canções nesse dia, “That’ll Be the Day” de Buddy Holly e “In Spite of All the Danger”, que foi creditada a Harrison/McCartney. Paul fez o vocal solo nesta última.
Eles só puderam fazer uma cópia dessa gravação. O disco passava de mão em mão entre eles e acabou nas mãos de Lowe que guardou numa gaveta e a esqueceu por vários anos.
Quando mais tarde ele se deu conta do que tinha guardado, resolveu leiloar a gravação, mas Paul se antecipou e a comprou por uma quantia não revelada.
Paul passou a gravação para um disco master em Abbey Road, onde mandou fazer doze cópias em 78 rotações.
Ela acabou aparecendo no “Anthology 1”.

In Spite of All the Dangers tem o mesmo nome da canção que John Lennon escreveu e que ficou inacabada.

“Lennon constantly put his ideas down on paper. Many works of art and songs were lost as a result. Lennon’s composition “In spite of all the danger” was never found, however his influence lives on in this interpretation written by Dennis Pugsley and perfomed by The Overtures at the famous Abbey Road”
Lennon constantemente colocava suas ideias no papel, por isso muitos trabalhos de arte e canções foram perdidas porisso. A composição de Lennon “In spite of all the danger” nunca foi encontrada, porém sua influência está nesta interpretação escrita por Dennis Pugsley e executada peos The Overtures no famoso estúdio Abbey Road”.

You´re looking through my eyes like a window
Você está olhando através de meus olhos como uma vidraça
Wherever it takes me I will know
Para onde quer que isso me leve eu saberei
In spite of all the danger I will go
Que apesar de todos os perigos eu irei
You know just what I found while I see there
Você sabe exatamente o que encontrei quando lá vi
As long as you’re with me I don’t care
Até onde você estiver comigo não vou temer
’Cause In spite of all the danger I’ll be there
Por que apesar de todos os perigos estarei lá
You’re the only one that keeps me satisfied, oh oh oh
você é a única pessoa que me satisfaz, oh oh oh
you’re the only love who makes the world seem bright,
você é o único amor que faz o mundo parecer iluminado
the world seem bright oh yeah
o mundo parecer iluminado oh yeah
Sometimes you never call when I’m lonely
Às vezes você nunca me chama quando estou sozinho
and then you pretend you don’t know me
E então você finge que não me conhece
but In spite of all the dangers you show me….
Mas apesar de todos os perigos você me mostra…
You’re the only one that keeps me satisfied, oh oh oh
você é a única pessoa que me satisfaz, oh oh oh
you’re the only love who makes the world seem bright,
você é o único amor que faz o mundo parecer brilhante
the world seem bright oh yeah
You’re looking through my eyes like a window
Você está olhando através de meus olhos como uma vidraça
Wherever it takes me I will know
Para onde quer que isso me leve eu saberei
In spite of all the danger I will go

Lady Madonna

Na época do lançamento, os Beatles mencionaram que o arranjo dessa música foi baseado numa antiga canção chamada, ‘Bad Penny Blues’.
Paul quando teve a inspiração ao piano, pensou em compor no estilo bluesy boogie-woogie de Fats Domino.
A música inicialmente se refere a Virgem Maria e depois se torna um tributo a mulher operária de Liverpool.
Paul comentou que ele cresceu entre católicos e havia muitos católicos em Liverpool para quem a Virgem Maria era muito importante, ele tb considerava a canção como um tributo a mulher simples e da classe trabalhadora.
Chama atenção o belo solo de sax de Ronnie Scott, infelizmente mutilado no take final.

Oh! Darling

Uma balada blues, composta por Paul, parte dela apareceu no filme ‘Let It Be’. Os Beatles a gravaram em abril de 69 com John no piano e George dedilhando a guitarra plugada num ‘Leslie speaker’.
John depois comentou, “‘Oh! Darling’, foi uma grande música de Paul, que ele não cantou tão bem. Eu sempre achei que eu poderia fazer melhor – era mais o meu estilo.”
Alan Parsons, que foi o segundo engenheiro de som na gravação, disse que Paul chegava cantava e dizia, “Não, não era isso, amanhã eu tento de novo.” Ele só tentava colocar o vocal uma vez por dia, acho eu que para capturar uma certa crueza, que só poderia ser alcançada antes de sua voz mudar. Lembro dele dizendo, “Cinco anos atrás eu teria feito isso num take”. Se referindo provavelmente aos dias de ‘Long Tall Sally’.
Paul explicou, “Quando fomos gravar essa faixa, eu chegava no estúdio bem cedo todas as manhãs durante uma semana, para que eu pudesse cantá-la antes de fazer qualquer outra coisa, e para que minha voz estivesse bem forte e rouca. Eu queria que soasse como se eu tivesse estado no palco cantando a semana toda.”

Penny Lane

A famosa canção de Paul que foi lançada em single sem lado A ou B juntamente com ‘Strawberry Fields Forever’ de John. Foi o primeiro single em 4 anos dos Beatles que não chegou ao primeiro lugar na Inglaterra, “apenas” ao nº 2.
Frieda Kelly secretária do fã clube dos Beatles explica, “O single foi lançado sem o costumeiro lado A e B por que os Beatles queriam que o público decidisse qual das duas músicas preferia. Uma quantidade expressiva de fãs de John preferiram “Strawberry Fields”, mas pelo nosso correio do fã-clube, “Penny Lane”´foi a vencedora por uma pequena diferença – e nós temos que admitir que ela é uma das canções mais cativantes que os Beatles já fizeram.”
Nos EUA lançada em 13/02/67 ela liderou as paradas, e ficou entre ás 40 mais por 9 semanas.
Paul a compôs no piano na Cavendish Avenue, tomando notas de tudo que ele lembrava de Liverpool, o barbeiro, a loja de bolos, a sede dos bombeiros, etc…
Foi sugerido que a canção poderia ter sido inspirada no poema “Fern Hill” de Dylan Thomas, que Paul estava lendo na época, e que se referia às reminiscências nostálgicas da infância.

She Came in Through the Bathroom Window

Esta música apareceu pela primeira vez nas sessões do “Let it Be”, mas acabou como parte do medley de ‘Abbey Road’.
A canção se inspirou num incidente em que fãs de Paul tentaram entrar pela janela do banheiro em sua casa em St. John’s Wood, e originalmente seu título era apenas “Bathroom”.
Joe Cocker esteve presente em algumas sessões do ‘Abbey Road’ e foi convidado a escolher alguma das canções para gravar. Ele inicialmente selecionou ‘Oh! Darling’, mas Paul vetou!
Sua segunda opção foi “She came in through…”, e ele também fez uma cover de ‘Something’! As duas belíssimas!

The Fool on the Hill

Do ‘Magical Mystery Tour’ que segundo Alistair Taylor – famoso ‘conserta-tudo’ da época na Apple – se originou de um estranho incidente.
Ele comentou: “Eu e Paul estávamos passeando uma manhã nas colinas de Primrose Hill com sua cadela Martha.
Nós ficamos vendo o sol nascer antes de nos darmos conta que Martha tinha sumido. Nos viramos para procurá-la quando subitamente havia um homem junto de nós. Era um cara de meia-idade muito bem vestido. O que há de errado nisto, vocês devem pensar. Mas ele chegou lá no topo da colina atrás de nós sem fazer nenhum barulho, em total silêncio.
Nós tínhamos certeza que ele não estava ali segundos antes, por que nós estávamos vasculhando a área atrás do cão.
O cara parece ter aparecido miraculosamente. Nos cumprimentamos, ele comentou sobre a beleza da vista e então caminhou alguns passos. Quando olhamos novamente ele tinha desaparecido! Não havia sinal do homem.
Ele sumiu do alto da colina como se o vento o tivesse levado. Não teria dado tempo pra ele se abrigar atrás de uma árvore e ele não poderia descer correndo a colina.
Estranhamente, logo após a aparição dessa pessoa, eu e Paul começamos a discutir a existência de Deus. Nós dois tivemos a sensação de que algo especial tinha acontecido.
Sentamos na grama e Paul disse, “Como se lida com isso? É muito estranho! Ele estava lá, não é? Nós falamos com ele?”
“Nós dois sentimos que tínhamos passado por uma experiência mística, embora nenhum de nós quisesse se referir a quê ou a quem esteve no topo daquela colina por alguns segundos.”
Já a lembrança de Paul é a de compor algo sobre o Maharishi Mahesh Yogi, porque as pessoas o chamavam de bobo por causa de sua risadinha (ele era conhecido por muitos como o ‘guru da risadinha’).
Paul também estava encucado com a ideia de um eremita numa caverna.

Junk

Paul escreveu durante sua viagem a Índia em março de 68, com o título de trabalho de ‘Jubilee’. Ela também ficou conhecida como “Junk in the Yard”.
Em maio daquele anos foi feita uma demo no bangalô de George em ‘Kinfauns’, sendo a canção completada em tempo para o ‘White Album’, mas não foi usada.
A canção foi gravada novamente nas sessões para o ‘Abbey Road’, mas foi uma das seis canções que não entraram no disco.
Existe uma sequência de Paul a cantando em janeiro de 69 em Twickenham para o filme ‘Let It Be’.
Ela foi aparecer somente no álbum ‘McCartney’ de 1970, onde ele tocava todos os instrumentos.

I’ve Had Enough

Só sei que foi gravada nas Ilhas Virgens a bordo daqueles iates, ‘Fair Carol’ e ‘Wanderlust’ em 1977.
Ela foi lançada em single em junho de 78, junto com ‘Deliver Your Children’ de Denny. Chegou ao nº 42 no Reino Unido e nº 25 na América.

Only Love Remains

Comentando sobre essa faixa de ‘Press to Play’, Paul disse, “As pessoas me perguntam se eu acho que um álbum fica incompleto sem uma balada, e eu concordo, acho que fica um pouco incompleto. Eu sei que tem muita gente que gosta de baladas e que inevitavelmente irão às nuvens durante a execução. Gente que escuta o álbum e diz, ‘Este é o McCartney que eu gosto’, então eu coloco estas canções para elas – e para mim também, porque eu sou romântico por natureza.”

My Brave Face

Esta canção feita em coautoria com Elvis Costello; é descrita por Paul como basicamente sobre um cara que foi abandonado por sua mulher e que no início da música está muito feliz por causa da liberdade adquirida, mas depois de algum tempo, com a mulher longe, ele não se sente muito feliz ao ter que lavar a louça, e tudo o mais que acarreta uma vida de solteiro.
McCartney comenta que por um lado é uma canção de amor, mas também é sobre alguém que não está contente e que vai ter que deixar aflorar o seu lado corajoso.

My Carnival

Esta música foi gravada nas sessões de VENUS AND MARS no estúdio Sea Saint em New Orleans.
Descartada do álbum, ela depois seria lançada em ‘Cold Cuts’, o álbum de extras e sobras que nunca viu a luz do dia (iria sair em 2010). Ela acabou aparecendo como lado B do single “Spies Like Us”, em 1985, e como bônus-track no ‘VENUS….’ em cd.
A canção foi inspirada em uma viagem de barco através do Mississippi, no ‘Voyager’, que Paul e Linda alugaram em sua visita a Festa de Mardi Gras. Outra inspiração foi a canção ‘Mardi Gras in New Orleans’ do Professor Longhair.

No Values

Faixa do “Give My regards..”. A canção veio a Paul num sonho (como ‘Yesterday’).
Paul em seu sonho estava em férias dormindo, e acordava ouvindo os Rolling Stones tocando uma canção, chamada…. ‘No Values’.
Ele lembrou claramente do refrão quando acordou, e ele estava convicto que sua mente tinha criado a música no sonho.
Para ter certeza, ele checou se os Stones não tinham feito nenhuma música com este título, e então escreveu o restante da canção e a incluiu no filme e no álbum.

Really Love You

Do ‘Flaming Pie’. Primeira canção a ser creditada a McCartney/Starr, ela veio de uma ‘jam session’ durante as gravações.
Ringo ficou muito surpreso ao descobrir que era coautor da canção.
Paul conta, “Quando eu toquei a gravação para Ringo, ele exclamou, ‘A música é implacável, totalmente implacável’.
Ringo e suas tiradas inesquecíveis!!!

Calico Skies

Uma das mais lindas, principalmente a versão ao vivo do ‘Back in the World’, que foi feita quando Paul e Linda estavam na América e não puderam sair de casa por causa do furacão ‘Bob’!!
Paul disse,”Eu passei muito tempo no violão, tocando pequenos acordes. ‘Calico Skies’ foi um deles.”
Ele lembra, “Eu queria compor algo acústico no estilo de ‘Blackbird’, algo que se sustentasse por conta própria!
Se alguém dissesse “Toque uma música”, eu poderia tocar essa.”
Simples e bonita!

Golden Slumbers

Paul tinha o costume também de trabalhar em algumas composições na casa que ele comprou para seu pai, Jim!
Havia um piano na sala, onde ele costumava se sentar e tentar compor alguma coisa.
Neste dia, a meia-irmã de Paul chamada Ruth, que tinha 9 anos na época, e levava as lições de música da escola muito a sério, estava sentada ao piano e estava praticando a antiga canção inglesa ‘Golden Slumbers’.
Paul que estava presente não estava gostando muito do que ouvia, então ele resolveu tentar lhe ensinar, durante esta noite, as notas baixas da mão esquerda no piano.
Então como resultado disso, Paul se entusiasmou e decidiu compor a sua própria ‘Golden Slumbers’, utilizando os versos da balada tradicional e criando uma nova melodia, que iria acabar no ‘Abbey Road’.
Paul disse, “Eu não sei ler música e não me lembrava da antiga melodia, então comecei a tocar a minha própria melodia, mas eu gostava dos versos, então os deixei lá.”
A ‘Golden Slumbers’ original era um hino inglês baseado num poema de 400 anos, de Thomas Dekker.

Her Majesty

Paul compôs este pedacinho de canção como uma homenagem involuntária para a Rainha Elizabeth II, e depois, foram enviadas cópias do ‘Abbey Road’ ao Palácio de Buckingham!
Paul gravou a canção rapidamente numa manhã em Twickenham, antes que os outros membros da banda chegassem. Depois ela foi inserida entre ‘Mean Mr.Mustard’ e ‘Polythene Pam’, como parte do medley, mas Paul não gostou disso e mandou descartá-la.
Acontece que o engenheiro de som John Kurklander tinha sido instruído a nunca jogar nada fora que tivesse sido gravado numa sessão dos Beatles – muito bem instruído por sinal -, então ele tirou a canção da fita master do medley e a colocou no final, após 20 segundos da última gravação.
Paul ficou encantado com esse efeito e a música continuou no álbum!

Michelle

Uma canção de Paul, embora John tenha ajudado no refrão ‘I love you, I love you…’.
Paul a compôs ainda no tempo do Liverpool Institute.
Depois que ela foi lançada no ‘Rubber Soul’ houve mais de 20 diferentes versões em apenas um mês, e várias chegaram as paradas. Atualmente é uma das músicas mais regravadas de todos os tempos! Dos Beatles, só perde para ‘Yesterday’!
Quando o amigo dos Beatles Ivan Vaughan e sua esposa Jan foram visitar Paul na casa dos Asher em Wimpole Street, Paul perguntou a Jan, que falava francês se era possível ela ajudar com algumas palavras francesas.
Ele pediu algo que rimasse com Michelle e ela sugeriu ‘ma belle’, e depois deu mais algumas dicas.
Algum tempo depois Paul lhe enviou um cheque por sua ajuda na música.

Cafe on the Left Bank

A primeira canção gravada pelos WINGS nas Ilhas Virgens para o que viria a ser o ‘London Town’!
Foi gravada em 2 de maio de 77 no iate ‘Fair Carol’, e foi inspirada nas viagens de Paul a Paris, incluindo sua primeira visita acompanhado de John Lennon em 1961.

Carnival of Light

‘Carnival of Light’ é uma colagem sonora que tem 13,48 mints., composta por Paul em 1966, sendo esta a primeira canção experimental de um membro dos Beatles – ao contrário do que muitos pensam, não foi ‘Revolution 9’ a primeira, nem foi John quem levou os Beatles a flertar com a música experimental.
No final de 1966 Paul contratou um trio de artistas undergrounds para pintar seu piano em estilo psicodélico.
Este trio, Binder, Edwards e Vaughan organizavam eventos experimentais e pediram a Paul que compusesse uma peça experimental para um evento promocional deles que se realizaria em Camden Town, e que iria se chamar ‘Carnival of Light Rave’.
Paul então agendou Abbey Road em 5 de janeiro de 67 para uma sessão de gravação de 5 horas.
George Martin e Geoff Emerick estavam presentes gravando em uma tape-machine de 4 canais.
A primeira faixa tem a batida de uma bateria ao fundo e orgão.
A faixa dois inclui sons de guitarras distorcidos.
A três tem um som de órgão de igreja e John e Paul gritando, Paul grita, ‘Are you alright?’ e John responde ‘Barcelona’ três vezes.
Sons confusos de mixagem acelerada foram incluídos na faixa 4, junto com um pandeiro.
A composição só foi apresentada duas vezes, em 28 de janeiro e 4 de fevereiro de 1967!
Em 1996 Paul comentou que poderia usar ‘Carnival of Light’ como música de fundo de um filme experimental que ele faria com imagens dos Beatles.
George Harrison vetou ‘Carnival of Light’ no projeto ‘Anthology’.
Em 1994, a banda inglesa ‘Ride’ homenageou a composição de Paul, intitulando seu terceiro álbum ‘Carnival of Light’.

Piano psicodélico de Paul

O autor da pintura foi Dudley Edwards, que conviveu com Paul, Ringo e John, e foi o primeiro a ouvir a música Getting Better! Aqui neste link há uma conversa com Dudley Edwards.

Mother Nature’s Son

Uma das que Paul compôs durante sua estadia com os Beatles na India, com o Maharishi.
Ela foi gravada em Abbey Road, uma noite em que os outros Beatles ja haviam deixado o estúdio. Paul a gravou no violão em torno dás 3 horas da manhã de 9 de agosto de 1968. O acompanhamento de cordas foi adicionado depois.
O engenheiro de som Ken Scott comentou: ‘Paul estava no andar superior conversando sobre o arranjo com George Martin e os músicos. Tudo estava perfeito, todos estavam de muito bom humor. Algum tempo depois, subitamente John e Ringo voltaram e você poderia cortar o ar com uma faca. Uma mudança instantânea. Ficou assim por uns 10 minutos, e então eles foram embora e a atmosfera ficou agradável novamente. Foi bizarro.’
Paul disse,'”Mother Nature’s Son” foi inspirada numa leitura feita pelo Maharishi, mas composta a sua maior parte em Liverpool depois que voltei.’
A mesma leitura inspirou John a compor “I’m just a Child of Nature”, que viraria ‘Jealous Guy’.

Here Today

Esta bela música do ‘Tug of War’ foi feita em homenagem a John Lennon, mas na verdade Paul disse que não foi um tributo, pois John estava ali, presente na música!
Paul comentou: ‘Uma das sensações que sempre fica com a gente quando alguém próximo a você morre desse jeito é que você queria ter visto essa pessoa no dia anterior para acertar todas as coisas e ter certeza que ela sabia o quanto você se importava. A canção é como se eu dissesse a John:”Nós temos que continuar com essas coisas atrapalhando?”
Mas nós nunca nos aproximamos para resolver os problemas. Acho que nós nunca sentimos nenhuma urgência em fazê-lo. Nós nos comportávamos como se fôssemos viver para sempre… Eu estava chorando ao compô-la.’
Na tour de ‘Driving USA’ Paul a incluiu, e comentou que ela recebeu a maior acolhida do público. Ele disse, ‘Eu acho que a maioria das pessoas não a conhecia, então é bem legal quando elas escutam pela primeira vez. Eu mesmo a estou redescobrindo, pois eu não a tinha cantado ao vivo até esta turnê. É muito emocional – é uma reafirmação de quanto eu amava John.’

Take it Away

‘Take it Away’ foi escrita como uma canção para Ringo!
Paul conta que, “Eu estava escrevendo algumas coisas para Ringo e essa era uma delas. Mas depois eu vi que ela ficava melhor pra mim, com o jeito que ficou a harmonia e tudo o mais. Eu não achei ela a cara do Ringo.”
‘Take it Away’ foi lançada em single, com ‘I’ll Give you a Ring’ no lado 2, ela chegou ao nº10 nas paradas.

Your Mother Should Know

‘Your Mother Should Know’ é o tema de encerramento do telefilme ‘Magical Mystery Tour’! Aquela famosa cena em que os 4 Beatles descem a escadaria vestidos de fraques brancos!
Quando eles chegam ao final da escada eles encontram 160 membros do grupo de dança Peggy Spencer e 24 meninas da ‘Wome’s Air Force’, um final espetacular!!!
Paul compôs a canção inspirada nos ritmos dos anos 30, inclusive incluiu o verso, ‘a song that was a hit before your mother was born’.

Hello Goodbye

Mais uma que liderou a parada dos dois lados do Atlântico.
Mas nesta também temos a versão de Alistair Taylor sobre a inspiração, além de ele próprio achar ser coautor da música junto com Paul…
Ele lembra que quando Jane Asher viajou a trabalho para os EUA em 1967 seguindo a companhia teatral ‘Old Vic’, Paul lhe ligou e disse pra ele aparecer em Cavendish Avenue.
Alistair conta: ‘Então uma noite estávamos conversando e Paul disse, “Você já pensou em compor uma música?” Eu respondi, ‘Claro que não.’ Ele insistiu que era muito fácil e disse que nós iríamos compor uma.’
‘Na sua sala de jantar Paul tinha um velho harmonium de carvalho, um pequeno órgão, onde sentamos cada um de um lado, tendo Paul ficado nas teclas baixas. Enquanto eu começava a teclar e apertar os pedais com força, Paul me disse: “Tudo o que eu quero é que você toque uma nota, qualquer uma que você quiser ou gostar, com ambas as mãos, e eu farei o mesmo do meu lado do teclado, e eu vou escolher uma palavra e você vai responder com o oposto dessa palavra. É só isso, e nós teremos uma canção.”
‘Eu concordei, e nós começamos a tocar as notas e ele gritou “White”, e eu respondi, “Black”, então foi “Go”, “Come” e depois “Hello”, “Goodbye”, e outras mais, toda essa função deve ter durado uns 5 minutos.
Ele disse, “Você conseguiu, já temos uma canção.”
‘Algumas semanas depois ele chegou pulando no escritório e falou, “Aqui está nosso novo single.” Olhei e vi que era “Hello Goodbye”, uma canção de Taylor & McCartney. Eu sou o verdadeiro coautor da canção.’

Helter Skelter

Um rockão feito por Paul em que a versão original gravada em 18/07/68 tinha 25 minutos de duração.
Foi uma das primeiras gravadas numa ‘tape machine’ de 8 canais – quando já existiam as de 16 canais – que a EMI recém havia instalado em Abbey Road (‘Pepper’s foi gravado em 4 canais, pasmem!!!).
A versão definitiva só foi gravada em 9 de setembro.
Paul foi inspirado por uma entrevista de Pete Townshend.
Ele comentou: ‘Pete disse que o ‘The Who’ tinha gravado uma faixa que era a mais barulhenta, mais rascante, e a mais suja que eles já tinham feito. Isto me fez pensar, “Legal. Temos que fazer isso.”
Eu gosto desse tipo de desafio, e nós resolvemos fazer a mais alta, a mais sórdida, e a mais cansativa canção de rock. E foi ‘Helter Skelter’!!’
No final da música, Ringo gritou, ‘Estou com bolhas nos dedos!’
Esta música, infelizmente, um ano depois serviria de incentivo para um maníaco chamado Charles Manson mandar assassinar a atriz Sharon Tate e seus amigos.
É uma pena como a mente humana consegue deturpar as coisas.

I Lost My Little Girl

Foi a primeira canção composta por Paul quando ele ainda tinha 14 anos, logo após ter perdido sua mãe.

She´s Leaving Home

“She´s Leaving Home é mais um exemplo de Paul trabalhando em casa e saindo com outra bela balada que conta sua própria história. (como em Getting Better, Paul diz que a música lhe chegou pela primeira vez enquanto andava com Martha, sua cachorra, no Primrose Hill). John acrescentou algumas frases ao refrão – contra o sustenido de Paul… “She is leaving…”, cantava as belas frases de contraponto: “We gave her most of our lives” (Nós lhe demos a maior parte de nossas vidas.) Mas não deveria haver nenhum outro Beatle nela. Paul queria que o fundo fosse apenas de cordas. Naquela época, Paul já desenvolvera muito o gosto pelas orquestras e pelas coisas clássicas, razão provável para ele mesmo não ter querido tocar um instrumento nessa faixa. She´s Leaving home não é realmente uma canção dos Beatles, falando em sentido estrito. É puro McCartney, do começo ao fim, com uma pequena ajuda do amigo John. E além das duas vozes, tudo o que ouvimos é uma harpa e um noneto de cordas (quatro violinos, duas violas, dois celos e um contrabaixo.”
Segundo o Livro “Paz Amor e Sgt. Peppers”, de George Martin, Como Paul queria ter uma seção de cordas na música, me telefonou pedindo para que eu fosse encontrá-lo para anotar o que ele já tinha e escrever o arranjo.
Acontece que não pude ir porque estava comprometido com uma gravação de Cilla Black. Muito embora os Beatles fossem prioridade em minha vida, ainda tinha uns outros artistas para gravar. Esses artistas compreendiam muito bem que os Beatles tinham prioridades, mas havia momentos, e esse foi um deles, em que simplismente não podia largar tudo e sair correndo. Fiquei muito surpreso e magoado com Paul, que pegou o telefone e procurou um cara chamado Mike Leander, porque eu disse que não poderia ir naquele momento.
Anos depois, na verdade, disse:
Eu não consegui compreender o porquê daquilo ter sido tão significativo para você. Estava na minha cabeça e eu queria tirar dali, botar pra fora. Só isso. Foi Paul sendo simplesmente Paul.

Ainda sobre She´s Leaving Home:
No dia 7 de dezembro de 1963, os Beatles participam como jurados do “Juke Box Jury”,programa de discos realizado pela BBCTV.
Num dos quadros, 4 garotas imitam e dublam a cantora Brenda Lee.
Paul fica encarregado de escolher a melhor, e escolhe a numero 4.
Tres anos depois, Paul McCartney leu um artigo no “Daily Mirror” sobre uma menina de 17 anos que fugiu de casa, e como ele sempre tivera um bom relacionamento com seus pais, a história o tocou. À procura de sociedades alternativas, jovens deixando o lar e abandonando uma educação formal eram relativamente comuns a partir de 1967.Da frase “I can’t imagine why she should run away, she has everything here.” proferida pelo pai da menina no artigo, Paul escreveu “we gave her everything money could buy”. A menina se chama Melanie Coe. A maior distinção entre sua historia pessoal e a da canção, é que ela na verdade fugiu para se encontrar com um rapaz que trabalhava como croupier num cassino. No mais, Paul acertou bastante quanto à distancia na comunicação entre as gerações dos pais e filhos. Ela foi encontrada e raptada de volta para a casa
de seus pais até completar 18 anos e casar, para poder fugir de vez.
A canção tem a distinção histórica de ser a única gravada pelos Beatles, contendo uma orquestração arranjada por outra pessoa que não fosse George Martin. Quando Paul McCartney, autor da canção, procurou Martin, este estava ocupado terminando a produção de outro artista. Martin pediu que Paul aguardasse alguns dias antes dele poder assumir o arranjo, mas na pressa Paul não pensou duas vezes em contratar outro arranjador, Mike Leander, para fazê-lo. George Martin, apesar de ofendido, não deixou de continuar a trabalhar e colaborar, regendo a orquestra para a gravação.
A grande coincidência é que, a garota fujona Melanie Coe, é a mesma que venceu o concurso tres anos antes.
Ele sempre tivera um bom relacionamento com seus pais, e a história o tocou. À procura de sociedades alternativas, jovens deixando o lar e abandonando uma educação formal eram relativamente comuns a partir de 1967. Da frase “I can’t imagine why she should run away, she has everything here”, proferida pelo pai da menina no artigo, Paul escreveu “we gave her everything money could buy”. A menina se chama Melanie Coe. A maior distinção entre sua historia pessoal e a da canção, é que ela na verdade fugiu para se encontrar com um rapaz que trabalhava como croupier num cassino. No mais, Paul acertou bastante quanto à distancia na comunicação
entre as gerações dos pais e filhos. Ela foi encontrada e raptada de volta para a casa de seus pais até completar 18 anos e casar, para poder fugir de vez.
A canção tem a distinção histórica de ser a única gravada pelos Beatles, contendo uma orquestração arranjada por outra pessoa que não fosse George Martin. Quando Paul McCartney, autor da canção, procurou Martin, este estava ocupado terminando a produção de outro artista. Martin pediu que Paul aguardasse alguns dias antes dele poder assumir o arranjo, mas na pressa Paul não pensou duas vezes em contratar outro arranjador, Mike Leander, para fazê-lo. George Martin, apesar de ofendido, não deixou de continuar a trabalhar e colaborar, regendo a orquestra para a gravação.

Ob-la di Ob-la-da

Paul se inspirou para essa canção no nome de uma banda de reggae: Jimmy Scott and his Obla Di Obla Da Band.
Paul conta, ‘Um chapa costumava perambular pelos clubes sempre dizendo essa expressão, “ob-la-di ob-la-da, life goes on”, e ele ficou incomodado quando eu fiz disso uma música, porque ele queria direitos autorais. Eu disse, “Vem cá Jimmy, isso é só uma expressão, se vc tivesse escrito a canção vc ganharia os direitos.”
Paul queria ela lançada em single, mas John e George votaram contra. John na verdade odiava esta música e criticava o desperdício de tempo para gravá-la.
Richard Lush, segundo engenheiro de som comentou que depois de 4 ou 5 noites de takes dessa música, John chegou na sessão meio alterado, e disse que queria fazer ‘Ob-la-di Ob-la-da’. Ele foi direto ao piano e começou a martelar as teclas e os outros entraram na onda. É claro, que essa foi a versão utilizada no álbum.

Love Me Do

O primeiro single dos Beatles!!!
Paul escreveu a estrutura principal da canção em 1958, quando estava saindo da escola; John depois ajudou um pouco com a parte central da música.
Uma versão inicial foi gravada em 4/9/62 em Abbey Road, mas George Martin não ficou satisfeito com o som da bateria, e os Beatles não imaginavam que o que soava de um jeito na sala de gravação poderia soar de outro jeito na sala de controle.
Naqueles tempos os produtores musicais usavam muito bateristas de estúdio, porque como George Martin admitiu, não importava muito o som dos vocais e das guitarras, mas a bateria teria que soar de uma determinada maneira no estúdio.
Isto foi usado anteriormente como desculpa para sacar Pete Best da banda, apesar de que quando eles foram ao estúdio dia 4/09 para gravar essa canção com Ringo, nem Paul, nem George Martin gostaram da bateria de Ringo, então foi agendada uma segunda gravação para 11/09, onde Andy White – um batera de estúdio – assumiu a batera. Em single a 1ª versão é com Ringo na bateria, a 2ª versão que saiu no ábum é a com Andy White na batera e Ringo está no pandeiro (muito puto!!!).
Existe uma versão gravada em 06/06/62 com Pete Best na bateria.
Quando o single foi lançado em 5/10/62, correram boatos de que Brian Epstein havia comprado 10.000 cópias para sua loja. Não é verdade!!!
Brian sempre negou isso, e é muito estranho esse rumor bobo ter continuado porque mesmo que uma loja compre essa quantidade de cópias de um determinado disco isto não afetaria a sua posição nas paradas pelo sistema que eram computados as vendas de single na época – e Brian sendo um empresário do ramo estaria ciente desse processo.
Junto com ‘P.S. I Love You’ são as duas únicas músicas dos Beatles que a MPL Communications, editora de Paul, possui os direitos.
Obs.: Em seu álbum de 1998 ‘Vertical Man’, Ringo fez questão de gravar uma versão de ‘Love Me Do’, aí sim SÓ com ele na batera!!! Grande Ringão!

Fixing a Hole

Há uma certa ambiguidade na canção: Quantos de nós já não tivemos dúvidas ao escutar Paul cantar essa canção que diz: “stops my mind from wondering” ou “wandering”? A diferença de som é quase imperceptível. A interpretação vai depender da escolha do ouvinte.
– stops my mind from wondering where it will go…… o concerto do buraco faz a mente dele parar de questionar-se?
– stops my mind from wandering where it will go……..ou este mesmo concerto impede sua mente de relaxar, de viajar? Uma mente que pára deliberadamente, mas que no fundo confessa que o bom mesmo é relaxar, viajar?
Wandering , essa foi a palavra usada. Ele se sente vigiado por forças que estão fora do seu alcance que identificamos como “the people standing there who disagree and never win”, “and the silly people run around” e conclui ” they worry me”!.
A pergunta é: esse jogo de palavras nos confunde ao ouvir a música? Seria essa ambiguidade intencional?
E o jogo de palavras continua: “And it really doens´t matter If I wrong I´m right, where I belong, I´m right.
Ele está dizendo que na verdade não importa se ele está errado, ele está certo? ou diz que : está certo no lugar ao qual pertence?
Também aí existem dois significados!!
As melhorias metafóricas feitas na casa: consertando o buraco, preenchendo as rachaduras, pintando a sala, nos levam na direção da imagem do próprio Paul, porque ao final ele diz que agora está tomando (ou dedicando) seu tempo com coisas que ontem não foram importantes.

Paul comenta sobre o significado de Fixing a Hole em “The Beatles in their Own Words”: Esta canção é apenas uma velha e boa analogia, o buraco no qual a chuva entra e não deixa que sua mente siga em frente ou tome decisões, é você mesmo interferindo com a sua própria vida.

Fonte: Here, There and Everywhere – The 100 Best Beatles Songs , Stephen Spignesi e Michael Lewis.

Agora sobre a parte técnica de Fixing a Hole:
Paul tinha comprado recentemente uma fazenda na Escócia e parece que ele mesmo se encarregou de
consertar o telhado…
Muita gente achou que fosse sobre a heroína, e o estrago que ela poderia estar fazendo ao ‘telhado’ do dono da casa’!!!
Esta foi a única música do álbum a não ter um overdub do baixo mais tarde!
Paul estava se tornando – já fazia alguns albuns – um dos maiores se não o maior baixista do mundo, sempre criativo e inovador, mas os estúdios de Abbey Road, mesmo em 67 eram ridiculamente atrasados.
Os Beatles ainda gravavam em 4 canais, qdo ja tinha gente gravando em 18!!!!
Um ano depois, pasmem, a EMI resolveu se render aos 18 canais, quando já havia sido lançada a tape machine de 24 canais!!!

Uma curiosidade: os Beatles inovaram também no lançamento de single sem Lado A e Lado B, como ocorreu com Penny Lane e Strawberry Fields Forever. Como ambas as músicas eram muito boas, ninguém conseguiu decidir qual seria Lado A ou B, então foi um processo natural!
Pena que isso atrapalhou os compradores. Além das canções serem inovadoras, o que dificultou as vendas, por que quando um lado A é especificado, as rádios tendem a tocar e insistir com essa música!
É isto que vai fazer o single vender! Vc compra o single por causa de UMA música, o lado B, geralmente não importa!
Como ficou confuso, não tinha lado A nem B, as rádios não insistiram muito nem numa nem noutra música, e claro que isso se refletiu um pouco nas vendas, não que não tenha vendido bem! Só não chegou ao nº 1 na Inglaterra, como a maioria dos outros singles.
O que confundiu mais os fãs é claro, foi a mudança no estilo da banda que vinha se desenvolvendo desde o ‘Rubber Soul’ e que ficou mais explícito no ‘Revolver’. Temas mais elaborados, preocupação mesmo com as letras, harmonias diferentes, instrumentação mais diversa e pesada, etc… Muita gente não estava preparada para isso, logo que começou!!
Inclusive os programadores musicais da rádios! Eles estranharam aquelas músicas mais elaboradas!
Lembro que quando ‘Paperback Writer’ foi lançada em single em 65, tb não deslanchou logo…

Paperback Writer

Paul teve a ideia de compor esta música ao ir visitar John em Weybridge. Ele se lembrou de ter lido algo pela manhã no jornal ‘Daily Mail’ sobre pessoas que eram escritoras de livros de bolso. Contou a John que a ideia era tentar escrever para os editores sobre a pessoa querer se tornar um ‘paperback writer’ (escritores de livros de bolso), e sugeriu que a letra da música fosse em formato de carta!
Paul começou a trabalhar na letra com John observando, em seguida os dois foram para a sala de música e colocaram a melodia.
John confirmou que a música era quase toda de Paul, e disse ‘Paul compôs essa. Talvez eu tenha ajudado um pouco na letra, mas a melodia era toda dele.’
George Harrison disse: ‘A ideia foi de Paul, acho que John ajudou com alguns acordes, mas foi Paul quem veio com toda a coisa já desenhada.’
Além de cantar, Paul tocou o baixo Rickenbacker na gravação. O engenheiro de gravação Geoff Emerick comentou que em “Paperback Writer” foi a primeira vez que o som do baixo pode ser ouvido em toda a sua plenitude. Para começar ele tocou com um baixo diferente, o Rickenbacker. Nós demos uma ajuda colocando um alto-falante como microfone, e posicionamos o alto-falante diretamente na frente da caixa do baixo e o movimento do diafragma da segunda caixa fez com que o baixo ficasse assim.’

Lançada com ‘Rain’ no lado B, este single surpreendeu muita gente. Não era um som que as pessoas estivessem acostumadas a ouvir os Beatles tocarem!

Twist and Shout

O texto a seguir é de Bob Spitz, “The Beatles – A Biografia”, e narra com riqueza de detalhes a gravação da música.

“(…) às 10 horas, eles haviam terminado o trabalho. Abbey Road estava se fechando: os técnicos desligaram os equipamentos e dobraram quilômetros de cabos em volta dos braços, os músicos se despediram à porta e as luzes foram apagadas. Ainda poderiam fazer muita coisa naquela noite, mas os Beatles estavam acabados, física e emocionalmente. No decorrer dos anos, eles tocaram por mais tempo seguido e com mais força, porém nunca com tanta coisa em jogo. Eles colocaram tudo o que tinham naquela sessão. George Martin estava compreensivelmente eufórico: não seria perfeito, especulou, se conseguissem terminar o projeto inteiro nessa mesma noite? Ainda faltava uma música para completar o disco. Da forma como haviam passado voando pelas quatro anteriores, bastaria meia hora para gravar a última faixa.
A possível relutância dos Beatles, talvez esperada, não aconteceu. Naquela altura, eles estavam dispostos a fazer o que quer que Martin pedisse; assim, seguiram o produtor para a cantina, onde, tomando um café, pensaram em músicas, em busca de um final arrebatador. Norman Smith disse que “alguém sugeriu “Twist and Shout”, música que haviam tocado nas apresentações do ano anterior. Era uma música retumbante, um hino adolescente, que geralmente vinha seguido de uma improvisação extensa – o que nunca deixava de animar a platéia. Mas exigia um desempenho vocal tremendo, empurrando cada frase até o limite. “Uma verdadeira destruidora de laringes”, como George Martin mais tarde a chamaria. E era John quem a cantava. Se ele estava em condições? Ninguém, nem mesmo John, sabia ao certo. Ele exigira demais da voz o dia inteiro, levando-a ao limite, como um carro quase sem combustível. Ainda havia o suficiente, ele insistiu, apesar de admitir que sentia uma lixa na garganta quando engolia.
Todos sabiam que teriam que acertar de primeira – a banda, o engenheiro, todos precisavam fazer seu trabalho sem perder uma única nota, e sem um único erro. Não sobraria nada da voz de John depois daquilo.
O conjunto voltou ao estúdio e afinou os instrumentos enquanto Brian e equipe de produção subiam as escadas para a cabine de controle.
(…)Persuadindo aos poucos as cordas, eles conseguiram que os instrumentos aceitassem suas ordens aos protestos. Não se passaram mais de dez minutos até que Martin, invisível por trás da cabine de vidro, sinalizasse que estavam prontos.
John abriu a caixa de leite e bebeu ruidosamente. Ele passara a maior parte do dia vestido num terno amarrotado, que em algum momento depois do jantar foi abandonado, com a conseqüente libertação do nó da gravata. Então, sem falar nada, tirou a camisa, ajeitou-a nas costas de uma cadeira, foi até o microfone e fez um breve sinal com a cabeça: estavam prontos.
Fica evidente, desde as primeiras notas, que John luta para controlar a voz. “Shake it up bay-be-eee…” parece mais um grito do que uma voz cantando. Não sobrara nada da voz dele. Estava seca, nua, com toda a ressonância descascada dos tons: o som produzido parece o de um fã raivoso e rouco aos berros em um jogo de futebol. O vocal de “Twist and Shout” foi cantado por entre os dentes, com o rosto contorcido. John havia trabalhado o dia todo para alcançar as notas certas, mas aquilo era diferente, dolorido. E doía ao ouvir também.
Ele deu tudo o que tinha, como num transe, mas, à medida que a banda aumentava a intensidade da música, a dificuldade ficou ainda maior. “C’mon and twist a little closer” foi se transformando em um som estridente, agonizante e demoníaco, até que, no último refrão, a guturalidade torturante mascarou todas as palavras e Paul, admirado, gritou, “Hey”, comemorando o milagre de terem cruzado a linha de chegada.
John estava esgotado, à beira do colapso, mas os outros já sabiam o que ele descobrira ao ouvir a gravação: com toda a sua aspereza, “Twist and Shout” é uma obra prima – imperfeita, mas não menos obra-prima, com as bordas ásperas expostas para ressaltar seu poder. É crua, explosiva. O som da fadiga devastadora, de tudo se desfazendo, apenas complementa o espírito de uma tumultuada apresentação ao vivo. Na cabine, o júbilo reinava. George Martin e sua equipe sabiam que tinham “acertado na mosca” e, como ele e os outros mais tarde revelariam, estavam animadíssimos. Os Beatles tinham seu primeiro disco, e nas palavras eloquentes de John, estavam “todos prosa”. Pp. 373, 374.

Neste post, curiosidades sobre a canção Twist & Shout.

Why don’t We Do it in the Road?

Esta musiquinha gerou muita controvérsia! Paul chamou Ringo num canto do estúdio e gravou este rock só com ele.
Anos depois, John ainda dizia o quanto ficou desapontado por Paul não tê-lo consultado nem a George sobre gravar juntos esta música. Ele disse, ‘Eu não posso falar por George, mas eu sempre ficava magoado quando Paul fazia alguma coisa sem nos envolver.’
Em 1981 Paul comentou,’Houve apenas um incidente que eu lembre que John mencionou publicamente. Foi quando eu chamei Ringo e fiz “Why don’t We do it on the Road?”. Mas não tive intenção de magoá-lo. John e George estavam terminando alguma coisa, e eu e Ringo estávamos livres, só fazendo tempo, então eu chamei Ringo e disse “Vamos fazer esta aqui.”
‘Eu ouvi John algum tempo depois cantando essa canção, pelo jeito ele curtia ela e eu suponho que ele teria gostado de gravá-la comigo. Era uma música bem estilo dele, por isso acho que ele gostou. Ela era muito John, escrevi como por tabela.’
‘De qualquer maneira ele fez “Revolution 9” do mesmo jeito. Ele foi lá e gravou sem mim. Mas ninguém fala disso, John ficou sendo o cara legal e eu o sacana.’
Noutra entrevista anos depois, recordando ás canções dos Beatles, John comentou, ‘Esta é de Paul. Ele a gravou sózinho, quando nós chegamos no estúdio ele já estava gravando. É ele na bateria, ele no piano, ele cantando.
Repito que fiquei magoado com isso, mas as coisas eram assim naquele tempo.’
A mágoa de John deve ter sido tão grande que ainda durante as sessões do ‘Let It Be’ ele brincava inserindo a frase ‘Why don’t you put it on the toast?'(Porque vc não põem isso na torrada?) entre as gravações.

Get Back

Paul escreveu esta canção a princípio com objetivos políticos, falando a respeito de imigração. Ele estava tentando fazer uma canção anti-racista.
Na época haviam muitos debates sobre a imigração de paquistaneses para a Inglaterra.
Entretanto ela foi interpretada erradamente por alguns como sendo racista!!
Ela foi lançada em single e liderou a parada em vários países, sendo a canção ‘Beatle’ que mais tempo ficou em 1º lugar nos EUA!!!
Foi lançada uma versão diferente no álbum ‘Let It Be’, cortada, onde no final pode se ouvir Paul dizendo ‘Thanks, Mo.’ Ele estava agradecendo a Maureen, esposa de Ringo que estava aplaudindo.
John Lennon também interpretou esta canção de maneira equivocada, achando que Paul se referia a Yoko no verso, ‘Get back to where you once belong'(volte para o seu lugar)!!!
John disse que toda vez que Paul cantava essa parte ele olhava pra Yoko!!! ‘Talvez eu estivesse paranóico’, completou John.

The Long and Winding Road

Esta canção que fez parte do filme ‘Let it Be’, já tinha a versão de Paul pronta para ser lançada, entretanto Allen Klein com a conivência de John e George entregou todas as músicas das sessões do projeto, ‘Get Back/Let it Be’ para Phil Spector remixar.
‘The Long and Winding Road’ foi a faixa que ‘sofreu’ mais, foram incluídos uma orquestra com violinos, uma harpa e um coral feminino.
Paul comentou, ‘Eu não consegui acreditar, eu nunca colocaria corais femininos numa gravação dos Beatles.’
George Martin disse, ‘Era uma bela canção de McCartney, mas quando voltou das mãos de Spector, ela estava adocicada e sobrecarregada com corais, orquestras e tudo o mais.’
Em uma entrevista de 1973, Paul relembrou, ‘Eu não fiquei impressionado pelos violinos e os vocais, eu sempre coloco as minhas próprias cordas. Mas isto tudo já é leite derramado, ninguém mais se importou só eu, então resolvi ficar quieto.’
Uma versão dessa canção foi incluída no ‘Tripping the Live Fantastic’. Ela foi gravada ao vivo no Maracanã em 21/04/1990. Quem foi lá lembra bem!!!
Importante salientar que o objetivo do projeto ‘Let It Be/Get Back’ era uma volta às raízes, por isso o descontentamento do Paul com a versão ‘glamorosa’ de ‘….Long and winding…’ que Phil Spector ‘produziu’.
Temos que observar tb que as primeiras sessões do projeto foram produzidas por Glyin Johns, produção esta que John disse ser uma ‘merda’, e por isto o trabalho caiu nas mãos de Spector!!
Enfim, pequenos detalhes que levaram Paul a ficar muito chateado, e que tb contribuiram para o fim da banda!

Little Willow

Esta faixa de ‘Flaming Pie’ Paul compôs como uma homenagem a ex-esposa de Ringo, Maureen que tinha falecido recentemente.
Ele disse, ‘Eu queria algo que transmitisse o quanto eu estava pensando nela e nos seus filhos.’
Esta canção tb fez parte do álbum ‘Diana – A Tribute’, em homenagem a Princesa Diana!
Recordando que a canção foi uma mensagem para os filhos de Maureen após a sua morte, Paul comentou, ‘O dia que eu recebi a notícia não consegui pensar em mais nada, então fiz essa música. Ela é bem sincera e espero que ela ajude as crianças. Em vez de escrever uma carta, eu escrevi uma música.’

Mine for Me

Uma pouco conhecida que Paul compôs para Rod Stewart!!
Esta canção se originou de uma coletiva de imprensa em Oxford, em 1973 quando perguntaram a Paul porque
ele tinha escrito ‘Six O’Clock’ para o álbum ‘Ringo’ de Ringo Starr. Paul respondeu, ‘Eu faria isso por qualquer
amigo, se Rod Stewart me ligasse eu faria uma prá ele.’
Consequência disso, no outro dia Paul recebeu um telefonema de Rod pedindo uma música e compôs ‘Mine for
Me’!!!
Numa outra ocasião quando perguntado porque tinha escrito esta para Rod, ele disse, ‘Foi apenas o resultado de
outra noite de bebedeira, eu acho! É legal compor para alguém como Rod, porque ele tem uma voz peculiar,
você pode ouvir ele cantando enquanto você está compondo. Tem gente…sei lá, que são um pouco chatas, e
você acaba escrevendo canções chatas para elas.’
Durante um show de Rod Stewart no Odeon Theatre em novembro de 74, Paul e Linda subiram ao palco e
cantaram esta música junto com ele.
Este show foi filmado e apresentado no programa ‘Midnight Special’ em 25 de abril de 1975.
Stewart incluiu a canção em seu álbum ‘Smiler’ lançado em setembro de 1974 e tb a lançou em single em
novembro, com ‘Farewell’ no lado 2.

Eleanor Rigby

Numa entrevista para o ‘Sunday Times’ Paul contou como criou essa canção:

_”Eu estava ao piano quando pensei nela. Vieram alguns acordes e eu tinha este nome na minha cabeça – Daisy Hawkins, “picks up the rice in the church where a wedding has been”.
Eu consigo ouvir toda a canção em um acorde, na verdade eu acho que posso ouvir toda a canção em uma nota, se conseguir prestar bem atenção’.
‘Não consegui pensar em mais nada, então deixei ela de lado aquele dia. Depois me veio o nome Father McCartney – e todas as pessoas solitárias. Mas me ocorreu que todo mundo ia pensar que era sobre meu pai, colocando suas meias. Meu pai era um cara alegre, então eu fui olhar na lista telefônica e arranjei o nome McKenzie.
Quando estava em Bristol passeando achei que Daisy Hawkins não era um bom nome, então numa vitrine vi o nome Rigby, guardei isso e fui até a casa de John em Weybridge. Sentamos, pusemos a cabeça pra funcionar, demos umas risadas e terminamos a canção.
Nossas músicas todas vêm da imaginação, nunca existiu uma Eleanor Rigby.’

Apesar do que Paul disse, algumas canções deles também se referem a fatos reais e autobiográficos, como por exemplo várias músicas deste período dele estarem relacionadas aos altos e baixos em seu relacionamento com Jane Asher!

Foi descoberto num pátio de uma igreja em Woolton, um túmulo onde estava enterrada uma certa Eleanor Rigby. Todos acharam então que Paul tirara o nome da canção dali, mas como vimos acima não foi bem assim. O finado Tom McKenzie, um companheiro deles de Liverpool que foi mestre de cerimônias dos Beatles em algumas turnês em Norwich, acreditava que Father McKenzie referia-se a sua pessoa e passou a se autodenominar Father McKenzie.
Mas ele também estava errado. É um erro comum as letras dos Beatles serem analisadas literalmente, esperando que elas se refiram a alguém em particular.
Outro exemplo é Judith Simonds, jornalista do ‘Daily Express’, que acreditava que ‘Hey Jude’ era sobre ela, mas ficou claro que Paul a compôs com Julian Lennon em mente.’

Ainda sobre Eleanor, para o primeiro nome, Paul pode ter se inspirado na atriz Eleanor Braun, que participou do filme ‘Help!’, e segundo se comentou, teve um caso com John!
Mais recentemente, para fins beneficentes, uma entidade pediu a Paul uma contribuição de alguma obra sua (letra, manuscrito, qualquer coisa) para que pudesse leiloar e angariar alguns fundos!
Foi uma surpresa quando Paul enviou uma certidão de óbito original de uma certa…. Eleanor Rigby!!!
Voltamos então àquela pessoa enterrada no pátio da igreja em Woolton!

Hey Jude

John Lennon comentou, ‘”Hey Jude” é toda de Paul, é uma de suas obras de arte!!’
Paul comentou que a canção ganhou vida como “Hey Jules” e era uma mensagem de conforto a Julian Lennon,
na época com 6 anos, porque seus pais John e Cynthia estavam se separando.
‘Eu estava indo visitar Cyn, logo após a separação, e estava no meu carro cantarolando essa canção…”Hey Jules, don’t make it bad…”
Então pensei que um nome melhor seria ‘Jude’, mais Country & Western!
Eu estava terminando de compô-la em Cavendish Avenue, estava no andar de cima ao piano, e John e Yoko
chegaram e ficaram me observando enquanto eu terminava a canção! Depois toquei para eles!!!’
Esta música com seus mais de 7 mins. quebrou a barreira dos singles nas rádios, que só executavam
musiquinhas de 3 mins.!!
George Harrison queria responder a cada verso da canção com um solo de guitarra, mas Paul vetou – e eles
ainda discutiram sobre isso na época do ‘Let It Be’!
Paul disse, ‘Eu lembro em “Hey Jude” de dizer pra George não tocar guitarra, ele queria colocar seus ‘riffs’
depois de cada frase, o que eu não achava apropriado. Ele não pensava assim e foi difícil para mim “ousar”
dizer a George – um dos melhores guitarristas do mundo – a não tocar a guitarra. Era como se fosse um insulto,
mas era assim que fazíamos muita coisa naquele tempo.’
Outra curiosidade é que a “Apple Boutique” tinha fechado, e Paul resolveu colocar o nome “Hey Jude” na vitrine
para promoção do single, mas os vizinhos não gostaram achando que se referia a Judeus (Juden), e que era um slogan anti-semita! Resultado… Antes que a confusão fosse explicada, um tijolo quebrou as vitrines…

Girl’s School

Esta canção gravada pelos Wings em março de 77 foi inspirada na famosa escola de meninas ‘St. Trinians’,
criada por Ronald Searle e objeto de vários filmes de comédia na Inglaterra.
Paul tb citou ter recebido inspiração extra de anúncios nos jornais americanos de filmes ‘soft-porn’, com títulos
como ‘School Mistress’ e ‘The Woman Trainer’.
O título original da canção era ‘Love School’!!!
A música foi lançada em single como duplo lado A com ‘Mull of Kintyre’ em novembro de 1977, apesar de esta ter
sido a que levou ás vendas astronômicas de mais de dois milhões de cópias vendidas na Inglaterra!
Um recorde que só foi superado 7 anos depois pelo single de caridade do ‘Band Aid’!!!
Na América foi ‘Girl’s School’ que recebeu maior promoção, apesar de chegar somente na posição de nº33 nas
paradas! ‘Mull of Kintyre’ foi ignorada por ‘motivos geográficos’, digamos assim!
Paul comentou, ‘Esta canção me veio quando terminamos a turnê pela Austrália, e fomos descansar no Hawai,
iríamos ao Japão em seguida, mas fomos impedidos pelo Ministro da Justiça japonês por sermos ‘crianças
levadas’.
Ficamos em férias então e comecei a ler aqueles jornais americanos onde no fim dos cadernos de
entretenimento ficavam sempre os filmes pornôs.
‘Eu gostava daqueles títulos, então basicamente peguei todos aqueles títulos e fiz deles uma canção.
Havia títulos como ‘Curly Haired’, outro chamado ‘Kid Sister’, muito bons todos , eu apenas os costurei em uma
música. Ficou como uma ‘St.Trinians’ pornográfica.’ 

Mull of Kintyre

Durante 7 anos como falamos acima foi o single mais vendido na Grã-Bretanha, tendo tirado esta honra de ‘She
Loves You’ dos Beatles em 1963 e a entregue em 1984 ao single ‘Do They Know It’s Christmas?’ da ‘Band Aid’, um
single de vários artistas com direitos doados a campanha contra a fome na África!!!
‘Mull of Kintyre’ vendeu 1 milhão de singles em um mês entre novembro e dezembro de 1977, e depois
ultrapassou os 2 milhões!!!
Foi gravado em agosto de 77 no estúdio de Paul na Escócia, ‘Spirit of Ranachan’, junto com a unidade móvel de
estúdio RAK que foi trazida de Londres.
Discutindo a canção com Chris Welch, da ‘Melody Maker’, Paul comentou, ‘É totalmente Escocês, por isso soa tão
diferente das que fizemos nos barcos – referindo-se as gravações de ‘London Town’ – e nós achamos de cara que
deveria ser um single, e soa muito Natalino e festivo. Nós tivemos a banda local de gaitas de fole, a
‘Campbeltown Band’ e eles foram ótimos – só flautas e tambores. Foi muito interessante compor para eles.’
Denny Laine ajudou Paul na composição. Ela se refere a um lugar no final da península de Kintyre, perto da
fazenda de Paul, em Campbeltown. Foi feito um clip no local, com Paul, Linda, Denny e a Campbeltown Pipe
Band, um grupo de 21 pessoas que tocaram na gravação.
Sobre as vendas fracas na América – onde ‘Girl’s School’ foi o lado 1 – Paul respondeu, ‘Vcs tem que entender
que esta é uma gravação sobre um local que é totalmente desconhecido para 95% dos americanos. Eles não
sabem o que é, o que significa, nem nada. Tivemos ligações de estações de rádio perguntando o que significava isto. ‘O que é “Mull of Kintyre?” Então vc tinha que responder que era um lugar na Escócia onde Paul tira férias etc…etc… Paul, escreveu esta canção declarando seu amor pelo lugar, e os ingleses sabiam o que era isso.
Seria como escrever uma canção sobre ‘Yellowstone Park’ ou o ‘Grand Canyon’ aqui na América, e ia ter gente
na Europa que não iria saber o que significa. A Geografia teve muito a ver com isso e a melodia também’.

Junior’s Farm

Quando Paul e os Wings estavam gravando em Nasville em 1974, eles ficaram na fazenda pertencente a Curly
Putnam, apelidado de Junior. Paul resolveu imortalizá-lo nessa música!
Os famosos músicos de Country Chet Atkins e Floyd Cramer se juntaram ao Wings nessa faixa, e também foi a
primeira com as participações de Jimmy McCulloch e Geoff Britton.
Esta canção chegou ao nº03 nos EUA, com ‘Sally G’ no lado 2, que dizem ter sido feita em homenagem a um
outro cantor Country que Paul conheceu.
Em 1975 Paul inverteu a ordem do single, colocando ‘Sally G’ como lado 1!! Ele comentou que foi apenas para
uma maior exposição desta música que ele gostava.

Hope of Deliverance

Infelizmente não encontrei nenhuma estórinha legal sobre a ‘Hope..’, Lucinha!
Apenas sei que ela foi lançada em single com ‘Long Leather Coat’ no lado B, em 28/12/92. Mas tem uma
curiosidade sobre o clip!!
Foi feito um filme promocional da ‘Hope..’ que gerou muita controvérsia, pois Paul pagou 20.000 libras na época
para 350 figurantes que eram meio-hippies dos anos 90!
Esses figurantes entraram em confronto com os fazendeiros do Pais de Gales onde o clip foi filmado. Os
fazendeiros reclamaram que eles arruinaram as plantações e a grama e ainda soltaram os cachorros em cima de
suas ovelhas…
Paul defendeu os hippies ‘New Age’ dizendo que era muito legal ainda existir comunidades assim…

A Day in the Life
Uma colaboração entre Paul e John, mas foi escrita separadamente. John escreveu o início e o final e Paul a
parte central da canção.
Paul já tinha escrito essa parte central para outra canção, mas decidiu incorporá-la na canção que John estava
escrevendo.
Há também aquele longo acorde final que dura 42 segundos, e consta que no seu fim existe um som audível apenas
para cães. Talvez a ‘Martha My Dear’ ouvisse!
A parte de John foi inspirada por duas diferentes notícias lidas no jornal: a morte num acidente de carro em
dezembro de 66 do herdeiro da ‘Guiness’, chamado Tara Browne, muito amigo de Paul, e a notícia de muitos
buracos nas ruas de Blackburn, Lancashire.
A parte mais alegre, a de Paul, foi baseada em suas jornadas de ônibus para o colégio. A frase ‘went upstairs
and had a smoke…’ apesar de ser interpretada como relativa a drogas, era apenas Paul fumando no andar
superior do ônibus a caminho da escola.
A verdadeira parte sobre drogas foi a brilhante sacada de Paul, ‘I’d love to turn you on’!!! Mas os censores
proibiram ‘A Day in the Life’ por ‘a thousand holes in Blackburn…’ interpretando isso como se fosse ‘buracos nos
braços dos políticos…’ hahahaha!!
A canção foi gravada com 42 músicos da London Philharmonic Orchestra. Ela tb tinha influências vanguardistas, Paul particularmente estava ouvindo muito John Cage, Luciano Bario, o pianista Sun Ra e o saxofonista Albert
Ayler, e transportou idéias inovadoras para a música dos Beatles.

I’m Looking Through You

“I’m Looking Through You” é uma canção que Paul compôs após uma briga com Jane, ironicamente escrita na
sala de música da casa dos Asher em Wimpole Street onde ele estava morando desde 1963.
Jane estava em Bristol atuando com a companhia de teatro ‘Old Vic’. Parece que arranjou um ‘namorado’ por
esta época la em Bristol (onde será que eu andava…)
Inicialmente Paul escreveu apenas um verso e o coro que os Beatles gravaram em outubro de 65 durante as
sessões do “Rubber Soul”. Depois ela foi re-gravada em 6 e 10 de Novembro e feito overdubs de vocais em 11 de Novembro de 1965.
Paul comentou:”Durante muito tempo minha vida foi centrada numa existência de solteiro. Eu não tratava as
mulheres como deveriam ser tratadas. Eu sabia que eu estava sendo egoísta. Isto causou algumas discussões.
Jane foi para Bristol para atuar. Eu disse, ‘Tudo bem, pode ir, eu vou encontrar outra pessoa.’
Era difícil pra mim ficar sem ela. Foi então que escrevi “I’m Looking Through You” – para Jane.”

No livro ‘Many Years From Now’, Paul comenta que não guarda rancores, que ele coloca tudo pra fora na música! Acho que ‘I’m Looking Through You’ foi apenas uma maneira dele desabafar. E nos mostra o quanto ele era apaixonada pela Jane!

For No One

Uma canção que Paul fez quando estava em férias, esquiando com Jane em Klosters, na Suiça. Os dois
alugaram um chalé entre 6 e 20 de Março de 1966. Paul chamou a música a princípio de “Why Did It Die?”.
Os Beatles a gravaram em 9 de Maio em Abbey Road para o “Revolver”. É uma das canções dos Beatles
preferidas de John Lennon.
Paul a incluiu em seu filme “Give My Regards to Broad Street”, comentando: “Eu nunca a tinha apresentado em
nenhum outro lugar. Eu escrevi a canção, levei pro estúdio um dia, gravamos ela, fim da história. Ficou só uma
fita, uma peça de museu. E eu odeio a idéia de canções como peças de museus’.
Jane o inspirou novamente!

Let Me Roll It

Paul comenta, “Esta música foi feita na Escócia. Era um dia bonito, eu estava sentado ao ar livre, dedilhando a
guitarra e tive a idéia para essa canção.
Depois fomos a Lagos, na Nigéria e fizemos uma demo, com Linda no órgão, eu na bateria e Denny na guitarra.
Fizemos overdubs das guitarras pesadas que vc ouve o tempo inteiro através de um amplificador PA, não um
amplificador de guitarra, mas um amplificador de vocais, o que é muito mais forte.”
Em 2001 numa entrevista Paul disse que, ” era originalmente um riff, um grande solo, e onde quer que
tocássemos ao vivo ficava muito bom. Nós tocávamos em duas guitarras, e algumas pessoas à viram como um
pastiche de John, algo ‘Lennonesco’. Não me importo. Poderia ter sido uma música Beatle. Eu e John teríamos
feito um bom trabalho cantando ela.”

I Will

Paul comentou, “Eu escrevi algumas canções em Rishikesh.
Eu estava fazendo uma (‘I Will’), que eu tinha uma melodia na cabeça por muito tempo. Mas, ainda não tinha a
letra para ela. Eu lembro de estar com Donovan, e mais algumas pessoas. Eu toquei pra ele esta melodia, e ele
gostou bastante, e ficamos tentando achar palavras para ela. Colocamos alguma coisa. Eu continuei procurando
por melhores palavras e eu acabei achando elas no final, palavras muito simples, realmente uma canção de
amor direta. Eu acho ela muito incisiva.”
Foram feitos 67 takes de ‘I Will’ em Abbey Road em 16/09/68.
Paul disse que ela foi dedicada à Linda!

Every Night

Paul apresentou “Every Night” aos Beatles durante as sessões do projeto “Get Back/Let It Be”. A música ainda
tinha que ser finalizada e Paul tentou isto duas vezes, em 21/01/69 e 3 dias depois novamente.
Paul acabou completando a canção na primavera daquele ano quando estava em férias na Grécia. A balada foi
gravada no Abbey Road em 22/02/70, e mixada dois dias mais tarde.
É um dos grandes momentos do disco e Paul está nos vocais (dobrado em algumas partes), violão, guitarra,
baixo e bateria.

Drive My Car

Paul conta, ‘Eu cheguei no estúdio com essa melodia bonitinha, mas a letra era ruim, algo como: “I can give you
diamonds rings, I can give you golden rings, I can give you anything,”. John achou horrível, com razão, e ficamos
na estaca zero.
Então disse, “Vamos sair e tomar uma xícara de chá, fumar e relaxar um pouco. “Depois nos animamos e eu tive
uma idéia, “Que tal aquela garota que mora em L.A. e quer arranjar um chofer?”
Harrison comentou, ‘Nós mexemos bem nessa faixa, ao contrário do que Paul costumava fazer. Se ele tivesse
escrito uma canção, ele aprendia todas as partes e depois viria pro estúdio e diria, “Façam assim.” Ele nunca
dava a oportunidade prá vc tentar algo diferente. Mas, em “Drive My Car” eu fiz essa parte, um pouco parecida
com “Respect”, de Otis Redding. Eu toquei essa parte na guitarra e Paul me acompanhou no baixo. Conseguimos lapidá-la desse jeito.’

Heaven on a Sunday

‘Eu compus esta quando estava navegando. Adoro navegar quando estou em férias – não precisa ser um grande iate. Pra mim é muito relaxante, e posso me afastar um pouco dos negócios.
É assim muitas vezes que me vem essas canções, fáceis, calmas, relaxantes. Eu a escrevi e estava tocando em
casa e Linda se juntou a mim no coro e estava ficando legal.’
A canção se tornou “assunto de família” com 3 McCartney presentes nela.
Sobre a participação de seu filho James, Paul comentou, ‘Achei que seria uma boa idéia tocar com ele, e James está progredindo muito na guitarra. Quando vc está numa banda acompanhado por alguém durante 20 anos, vc
entende o que o outro quer, e vice-versa, nesse caso eu pensei, “Bem, eu não estive numa banda com James
todos esses anos, mas eu o conheço todo esse tempo, eu o escuto tocar e ele também. Temos tanta coisa em
comum que eu aposto que vai dar certo.”

The End

Foi gravada em Abbey Road em 23 de julho de 1969.
John Lennon comentou sobre ela, ‘Esta é Paul novamente, a canção inacabada, certo? Ele tinha uma frase, “The
love you take is equal to the love you make,” o que é uma coisa muito filosófica. O que prova novamente que se
ele quer, ele consegue pensar.’…
Temos ao final desta música 3 solos de guitarra, se é que podemos chamar de solos, tocados ao vivo no estúdio,
e na seguinte ordem: Paul, George e John!
A faixa inclui o único – tb digamos solo – de bateria de Ringo Starr como Beatle, o que levou Paul a comentar,
‘Nós nunca conseguimos persuadir Ringo a fazer um solo, O máximo que conseguimos dele foi aquele ruído
prolongado em “The End”.’
Ringo comentou que não gostava de solar.
A melhor banda do planeta acabava aqui!

…’Esta é Paul novamente, a canção inacabada, certo? Ele tinha uma frase, “The love you take is equal to the love you make,” o que é uma coisa muito filosófica. O que prova novamente que se ele quer, ele consegue pensar.’… ? (John Lennon) Fonte deste comentário de Lennon: livro ‘The Paul McCartney Encyclopedia’ de Bill Harry.

Maxwell’s Silver Hammer

Paul escreveu esta canção no final do verão de 1968, ainda para o ‘White Album’, mas não foi gravada então. Ela foi tb ensaiada durante a ‘Let It Be sessions’, mas a gravação pra valer começou em 9 de julho de 69, e acabou aparecendo no ‘Abbey Road’.
Foi a primeira sessão de John após um acidente de carro que ele teve junto com Yoko, Julian e Kyoko na
Escócia (John além de míope, era péssimo motorista).
O engenheiro foi Phil McDonald, que comentou, “Todos estavam esperando por John e Yoko. Paul, George e
Ringo na parte de baixo do estúdio e nós lá em cima. Ninguém sabia em que ‘estado de espírito’ John viria pra
sessão. Pairava uma atmosfera de receio entre os Beatles, pq nunca se sabia como John estaria. Eu tinha a
sensação de que os 3 estavam um pouco amedrontados com John. Mas quando ele finalmente chegou foi um
alívio, porque eles todos se entrosaram bem.”
John criticou muito esta música: “Eu a odeio. Paul nos fez perder um tempão com ela. Ele fez tudo para fazer
dela um ‘single’, mas ela não foi e nunca seria, mas ele regravou partes de guitarra, colocou alguém batendo um
ferro (Mal Evans bateu o martelo), e nós gastamos mais dinheiro com esta música do que qualquer outra no
álbum.”
Paul disse, ” ‘Maxwell’s..’ era minha analogia para quando as coisas começam a dar errado, como muitas vezes
acontece, e eu estava começando a descobrir isso naquela época da minha vida. Eu queria algo simbólico,
então para mim, este era o caráter fictício chamado Maxwell com um martelo prateado. Não sei pq era prateado,
apenas soou melhor que ‘Maxwell’s Hammer’.”

Baby’s Request

Uma canção que Paul compôs especialmente para o veterano grupo vocal ‘Mills Brothers’, que Paul conheceu
nos bastidores do show deles na França quando estava em férias em Paris.
Paul fez uma demo da gravação e quando a ofereceu ao grupo eles responderam que Paul teria que ‘pagar’
para eles gravarem esta música!!! Essa foi boa!!
Ela acabou então no final do ‘Back to the Egg’!
Os ‘Mill Brothers’ tinham 3 membros efetivos, Harry Mills, Herbert e Donald. John Mills Jr. tb atuou com eles
tocando guitarra, e quando ele morreu em 1935 o pai deles John Mills Sr se juntou a banda junto com o
guitarrista Bernard Addison. Quando o pai deles se aposentou eles continuaram como um trio até a morte de
Harry em 1962, quando eles continuaram com outro cantor.
Eles tiveram vários sucessos como ‘You Always Hurt The One You Love’ e “I’ve Got My Love to Keep Me Warm’.

I Want to hold your hand (1963)

Paul e John haviam feito, juntos, I Want to hold your hand, na casa de Jane Asher (Paul havia se mudado pra lá, há pouco tempo)..
Ao término da canção, depois de 3 dias, Paul estava tremendamente feliz e queria compartilhar o feito com a sua namorada, Jane, que não se encontrava em casa…
Peter Asher (irmão de Jane, conta):
“Cheguei a tardinha e Paul (McCarntey) e John (Lennon) riam alegremente, e Paul perguntou sobre Jane, e eu não sabia, verdade!!! Havia um piano e Paul me perguntou: “Peter, você pode ouvir o que acabamos de fazer?” Paul sentou-se ao piano e tocou I Want to hold your hand enquanto John acompanhava com palmas. Ao término, Paul me perguntou: “Peter, o que você achou, legal, não???”…Balancei a cabeça que sim, mais tarde I Want to hold your hand chegou ao 1º lugar…Fico feliz porque fui o primeiro a ouvir a grande muisca que iria mudar o proprio conceito da muisca moderna (risos).
Fonte: Os Anos da Beatlemania, I Want to Hold your hand (People & Arts, canal 53)

Ticket To Ride
Tiket to Ride é uma canção que fez parte do álbum Help e foi gravada em 15 de fevereiro de 1965, no Abbey Road Studio.
A música foi escrita principalmente por John Lennon, com discutíveis contribuições de Paul McCartney. Lennon teria dito a McCartney que suas contribuições foram limitadas, do mesmo jeito que o Ringo compôs a bateria, ao que, mais tarde, Paul respondeu: a letra estava incompleta e nos sentamos e escrevemos juntos, dei a ele (Lennon) 60% da música, depois de trabalharmos três horas. Ao que John voltou a responder: Claro, Paul fez a frase final: “My Baby don’t Care”
Uma curiosidade: nesta música Paul fez os solos de guitarra.
Há algumas especulações sobre a inspiração da música ou do seu título. Uma delas é de que em Hamburgo, na época que os Beatles tocaram por lá, as prostitutas precisavam tirar uma carteirinha de saúde, para evitar a transmissão de doenças venéreas. Essa carteirinha, na gíria local, foi apelidada de Ticket To Ride e que isto teria inspirado ao irreverente Lennon, por ocasião da composição.
Outra possível explicação para a inspiração do título, teria sido uma sutil associação que Lennon fez ao fato de sua mãe ter deixado a família, na sua infância.
Há outras atribuições como se John tivesse sido influenciado em Hamburgo por Little Richard, que no espírito negro, adotava a frase de protesto “If I Got My Ticket, Can I Ride?”
Há ainda uma consagrada brincadeira popular de que a música foi originalmente composta com o título “Ticket To Rye” => “bilhete de Centeio” e que o nome oficial da música teria sido mudado para Ticket To Ride” apenas por que as pessoas no resto do mundo não iriam entender o sentido do que seria para eles “Ticket para o Whisky”.
Na gravação Lennon colocou voz duplicada e tocou guitarra base. Paul fez vocal, tocou baixo e fez guitarra solo. George fez vocal e tocou guitarra de 12 cordas. Ringo tocou bateria e tamborim.

Fontes: Ricardo Pugialli e Bob Spitz.

I Feel Fine

Numa das sessões de gravação de I Feel Fine, o violão de John produziu acidentalmente microfonia no estúdio, logo no acorde inicial da música. Em vez de começarem a nova tomada sem o “defeito”, eles o incorporaram definitivamente na música e em toda a cultura pop. E três anos antes de Jimi Hendrix.
I Feel Fine saiu em compacto simples, junto com She’s a Woman. As vendas bateram um milhão de cópias. Na Inglaterra, o lançamento foi em 27/11/64 e nos Estados unidos, quatro dias antes. A microfonica e um intrincado trabalho de bateria de Ringo, altamente inovador para a época, bem como os acordes usados na base de She’s a Woman, mostraram que o grupo, mesmo envolto em turnês e programas de rádio e TV, ainda arranjava tempo para revolucionar.
Fonte exclusiva: Ricarto Pugialli.

Wonderful Xmas Time/Rudolph…

O primeiro single a ser creditado somente a Paul McCartney desde ‘Another Day’ em 1971.
Nos EUA não fez sucesso, mas foi nº07 na Inglaterra.
O lado B ‘Rudolph…’ foi composto por John David Marks e gravado por Gene Autry em 1949.
Paul tocou “Wonderful..” durante sua turnê britânica de 1979, e durante sua execução flocos de neve artificial
enchiam o palco.
Com essa música Paul foi o terceiro Beatle a compor uma canção Natalina – após “Happy Xmas” de John e
“Ding-Dong; Ding-Dong” de George!!! Em 2001, Ringo Starr lançaria um álbum inteiro de músicas de Natal, “I
Wanna Be St.Claus”!
Paul tb contou uma história a respeito do violinista que tocou em “Rudolph…”.
Paul estava ensaiando a canção em junho de 1975, e um violino foi enviado ao estúdio. Ele então decidiu na
hora que o violino deveria ser usado na música, e perguntou ao entregador se ele tocaria o violino, e o rapaz
surpeendentemente concordou.
Após a sessão o cara saiu sem dizer nem o nome, e todos os esforços inicias de Paul para localizá-lo e
remunerá-lo pela sessão, falharam!
Finalmente, a EMI depois conseguiu rastreá-lo e lhe foi enviado um cheque!

Back in the USSR

Paul compôs essa canção para um documentário de TV sobre Twiggy, que acabou cancelado.
Era uma mistura do estilo dos ‘Beach Boys’ (vocal), com um pouco de ‘Back in the USA’ de Chuck Berry. Paul
tocou guitarra solo nessa faixa enquanto John e George ficaram no baixo.
Ringo estava ausente pq tinha saído do grupo por uns tempos devido as discussões internas, principalmente as
cobranças de Paul quanto a sua forma de tocar a bateria.
Paul tb incorporou a bateria nessa faixa e John e George ajudaram!

And I Love Her

“And I Love Her” foi uma canção também inspirada em Jane Asher que Paul escreveu enquanto morava com a
família Asher em Wimpole Street. Neste caso foi uma canção muito romântica e uma das primeiras dedicadas à
ela. Os Beatles a gravaram em fevereiro de 64 para o “A Hard Day’s Night”.
Paul comentou que esta foi a primeira balada composta por ele que o deixou satisfeito. Ele disse: ‘ Foi escrita
em Wimpole Street, foi a primeira que me deixou impressionado. Tem acordes legais ali. George tocou violão
muito bem. Funcionou tudo bem. Eu à compus sózinho. Eu lembro da sala de música de Margaret Asher no
andar de cima de Wimpole Street. Lembro de tocá-la lá.’

Blackbird

Gravada no ‘White Album’. Paul além de cantar, tocar violão e percussão usou uma fita com pássaros cantando
da coleção da EMI para efeitos sonoros.
Tres microfones foram usados na gravação, um para sua voz, outro para o violão e o terceiro para a marcação
que Paul fez com o pé!
Paul comentou:”Ela foi de uma concepção simples, porque não conseguimos pensar em nada mais para colocar
nessa canção. Talvez se fosse no ‘Pepper’, nós trabalharíamos nela até achar um jeito de colocar violinos ou
trumpetes. Mas eu acho que ela não precisou disso.” “No final pensamos em fazer o som do violão voltar mas
acabamos colocando um ‘blackbird’…”
John Lennon contribuiu com uma frase, que segundo Paul ele se inspirou após ler sobre os conflitos racias nos
EUA. Era a época dos ‘Panteras Negras’!
Paul é o único a tocar nesta música.

Things We Said Today

Paul compôs esta canção para Jane Asher enquanto estava em férias nas Bahamas em maio de 64, com Jane, Ringo e Maureen.
Eles alugaram um iate chamado “Happy Days”, e em uma das cabines embaixo do convés, Paul começou a
escrever esta música numa tarde ao violão, depois subiu ao convés e a terminou.
Paul comentou, ‘Eu escrevi essa no violão. Ela é quase um pouco nostálgica, uma nostalgia futura. Nós
lembraremos o que dissemos hoje, em algum lugar do futuro, então a canção se projeta para o futuro. Era uma
melodiazinha sofisticada.’
Ela entrou no “A Hard Day’s Night” e foi lado B do single de mesmo nome.
É uma das mais simples e bonitas canções dos primeiros tempos dos Beatles…

You Won’t See Me

Faixa de ‘Rubber Soul’. Paul comentou que, ‘Ela é cem por cento minha, segundo eu me lembro, mas eu fiquei
feliz de dar créditos a John porque sempre havia uma chance de ele na noite da sessão de gravações dizer tipo,
‘Isso ficaria melhor assim’.
Ela tem um sabor da Motown. Tem um toque de James Jameson, o baixista da Motown.’
Ela foi gravada em 22 de Novembro de 1965, sendo a última gravação para o álbum.
Paul compôs e tocou a canção no piano. Ela foi inspirada em outra discussão que ele teve com Jane Asher.

Can’t Buy Me Love

Essa música foi um dos maiores sucessos dos Beatles em sua primeira fase. Música de Paul, composta na França.
O interessante, e o que deixou Paul muito orgulhoso, foi que assim que a ouviu, Ella Fitzgerald fez um cover
dessa canção. Os Beatles estavam sendo levados a sério mesmo…
Paul: vocal dobrado, baixo. John: violão. George:guitarra solo com efeito dobrado. Ringo: bateria.
Gravado em 29 de janeiro de 64.

What You’re Doing?

A maioria dos covers que faziam das músicas dos Beatles, eram motivo de piada entre eles. Mas
havia alguns artistas que eles respeitavam, como Ella Fitzgerald e Ray Charles, por exemplo!
Sobre ‘What You’re doing?’, música inofensiva do ‘Beatles for Sale’, mas talvez essa canção de 3 acordes tenha
sido a primeira a ocasionar atrito entre os integrantes da banda.
Paul queria que Ringo e George a tocassem de uma certa maneira e insistiu tanto que a gravação se prolongou
por dias a fio.
Especialistas acham que a bateria soa mais como de Paul e guitarra solo também! Oficialmente é…
Paul: vocal, baixo. John: harmonia vocal, violão. George: harmonia vocal, guitarra solo. Ringo: bateria. George
Martin: piano.

Another Girl

Paul desta vez é confirmado na guitarra solo, apesar de George ter tido outra idéia para o solo. Paul a tocou na
sua Epiphone semi-acústica. É provavelmente mais uma reflexão sobre seu relacionamento com Jane.
Na verdade Paul apesar de morar na época na Wimpole Street, casa dos pais de Jane, mantinha um flat em
Londres para se encontrar com muitas ‘another girls’…
Paul: vocal dobrado, baixo, guitarra solo. John: harmonia vocal, violão. George: harmonia vocal, guitarra ritmo.
Ringo: bateria.
Gravação em 15 e 16 de fevereiro de 1965.

Day Tripper

O livro de Steve Tuner, ‘The Beatles – A História por trás de todas as canções’, diz que… “Ela foi escrita sob pressão qdo os Beatles precisavam de um novo single para o Natal…. John criou um riff de guitarra, que ele admitiu ser derivado de ‘I Feel Fine’. Paul ajudou nos versos, e seu riff de baixo deve algo ao baixo de ‘Oh Pretty Woman’, de Roy Orbison.
‘Day Tripper’ era um típico jogo de palavras de John, que queria refletir sobre a influência da crescente cultura
das drogas.
A música é sobre uma garota que engana o narrador. A descrição oblíqua da garota como uma ‘big teaser’ era
uma sabida referência ao termo ‘prick teaser’, expressão usada pelos ingleses para se referir a mulheres que
davam em cima dos homens sem a intenção de fazer sexo.
Day Tripper foi lançada em single sem lado A, juntamente com ‘We Can Work It Out’, que depois os Beatles
disseram ser sua primeira escolha para o single.”

Nota: A parte técnica das gravações foram consultadas no livro “Revolution in the Head”, de Ian Macdonald.

Meus agradecimentos ao Eduardo Lenz de Macedo por ter compartilhado na comunidade sobre a história destas canções.

Sir Paul McCartney em Sampa, 25 e 26 de novembro de 2014.

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Com um atraso de 45 minutos para sua apresentação, devido à chuva forte que caia em São Paulo na noite de terça-feira, 25/11, Paul McCartney fez um grande show na primeira ação de entretenimento da nova arena do Palmeiras.

Fotos: Marcos Hermes - Agência Lens de Divulgação

Fotos: Marcos Hermes – Agência Lens de Divulgação

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Com lotação máxima de 45 mil pessoas, o Allianz Parque conferiu a apresentação da turnê mundial “Out there”, com um repertório muito parecido com o que Paul já havia apresentado em vitória, no Rio de Janeiro e em Brasília, ou seja, dando preferência para diversas músicas do repertório dos Beatles.

Paul McCartney mostrou, mais uma vez, que é impecável no palco e brincou muito com o púbico, soltando até mesmo gírias como “é nóis”, e fazendo sequências como “Let it be”, “Live and let die” e “Hey jude”, para deixar qualquer fã em estado de choque.

Pra se ter uma ideia de que ele realmente privilegia seus hits, somente quatro músicas do recente disco “New” foram executadas.

Aqui o set list do show desta terça, 25/11/2014.
Logo mais à noite haverá a segunda apresentação de Paul em São Paulo no Allianz Parque, a arena do Palmeiras, encerrando sua Turnê Out There no Brasil em 2014.

“Eight days a week”
“Save us”
“All my loving”
“Listen to what the man said”
“Let me roll it”
“Paperback writer”
“My valentine”
“1985”
“The long and winding road”
“Maybe, i’m amazed”
“I’ve just seen a face”
“We can work it out”
“Another day”
“And i love her”
“Blackbird”
“Here today”
“New”
“Queenie eye”
“Lady Madonna”
“All together now”
“Lovely Rita”
“Everybody out there”
“Eleanor Rigby”
“For the benefit of Mr. Kite”
“Something”
“Obladi oblada”
“Band on the run”
“Back in the USSR”
“Let it be”
“Live and let die”
“Hey Jude”
Bis
“Day Tripper”
“Hi hi hi”
“I saw her standing there”

Bis número 2
“Yesterday”
“Helter skelter”
“Golden slumbers”
“Carry that weight”
“The end”

Fonte: 89 A Rádio Rock

Começa o Show! (Primeira Parte)

https://vimeo.com/112910887

Parte 2
https://vimeo.com/113394722

Parte 3
https://vimeo.com/113410420

Parte 4

Parte final…

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“Sensacional. Valeu tudo! O Paul é tão mágico que nem a chuva atrapalhou. .pulamos…cantamos com ele.. tomarmos banho de chuva… e ninguém ousou sair antes de acabar o show definitivamente com a música “The End”. As pessoas se abraçando… Beatles é isso, é harmonia! Obrigado Paul por mais um show, e se vier ao Brasil em 2015, saiba que eu vou!” Thiago Tostes, membro do grupo We Love the Beatles Forever

“Hoje, quando a gente pensa numa mega banda se apresentando num mega evento, num mega estádio, o que imaginamos?? 4 ou 5 caras, mais ou menos do mesmo nível, em cima de um palco, com uma parafernália tecnológica e áudio visual de outro planeta, efeitos, etc, etc.
Só pra exemplificar: U2.
Acho que eles mais ou menos ilustram o que eu quero dizer. Ou seja, nada mais óbvio do que haver uma plateia eletrizada por toda essa parafernália, aliada, é claro, à qualidade dos seus ídolos, certo?
Mas quando eu vejo um “sujeito” sozinho em cima do palco, com um violão básico, puro, cru, tocado (muitas vezes) com apenas dois dedinhos da mão esquerda (é! esse cara é canhoto!), e esse sujeito sozinho hipnotiza 45000 pessoas, me faz entender que existe algo muito além da nossa compreensão! Algo que transcende nossa arrogante mania de ter explicação e lógica pra tudo. No entanto, esse momento me permite entender verdadeiramente um sentimento na sua mais perfeita tradução: gratidão!
Eu não sei exatamente a que agradecer, mas é o que eu sinto vontade de fazer, em sua total plenitude, quando vejo esse sujeito fazendo tudo mais à nossa volta perder o sentido, fazendo tudo desaparecer. Portanto, só o que eu quero, do fundo do coração, é te agradecer, sujeito! No fundo, no fundo, eu acho mesmo que você é a quarta parte de deus!
Love you forever and forever, love you with all my heart!” (Beto Iannicelli, Maestro)

Paul McCartney encerra turnê brasileira sendo o maior e o melhor, como sempre!

Assistir a um show de Paul McCartney, mesmo que seja o vigésimo show de Paul McCartney no Brasil, como, de fato, foi este último em São Paulo, no dia 26/11, encerrando no Brasil a sua turnê Out There, continua sendo uma experiência única. É como assistir Leonardo da Vinci projetando suas máquinas futuristas … são seres humanos especiais, monumentos da nossa noção de ocidente, com estrelas imensas sobre si, executando seu trabalho com uma maestria que é digna do preço do ingresso em si.

De todas as turnês recentes do Beatle, esta fase final da Out There é a que apresentou menor flexibilidade de repertório: sem grandes surpresas como covers de soulmen ou lados b dos Beatles tocados pela primeira vez. No show do dia 25, por exemplo, a diferença para o outro show paulista foi mínima: saiu “Eight days a week” e entrou “Magical Mystery Tour”; saiu “Hi hi hi” e voltou “Get back”. Choveu cântaros, tanto quanto no show de terça-feira. E o som estava ótimo, e o telão estava impressionante, e a iluminação estava deslumbrante e, de novo, as 45 mil pessoas presentes nem cantaram, se abraçaram, dançaram, se beijaram, esmurraram o ar e se extasiaram tanto quanto se fosse noite de lua cheia.

Agora, a menos que você seja um dos (muitos) peregrinos que assistiram a todas as apresentações, essa falta de surpresa não faz a menor diferença.

Porque Paul McCartney transmite um prazer, uma entrega, um capricho nos detalhes e um compromisso com o que está fazendo que transforma cada piada ensaiada, cada “Yesterday” cantada de novo e de novo e de novo, cada brincadeira repetida ad-nauseum (como os gestos de desgosto com o barulho de “Live and let die”) em galanteios, em sinal de cumplicidade com o público. Desde que voltou a excursionar pelo mundo, na virada dos anos 1980 para os 1990, McCartney aprendeu a fazer o megashow de estádio com mais cara de show intimista no mundo, segurando 185 mil pessoas (como nesta tour brasileira) com um ukelelê como em “Something”, com um violão folk como em “Blackbird” ou em canções que foram feitas para explorar os limites dos estúdios dos anos 1960 – como “Lovely Rita” ou “Paperback Writer”.

E os shows acabaram criando seus próprios cavalos-de-batalha como “Let me roll it” (um lado b de 1973 que nunca foi grande sucesso no Brasil, mas que foi cantada a plenos pulmões pelo público paulista) ou a hardroqueira “Helter Skelter”.

Ele não precisava arriscar, mas incluiu quatro canções de seu álbum New (“Save us”, “New”, “Queeny Eye” e “Everybody Out There”) lançado quando a turnê Out There já estava a pleno vapor e mais uma balada de seu disco de traditional pop, Kisses on the bottom. Todas muito bem recebidas.

Ele também não precisava, mas chamou ao palco um grupo de fãs vestidos de Sgt. Pepper. E ainda tocou durante todo o show com uma das pulseirinhas de elástico feitas pelo menino Matheus Bustamante Bettiato, de 10 anos (Matheus ficou famoso durante a semana por haver juntado R$800,00 vendendo suas pulseiras para comprar ingressos para o show). Muito além da burocracia, não?

Pense nos pares geracionais de Paul McCartney (Rolling Stones? Roberto Carlos?), sobre qual faz valer mais vigorosamente cada centavo do ingresso, qual consegue combinar a maior quantidade de informação nova e ousada, ao mesmo tempo, a maior quantidade de sucessos todo-mundo-junto para o papai-e-o-netinho.

Quer dizer, as modas podem trazer e levar artistas maiores do que Paul e os Beatles. O descompromisso e o virtuosismo podem fazer artistas melhores (ou, no mínimo, que agradem mais ao teu gosto). Mas, definitivamente, não há artista maior e melhor, simultaneamente, do que o Beatle Paul.

O set list de 26 de novembro foi o seguinte:

Magical mystery tour
Save us
All my loving
Listen to what the man said
Let me roll it
Paperback writer
My valentine
Nineteen Hundred and Eight Five
The Long and winding road
Maybe I´m amazed
I´ve just seen a face
We can work it out
Another day
And I love her
Blackbird
Here today
New
Queenie eye
Lady Madonna
All together now
Lovely Rita
Everybody out there
Eleanor Rigby
Being for the benefit of Mr Kite
Something
Ob-la-di Ob-la-da
Band on the run
Back in the USSR
Let it be
Live and let die
Hey Jude
Day tripper
Get back
I saw her standing there
Yesterday
Helter Skelter
Golden Slumbers/ Carry that weight/ The End

Até a próxima, Sir Paul McCartney!

Fotos do Show de 26 de novembro de 2014

Paul dia 26 em Sampa

https://www.facebook.com/media/set/?set=np.109957390.1288187940&type=1

Sir Paul McCartney em Brasília, 23/11/2014

Depois de fazer um show em Cariacica, Vitória, no Espírito Santo e outro mais intimista no Rio de Janeiro no início deste mês de novembro, Paul McCartney voltou ao Brasil e pela primeira vez se apresentou em um palco de Brasília, capital do Brasil.

Paul deixando o Hotel Meliá Brasília para ir realizar seu show no Estádio Mané Garrincha…

Paul McCartney repetiu a mesma fórmula das últimas turnês, com seu bom humor inabalável, durante apresentação de duas horas e meia no Estádio Mané Garrincha, tocando músicas do repertório de sucessos de sua trajetória desde a época dos Beatles, passando pela banda Wings e por sua carreira solo, fazendo o público delirar, apesar da forte chuva que caía, vejam:

Usando calça skinny preta e blazer vermelho, Paul apresentou músicas do seu mais recente álbum, o “New”, lançado neste ano de 2014, presentes também nas apresentações em Cariacica e no Rio de Janeiro: “Save us”, “Queenie Eye”,“Everybody Out There” e a faixa título, “New”.

Crédito das fotos: Marcos Hermes Fotografia/ Ag Lens / Divulgação

Crédito das fotos: Marcos Hermes Fotografia/ Ag Lens / Divulgação

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Como em todos os seus shows no Brasil, arriscou falar em português, usando frases como: Aqui tá bombando, Oi, Brasília. Boa noite, brasilienses. Esta noite vou falar um pouco de português, mas mais inglês… brincou com a plateia, dançou, recebeu dois bichos de pelúcia, elogiou a cidade, ofereceu música para a “garotada” e até fez um coraçãozinho com a mão. “Bom estar em Brasília finalmente”, disse.
Um público de 46 mil pessoas, segundo a organização, fez coro para os principais sucessos dos Beatles e de sua carreira solo.

Paul subiu ao palco às 21h04, o show teve um atraso de uma hora, pois estava previsto para começar as 20h. O atraso foi para que todos pudessem chegar aos seus lugares…
Atraso show Brasília

Depois de exatamente duas horas e meia de espetáculo, às 23h34 Paul deixou o palco no estádio Mané Garrincha!
Ao todo, foram 39 canções, sendo 26 músicas dos Beatles.

A chuva que caiu sobre Brasília nesta noite não diminuiu os ânimos, nem mesmo quando aumentou logo após o surgimento de labaredas e explosões acompanhando o ritmo de “Live and let die”.

Homenagens

Além da “garotada”, que foi lembrada antes e depois de “All together now”, Paul também prestou homenagens a John Lennon e George Harrison, à esposa Nancy Shevell e a sua primeira esposa Linda.
A primeira citação aconteceu na sétima canção. “Esta música eu escrevi para a minha mulher, Nancy”, disse antes de tocar “My Valentine”, com os atores Johnny Depp e Natalie Portman mostrando a letra em linguagem de sinais no telão.
Não demorou muito e o Beatle prestou homenagem à primeira mulher e mãe de seus filhos, Linda Eastman McCartney, tocando e cantando “Maybe I’m amazed”.
John foi citado na apresentação de “Here today”, escrita em homenagem ao amigo e companheiro.
George Harrison foi homenageado em “Something”, com suas imagens junto com Paul no tempo dos Beatles aparecendo no telão, o público cantando junto, causando um momento de maior emoção.
Os principais sucessos cantados por ele no famoso quarteto de Liverpool também foram entoados com o apoio de todo o público: “The long and winding road”, “Blackbird”, “Lady Madonna”, “Eleanor Rigby”, “Ob-la-di Ob-la-da”, “Get Back” e “Let it be”, entre outras.
A primeira parte terminou com o tradicional coro de “na na na na” em “Hey Jude”, com Paul tocando seu piano colorido. Um grupo de fãs levou diversas folhas de papel com a sílaba “na”, que foi vista no telão durante a parte final da canção.
O primeiro bis começou com “Day Tripper”, a última música tocada pelos Beatles até o show no telhado do prédio da Apple, em Londres.
Paul saiu do palco depois de interpretar “I saw her standing there”.
No último retorno, a lenda viva apareceu com o violão e iniciou “Yesterday”. Em seguida, ele tocou “Helter skelter”.
Como faz sempre, Paul trocou o baixo Hofner pelo piano e encerrou o show com a sequência final do Abbey Road: “Golden slumbers”, “Carry that weight” e “The end”.
A noite foi maravilhosa. Paul acenou para o público, reuniu os músicos na frente do palco mais uma vez, agradeceu ao público, à equipe técnica e aos integrantes de sua banda, andou de um lado para o outro e foi para o camarim após uma chuva de papel picado, em verde, amarelo e azul.
Ele disse ainda que Brasília é uma cidade linda e que pretende voltar…

Vídeo do início do Show, exibido no Programa Fantástico:

https://vimeo.com/112691708

Check List

Magical mystery tour
Save us
All my loving
Listen to what the man said
Let me roll it
Paperback writer
My valentine
1985
The long and winding road
Maybe I’m amazed
I’ve just seen a face
We can work it out
Another day
And i love her
Blackbird
Here today
New
Queenie eye
Lady Madonna
All together now
Lovely Rita
Everybody out there
Eleanor Rigby
For the benefit of Mr. Kite
Something
Ob-la-di Ob-la-da
Band on the run
Back in the USSR
Let it be
Live and let die
Hey Jude

Bis 1

Day Tripper
Get back
I saw her standing there

Bis 2

Yesterday
Helter skelter
Golden slumbers
Carry that weight
The end

Fonte: G1 Brasília

Fotos: Marcos Hermes Fotografia/ Ag Lens / Divulgação

“The Beatles” ou “Álbum Branco”, o décimo álbum oficial dos Beatles.

White Album

Lançado em 22 de novembro de 1968, o disco “The Beatles”, único álbum duplo lançado por eles, costuma ser chamado de “White Album” (Álbum Branco) por ter a capa toda branca, contendo apenas o nome da banda escrito em relevo.

O meu tem até Nota Fiscal.

Nota Fiscal do álbum branco

Uma curiosidade: Quando o Álbum Branco completou 40 anos em 2008, o Jornal do Vaticano, L’Osservatore Romano, “absolveu” os Beatles em um longo artigo no qual elogiava o talento musical do grupo e comemoraram os 40 anos do lançamento do “White Album”.

O artigo iniciava recordando, em tom indulgente, a célebre e controvertida declaração de John Lennon de que “os Beatles são mais famosos que Jesus Cristo”.

“Foi uma frase que suscitou profunda indignação, mas que, hoje em dia, soa mais como uma mofa de um jovem da classe operária inglesa empolgado com o sucesso”, escreveu o Jornal do Vaticano.

Segundo o jornal da Santa Sé, o grupo realizou uma “revolução branca” com seu “White Album”, que classificaram como sendo uma “utopia musical, onde se encontra tudo ao contrário de tudo”.

“Era um conjunto de canções talvez discutíveis, mas reveladoras de toda uma época”, afirmaram. “Atualmente os produtos fonográficos são estereotipados, muito distantes da criatividade dos Beatles”, lamentou o jornal papal na ocasião.

Imaginarmos que um álbum dos Beatles que foi lançado há 46 anos e continua fluindo por aí, muito diversificado em suas faixas, sendo tão bom quanto o Sgt. Pepper, nos faz pensar o que teríamos tido ainda caso a banda não tivesse terminado dois anos depois do seu lançamento…

Foi composto em grande parte na Índia, e eles não tinham limite para compor.
John esteve muito presente com suas Yer Blues, Sexy Sadie, Julia, entre outras.

O disco era branco e o futuro negro

Por Nuno Galopim

“Chamava-se simplesmente ‘The Beatles’, mas acabou universalmente conhecido como o ‘White Album’ (o ‘álbum branco’). O disco duplo que marcou o princípio do fim dos Beatles foi editado a 22 de Novembro de 1968.
O mundo soube da notícia a 10 de Abril de 1970, uma semana antes da edição do primeiro álbum solo de Paul McCartney, que os Beatles tinham se separado. Foi ele quem oficializou a separação, mas desde Setembro de 1969 sabia-se que John Lennon se afastara… O fim dos Beatles, contudo, começou quase dois anos antes. Em Maio de 1968, depois de chegados de uma temporada na Índia (em meditação com o Maharishi Mahesh), reúnem-se em casa de George Harrison para trabalhar. Gravam 23 maquetes e definem o caminho para o que seria um novo disco. Acabaria por se chamar simplesmente The Beatles. Seria um álbum duplo, e um dos mais importantes da sua obra. Mas os quatro músicos sentiram, ao gravá-lo, que era o princípio do fim.
Como reação ao excesso de informação de Sgt. Peppers (de 1967), optaram por uma simples capa branca, aí nascendo o nome White Album (Álbum Branco) pelo qual ficou conhecido.

O disco revelava uns Beatles mais versáteis que nunca, num alinhamento de grandes canções (como Back in the USSR, Savoy Truffle ou Dear Prudence) que ia das mais discretas baladas ao mais intenso hard rock. Não faltavam motivos para aclamar, novamente, uma banda que escrevia a história…

Mas poucos imaginavam quão assombrado todo o projeto nascera. Com apenas uma canção de Lennon e McCartney verdadeiramente escrita a dois (apesar de todas serem co-assinadas), o disco revelava uma evidente separação de interesses. Paul cantando essencialmente o amor, John ensaiando um registro mais crítico e aguerrido. George e Ringo também presentes como autores.
Primeiro disco gravado depois da criação da Apple Corps, era um álbum feito por músicos que agora também eram empresários. A morte de Brian Epstein e a presença de Yoko Ono sublinharam um clima que acabou expresso num álbum fruto do seu tempo.
Um álbum de 1968, o ano em que o rock acordou depois do sonho psicodélico.”

Trecho do livro “1001 Discos para se ouvir antes de morrer”, onde 90 críticos de todo o mundo escolheram seus discos favoritos, incluindo sete dos Beatles, entre eles o Álbum Branco.

“Os Beatles se separaram oficialmente em 1970, mas os Fab Four já há alguns anos não funcionavam como uma banda de verdade. O processo começou em ‘Rubber Soul’ e foi detonado à medida que John, Paul, George e Ringo resolveram tomar diferentes rumos por discordâncias criativas, filosofias religiosas, drogas e, o motivo mais famoso, a presença de Yoko Ono. Em meio a essa disputa, os Beatles fizeram ‘The Beatles’, uma obra-prima épica que se equipara a ‘Sgt. Pepper`, ainda que a origem de seu sucesso esteja mais nos talentos e personalidades dos integrantes do grupo do que em sua colaboração.

O álbum começa com um rugido e o barulho de um avião decolando – é o rock de ‘Back in the USSR’, uma paródia da fórmula dos Beach Boys. O disco mistura baladas acústicas incomparáveis como ‘Dear Prudence’, e ‘Mother Nature’s Son’ e peças cômicas como ‘Ob-La-Di Ob-la-Da’ e ‘Rocky Raccoon’. Lennon e McCartney – uma dupla de compositores mais nos créditos do que na prática – produziram alguns de seus trabalhos mais duradouros com ‘Blackbird’ e ‘Revolution 1’, enquanto a surrealista ‘Happiness is a Warm Gun’, de Lennon, é uma minissuite. No entanto, a música que mais se destaca é “While My Guitar Gently Weeps’, de Harrison.

Apesar de ser um disco confuso, vendeu dois milhões de cópias apenas na primeira semana nos EUA.”

As músicas que compõem o álbum:

Disco 1
Lado A
“Back in the U.S.S.R.” – 2:43
“Dear Prudence” – 3:56
“Glass Onion” – 2:17
“Ob-La-Di, Ob-La-Da” – 3:08
“Wild Honey Pie” – 0:52
“The Continuing Story of Bungalow Bill” – 3:13
“While My Guitar Gently Weeps” (George Harrison) – 4:45
“Happiness Is a Warm Gun” – 2:43

Lado B
“Martha My Dear” – 2:28
“I’m So Tired” – 2:03
“Blackbird” – 2:18
“Piggies” (Harrison) – 2:04
“Rocky Raccoon” – 3:32
“Don’t Pass Me By” (Ringo Starr) – 3:50
“Why Don’t We Do It in the Road?” – 1:40
“I Will” – 1:45
“Julia” – 2:54

Disco 2
Lado A
“Birthday” – 2:42
“Yer Blues” – 4:00
“Mother Nature’s Son” – 2:47
“Everybody’s Got Something to Hide Except Me and My Monkey” – 2:24
“Sexy Sadie” – 3:15
“Helter Skelter” – 4:29
“Long, Long, Long” (Harrison) – 3:03

Lado B
“Revolution 1” – 4:15
“Honey Pie” – 2:40
“Savoy Truffle” (Harrison) – 2:54
“Cry Baby Cry” – 3:02
“Revolution 9” – 8:13
“Good Night” – 3:11

Tradução das letras, numa cortesia da comunidade do Orkut, Chá com a Beatlemania

Back In The U.S.S.R.
Oh, flew in from Miami Beach B.O.A.C.
Didn’t get to bed last night
On the way the paper bag was on my knee
Man I had a dreadful flight
I’m back in the U.S.S.R.
You don’t know how lucky you are boy
Back in the U.S.S.R. (Yeah)

Been away so long I hardly knew the place
Gee it’s good to be back home
Leave it till tomorrow to unpack my case
Honey disconnect the phone
I’m back in the U.S.S.R.
You don’t know how lucky you are boy
Back in the U.S.
Back in the U.S.
Back in the U.S.S.R.

Well the Ukraine girls really knock me out
They leave the West behind
And Moscow girls make me sing and shout
That Georgia’s always on my mind

Aw come on!
Ho yeah!
Ho yeah!
Ho ho yeah!
Yeah yeah!

Yeah I’m back in the U.S.S.R.
You don’t know how lucky you are boys
Back in the U.S.S.R.

Well the Ukraine girls really knock me out
They leave the West behind
And Moscow girls make me sing and shout
That Georgia’s always on my mind

Oh, show me around your snow-peaked mountains way down south
Take me to your daddy’s farm
Let me hear your balalaika’s ringing out
Come and keep your comrade warm
I’m back in the U.S.S.R.
Hey you don’t know how lucky you are boys
Back in the U.S.S.R.

Oh let me tell you, honey
Hey, I’m back!
I’m back in the U.S.S.R.
Yes, I’m free!
Yeah, back in the U.S.S.R.

Ha ha

De Volta a USSR

Voei de Miami Beach num avião da BOAC
Nem dormi ontem à noite
Todo o caminho o saco de vomito estava no meu joelho
Cara, eu tive um vôo horrível
Estou de volta a URSS
Você não sabe a sorte que você tem, cara
De volta a URSS
Estive tanto tempo fora que mal reconhecia o lugar
Mas é bom estar de volta ao lar
Deixo para desfazer as malas amanhã
Querida, desligue o telefone
Estou de volta a URSS
Você não sabe a sorte que você tem, cara
De volta a US
De volta a US
De volta a URSS
As garotas da Ucrânia realmente me derrubam (me deixam de queixo caído)
Deixam as do Ocidente para trás
E as garotas de Moscou me fazem cantar e gritar
As da Georgia estão sempre na minha cabeça
Oh, anime-se
Hu, Hey, Hu, Hey, Ah, Yeah
Yeah, Yeah, Yeah
Estou de volta a URSS
Você não sabe a sorte que você tem, cara
De volta a URSS
As garotas da Ucrânia realmente dão uma surra
Deixam as do Ocidente para trás
E as garotas de Moscou me fazem cantar e gritar
As da Georgia estão sempre na minha cabeça
Oh, mostre-me as montanhas cobertas de neve lá do sul
Leve-me para a fazenda de seu pai
Deixe-me ouvir sua balalaica tocando
Venha e aqueça o seu camarada
Estou de volta a URSS
Ei, Você não sabe a sorte que você tem, cara
De volta a URSS
Oh, deixe me contar para você querida
Ei, Estou de volta!
Estou de volta a URSS
Sim, estou livre
Yeah, de volta a URSS
Ha ha
(Nota: BOAC – British Overseas Airways Corporation – Atual British Airways)

Notas:
A música descreve um vôo ruim dos Estados Unidos à União Soviética a bordo de um avião BOAC e menciona a beleza das mulheres soviéticas, o som da balalaica e o prazer de estar de volta prá casa, para seu próprio país.

A música é uma paródia de “Back in the U.S.A.” de Chuck Berry e “California Girls” dos Beach Boys e também contém um trocadilho com a música “Georgia on My Mind” de Hoagy Carmichael. McCartney canta sobre a República Soviética da Georgia enquanto “Georgia on My Mind” é descrita como sendo sobre o estado nos Estados Unidos ou uma mulher chamada Georgia. McCartney teve a idéia da música quando ouviu os Beach Boys, pois a mesma soava como California, sendo assim, ele decidiu escrever uma música que “soasse” como a União Soviética. O título foi inspirado em parte na campanha iniciada pelo Primeiro Ministro Britânico, Harold Wilson cujo mote era “I’m Backing Britain” (Eu estou “apoiando” a Grã-Bretanha. Chegou-se a ser sugerido que McCartney transformou esse slogan em “I’m Back In (backin’) the U.S.S.R.”

Uma reação conservadora estadunidense contra a música rapidamente se seguiu, citando a música como evidência de propaganda comunista por parte dos Beatles. As recentes declarações de McCartney de ter usado LSD (combinadas com as afirmações distorcidas de Lennon, no sentido de que “eram maiores que Jesus”) transformaram os Beatles no alvo de uma nova campanha anti-rock.

Em sua entrevista à revista Playboy em 1984, McCartney disse:
“Eu escrevi essa música como um tipo de paródia dos Beach Boys. ‘Back in the USA’ era uma música de Chuck Berry, então a coisa meio que partiu daí. Eu simplesmente gostei da idéia de garotas da Georgia e de falar sobre lugares como a Ucrânia como se esses fossem na Califórnia, entende? Foi também um aperto de mão internacional, do qual eu tenho consciência. “Pois eles gostam de nós (Beatles) por lá, embora os dirigentes no Kremlin possam não gostar.

Os jovens gostam. “E isso para mim, é muito importante para o futuro da raça”.

Paul compôs essa canção para um documentário de TV sobre Twiggy, que acabou cancelado.
Era uma mistura do estilo dos ‘Beach Boys’ com um pouco de ‘Back in the USA’ de Chuck Berry. Paul tocou guitarra solo nessa faixa enquanto John e George ficaram no baixo.
Ringo estava ausente porque tinha saído do grupo por uns tempos, devido às discussões internas, principalmente as cobranças de Paul quanto a sua forma de tocar a bateria.
Paul também incorporou a bateria nessa faixa e John e George ajudaram!

Dear Prudence
Dear Prudence, won’t you come out to play.
Dear Prudence, greet the brand new day.
The sun is up, the sky is blue.
It’s beautiful and so are you.
Dear Prudence won’t you come out to play?
Dear Prudence open up your eyes.
Dear Prudence see the sunny skies.
The wind is low the birds will sing
That you are part of everything.
Dear Prudence won’t you open up your eyes?
Look around round
Look around round round
Look around.
Dear Prudence let me see you smile.
Dear Prudence like a little child.
The clouds will be a daisy chain.
So let me see you smile again.
Dear Prudence won’t you let me see you smile?

Dear Prudence
Querida Prudence, será que você não vai sair para
brincar?
Querida Prudence, brinde um novo dia.
O sol nasceu, o céu está azul
Ele é lindo como você.
Querida Prudence será que você não sair para
brincar?
Querida Prudence abra seus olhos.
Querida Prudence veja o amanhecer.
O vento está suave, os pássaros cantam
que você é parte de tudo isto.
Querida Prudence será que você vai abrir seus
olhos?
Olhe em sua volta
Olhe em sua volta
Olhe em sua volta.
Querida Prudence deixe-me vê-la sorrir.
Querida Prudence como uma pequena criança.
As nuvens formarão uma cadeia de margaridas
Então me deixe vê-la sorrir novamente.
Querida Prudence será que você não vai me deixar vê-la
você sorrir?

Nota:
Já sabemos que a música é sobre a irmã da atriz Mia Farrow, Prudence Farrow, que estava presente quando os Beatles visitaram o Maharishi Mahesh Yogi na Índia. Prudence que era focada nas meditações transcendentais, passou a maior parte do tempo trancada em seu quarto durante sua estada na India. Lennon, que estava preocupado que ela estivesse deprimida, escreveu essa música para ela, convidando-a para que “saísse para brincar”. Enquanto os Beatles deixaram o curso, Mia, Prudence, Mike Love, dos Beach Boys e outros, permaneceram e se tornaram professores de Meditação Transcendental. Prudence atualmente é professora primária junto com seu marido e os dois ainda praticam Meditação Transcendental bem como versões avançadas da mesma e ocasionalmente ainda ministram aulas sobre o assunto.
Tanto nesta música como na faixa anterior do White Álbum “Back in the U.S.S.R.”, é McCartney quem toca a bateria (apesar de John e George terem contribuído com algumas partes em “Back in the U.S.S.R.) ao invés de Ringo, que tinha recentemente saído da banda (segundo ele, “tirado férias” na Sardenha). Ringo retornou após a gravação dessa faixa e encontrou flores em sua bateria.
Lennon considerava Dear Prudence como sua música favorita nos Beatles, bem como seu filho Julian também segue o pai nessa preferência.

Em 1987, o manuscrito original dessa letra da letra foi vendido em leilão por US$19,500.

Glass Onion
I told you about strawberry fields
You know the place where nothing is real
Well here’s another place you can go
Where everything flows.
Looking through the bent backed tulips
To see how the other half live
Looking through a glass onion.
I told you about the walrus and me-man
You know that we’re as close as can be-man
Well here’s another clue for you all
The walrus was Paul.
Standing on the cast iron shore-yeah
Lady Madonna trying to make ends meet-yeah
Looking through a glass onion.

I told you about the fool on the hill
I tell you man he living there still
Well here’s another place you can be
Listen to me.
Fixing a hole in the ocean
Trying to make a dove-tail joint-yeah
Looking through a glass onion.

Glass Onion – tradução
Cebola De Vidro

Eu te falei sobre campos de morangos
Você sabe, o lugar onde nada é real
Bem, existe um outro lugar que você pode ir
Onde tudo flui
Olhando pela tulipa entortada pra trás
Para ver como a outra metade vive
Olhando através da cebola de vidro

Eu te falei sobre a morsa e eu – cara
Você sabe que somos tão próximos o quanto possível – cara
Bem aqui está uma dica para vocês todos
A morsa era Paul
De pé na praia moldada a ferro – yeah
Lady Madonna tentando pagar as contas – yeah
Olhando através da cebola de vidro

Oh yeah, oh yeah, oh yeah
Olhando através da cebola de vidro

Eu te falei sobre o tolo na colina
Te falo cara, ele ainda vive lá
Bem, aqui está outro lugar que você pode estar
Me ouça
Consertando um buraco no oceano
Tentando fazer um baseado rabo de pombo – yeah
Olhando através da cebola de vidro.

Notas:
Há duas versões para a expressão Cebola de Vidro:
1) é aquele pequeno visor na tampa de um caixão (alusão a Paul morto);
2) Paul disse ao John que os óculos dele pareciam duas cebolas de vidro. Aí John fez uma canção citando algumas coisas que ele enxerga “through a glass onion”, através da cebola de vidro.

As observações para esta canção seriam praticamente uma interpretação de texto. Lennon utiliza aqui um número muito grande de simbolismos e associações em uma letra que é essencialmente uma brincadeira dos Beatles com os fãs que procuram mensagens secretas em suas canções. As referências mais óbvias são as canções dos Beatles: “Strawberry Fields Forever”, “Fool On The Hill”, “Lady Madonna” e “Fixing A Hole.” Vale destacar que a referência à morsa é uma alusão não somente a canção “I Am The Walrus”, como também ao conto ‘The Walrus And The Carpenter’ de Lewis Carrol, que inspirou o título da canção dos Beatles. A saber:

Bent backed tulips – é uma referência a um restaurante luxuoso e extremamente caro de Londres cuja deocoração de mesa consistia em uma tulipa com as pétalas dobradas para trás.

The cast iron shore – Apelido dado aos habitantes de Liverpool para um setor particular do Rio Mercy na área de Dingle cuja praia é sensivelmente mais poluída do que as demais.

Dove-tail joint – um baseado sem filtro, típico no Brasil, porém prática incomum na Europa que normalmente fumam sua maconha misturada com tabaco utilizando seus filtros ou piteiras. Dizem que quem não tem o costume, geralmente baba o baseado todo.

Ob-La-Di Ob-La-Da
Desmond has a barrow in the marketplace
Molly is the singer in a band
Desmond say to Molly, girl I like you face
And Molly says this as she takes him by the hand

Obladi, oblada,
Life goes on, bra
La la how the life goes on
Obladi, oblada
Life goes on, bra
La la how the life goes on

Desmond take a trolley to the jewelers store
Buys a twenty carat golden ring, (rin-ring)
Takes it back to Molly waiting at the door
And as he gives it to her she begins to sing (sin-sing)

Obladi, obla-a
Life goes on, bra
La la how the life goes on
Obladi, oblada
Life goes on, bra
La la how the life goes on

Yeah, In a couple of years they
have built a home sweet home
With a couple of kids running in the yard
of Desmond and Molly Jones

Happy ever after in the market place
Desmond lets the children lend a hand
Molly stays at home and does her pretty face
And in the evening she’s a singer with the band

Obladi, oblada
Life goes on, bra
La la how the life goes on
Obladi, oblada
Life goes on, bra
La la how the life goes on

Happy ever after in the market place
Molly lets the children lend a hand
Desmond stays at home and does his pretty face
And in the evening she’s a singer with the band

Obladi, oblada

Ob-La-Di Ob-La-Da – Tradução
Desmond tem um carrinho-de-mão no supermercado
Molly é cantora em uma banda
Desmont diz a Molly, garota, gosto de seu rosto
E Molly diz isto, pegando-lhe na mão
Ob-la-di, ob-la-da, a vida continua
La la como continua a vida
Ob-la-di, Ob-la-da, a vida continua
La la como continua a vida, mano

Desmond pega um bonde-elétrico e vai à joalharia
E compra um anel de ouro de 20 quilates
Leva-o a Molly que espera à porta
E assim que ele dá-lhe o anel, e ela começa a cantar

Ob-la-di, Ob-la-da, a vida continua, mano
La la como continua a vida

Em dois anos construíram
Um lar, doce lar
Com duas crianças correndo pelo quintal
De Desmond e Molly Jones

Felizes para sempre no mercado
Molly deixa as crianças dar uma ajuda
Desmond fica em casa e trata do seu rosto bonito
E à noite ela é a cantora da banda

Ob-la-di, Ob-la-da, a vida continua
La la como continua a vida, mano

E se você quer divertir-se
Cante Ob-la-di, Bla-da

Nota:
*Bra= Brother (gíria jamaicana), aqui interpretada como “mano”

A canção foi uma homenagem consciente ao emergente movimento reggae (referência lírica: “Vida vai continua, bra (mano)”), talvez relacionado a crescente população jamaicana na Grã-Bretanha, embora ela seja fortemente combinada com elementos de ragtime. À parte da batida sincopada, a canção também empregou esquemas de metríca e artifícios não utilizados nos trabalhos anteriores dos Beatles e demonstrou a natureza altamente experimental do grupo no tempo de sua gravação.
McCartney originalmente pensou na melodia sendo executada em um ritmo muito mais lento. No entanto, John Lennon não estava satisfeito com a canção. Lennon a achou irritante e irrelevante. Diz-se que Lennon estava tendo suas experiências com LSD no momento em que McCartney mostrou-lhe canção e Lennon, para satirizar o esforço, propositalmente teria acelerado o ritmo da mesma. McCartney ficou surpreso com o resultado e decidiu ater-se com a versão mais rápida.
O personagem Desmond na canção é uma referência à falecida lenda do ska e reggae Desmond Dekker.

Há também a versão de que Paul se inspirou para essa canção no nome de uma banda de reggae: Jimmy Scott and his Obla Di Obla Da Band.

Paul conta que ‘Um chapa costumava perambular pelos clubes sempre dizendo essa expressão, “ob-la-di ob-la-da, life goes on”, e ele ficou incomodado quando eu fiz disso uma música, porque ele queria direitos autorais. Eu disse, “Vem cá Jimmy, isso é só uma expressão, se vc tivesse escrito a canção vc ganharia os direitos.”

Paul queria ela lançada em single, mas John e George votaram contra. John na verdade odiava esta música e criticava o desperdício de tempo para gravá-la.

Richard Lush, segundo engenheiro de som comentou que depois de 4 ou 5 noites de takes dessa música, John chegou na sessão meio alterado, e disse que queria fazer ‘Ob-la-di Ob-la-da’. Ele foi direto ao piano e começou a martelar as teclas e os outros entraram na onda. É claro, que essa foi a versão utilizada no álbum.

Wild Honey Pie
Torta de mel silvestre

Honey Pie…
Torta de Mel…
Honey Pie…
Torta de mel…
I love you, Honey Pie
Eu te amo, torta de mel

The Continuing Story of Bungallow Bill
Hey, Bungalow Bill
Ei, Bungalow Bill
What did you kill
O que foi que você matou
Bungalow Bill?
Bungalow Bill?

He went out tiger hunting with his elephant and gun
Ele saiu para caçar tigre com seu elefante e revólver
In case of accidents he always took his mom
Em caso de acidentes ele sempre levava sua mãe
He’s the all American bullet-headed saxon mother’s son.
Ele é o representante de todos os filhos de mãe anglo-saxônicas, que têm a mente ligada em balas
All the children sing
Todas as crianças cantam

Hey Bungalow Bill
Ei Bungalow Bill
What did you kill
O que foi que você matou
Bungalow Bill?
Bungalow Bill?

Deep in the jungle where the mighty tiger lies
No fundo da floresta onde o poderoso tigre descansa
Bill and his elephants were taken by surprise
Bill e seus elefantes foram tomados de surpresa
So Captain Marvel zapped him right between the eyes
Foi quando o Capitão Marvel atirou nele bem entre os olhos
All the children sing
Todas as crianças cantam

Hey, Bungalow Bill
Ei, Bungalow Bill
What did you kill
O que foi que você matou
Bungalow Bill?
Bangalow Bill?

The children asked him if to kill was not a sin
As crianças perguntaram a ele se matar não era pecado
But when he looked so fierce, his mummy butted in
Mas quando ele pareceu ser tão violento, sua mãe o ergueu pra cima
If looks could kill it would have been us instead of him
Se olhares pudessem matar teria sido nós e não ele
All the children sing
Todas as crianças cantam

Hey, Bungalow Bill
Ei, Bungalow Bill
What did you kill
O que você matou
Bungalow Bill?
Bungalow Bill?

While My Guitar Gently Weeps
Enquanto Minha Guitarra Gentilmente Chora

I look at the world and I notice its turning
Eu olho para o mundo e percebo que ele está mudando
While my guitar gently weeps
Enquanto minha guitarra gentilmente chora
With every mistake we must surely be learning
Com todos os erros nós devemos com certeza aprender
Still my guitar gently weeps
E ainda minha guitarra gentilmente chora
I dont know how you were diverted
Eu não sei como você foi se desviar
You were perverted too
Você era também pervertido
I dont know how you were inverted
Eu não sei como você foi desencaminhado
No one alerted you.
Ninguém alertou você.

I look at you all see the love there thats sleeping
Eu olho você por inteiro e vejo o amor que está adormecido
While my guitar gently weeps
Enquanto minha guitarra gentilmente chora
Look at you all . . .
Olho você por inteiro…
Still my guitar gently weeps.
E minha guitarra ainda gentilmente chora.

Happiness Is A Warm Gun
A felicidade é uma arma quente (com conotação sexual a tradução seria: a felicidade é estar com o pênis quente – logo após a ejaculação).

Obs: “gun” significa arma de fogo, pistola, e há uma corrente que atribui “gun” ao pênis e que, por isso, interpretam esta música como sendo uma exaltação ao sexo e, também, às drogas.

She’s not a girl who misses much
Ela é uma garota que sabe fazer as coisas
Do-do-do, oh yeah
É isso aí
She’s well acquainted
Ela é uma especialista
With the touch of a velvet hand
em tocar com mãos macias e suaves (talvez seja uma alusão à masturbação)
Like a lizard on a window pane
Tal qual uma lagartixa se ajusta a uma vidraça de uma janela

The man in the crowd
O homem no meio de uma torcida
With the multicoloured mirrors
carrega espelhos multicoloridos
On his hobnail boots
grudados à sua bota de taxinhas (sugere a artimanha que um fã de soccer usa para olhar por debaixo dos vestidos das meninas)
Lying with his eyes
Ele a ‘come’ com os olhos
While his hands are busy
enquanto suas mãos se ocupam
Working overtime
num servicinho extra (outra alusão á masturbação)
A soap impression of his wife Which he ate and donated to the National Trust.
Ele fez amor com sua esposa enquanto ela se ensaboava e depois a descartou

I need a fix cause I’m going down
Eu preciso de mais uma dose (de droga), porque tá passando o efeito,
Down to the bits that I left uptown.
até que eu atinja o ‘barato’ inicial.
I need a fix cause I’m going down.
Eu preciso de mais uma dose (de droga) porque tá passando o efeito
Mother Superior jumped the gun
A Madre Superior se precipitou ( a Madre Superior seria Yoko e haveria uma conotação sexual para ‘jumped the gun’ como se Yoko tivesse levado John ao orgasmo).
Happiness is a warm gun (Happiness bang, bang, shoot, shoot)
A felicidade é uma arma quente (a felicidade é o momento do orgasmo)
Nota: “ bang, bang, shoot, shoot” significa o momento do orgasmo)
Happiness is a warm gun, mama (Happiness bang, bang, shoot, shoot)
A felicidade é uma arma quente, tesouro (a felicidade é o momento do orgasmo)
When I hold you in my arms (Oo-oo oh yeah)
Quando eu a tomo vc em meus braços
And I feel my finger on your trigger (Oo-oo oh yeah)
e sinto o meu dedo no seu gatilho (haveria uma conotação sexual como se o gatilho fosse o clitóris)
I know no one can do me no harm (Oo-oo oh yeah)
Eu sei que ninguém pode me fazer mal algum

Because happiness is a warm gun, mama (Happiness bang, bang, shoot, shoot)
Porque a felicidade é uma arma quente, tesouro (a felicidade é o momento do orgasmo)
Happiness is a warm gun, yes it is (Happiness bang, bang, shoot, shoot)
A felicidade é uma arma quente, é sim (a felicidade é o momento do orgasmo)
Happiness is a warm gun, yes it is, gun (Happiness bang, bang, shoot, shoot)
A felicidade é uma arma quente, é sim (a felicidade é o momento do orgasmo)
Well, don’t you know happiness is a warm gun, mama? (Happiness is a warm gun, yeah)
Olha, vc não sabe que a felicidade é uma arma quente, tesouro? (a felicidade é uma arma quente, é isso aí)

Martha My Dear
Minha querida Marta
(Nota: Marta seria o nome da cadela de Paul a qual teria, na época, três anos de idade – acredita-se que o nome da cadela foi inspirado por sua paixão por uma musa que teria esse nome).

Martha my dear
Minha querida Marta
Though I spend my days in conversation, please
Embora eu não faça outra coisa a não ser ‘jogar conversa fora’, por favor
Remember me, Martha my love
Lembre-se de mim, Marta meu amor
Don’t forget me, Martha my dear
Não se esqueça de mim, Marta minha querida

Hold your head up, you silly girl
Levante a cabeça sua menina tola
Look what you’ve done
Veja a situação em que vc se colocou
When you find yourself in the thick of it
Quando você estiver em meio ao fogo cruzado
Help yourself to a bit of what is all around you, silly girl
Recorra, um bocadinho, ao que estiver à sua volta, menina tola

Take a good look around you
Preste bem atenção ao que existe à sua volta
Take a good look and you’re bound to see
Preste bastante atenção e você certamente perceberá
That you and me were meant to be for each other, silly girl
que fomos feitos um para o outro, menina tola

Hold your hand out, you silly girl
Estenda a sua mão, sua menina tola
See what you’ve done
Veja a situação em que vc se colocou
When you find yourself in the thick of it,
Quando você estiver em meio ao fogo cruzado
Help yourself to bit of what is all around you, silly girl
Recorra, um bocadinho, ao que estiver à sua volta, menina tola

Martha my dear, you have always been my inspiration, please
Marta minha querida você sempre foi minha inspiração, por favor
Be good to me, Martha my love
seja boazinha pra mim, Marta meu amor
Don’t forget me, Martha my dear
Não se esqueça de mim, Marta minha querida.

Nota: Martha My Dear
Embora Paul tenha usado para essa canção o nome de sua cadela Old English Sheepdog chamada Martha, a música não é – ao contrário do que muitos pensam – sobre um cachorro, e sim uma canção de amor inspirada numa mulher.

Paul comentou que a música serviu também como um exercício de piano, já que essas partes que ele criou são um pouco mais complexas que o normal.

I’m So Tired
Estou Tão Cansado

I’m so tired, I haven’t slept a wink
Estou tão cansado, não consegui dormir um instante
I’m so tired, my mind is on the blink
Estou tão cansado, não consigo raciocionar direito
I wonder should I get up and fix myself a drink
Fico pensando se devo me levantar e preparar uma bebida pra mim
No,no,no.
Não, não, não

I’m so tired I don’t know what to do
Estou tão cansado, não sei o que fazer
I’m so tired my mind is set on you
Estou tão cansado, minha mente tá focada em vc
I wonder should I call you but I know what you would do
Fico pensando se devo te telefonar mas eu sei o que vc ia dizer

You’d say I’m putting you on
Você ia dizer que estou de onda contigo
But it’s no joke, it’s doing me harm
Mas é sério, isto está me fazendo mal
You know I can’t sleep, I can’t stop my brain
Vc bem sabe que eu não consigo dormir, não consigo relaxar
You know it’s three weeks, I’m going insane
Vc bem sabe que eu tô nessa há três semanas, estou enlouquecendo
You know I’d give you everything I’ve got
Vc bem sabe que eu lhe daria tudo que tenho
for a little peace of mind
por um pouco de paz de espírito

I’m so tired, I’m feeling so upset
Estou tão cansado, estou me sentindo muito perturbado
Although I’m so tired I’ll have another cigarette
Embora eu esteja tão cansado Vou acender outro cigarro
And curse Sir Walter Raleigh
E mandar Sir Walter Raleigh pro inferno
He was such a stupid git.
Ele era um tremendo de um babaca imbecil

You’d say I’m putting you on
Você diria que estou de onda contigo
But it’s no joke, it’s doing me harm
Mas é sério, isto está me fazendo mal
You know I can’t sleep, I can’t stop my brain
Vc bem sabe que eu não consigo dormir, não consigo relaxar
You know it’s three weeks, I’m going insane
Vc bem sabe tô nessa há três semanas, estou enlouquecendo
You know I’d give you everything I’ve got
Vc bem sabe que eu lhe daria tudo que tenho
for a little peace of mind
por um pouco de paz de espírito

Blackbird
Melro (pássaro preto)

Nota: cogita-se que Paul escreveu esta canção para uma mulher negra que passava por problemas associados a direitos civis nos EUA. Paul está dizendo para esta mulher (ou qualquer outra mulher negra) para não perder a fé e a esperança.

Blackbird singing in the dead of night
Pássaro preto que canta na calada da noite
Take these broken wings and learn to fly
aceite essas asas quebradas e aprenda a voar
All your life
por toda a sua vida
You were only waiting for this moment to arise.
Este é o momento que vc estava esperando para alçar vôo

Blackbird singing in the dead of night
Pássaro preto que canta na calada da noite
Take these sunken eyes and learn to see
aceite estes olhos fundos e aprenda a enxergar
All your life
por toda a sua vida
You were only waiting for this moment to be free.
Este é o momento que vc estava esperando para se fazer livre

Blackbird fly Blackbird fly
Pássaro preto voe, pássaro preto voe
Into the light of the dark black night
em direção à luz da noite escura e tenebrosa
Blackbird fly Blackbird fly
Pássaro preto voe, pássaro preto voe
Into the light of the dark black night.
em direção à luz da noite escura e tenebrosa

Blackbird singing in the dead of night
Pássaro preto que canta na calada da noite
Take these broken wings and learn to fly
aceite essas asas quebradas e aprenda a voar
All your life
por toda a sua vida

You were only waiting for this moment to arise (4x)
Este é o momento que vc estava esperando para alçar vôo

Nota: Paul gravou essa em junho de 68 para o ‘White Album’. Ele além de cantar, tocar violão e percussão usou uma fita com pássaros cantando da coleção da EMI para efeitos sonoros.
Tres microfones foram usados na gravação, um para sua voz, outro para o violão e o terceiro para a marcação que Paul fez com o pé!

Paul comentou:”Ela foi de uma concepção simples, porque não conseguimos pensar em nada mais para colocar nessa canção. Talvez se fosse no ‘Pepper’, nós trabalharíamos nela até achar um jeito de colocar violinos ou trumpetes. Mas eu acho que ela não precisou disso.”

Era também a época dos ‘Panteras Negras’ e muitos consideraram uma canção política. Não muito típica de Paul naquele tempo.

Piggies
Porcos

Nota: talvez seja uma referência à polícia, aos ricos ou aos políticos.

Have you seen the little piggies
Você tem visto os porquinhos
Crawling in the dirt?
se arrastando na lama?
And for all the little piggies,
Para todos os que são porquinhos
Life is getting worse
a vida está ficando pior
Always having dirt to play around in
mas nunca deixam de se divertir com a sujeira

Have you seen the bigger piggies
Vc tem visto os porcos maiores
In their starched white shirts?
com suas camisas brancas engomadas?
You will find the bigger piggies
Você irá encontrar esses porcos
Stirring up the dirt
remexendo a sujeira
Always have clean shirts To play around in
e sempre se divertindo com suas camisas limpinhas

In their styes with all their backing,
Em seus chiqueiros contando com todo apoio que têm
They don’t care What goes on around.
eles não estão nem aí para o que acontece à sua volta
In their eyes there’s something lacking
No olhar deles existe alguma coisa faltando
What they need’s a damn good whacking
O que eles precisam é de umas boas palmadas

Everywhere there’s lots of piggies
Em toda parte há uma porção de porcos
Living piggy lives
Vivendo uma vida porca
You can see them out for dinner
Você pode encontrá-los jantando fora
With their piggy wives.
com suas esposas porcas
Clutching forks and knives to Eat their bacon.
pegando em garfos e facas para comerem o seu bacon

Rocky Raccoon
Now somewhere in the black mountain hills of Dakota
Bem, em algum lugar nas montanhas negras da Dakota
There lived a young boy named Rocky Raccoon
Vivia um rapazinho chamado Rocky Raccoon
And one day his woman ran off with another guy
E um dia sua mulher fugiu com outro cara
Hit young Rocky in the eye Rocky didn’t like that
Isso abalou o jovem Rocky como nunca havia ocorrido antes

He said I’m gonna get that boy
Ele disse: “eu vou pegar aquele cara”
So one day he walked into town
Assim, um dia ele andou pela cidade
Booked himself a room in the local saloon.
e reservou um quarto pra si numa taverna do lugar

Rocky Raccoon checked into his room
Rocky Raccoon revirou o seu quarto
Only to find Gideon’s bible
só pra ver se achava a bíblia de Gideão
Rocky had come equipped with a gun
Rocky veio equipado com uma arma
To shoot off the legs of his rival
para atirar nas pernas de seu rival

His rival it seems had broken his dreams
Parece que o seu rival acabou com os seus sonhos
By stealing the girl of his fancy
roubando a garota dos seus sonhos
Her name was Magil and she called herself Lil
O nome dela era Magil, e se auto denominava Lil
But everyone knew her as Nancy
Mas todos a conheciam como Nancy

Now she and her man who called himself Dan
Bem, ela e o seu amante que se auto denominava Dan
Were in the next room at the hoe down
estavam no quarto ao lado ‘curtindo uma boa’
Rocky burst in and grinning a grin
Rocky arrombou a porta e esboçando um sorriso
He said Danny boy this is a showdown
disse: “Danny, meu garoto, chegou a hora de botar as cartas na mesa”
But Daniel was hot-he drew first and shot
Mas Daniel estava esperto e atirou sacando primeiro
And Rocky collapsed in the corner.
E Rocky caiu pelos cantos
Now the doctor came in stinking of gin
Aí o médico entrou fedendo a gin
And proceeded to lie on the table
E resolveu botar panos quentes na situação
He said Rocky you met your match
Ele disse que Rocky havia encontrado alguém do mesmo quilate dele
And Rocky said, Doc it’s only a scratch
E Rocky respondeu: “Doutor é apenas um arranhão”
And I’ll be better I’ll be better doc as soon as I am able.
Eu vou melhorar, vou melhorar, doutor, tão logo possa”

Now Rocky Raccoon he fell back in his room
Rocky Raccoon retornou ao seu quarto
Only to find Gideon’s bible
só para ver se encontrava a Bíblia de Gideão
A Gideon checked out and he left it no doubt
Gideão pagou a hospedagem e não deixou nenhuma dúvida
To help with good Rocky’s revival.
que ia se empenhar na recuperação de Rocky

Nota sobre Rocky Raccoon:
Canção onde Paul imita um sotaque sulista, de ritmo country. Ela conta a história do jovem Rocky das colinas de Dakota, cuja namorada Lily McGill foge com um cara chamado Danny.

Ela foi escrita na India durante a estada deles com o Maharishi, e Paul teve a inspiração quando ele, John e Donovan tocavam violão na cobertura de um dos ashram. Donovan inclusive ensinou um dedilhado diferente no violão aos Beatles, que John viria a desenvolver muito bem.
A canção a princípio foi chamada de ‘Rocky Sassoon’. Paul teve alguma ajuda de John e Donovan, apesar de John ter comentado depois: “Paul a escreveu, vc não percebe? Eu não iria me meter com ‘Gideon’s Bible’ e todas essas coisas”.

Don’t Pass Me By
Não Me Ignore

I listen for your footsteps coming up the drive,
Eu ouço os seus passos em direção à garagem
Listen for your footsteps but they don’t arrive,
Eu ouço os seus passos mas não sinto vc chegando
Waiting for your knock dear on my old front door,
Fico esperando que vc, querida, bata na velha porta da frente
I don’t hear it,
Mas nada escuto
Does it mean you don’t love me anymore?
Isso significa que você não me ama mais?

I hear the clock a-ticking on the mantelshelf,
Eu ouço o relógio batendo em cima da prateleira
See the hands a-moving but I’m by myself,
Vejo os ponteiros andando mas estou sozinho
I wonder where you are tonight and why I’m by myself,
Eu fico pensando onde você está esta noite e o porquê de eu estar sozinho
I don’t see you
Eu não me encontro contigo
Does it mean you don’t love me anymore?
Isso significa que você não me ama mais?

Sorry that I doubted you I was so unfair,
Eu lamento ter duvidado de você, eu fui tão injusto
You were in a car crash and you lost your head,
Você sofreu um acidente de carro e se descontrolou
You said that you would be late an hour or two
Você disse que ia se atrasar uma ou duas horas
I said that’s all right I’m waiting here just waiting to hear from you.
Eu disse que estava tudo bem e que ia ficar esperando aqui só para saber de vc

Don’t pass me by, don’t make me cry, don’t make me blue,
Não me ignore, não me faça chorar, não me deixe triste
‘Cause you know darling I love only you,
Porque você sabe querida que eu só amo você
You’ll never know it hurt me so,
Você jamais saberá o quanto me dói
How I hate to see you go,
e o quanto eu detesto vê-la partir
Don’t pass me by, Don’t make me cry.
Não me ignore, não me faça chorar

Why don’t we do it in the road
Por que nós não fazemos isto na estrada?

Why don’t we do it in the road (4x)
Por que nós não fazemos isto na estrada?
No one will be watching us
Ninguém vai ficar olhando pra gente
Why don’t we do it in the road (5x..)
Por que nós não fazemos isto na estrada
No one will be watching us
Ninguém vai ficar olhando pra gente

Why Don’t We Do It On The Road?
Esta musica gerou muita controvérsia! Paul chamou Ringo num canto do estúdio e gravou este rock só com ele.
Anos depois, John ainda dizia o quanto ficou desapontado por Paul não tê-lo consultado nem a George sobre gravar juntos esta música. Ele disse, ‘Eu não posso falar por George, mas eu sempre fiquei magoado quando Paul fazia alguma coisa sem nos envolver.’

Em 1981 Paul comentou,’Houve apenas um incidente que eu lembre que John mencionou publicamente. Foi quando eu chamei Ringo e fiz “Why don’t We do it on the Road?”. Mas não tive intenção de magoá-lo. John e George estavam terminando alguma coisa, e eu e Ringo estávamos livres, só fazendo tempo, então eu chamei Ringo e disse “Vamos fazer essa aqui.”
‘Eu ouvi John algum tempo depois cantando essa canção, pelo jeito ele curtia ela e eu suponho que ele teria gostado de gravá-la comigo. Eu uma música bem estilo dele, por isso acho que ele gostou. Ela era muito John, escrevi como por tabela.’

‘De qualquer maneira ele fez “Revolution 9” do mesmo jeito. Ele foi lá e gravou sem mim. Mas ninguém fala disso, John ficou sendo o cara legal e eu o sacana.’

Noutra entrevista anos depois, recordando as canções dos Beatles, John comentou, ‘Esta é de Paul. Ele a gravou sozinho, quando nós chegamos no estúdio ele já estava gravando. É ele na bateria, ele no piano, ele cantando. Repito que fiquei magoado com isso, mas as coisas eram assim naquele tempo.’

A mágoa de John deve ter sido tão grande que durante as sessões do ‘Let It Be’ ele ainda brincava inserindo a frase ‘Why don’t you put it on the toast?’entre as gravações…

I Will
Eu vou

Who knows how long I’ve loved you,
Só Deus sabe há quanto tempo eu venho te amando
You know I love you still,
Saiba que eu te amo calado
Will I wait a lonely lifetime,
Terei que esperar a vida toda sozinho?
If you want me to I will
Se quiseres – eu vou esperar

For if I ever saw you,
Embora eu já tenha me encontrado contigo
I didn’t catch your name,
eu não peguei o seu nome
But it never really mattered,
Mas isto nunca fez muita diferença
I will always feel the same
Eu nunca mudarei em relação a vc

Love you forever and forever,
Eu te amarei por todo o sempre
Love you with all my heart
com toda a força do meu coração
Love you whenever we’re together,
Te amarei sempre que estivermos juntos
Love you when we’re apart.
E te amarei quando estivermos longe um do outro

And when at last I find you,
E quando finalmente eu a encontrar
Your song will fill the air,
Sua canção ocupará todos os espaços
Sing it loud so I can hear you,
Cante-a bem alto para que eu possa te ouvir
Make it easy to be near you,
Facilite-me ficar junto de você
For the things you do endear you to me,
Pois as coisas que você faz me deixam apaixonado por você
you know I will.
Ah, você sabe que eu vou, eu vou

Julia
Half of what I say is meaningless,
Metade do que eu digo não tem sentido
But I say it just to reach you, Julia.
Mas eu digo só para chegar até vc, Julia.

Julia, Julia, ocean child, calls me
Julia, Julia, criança do oceano, me chama
So I sing a song of love, Julia.
E então eu canto uma canção de amor, Julia.
Julia, seashell eyes, windy smile, calls me
Julia, olhos de concha do mar, sorriso ao vento, me chama
So I sing a song of love, Julia.
E então eu canto uma canção de amor, Julia.

Her hair of floating sky is shimmering,
Seus cabelos de um céu de um azul flutuante emitem uma luz trêmula
Glimmering, in the sun.
e reluzem suavemente ao sol.

Julia, Julia, morning moon, touch me
Julia, Julia, lua matutina, toque-me,
So I sing a song of love, Julia.
E assim eu canto uma canção de amor, Julia.

When I cannot sing my heart
Quando eu não posso cantar com o meu coração,
I can only speak my mind, Julia.
então eu só posso falar o que penso, Julia.

Julia, sleeping sand, silent cloud, touch me
Julia, areia adormecida, nuvem silenciosa, toque-me
So I sing a song of love, Julia.
E então eu canto uma canção de amor, Julia.
Hum hum hum hum… calls me
Hum hum hum hum… me chama
So I sing a song of love for Julia, Julia, Julia.
E então eu canto uma canção de amor para Julia, Julia, Julia.

Birthday
Aniversário

You say it’s your birthday
Você tá dizendo que está fazendo aniversário
It’s my birthday too, yea
é o meu aniversário também, sim
They say it’s your birthday
Estão dizendo que vc está fazendo aniversário
We’re gonna have a good time
Vamos nos divertir
I’m glad it’s your birthday
Eu estou contente pelo seu aniversário
Happy birthday to you
Feliz aniversário pra você

Yes we’re going to a party, party (3x)
Sim, nós estamos indo para uma festa, festa

I would like you to dance (Birthday)
Eu gostaria de vê-lo dançar (aniversário)
Take cha cha cha chance (Birthday)
aproveite a oportunidade (aniversário)
I would like you to dance (Birthday)
Eu gostaria de vê-lo dançar (aniversário)
Dance
Dançar

I would like you to dance (Birthday)
Eu gostaria de vê-lo dançar (aniversário)
Take cha cha cha chance (Birthday)
Aproveite a oprtunidade (aniversário)
I would like you to dance (Birthday)
Eu gostaria de vê-lo dançar (aniversário)

You say it’s your birthday
Você tá dizendo que está fazendo aniversário
It’s my birthday too, yea
e o meu aniversário também, sim
They say it’s your birthday
Estão dizendo que vc está fazendo aniversário
We’re gonna have a good time
Nós vamos nos divertir
I’m glad it’s your birthday
Eu estou contente pelo seu aniversário
Happy birthday to you
Feliz aniversário pra você

Yer Blues
Seus Blues
Nota: contam que se trata de uma sátira ao gênero blues, em geral

Yes I’m lonely, wanna die
Sim, eu estou sozinho, com vontade de morrer
If I ain’t dead already
Se eu ainda não estou morto…
Ooh girl you know the reason why.
Ohh,garota,você sabe por quê

In the morning wanna die
De manhã eu quero morrer.
In the evening wanna die
À noite eu quero morrer.
If I ain’t dead already
E se ainda não morri …
Ooh girl you know the reason why.
Ohh,garota,você sabe por quê

My mother was of the sky
Minha mãe tinha laços com o céu
My father was of the earth
E meu pai com a Terra
But I am of the universe
Mas eu tenho laços com o Universo
And you know what it’s worth
E você sabe o quanto isso vale

I’m lonely wanna die
Sim, eu estou sozinho, com vontade de morrer
If I ain’t dead already
Se eu ainda não estou morto…
Ooh girl you know the reason why.
Ohh,garota,você sabe por quê

The eagle picks my eye
A águia bica o meu olho.
The worm he licks my bones
O verme consome os meus ossos
I feel so suicidal
Eu me sinto tão suicida
Just like Dylan’s Mr. Jones
Tal qual o Senhor Jones, do Dylan. (alusão ao Bob Dylan)

Lonely wanna die
Sozinho,quero morrer.
If I ain’t dead already
Se já não estou morto…
Ooh girl you know the reason why
Ohh,garota,você sabe por que

Black cloud crossed my mind
Uma nuvem preta passou pela minha mente
Blue mist round my soul
Um nevoeiro sombrio ronda a minha alma
Feel so suicidal
Me sinto tão suicida
Even hate my rock and roll
Estou até com raiva do meu Rock’n Roll

Wanna die yeah wanna die
Quero morrer,sim,quero morrer.
If I ain’t dead already
Se eu ainda não estou morto…
Ooh girl you know the reason why.
Ohh,garota,você sabe por quê

Mother Nature’s Son
Filho da Mãe Natureza

Born a poor young country boy,
Um jovem menino caipira e pobre nasceu
Mother Nature’s son
Filho da mãe natureza
All day long I’m sitting singing songs
O dia todo me ponho a cantar canções
For everyone
para todo mundo

Sit beside a mountain stream
Sento ao lado de um córrego de uma montanha
See her waters rise.
e vejo as suas águas subirem
Listen to the pretty sound of music
Ouço o som bonito da música
As she flies.
ao viajar pelo ar

Doo doo doo doo dooh
Doo doo doo doo dooh
Dooh dooh dooh.

Find me in my field of grass,
Encontre-se comigo no meu campo gramado
Mother Nature’s son
Filho da mãe natureza
Swaying daisies sing a lazy song
Margaridas se agitam cantando uma canção lentinha
Beneath the sun.
sob o sol.

Doo doo doo doo dooh
Doo doo doo doo dooh
Dooh dooh dooh – yeah yeah.
Ah, Mother Nature’s son.
Ah, filho da mãe natureza.

Everybody’s got something to hide except me and my
Everybody’s got something to hide except me and my monkey

Todo mundo tem algo para esconder, exceto pra mim e meu macaco

Come on, come on. Come on, come on
Vamos lá, vamos lá, Vamos lá, vamos lá
Come on, it’s such a joy
Vamos lá, isso é que é alegria
Come on, it’s such a joy
Vamos lá, isso é que é alegria
Come on, let’s take it easy.
Vamos lá, vamos com calma
Come on, let’s take it easy.
Vamos lá, vamos com calma
Take it easy. Take it easy.
Vai com calma, vai com calma
Everybody’s got something to hide, except for me and my monkey.
Todo mundo tem algo para esconder, exceto pra mim e meu macaco

The deeper you go, the higher you fly
Quanto mais fundo você vai, mais alto você voa
The higher you fly, the deeper you go
Quanto mais alto você voa, mais fundo você vai

So, come on. Come on.
Então, vamos lá, vamos lá, Vamos lá
Come on, it’s such a joy.
Vamos lá, isso é que é alegria
Come on, it’s such a joy
Vamos lá, isso é que é alegria
Come on, let’s make it easy
Vamos lá, vamos tornar fácil as coisas
Come on, let’s make it easy
Vamos lá, vamos tornar fácil as coisas
Take it easy.Take it easy.
Vai com calma, vai com calma
Everybody’s got something to hide, except for me and my monkey.
Todo mundo tem algo para esconder, exceto pra mim e meu macaco

Your inside is out
Sua parte interna está para fora
and your outside is in.
e a sua parte externa está para dentro
Your outside is in
Sua parte externa está para dentro
and your inside is out.
e a sua parte interna está pra fora

So, come on. Come on. (repete…)

Sexy Sadie
Sexy Sadie what have you done
Sádica do sexo o que você fez
You made a fool of everyone
Você fez todo mundo de bobo
You made a fool of everyone
Você fez todo mundo de bobo
Sexy Sadie what have you done.
Sádica do sexo, o que você fez
Sexy Sadie you broke the rules
Sádica do seso você quebrou as regras
You layed it down for all to see
Você se mostrou para que todos vissem
You layed it down for all to see
Você se mostrou para que todos vissem
Sexy Sadie you broke the rules.
Sádica do sexo, você quebrou as regras

One sunny day the world was waiting for a lover
Um dia ensolarado esperava por um amante
She came along to turn on everyone
Ela apareceu para excitar todo mundo
Sexy Sadie the greatest of them all.
Sádica do sexo, a melhor dentre todas

Sexy Sadie how did you know
Sádica do sexo como você soube
The world was waiting just for you
O mundo esperava somente por você
The world was waiting just for you
O mundo esperava somente por você
Sexy Sadie how did you know.
Sádica do sexo, como você soube
Sexy Sadie you’ll get yours yet
Sádica do sexo, um dia você ainda terá a sua (vez?)
However big you think you are
Quão grande você pensa que é?
However big you think you are
Quão grande você pensa que é?
Sexy Sadie oooh you’ll get yours yet.
Sádica do sexo, um dia você ainda terá a sua (vez?)
We gave her everything we owned just to sit at her table
Nós demos tudo o que tínhamos somente para sentar nessa mesa
Just a smile would lighten everything
Apenas um sorriso iluminaria tudo
Sexy Sadie she’s the latest and the greatest of them all.
Sádica do sexo, você é a mais nova e a melhor dentre todas
She made a fool of everyone
Ela fez todo mundo de tolo
Sexy Sadie
Sádica do sexo
However big you think you are
Quão grande você pensa que é?
Sexy Sadie – Sádica do sexo

Helter Skelter
Tobogã

When I get to the bottom
Quando eu chego no final da descida
I go back to the top of the slide
Eu volto para o alto do tobogã
Where I stop and I turn
Onde eu me preparo
and then I go for a ride
para aí dar mais uma volta
Till I get to the bottom
esperando chegar no final da descida
and I see you again, yeh, yeh yeh
para me reencontrar contigo

Do you, don’t you want me to love you
Você quer ou não quer que eu te ame?
I’m coming down fast,
Eu estou descendo velozmente
but I’m miles above you
sabendo que estou milhas acima de você
Tell me, tell me tell me, c’mon tell me the answer
Responda-me, responda-me, vamos lá, responda-me o que te perguntei
Well you may be a lover but you ain’t no dancer
Como dançarina vc é uma boa amante
(nota: pode ser no sentido de que ela não entra no jogo dele demonstrando não estar a fim por não entrar no ritmo dele. Ele tem altos e baixos com ela, e se acha acima dela porque só a encontra ‘em baixo’, daí a relação com o tobogã – pode haver alguma conotação com ‘ela’ sendo a droga)

Helter Skelter, Helter Skelter, Helter Skelter, yeah, hu hu
Tobogã, tobogã, tobogã… é isso aí
Will you, won’t you want me to make you
Você vai ou não vai querer que eu te faça chegar lá?
I’m coming down fast, but don’t let me break you
Eu estou descendo velozmente mas não deixe que eu te atropele
Tell me, tell me, tell me the answer
Responda-me, responda-me, responda-me o que te perguntei
You may be a lover but you ain’t no dancer
Como dançarina vc é uma boa amante

Look out!
Se liga
Helter Skelter, Helter Skelter, Helter Skelter, oooh…
Tobogã… tobogã…tobogã…
Look out, ‘cause here she comes …
Se liga, por que é por aqui que ela ‘dá as caras’….

When I get to the bottom…….. (repete o início)

Helter Skelter
Tobogã
She’s coming down fast
ela está descendo rapidinho (pode estar se referindo ao efeito das drogas passando)
yes she is yes she is
sim ela está; sim, ela está
coming down fast
está descendo rapidinho

I got blisters on my fingers!!!
Fiquei com bolhas nos dedos (seria uma frase de Ringo mostrando os dedos feridos pelas baquetas)

Long Long Long (George Harrison) Primeira tradução
Por muito muito muito tempo

It’s been a long long long time,
Já se passou muito muito muito tempo,
How could I ever have lost you
Como eu pude em algum momento te perder
When I loved you.
Se eu te amava

It took a long long long time
Demorou muito muito muito tempo
Now I’m so happy I found you
Agora estou tão feliz por ter te encontrado
How I love you
Como eu te amo

So many tears I was searching,
Procurei lágrimas demais
So many tears I was wasting,
Gastei lágrimas demais,
Oh Oh
Now I can see you, be you
Agora eu te vejo, estou contigo
How can I ever misplace you
Como eu pude alguma vez te deixar de lado
How I want you
Como eu te quero
Oh I love you
Oh Eu te amo
Your know that I need you.
Sabes que preciso de ti
Ooh I love you.
Oh Eu te amo

Long long long – Segunda tradução, esta feita por Samuel Dutra), que explica em nota que a tradução dele difere muito pouco da minha acima, mas tem um outro enfoque, o religioso, imaginando que George fez a letra como se ele tivesse finalmente encontrado Deus.

Por muito muito muito tempo

It’s been a long long long time,
Lá se vai muito, muito, muito tempo
How could I ever have lost you, When I loved you
Como fui capaz de nunca ter te encontrado, se eu te amava?
It took a long long long time,
Demorou muito, muito, muito tempo
Now I’m so happy I found you,
Agora eu estou muito feliz por ter te encontrado
How I love you.
Como eu te amo
So many tears I was searching
Tantas foram as lágrimas quando eu estava te buscando
So many tears I was wasting,
Tantas foram as lágrimas que derramei desnecessariamente
Oh Oh now I can see you, be you,
Agora posso ver você, estar com você
How can I ever misplace you.
Como é que eu nunca pude estar a seu lado?
How I want you,
Como eu te quero
Oh I love you,
Ooh, eu te amo
You know that I need you,
Você sabe que eu preciso de você
Ooh I love you.
Eu te amo

Revolution 1
You say you want a Revolution
Você diz que quer uma revolução
Well you know, bem você sabe ( você deve saber)
We all want to change the world
Todos nós queremos mudar o mundo
You tell me that it´s evolution
Você me diz que isto é evolução
Well, you know, bem você sabe (você deve saber)
We all want to change the world
Todos nós queremos mudar omundo
But when you talk about destruction
Mas quando você fala sobre destruição
Don´t you know that you can come me out
Não conte comigo, (você não sabe disso?)
Don´t you know it´s going to be alright
Tudo vai ficar bem
Alright, alright vai ficar bem
You say you got a real solution
Você diz que tem uma solução
Well, you know, bem você sabe
We´d all love to see the plan
Nós adoraríamos ver o plano
You ask me for a contribution
Você me pergunta sobre uma contribuição
Well you know, bem você sabe
We´re all doing what we can
Nós fazemos o que podemos
But if you want money for people with minds that hate
Mas se você quer dinheiro para pessoas com ódio em suas mentes
All I can tell you is: brother you have to wait
Tudo o que eu posso te dizer é: irmão você vai ter que esperar
Don´t you know it´s going to be alright
Você não sabe que tudo vai ficar bem?
Alright,alright, vai ficar bem
You say you´ll change a constitution
Você diz que mudará a constituição
Well you know, bem você sabe
We want to change your head
Nós queremos mudar sua meneira de pensar
You tell me it´s the institution
Você me diz que é a instituição
Well, you know, bem você sabe
You better free your mind instead
Em vez disso é melhor você manter a sua mente livre
But if you go carrying pictures of Chairman Mao
Mas se você carregar retratos do Presidente Mao
You ain´t gonna make it with anyone somehow
Você não vai fazer isso com ninguem, de maneira nenhuma

Honey Pie
Nota: a letra fala do amor do autor por uma garota chamada Honey Pie

She was a working girl North of England way
Ela era uma operária do Norte da Inglaterra
Now she’s hit the big time In the U.S.A.
Agora ela está por cima fazendo sucesso nos EUA (virou uma artista de cinema)
And if she could only hear me This is what I’d say
Se ela pudesse pelo menos me ouvir eu diria isso pra ela

Honey Pie you are making me crazy I’m in love but I’m lazy
Honey Pie vc está me deixando louco, eu estou apaixonado mas sou preguiçoso
So won’t you please come home
Sendo assim, vc não vai fazer o favor de voltar pra casa?
Oh Honey Pie my position is tragic
Oh Honey Pie, minha situação chega a ser trágica
Come and show me the magic of your Hollywood song
Venha e me mostre a magia de sua música de Hollywood

You became a legend of the silver screen
Agora vc se tornou uma lenda nas telas dos cinemas
And now the thought of meeting you
E agora a idéia de me encontrar contigo
Makes me weak in the knee.
me faz ficar de perna bamba

Oh Honey Pie you are driving me frantic
Honey Pie vc está me deixando frenético
Sail across the Atlantic To be where you belong
Cruze o Atlântico para viver no lugar em que vc nasceu
Will the wind that blew her boat Across the sea
Será que o vento que conduziu o seu barco pelo mar
Kindly send her sailing back to me.
vai trazê-la generosamente de volta pra mim?

Honey Pie you are making me crazy I’m in love but I’m lazy
Honey Pie vc está me deixando louco, eu estou apaixonado mas sou preguiçoso
So won’t you please come home
Sendo assim, vc não vai fazer o favor de voltar pra casa?

Savoy Truffle
Caixa de Bombons Savoy Truffle

Cream tangerine and montelimar,
’Cream Tangerine’ e ‘Montelimar’
A ginger sling with a pineapple heart,
Um ‘Ginger Sling’ com um ‘Pineapple Treat’
A coffee dessert, yes you know it’s Good News
Um ‘Coffee Desert’, sim você sabe que é Good News

Nota: Good News era o nome de vários tipos de bombons fabricados pela firma inglesa chamada Rowntrees. Nesta canção são listados alguns tipos, incluindo ‘cream tangerine’, ‘montelimar’, ‘ginger sling’, ‘pineapple treat’ , ‘coffee dessert’ e ‘savoy truffle’. Outros nomes de guloseimas como ‘cherry cream’ e ‘coconut fudge’ foram inventados por George fazendo graça de Eric Clapton, doido por doces, que ficava com os dentes marcados de tanto comer chocolate.

But you’ll have to have them all pulled out after the savoy truffle.
Mas vai ter que tê-los todos arrancados após o Savoy Truffle

Nota: trata-se de George alertando que Eric Clapton ia ficar com os dentes estragados caso continuasse comendo tanto chocolate.

Cool cherry cream and nice apple tart,
Refrescante ‘Cherry Cream’ e um puro ‘Apple Tart’
I feel your taste all the time we’re apart,
Eu sinto o tempo todo, de longe, o seu sabor
Coconut fudge really blows down those blues,
’Coconut Fudge’ manda mesmo a tristeza embora
But you’ll have to have them all pulled out after the savoy truffle.
Mas vai ter que tê-los todos arrancados após o Savoy Truffle

You might not feel it now
Você pode não perceber agora
But when the pain cuts through you’re going to know, and how.
Mas quando a dor chegar aí vc vai ver, e como
The sweet is gonna fill your head,
O doce vai fazer a sua cabeça
When it becomes too much you’ll shout aloud,
Quando ele estiver saindo pelo ladrão aí vc vai dar um grande berro
But you’ll have to have them all pulled out after the savoy truffle.
Mas vai ter que tê-los todos arrancados após o Savoy Truffle
Know that what you eat you are,
Saiba que você é o que você come
But what is sweet now turns so sour
O que é doce agora pode se tornar muito amargo
We all know ob-la-di-bla-da,
Todos nós conhecemos Ob-la-di-bla-da
But can you show me where you are
Mas vc poderia me dizer em que mundo vc vive?

Cream tangerine and montelimar (repete…)

Cry Baby cry
Chora, criancinha, chora

Nota: dizem que, nesta canção, John baseou-se em histórias que ouvia quando era criança.

Cry baby cry
Chora, criancinha, chora
Make your mother sigh
Faça sua mãe sentir saudades
She’s old enough to know better
Ela tem idade pra isso

The king of Marigold was in the kitchen
O rei de Marigold estava na cozinha
Cooking breakfast for the queen
preparando o café da manhã para a rainha

The queen was in the parlour
A rainha estava na sala
Playing piano for the children of the king
tocando piano para os filhos do rei

Cry baby cry…… repete o refrão.

The king was in the garden
O rei estava no jardim
Picking flowers for a friend who came to play
colhendo flores para uma amiga que vinha se juntar a eles
The queen was in the playroom
A rainha estava num recinto de entretenimento
Painting pictures for the childrens holiday.
colorindo desenhos para a alegria das crianças

Cry baby cry
Chora, criancinha, chora
Make your mother sigh
Faça sua mãe sentir saudades
She’s old enough to know better.
Ela tem idade pra isso
So cry baby cry
Então chora, criancinha, chora

The duchess of Kircaldy always smiling
A duquesa de Kircaldy sempre sorridente
And arriving late for tea
chega atrasada para o chá
The duke was having problems
O duque estava com dificuldades de decifrar
With a message at the local bird and bee
uma mensagem gravada no Pub local (‘bar da esquina’)

Cry baby cry…. Repete refrão

At twelve o’clock a meeting round the table
As doze horas acontece uma reunião ao redor da mesa
For a seance in the dark
para uma sessão espírita no escuro
With voices out of nowhere
com vozes do além
Put on specially by the children for a lark
vozes que as crianças, de travessura, resolveram imitar

Cry baby cry… repete o refrão.

Good Night
Now it´s time to say good night
Agora é hora de dizer boa noite
good night sleep tight
boa boite durma profundamente ( durma bem)
Now the sun turns out his light
Agora o sol desliga as suas luzes
good night sleep tight
boa noite durma profundamente ( durma bem)
Dream sweet dreams for me- sonhe doces sonhos para mim
dream,swwet dreams for you – sonhe doces sonhos para você
Close your eyes and I´ll close your mine
Feche seus olhos e fecharei oe meus também
Good night sleep tight
boa noite durma profundamente ( durma bem)
Now the moon begins tho shine
Agora a lua começa a brilhar
Good night sleep tight
boa noite durma profundamente ( durma bem)
Dream sweet dreams for me – sonhe doces sonhos para mim
dream sweet dreams for you – sonhe doces sonhos para você
Now the sun turns out his light
Agora o sol apaga suas luzes
good night sleep tight – boa noite durma profundamente ( durma bem)
Dream sweet dreams for me – sonhe doces sonhos para mim
dream sweet dreams for you – sonhe doces sonhos para você

Good night good night everybody
Boa noite, boa noite a todos
everybody everywhwere
prá todos em todos os lugares
good night – boa noite

Revolution 9
Revolução 9

…Bottle of claret for you if I’d realized
..uma garrafa de vinho tinto pra vc caso eu tivesse me tocado
Well, do it next time
Bem, faça isso da próxima vez
I’d forgotten all about it George, I’m sorry,
Eu tinha me esquecido disso completamente, George, sinto muito
Will you forgive me?
Você me perdoa?
Mmm yes
Sim

Number nine, number nine, number nine, number nine….
Número 9 Número 9 Número 9 Número 9

…Then there’s this Welsh Rarebit wearing some brown underpants
… então há esse tal de Welsh Rarebit vestindo uma cueca marrom…
…About the shortage of grain in Hertfordshire
….sobre a escassez de grãos em Hertfordshire

Everyone of them knew that as time went by they’d get a little bit older and a little bit slower but…
todos sabiam que conforme o tempo passava, eles ficariam um pouco mais velhos e um pouco mais lentos, mas…

It’s all the same thing, in this case manufactured by someone who’s always umpteen (…)
É tudo a mesma coisa, neste caso, produzido por alguém que sempre…
Your father’s giving it diddly-i-dee / district was leaving…
Seu pai está dando uma ninharia por isso / do que saía da região….
Intended to die … Ottoman…
Destinado a morrer …. Otomano…
…..Long gone through…..
Há tempos passou…
I’ve got to say irritably and…
Tenho que te dizer irritado e …
(…) Floors, hard enough to put on (…) Per day’s md in our district
…preço mínimo, é difícil pra burro de imputar.… à diária do médico da nossa região
There was not really enough light to get down, and ultimately (…) Slumped down
Não havia mesmo uma boa idéia para fazer abaixar e, basicamente… os preços caíram
Suddenly…
De repente…
They may stop the funding…
Eles podem acabar com o financiamento…

Place your bets The original
Façam suas apostas A jamais feita
Afraid she’ll die (…)
Temo que ela expire
Great colours for the season
As grandes cores da estação….

Number nine, number nine
Número 9 Número 9

Who’s to know?
Quem deve saber?
Who was to know?
Quem devia saber?

Number nine, number nine, number nine, number nine….
Número 9 Número 9 Número 9 Número 9

I sustained nothing worse than (…)
Não me deparei com nada pior….

Also, for example
Também, por exemplo
Whatever you’re doing
O que quer que esteja fazendo
A business deal falls through
Uma negociata se concretiza…

I informed him on the third night, when fortune gives…
Eu o informei na terceira noite, quando a fortuna se apresenta….

People ride, people ride
As pessoas apostam, as pessoas apostam
Ride, ride, ride, ride
Apostam, apostam apostam

Number nine, number nine, number nine, number nine
Número 9 Número 9 Número 9 Número 9
Ri-i-i-i-ide
Apostem
Ri-i-i-i-i-i-i-i-ide
Apostem
Number nine, number nine, number nine, number nine
Número 9 Número 9, Número 9 Número 9
(…) I’ve missed all of that
…Eu deixei escapar essa
It makes me a few days late compared with, like, wow!
Comparado a isso só mesmo os últimos dias, uau!
And wierd stuff like that…
Coisas doidas como isso…

(…) Taking our sides sometimes
Do nosso ponto de vista, por vezes
(…) Floral bark
.. perfumaria

Rouge doctors have brought this specimen
Médicos de perfumaria compraram esta amostra
I have nobody’s short-cuts, aha…
Eu tenho os atalhos de ninguém, aha…

Nine, number nine
Número 9 Número….
(…) With the situation
Com a situação

They are standing still
Eles estão imobilizados
The plan, the telegram…
O plano, o telegrama
(Hubbbbba, hubbbbba, hubbbbbba, hubbbbba, hubbbbba
Number nine, number Hubbba)
Number 9, number

man without terrors from beard to false
Um homem sem medo terror de barba postiça
As the headmaster reported to my son
Como o diretor da escola relatou para o meu filho
He really can try, as they do, to find function…
Ele realmente pode tentar, como costumam fazer, para encontrar uma função…
Tell what he was saying, and his voice was low and his hive high,
Diga-me o que ele estava dizendo, sua voz estava baixa e os nervos à flor da pele
And his eyes were low…
e seus olhos baixos
Alright!
Tudo bem!

It was on fire and his glasses were the same
Estava pegando fogo e seus óculos estavam do mesmo jeito
This thing know if it was tinted,
Essa coisa sabe se foi tingida
But you know it isn’t
Mas você sabe que não foi
To me it is…
Para mim está..

Number nine, number nine, number nine, number nine
Número 9…

So the wife called me and we’d better go to see a surgeon
Então a esposa me chamou dizendo que era melhor irmos a um cirurgião
to price it (…)
para botar o preço…
Yellow underclothes
em roupas íntimas amarelas

So, any road, we went to see a dentist instead
Então, em vez disso, sem direção certa, rumamos para o dentista
That gave her a pair of teeth which wasn’t any good at all
que deu a ela um par de dentes que não prestava nem um pouco.
So I said I’d marry, join the fucking navy and went to sea
Então eu disse que me casaria, me juntei à maldita da Marinha e me lancei ao mar.

In my broken chair, my wings are broken and so is my hair
Na minha cadeira quebrada, minhas asas estão quebradas e o meu cabelo também
I’m not in the mood for whirling How?
Não estou com disposição para vomitar. Como?
Dogs for dogging, hands for clapping
Cães para agirem como cães, mãos para aplaudir
Bird’s for birding, and fish for fishing
Pássaros para serem pássaros, peixe para pescar
Them for themming and when for whimming
Eles para serem eles mesmos e quando for por capricho
…Only to find the night-watchman unaware of his presence in the building
… apenas para encontrar o vigia noturno sem noção de sua presença no prédio.

Number nine, number nine, number nine, number nine
Número 9 Número 9 Número 9…

Industry allows financial imbalance
A industria permite desequilíbrio financeiro
Thrusting it bewteen his shoulder blades
empurrando-o entre as lâminas dos seus ombros
The watusi,
O Watusi
the twist
o Twist
Eldorado
Eldorado

Take this, brother, may it serve you well
Tome isto irmão e que lhe sirva bem
Maybe it’s nothing
Talvez não seja nada
What, what oh…
O que? O que? Oh…
Maybe, even then, impervious in London
Talvez, desde então, impérvio em Londres
…Could be difficult thing…
Poderia ser uma coisa difícil…
It’s quick like rush for peace because it’s so much like being naked
É rápido como a busca pela paz é porque é tão parecido como estar nu

It’s alright,….
Tudo bem (nove vezes)

If, you’ve become naked
Se, você ficasse nu
Block that kick……
Bloqueia aquele chute!!

“The Complete Beatles Recording Sessions”, um livro by Mark Lewisohn.

“The Complete Beatles Recording Sessions” é um livro escrito por Mark Lewisohn, publicado pela primeira vez em 1988 por Hamlyn (uma divisão da Octopus Publishing Group), e produzido por Norman Bates para a gravadora EMI.

Livro 18

Ele oferece um histórico completo das sessões de gravação dos Beatles, de 04 de setembro de 1962, logo após os Beatles terem retornado à Inglaterra vindos da Alemanha, até 02 de abril de 1970, quando seu álbum final, Let It Be, foi mixado. Apresenta reproduções em fac-símile de alguns dos documentos de gravação da EMI sobre as sessões.

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O livro inclui também uma entrevista com Paul McCartney e observações feitas pelos outros três Beatles, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr, por produtores como George Martin e Phil Spector, e por alguns dos músicos que tocaram em músicas dos Beatles.

Na página 133, por exemplo, ele conta a história da gravação de Across the Universe e cita a participação da brasileira Lizzie Bravo.

“Engraçado o técnico descrever que tinha muita gente esperando por eles, o que não é verdade. Éramos muito poucas naquele dia, tanto que o porteiro nos deixou entrar no prédio e ficarmos entre as duas portas de vidro (por causa do frio).” (Lizzie Bravo)

“Engraçado o técnico descrever que tinha muita gente esperando por eles, o que não é verdade. Éramos muito poucas naquele dia, tanto que o porteiro nos deixou entrar no prédio e ficarmos entre as duas portas de vidro (por causa do frio).” (Lizzie Bravo)

“Engraçado o técnico descrever que tinha muita gente esperando por eles, o que não é verdade. Éramos muito poucas naquele dia, tanto que o porteiro nos deixou entrar no prédio e ficarmos entre as duas portas de vidro (por causa do frio).” (Lizzie Bravo)

“Engraçado o técnico descrever que tinha muita gente esperando por eles, o que não é verdade. Éramos muito poucas naquele dia, tanto que o porteiro nos deixou entrar no prédio e ficarmos entre as duas portas de vidro (por causa do frio).” (Lizzie Bravo)

O conteúdo foi registrado pela EMI, que deu acesso a todo seu acervo para que Mark Lewisohn fizesse o livro.
O livro de 204 páginas foi produzido pela primeira vez em 1988 pela EMI na Europa, impresso e encadernado na China e produzido, também em 1988, pela Toppan para o mercado asiático e pela Harmony Books para os Estados Unidos, sob o título de The Beatles Recording Sessions.
Em 2004 foi reproduzido pela EMI para ser vendido em outros mercados em todo o mundo.

Este exemplar mostrado nas fotos pertence ao músico Sérgio Vigilato, o Serginho Canhoto, dos The Jet Black’s, que atualmente reside na Califórnia/EUA.

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Sérgio segura sua preciosidade e mostra algumas páginas do livro, exclusivamente para o Blog “We Love the Beatles Forever”.

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O Tributo de Cat Stevens e Klaus Voormann a George Harrison!

Cat Stevens

Yusuf Islam, o cantor anteriormente conhecido como Cat Stevens, colaborou com Klaus Voorman, que era ligado
aos Beatles, num cover da canção de George Harrison de 1973, “The Day the World Gets Round”.

Islam revelou que a colaboração deu-se após Voormann, que tocou no álbum de John Lennon, o Plástico Ono
Band e desenhou a capa do álbum Revolver, dos Beatles, ter pedido a ele para contribuir para um
álbum que ele estava fazendo para arrecadar dinheiro para os Índios Americanos.

”Ele pediu-me para contribuir e escolher uma das canções que ele havia tocado durante anos. Eu imediatamente
pensei no extenso material de George Harrison”, disse Islam.

”Encontrei George com John Lennon no início dos anos 70 no estúdio de David Bailey. Ele era uma pessoa de
grande espiritualidade. Seu alcance oriental me inspirou e também a muitos outros para embarcarmos numa grande
aventura espiritual.”

“George foi também o principal responsável, mais que qualquer outro artista, para iniciar um movimento na música
pop para ajudar pessoas e países atacados por guerras e calamidades; seu Concerto para Bangladesh foi o
primeiro deste naipe. Espero que esta canção ajude a conscientizar as pessoas do imenso legado de amor, paz e
felicidade que podemos compartilhar quando nos deparamos assistindo a guerras fúteis da humanidade e seus
prejuízos, começando assim a mudar nossos comportamentos inúteis.”

klaus Voormann e Harrison na conferência que anunciou o Concert for Bangladesh

klaus Voormann e Harrison na conferência que anunciou o Concert for Bangladesh

A canção foi lançada num domingo, dia 26 de janeiro de 2009, e a renda doada para diversas casas de
caridade para crianças (como por exemplo: Small Kindness, UNRWA e Save The Children).

Islam também anunciou na ocasião que estava retornando à gravadora Island Records – selo pelo qual ele lançou seus
álbuns ‘Teaser & The Firecat’ e ‘Tea For The Tillerman’ nos anos 70.

‘The Day The World Gets ‘Round’ também está no disco de Klaus Voormann chamado ‘A Sideman’s
Journey’, o qual arrecadou verbas para um projeto de saúde e meio ambiente, em auxílio da reserva
indígena de Pine Ridge de Oglala Sioux em Dakota do Sul.

Esta é uma tradução livre que fiz para o texto original, o qual segue abaixo:

Yusuf Islam, the singer formerly known as Cat Stevens, has collaborated with Beatles associate Klaus Voormann on a cover of George Harrison’s 1973 song ‘The Day The World Gets ‘Round’.
Islam revealed that the collaboration came about after Voormann, who played in John Lennon’s Plastic Ono Band and
designed the sleeve for The Beatles’ ‘Revolver’, asked him to contribute to an album he was making to raise money for the American Indians.
“He asked me to contribute and choose one of the songs he had played on over the years. I immediately headed towards
George Harrison’s galaxy of material,” Islam said.
“I’d met George with John Lennon in the early ’70s at David Bailey’s studio. He was such a great spirit. His eastern outreach inspired me and many others to embark on a great spiritual adventure.
“George was also more responsible than any other artist for initiating pop music’s movement to aid people and countries stricken by war and calamities; his ‘Concert For Bangladesh’ was the first of its kind. I hope this song will help remind people of the immense legacy of love, peace and happiness we can share when we get round to looking at mankind’s futile wars and prejudices and start to change our foolish ways.”
The song is released this Monday (January 26), with proceeds going to various children’s charities (Small Kindness, UNRWA and Save The Children).
Islam also announced that he is returning to Island Records – the label he released his ‘Teaser & The Firecat’ and ‘Tea For The Tillerman’ albums on in the ’70s.
‘The Day The World Gets ‘Round’ will also appear on Klaus Voormann’s ‘A Sideman’s Journey’ album, which is raising money for an environment and health project in aid of the Oglala Sioux of Pine Ridge Indian Reservation in South Dakota.

Sir Paul McCartney no HSBC, Rio de Janeiro – 12/11/2014

Após ter feito seu primeiro show em Vitória, no Espírito Santo, Paul McCartney seguiu para o Rio de Janeiro, onde se hospedou na suíte 601 do Copacabana Palace. É uma suíte de 300 m², com mordomo e exclusiva piscina de pastilhas negras.

Nesta quarta-feira, 12/11, às 22h, Paul McCartney se apresentou no Rio pela primeira vez desde maio de 2011, quando tocou no Engenhão como parte da turnê “Up and coming”.
Seu show começou com um atraso de meia hora, mas os cariocas tiveram a chance de ver a lenda viva em um espaço menor, um ginásio, diferente dos estádios habituais, privilégio para poucos, como as amigas Lizzie e Jenny, que mostraram seus ingressos…

Ingresso da Lizzie Bravo

Ingresso da Lizzie Bravo

Ingressos da nossa amiga Jenny Wren e sua filha Bel.

Ingressos da nossa amiga Jenny Wren e sua filha Bel.

Encontro das fãs e amigas Cláudia Tapety e Lizzie Bravo durante o Show

Cláudia Tapety e Lizzie Bravo

Cláudia Tapety e Lizzie Bravo

O site “O Fuxico” registrou a saída de Paul do Copacabana Palace para o HSBC…

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Fotos divulgadas no Facebook, por Marcos Hermes Agência Lens Divulgação:

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Paul no Rio em 12-11 - Marcos Hermes Ag Lens Divulgação

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Paul no Rio em 12-11-2014

Registros do Show no HSBC Rio

Hey Jude

Lady Madonna

All My Loving

Yesterday

Live and Let Die

The Long and Winding Road

Ob-la-di Ob-la-da

I’ve Just Seen a Face

Aos 72 anos, Paul carrega uma vitalidade impressionante e durante três horas, o artista desfilou sucessos da carreira dos Beatles e também novas composições da carreira solo numa apresentação intimista, a primeira em uma arena na América Latina.

Paul cantou mais de três dezenas de canções e falou algumas frases em português, como já de praxe em suas apresentações no Brasil: “É maravilhoso estar de volta ao Rio”, disse em ‘carioquês’, puxando o erre.

O show, marcado para as 22h, começou às 22h30 com ‘Eight Days a Week’.
Logo na sua primeira canção, Paul voltou a apostar na simpatia que o ajudou a conquistar o público. Respondendo às luzes que insinuavam a entrada do ídolo, os fãs gritaram e Paul tocou no microfone, reagindo como se tivesse a mão queimada pelo calor do público, agora já familiarizado com o português, dizendo: “Oi, e aí?”

­O show já se aproximava do fim, quando, em ‘Live and Let Die’, fogos estouraram do palco. A gritaria só aumentou com o cantor emendando ‘Hey Jude’. Era o que o público esperava. Cartazes com “na, na, na” completavam o refrão. Duas espectadoras foram convidadas ao palco para participar da cerimônia. Elas foram ‘tatuadas’ com um autógrafo nas costas, como informou o site G1 esta manhã.

“Estive ontem no HSBC, e NUNCA vi nada em cima de um palco como Paul McCartney. O que ele canta com a idade que tem é INIMAGINÁVEL. Ele alcança notas e usa falsetes ao fim de um show de 3 horas de duração !!! Amazing !!” (Luis Fernando, Banda Golpe Sujo)

Foto por Lizzie Bravo

Foto: Lizzie Bravo

Sir Paul McCartney em Vitória/ES, Brasil – 10/11/2014

Iniciando sua turnê no Brasil, Paul McCartney se apresentou ontem, dia 10 de novembro de 2014, em Cariacica, no Estádio Estadual Kleber Andrade – Vitória/ES.

Ingresso do nosso amigo João Pimentel

Ingresso do nosso amigo João Pimentel

Paul McCartney apareceu às 21h03, quando as luzes do Estádio Kleber Andrade se apagaram. O Espírito Santo o via pela primeira vez. Uma imagem de impacto com a banda tocando Eight Days A Week.

Paul olhou para o público, ameaçou falar algo mas só emendou a canção Save Us, do recente disco New. Veio então com All My Loving depois de dizer que iria falar um pouco de português, mas “mais inglês”.

“Obrigado. Finalmente é bom estar aqui”, disse, em português. Paul então ergueu o baixo para o céu, tirou o paletó azul claro, retomou o instrumento e fez a plateia delirar com Let me Roll It.

Seguiu seu espetáculo com algumas alterações com relação à turnê anterior. Fez uma nova versão de Paperback Writer solando uma guitarra Epiphone que apresentou como uma peça preciosa que usou em várias gravações dos anos 60 e disse que queria fazer um tributo a Jimi Hendrix, mas não tocou nenhuma música do guitarrista.

Dedicou a bela Valentine à esposa Nancy e fez The Long and Widding Road forçando a voz para chegar nos agudos enquanto o mesmo vídeo com paisagens era projetado no fundo do palco.

Depois de apresentar as novas New, Queenie Eye e Out There, todas do novo álbum, retomou o roteiro da última turnê. Let It be, Hey Jude, Back in the URSS.

Minutos antes do início, as arquibancadas o saudavam com as lanternas dos celulares ligadas em um ato inesperado que levou a aplausos e comoção.

Antes do show, 12 jovens com síndrome de Down e autismo que haviam sido selecionados junto à Apae de Vitória para assistirem à apresentação com seus familiares foram barrados.

A produção do evento informou que eles deveriam ter caído em algum golpe, já que não havia nenhuma decisão superior para que entrassem. Mães choravam na grade com seus filhos.

“Não acredito nisso, só pode ser um pesadelo”, dizia Vera Lúcia Gáudio, mãe de um garoto com autismo. A presença dos jovens era um pedido do próprio Paul. “Não podemos fazer nada”, disse uma funcionária da produção brasileira.

O primeiro show da turnê Out There no Brasil, a terceira em menos de três anos por aqui, foi o 16º show do beatle no País. Nenhum outro astro com as mesmas proporções, Eric Clapton, Elton John ou Mick Jagger, veio tantas vezes.

A cidade de Cariacica, na Grande Vitória, nunca havia recebido um espetáculo internacional em seu estádio estadual Kleber Andrade. Ainda assim, não houve cenas de perseguição de massas atrás do ídolo desde que Paul chegou a Vitória, na manhã de domingo.

Ele ocupou a suíte presidencial do hotel Golden Tulip, na Enseada do Suá, ao preço de R$ 5,6 mil a diária, durante toda a tarde de domingo.

Havia pedido lençóis brancos, sem estampas, e um piano no quarto possivelmente para seguir compondo músicas que estarão na trilha sonora de uma animação infantil chamada High in the Clouds, que foi adaptada do livro homônimo e será dirigida no cinema por Rob Minkoff, o mesmo de O Rei Leão.

Paul usou a academia de ginástica do hotel, com os vidros devidamente cobertos por folhas de cartolina, ao lado de sua mulher Nancy Shevell, e só deixou o local à noite para jantar com Nancy e sua equipe no restaurante Soeta, na Praia do Canto.

As palavras em português e as gírias do “capixabês” que disse durante o show foram aprendidas com um professor particular.

Paul segue agora para o Rio, onde se apresenta nesta quarta-feira, 12, no HSBC Arena. No domingo, estará no Estádio Nacional de Brasília e, 25 e 26, no novo estádio do Palmeiras, o Allianz Parque.

Fãs de porta de hotel comentavam, sem informações oficiais, que esta será a última turnê do beatle pela América do Sul. Aos 72 anos, seu vigor, mesmo depois de seguidos shows que chegam a quase três horas de duração, parecem dizer o contrário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Record News/ES – Vitória, 10 de novembro de 2014.
Paul McCartney em Cariacica: ” este show vai pocar”!

No dia do Show, Paul conversou com a Rádio CBN Vitória.
https://vimeo.com/111575675

Há um engano da parte do entrevistador, que diz que Paul McCartney esteve pela primeira vez no Brasil no ano de 2010, o que não é verdade.
Paul veio ao Brasil pela primeira vez e fez um show no estádio do Maracanã em 1990, entrando para o livro dos recordes, o Guiness Book.
Vejam reportagem sobre este show de 1990 aqui.

“Horas antes do show que fez na noite desta segunda-feira (10) no Estádio Kleber Andrade, em Cariacica, o eterno beatle Paul McCartney reservou alguns minutos de seu tempo para uma conversa, por telefone, com a Rádio CBN Vitória. Simpático, brincalhão e muito atencioso, Sir Paul conversou com a reportagem e falou sobre suas impressões sobre Vitória, seus rituais nas horas que antecedem os shows (“um pouco de malhação para acordar”) e surpreendeu ao cantar um trechinho de uma ópera quando perguntado se poderia dar uma canja para os ouvintes.” (por Luísa Torre e Rafael Braz)

Registros da apresentação em Cariacica

Eight Days a Week (começa o Show)

Maybe I’m Amazed

Blackbird

Eleanor Rigby

And I Love Her

Live And Let Die

Something

Algumas fotos divulgadas na Internet (por Marcos Hermes / Ag Lens/Divulgação)

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Paul em Vitória

Há 48 anos, os jornais noticiavam a suposta “morte” de Paul McCartney.

A morte de Paul

Tão maior quanto o sucesso e legado construído pelos Beatles, conjunto formado por quatro rapazes de Liverpool, na Inglaterra, que deixou uma marca eterna na cultura mundial, é a lenda urbana envolvendo um de seus idealizadores que persiste até hoje. E integra outros tantos mistério do universo emblemático do conjunto.
Quando os jornais passaram a anunciar um acidente ocorrido com Paul McCartney, fãs entraram na onda e levantaram mais versões de que havia uma farsa nessa história.
Em 9 de novembro, em 1966, um dos principais líderes do grupo teria morrido em um trágico acidente. Naquele dia, chovia muito, Paul McCartney dirigia um Aston Martin em alta velocidade, quando acabou se acidentando com outro carro ao passar direto pelo sinal fechado. Com a força da colisão, o rosto de Paul ficou irreconhecível (outras versões sustentam que o cantor foi decapitado), impossibilitando o reconhecimento do corpo.
Na década de 60 os Beatles estavam no auge do sucesso e, segundo justifica a lenda, não poderiam deixar que a fatalidade acabasse com a carreira promissora.
Para tanto, os integrantes conversaram sobre o que poderia ser feito daí em diante. Concluíram, então, por encontrar um sósia de Paul que estivesse à altura de substituir o falecido músico, dizem até que um concurso foi realizado para encontrar o clone perfeito.
O escolhido teria sido Willian Campbell (há registros também no nome de Billy Shears), rapaz com imensa semelhança com Paul, que até fez cirurgias plásticas para ficar idêntico ao original. A história impressionante trouxe uma dúvida permanente para milhares de fãs da banda que passaram a encontrar indícios e “pistas” da versão de morte no trabalho dos Beatles, como em capas de discos, canções, e o que mais a criatividade dos conspiradores puder suspeitar.
Em homenagem ao dia da suposta morte de Paul McCartney, o Famosidades relembra outras lendas urbanas que permeiam até hoje no universo pop, intrigando os fãs e fazendo a diversão dos conspiradores, que não cansam de polemizar.

Elvis não morreu

É impressionante a quantidade de versões e histórias que sustentam farsas na morte de grandes ídolos. Além de Paul McCartney, a morte de Elvis Presley é mais um clássico que integra a galeria das lendas urbanas do mundo pop.
Saturado com o peso que a fama e o título de “Rei do Rock” traziam, Elvis Aron Presley resolveu dar um “chá de sumiço” e planejou sua morte, para viver em paz longe dos holofotes. No dia 16 de agosto de 1977, o cantor foi considerado morto pelo boletim médico por arritmia cardíaca. Com tantos motivos para se desligar de seu mundo, principalmente porque passava uma fase nada glamorosa – Elvis enfrentava sérios problemas com as drogas, obesidade, e decadência na carreira – muitos acreditam, até hoje, que toda história foi forjada, e o cantor teria fugido para algum canto a procura de sossego.
Inúmeros são os relatos de testemunhas que alegam ter visto o “Rei” pouco antes do anúncio de sua morte. São tantos os lugares que o músico já foi “visto” que fica difícil encontrar unanimidade nas histórias sobre o real paradeiro. A versão que mais se encontra é a de que ele estaria na Argentina – onde possuiu uma residência – aproveitando seu conquistado anonimato.
Há boatos que vão mais longe ainda, dizendo que Elvis era vítima frequente de ameaças por um grupo mafioso. Como a versão tem pouca sustentação, não é muito considerada pelos conspiradores que adoram procurar indícios de farsa.
Até hoje, fãs se reúnem em vários lugares do mundo para discutir a mais famosa das lendas urbanas. São eles os responsáveis por alimentar ainda mais os boatos de “não morte”, chegando a possuir diversas páginas de internet e até jornais com informações alegando toda a farsa do falecimento do “Rei”.
Inconformidade dos milhares de fãs e uma das maiores tramas forjadas da história, ninguém sabe ao certo. O fato é que o mistério sempre persistirá, e o slogan “Elvis não morreu!” se tornou tão célebre quanto seu próprio ícone, e chega a ser uma história inseparável quando o assunto é Elvis Presley.

E onde está o corpo de Jim Morrison?

Assim como Elvis Presley, Jim Morrison também teria planejado sua própria morte para fugir do assédio dos fãs e da imprensa. Líder do conjunto de rock The Doors, Morrison foi encontrado morto pela namorada em sua banheira no dia 3 de julho de 1971, em Paris na França. As condições misteriosas em que acidente teria ocorrido levantaram suspeitas de uma simulação de óbito, já que nenhuma autópsia foi realizada no corpo do cantor, e o cadáver, de fato, nunca foi visto.
Jim tinha apenas 27 anos quando sofreu uma overdose fatal. Curiosamente – ou não – a mesma idade em que morreram outros astros do rock como Jimi Hendrix e Janis Joplin, ambos também por overdose de drogas. O fato levantou outras questões, que sustentam a hipótese de que o próprio governo norte-americano teria assassinado o cantor, que volta e meia provocava as autoridades em seus concertos.
Recentemente, o tecladista do The Doors Ray Manzarek colocou mais palha na fogueira ao anunciar que Jim foi encontrado vivo no dia da “morte”, e que hoje estaria vivendo em paz em um arquipélago africano chamado Seychelles.
“Um ano antes do acidente na banheira, ele me mostrou um folheto sobre Seychelles e disse: ‘não seria o lugar perfeito para fugir se todo mundo acreditasse na sua morte?'”, instigou o tecladista em uma entrevista para o jornal “Daily Mail”.

Farsa na morte de Michael Jackson

Nem Michael Jackson escapou da lista. Vítima de sua grandeza, os fãs não se conformaram com a repentina morte do “Rei do Pop” em 25 de junho deste ano.
Aos 50 anos, Michael demonstrava muita disposição para encarar a turnê de 50 shows programados para realizar em Londres no final do ano. Dias antes da grande estreia, o cantor sofreu uma parada cardíaca e foi levado às pressas para o hospital em coma, apresentando um estado de saúde muito grave.
A imprensa acompanhou todo o desenrolar da história que acabou trágica. Jackson morreu horas depois de ser internado, causando enorme comoção mundial. Todos choraram com a perda de um dos maiores ídolos da música de todos os tempos.
Não demorou muito, e as lendas urbanas passaram a surgir com base nos mistérios do dia de sua morte – até hoje não bem esclarecidas – e nas polêmicas envolvendo prescrição de remédios ilegais, brigas e desentendimentos na família Jackson, e a novela no enterro do corpo.

Fonte: Comunidade Chá com a Beatlemania

Reportagem da Folha de São Paulo de 20/10/2000

THE BEATLES

Diversas mensagens subliminares foram encontradas nas músicas e capas de discos dos  Beatles. O fato mais impressinante são as mensagens subliminares onde John Lennon revela a morte de Paul Macartney. O incentivo subliminar ao consumo de drogas, ocultismo, violência e necrofilia é encontrado no trabalho da banda mais famosa do planeta. Seguidores de Aliester Crowley (satanista conhecido como “A Besta”), os “garotos de Liverpol” não tinham nada de ingênuos e estavam envolvidos com ideologias extremamente suspeitas para artistas que supostamente defendiam a “paz e o amor”.

Subliminar nas Músicas dos Beatles

“Lucy in the Sky with Diamonds”– A aparentemente estranha : “Lucy in the Sky with Diamonds” (tradução: Lucy no céu com diamantes), na verdade, tinha nas iniciais do próprio título a mensagem subliminar “LSD”. O objetivo era difundir a marca  “L.S.D.”, droga lisérgica muito usada nos anos sessenta, um similar do ácido.
* “Sem Lenço Sem Documento” de Caetano Veloso rebate os Beatles usando a subliminar : Sem L S D .

“Revolution 9”- A música “Revolution 9” (tradução: revolução 9), do ‘Álbum Branco’, entre os sons de sirenes, gemidos de crianças, grunhidos de porcos e metralhadoras, ouve-se: “number nine” que, ao contrário (‘backward masking’) fala: “Turn me on DEAD man” (tradução: Excite-me homem morto). É decepcionante saber que os Beatles incentivavam aberrações, como a necrofilia, de uma forma tão covarde e estúpida.

“Hey Jude” – A música “Hey Jude” (tradução:’Hey viciado’) fala: ‘…Lembre-se de deixá-la entrar debaixo de sua pele, e então começara a sentir-se melhor’. A mensagem subliminar é simples e cruel: deixar entrar as “agulhas das seringas com drogas injetáveis” debaixo da pele e sentir-se melhor.

A Morte de Paul Mcartney
Paul Mcartney morreu em 1966 em um acidente de carro. Os “Beatles” eram fundamentais para a nazificação do mundo, graças a eles todos os jovens usavam o mesmo corte de cabelo, a mesma roupa, e tinham as mesmas idéias… Eram os novos mitos da cultura POP dos anos sessenta e funcionavam perfeitamente para os fins aos quais foram destinados. O acidente de Paul foi ocultado pela gravadora Capitol que convocou um sósia, o também inglês Willian Campbell. John Lennon não aceitou a farsa e por isso espalhou mensagens subliminares com a afirmação de que Paul Mcartney estaria morto. Se a lenda “Paul is Dead” foi implantada para esclarecer a verdade ou é mais um mórbido ato de marketing  dos “garotos ingleses” ainda não sabemos mas, diante de tanta farsa na história do século 20, não seria de se espantar se o verdadeiro Paul Mcartney estivesse realmente morto.

Na capa do “Abbey Road” – 1969:  O Funeral – Os 4 Beatles, andando em fila, simbolizam a procissão de um enterro. John , de branco, seria o padre; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul é o morto, e Harrisson seria o coveiro.  O Carro na Rua – Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente. O Carro de Polícia – Um carro de polícia, entre John e Ringo, esta parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência,  como um acidente de trânsito.

O cigarro na mão direita de Paul. Ele era canhoto. Erro do sósia? Pés descalços – Paul é o único Beatle de pés descalços. Há um costume de ingleses ser enterrado de pés descalços. Detalhe: seus olhos também estão fechados.

A Chapa do Carro – A chapa de um fusca que aparece à esquerda traz a inscrição LMW 28IF. O LMW poderia significar a  abreviação de “Linda McCartney Weeps” (Linda McCartney Chora) ou “Linda McCartney Widow” (Linda McCartney Viúva). O 28IF seria “28 years IF alive”, o mesmo que 28 anos SE vivo, se referindo à idade de Paul à época do disco, se não tivesse morrido. Paul, na verdade, tinha 27 mas, era o dito, em religiões indígenas a idade de uma pessoa é contada a partir da gestação. Então ela já tem 9 meses quando nasce. Logo, Paul teria 28 anos, na época.

Os Furos na Parede – Observe os furos na parede antes da palavra “Beatles”. Agora ligando os furos, notamos que forma-se a frase “3 Beatles”.

Na capa do “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” – 1967 – Esta capa está recheada de mensagens subliminares. Na verdade, todo o conjunto de elementos desta capa estão retratando uma espécie de funeral. Observe o esquife (caixão) coberto de flores vermelhas.

Abaixo dele há um arranjo de flores amarelas, com a forma de um contra baixo, de canhoto, que seria de Paul   O Contra-baixo de Canhoto – O contra-baixo colocado nesta capa, composto de flores amarelas é na verdade um instrumento próprio para canhotos.

Capa Sgt Pepper

O Local do Enterro – Observe que no final da palavra “Beatles” está a letra “o” (composta por flores vermelhas), formando assim a frase “Be at Leso” (Está em Leso), nome do suposto local onde estaria enterrado Paul.

Se colocarmos um espelho no meio da palavra “HEARTS“, que está escrita no bumbo, aparece “HE DIE”, ficando a frase “LONELY HE DIE”, o mesmo que “Solitário, ele morre”.

A foto de Aliester Crowley (guru satanista – conhecido como “A Besta”) inserida na capa de “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.

Declarações de Paulo Coelho em “As Valkirias” (pág.127) sobre esta capa: “…E as pessoas sempre respeitam mais aquele que diz coisas que ninguém entende. Do resto – Hare Krishna, Meninos de Deus, Igreja de Satã, Maharishi -, do resto todo mundo participava. A Besta – a Besta só para os eleitos! “A lei do forte”, dizia um texto dela. A Besta estava na capa do Sargent Pepper’s, um dos mais conhecidos discos dos Beatles – e quase ninguém sabia. Talvez nem os Beatles soubessem o que estavam fazendo quando colocaram aquela fotografia lá.”

No álbum “Magical Mystery Tour” – 1967 – No final da música “Strawberry Fields Forever” se ouve ao fundo John Lennon dizer “I buried Paul” (eu enterrei Paul).

Outro fato estranho, você observa na foto do encarte, onde Paul é o único dos quatro Beatles que está com um cravo preto na lapela do paletó, enquanto os outros estão com cravos vermelhos.

NOTÍCIAS

“A verdade sobre a morte de Paul teria vazado nos Estados Unidos e divulgada por um DJ de uma rádio de Detroit. A notícia correu o mundo, virou obsessão de fãs-detetives durante anos, transformou-se em livros, especiais de TV, sites e agora  no filme “Paul is Dead”. O filme revive o boato da morte do ex-beatle Paul McCartney, em 1966, quando a banda estava no auge. Segundo esse boato, Paul teria sido decapitado em um desastre de carro na Inglaterra e para evitar o choque que a notícia causaria nos fãs, um sósia foi colocado em seu lugar, e assim a banda deu seqüência à sua dominação  mundial. John Lennon, que nunca engoliu a farsa, passou a espalhar pistas subliminares da morte do parceiro pelas famosas  capas dos álbuns da banda. “(Folha de S.Paulo-20/out/2000).

“Alguns estudiosos realmente constatam diferenças nas músicas compostas antes e depois de 66, por Paul.”

Lúcio Ribeiro (reportagem local) da Folha de S.Paulo (20/10/00).