Paulo César Barros, o Homem do Baixo (The Bass Man)!

Em 31 de janeiro Paulo César Barros faz aniversário, então nada melhor que prestarmos a ele esta homenagem, mostrando a trajetória deste grande músico, cantor, compositor, arranjador, um legítimo “Bass Man”!

Paulo César Barros nasceu no Rio de Janeiro em 31 de janeiro de 1947. É Instrumentista, Compositor, Cantor, e começou sua carreira ainda nos anos 60, ao lado de seus irmãos mais velhos Renato e Ed Wilson, quando criaram a banda RENATO E SEUS BLUE CAPS. Foi a voz solo de muitos dos maiores sucessos da banda e até hoje é muito cultuado pelos fãs.

Naquela década os movimentos musicais fervilhavam entre Rock’n Roll, Bossa Nova e Jazz.
Ainda garoto, já era arregimentado pelos principais e renomados músicos e maestros para “jam sessions” com o seu contrabaixo acústico em locais de encontros musicais.

Paulo César - contrabaixo anos 50

Seu grande colega, amigo e incentivador ao jazz, Cláudio Caribe, que foi um dos maiores músicos que o Brasil já teve, fazia questão de ter Paulo César Barros para compor a base de suas formações de bandas. Ao longo de sua trajetória musical, transitou por vários estilos, sempre com a maior autenticidade.

PARTICIPAÇÃO EM GRAVAÇÕES

Participou da maioria dos sucessos de seus colegas e amigos cantores, como nos discos de Roberto Carlos, de 1962 a 1981; em todos os discos de Raul Seixas, Fafá de Belém, Elba Ramalho, Zé Ramalho, Gal Costa, Gilberto Gil, Tim Maia, entre outros.
Como líder vocal, cantou nos maiores sucessos da banda Renato e seus Blue Caps, como por exemplo nas canções “Dona do Meu Coração”, “Feche os Olhos”, “Ana”, “Não me diga Adeus”, “Não te esquecerei”, “A Esperança é a última que morre”, e outras mais.

TRAJETÓRIA INTERNACIONAL

Trabalhou nos melhores estúdios de Los Angeles e Nova York com grandes músicos e maestros que se tornaram grandes amigos e parceiros, como por exemplo Vincent Bell, Paul Griffin, Ronald Zito, Tori Zito, maestro de Tony Bennet, entre outros.
Tocou com astros da música internacional, como Neil Sedaka , Michel Legrant e outros.
Participou do mega evento Latino de 1975 no Madison Square Garden, NY.
Tocou em Paris com o lendário Michel Legrant no projeto da TV globo intitulado “Brasil 500 anos“.
No México tocou com o grande cantor de boleros, Pedro Vargas.

TELEVISÃO

Participa de todos os eventos musicais da rede Globo de televisão, como o Fama, Estação Globo, Big Brother Brasil, e outros.
Tem participação especial em todas as trilhas sonoras das novelas da Rede Globo de Televisão. Tem participação especial nos projetos do canal Multishow, como “Elas Cantam Roberto”, “Tributo a Cazuza”, “Tributo a Elis Regina”, “São Paulo 450 anos”, “Brasil 500 anos em Paris e no Brasil” e outros.

CANTOR

Como cantor sua voz ficou tão marcada nas gerações dos anos 60 e 70, que foi impossível negar os pedidos dos fãs para sua volta ao mercado fonográfico. Assim sendo, surgiu o projeto “ Estrada, Paulo C. Barros e amigos “, onde fez uma releitura dos grandes sucessos que tiveram sua voz como sendo o líder vocal e como se não bastasse, ainda tem as participações de seus colegas e amigos, Erasmo Carlos, Fagner, Zé Ramalho e Frejat, esse grande cantor e guitarrista que não cansa de dizer aos quatro cantos que P. C. Barros é o seu grande mestre.

Ouçam aqui duas das canções gravadas por ele e amigos neste CD, além de uma entrevista concedida a Antonio Aguillar.

PARTICIPAÇÕES EM GRAVAÇÕES E SHOWS DE AMIGOS CANTORES E MÚSICOS, SEGUINDO A ÓRDEM ALFABÉTICA.

A
ANA CAROLINA
ADRIANA CALCANHOTO
ALCIONE AMELINHA
ARNALDO ANTUNES (acompanhamento)
ANGELA RÔ RÔ
ANGELA MARIA
ANTONIO MARCOS
ADRIANA
ALCEU VALENÇA
ANGELO MÁXIMO
ARNOUD RODRIGUES
AGNALDO TIMÓTEO
ALTAIR VELOSO

B
BRUNO E MARRONE
BELCHIOR
BALÃO MÁGICO
BETO DOUGLAS
BARTO GALLENO
BENITO DI PAULA
BIAFRA
BLANCHE
BURNIE
BEBETO
BABY DO BRASIL (acompanhamento)
BABÍ

C
CLAUDIA LEITE
CHITÃOZINHO E XORORÓ
CÁSSIA ELLER
CASSIANO
CAZUZA
CLEYTOM & CLEDYR
CAUBY PEIXOTO
CAETANO VELOSO
CARLOS COLLA
CLAUDIA TELLES
CRISTIAN & RALF
CRIS & CRISTINA

D
DJAVAN (TURMA DO BALÃO MÁGICO)
DANIELA MERCURY (acompanhamento )
DEBORAH BLANDO
DONA IVONE LARA
DON BETO
DON SALVADOR
DIANNA
DIANA PEQUENO
DOMINGUINHOS
DENY & DINO (acompanhamento )
DÓRIS MONTEIRO

E
ERASMO CARLOS
ELBA RAMALHO
ELIANA PITTMAN
EMÍLIO SANTIAGO
EVANDRO MESQUITA (acompanhamento)
ELIANA
EDSON & HUDSON (acompanhamento)
EDUARDO ARAUJO
ED WILSON

F
FÁBIO JR
FAFÁ DE BELÉM
FAGNER
FERNANDA ABREU

G
GILBERTO GIL
GAL COSTA
GERALDO AZEVEDO
GUILHERME ARANTES
GIL (cantora)

H
HEBE CAMARGO

I
IVETE SANGALO
IVAN LINS
ITAMARA KOORAX

J
JAIR RODRIGUES
JOÃO BOSCO (acompanhamento)
JOSÉ AUGUSTO
JOVELINA PÉROLA NEGRA
JOSÉ RICARDO (CANTOR)
JERRY ADRIANI
JOANNA
JOHNNY ALF

K
KELLY KEY
KLEITON E CLEDIR
KILDARE
KATIA

L
LUIZA POSSI
LEONARDO (CANTOR)
LATINO (CANTOR)
LINCON OLLIVETI
LECI BRANDÃO
LENINE (CANTOR)
LENO E LÍLIAN
LEONI
LINDOMAR CASTILHO
LOBÃO (MÚSICO)
LUCIANA MELLO (acompanhamento )
LUCINHA LINS
LUIZ MELODIA
LÉO JAIME

M
MARILIA PERA
MARIA BETHÂNIA
MARTINHO DA VILA
MARINA ELALI
MICHEL LEGRANT (acompanhamento )
MÁRCIA MARIA
MARCOS VALLE
MARGARETH MENEZES
MARINA LIMA
MARIANA
MARTINÁLIA
MAURÍCIO MATTAR
MARITZA FABIANI
MARA MARAVILHA
MARLON & MARCOS
MIRIAM BATUCADA
MORAES MOREIRA

N
NARA LEÃO
NANA CAYME
NETINHO (SP) (acompanhamento )
NANDO REIS
NONATO
NEY MATO GROSSO
NEGRITUDE JR (acompanhamento )
NEY DA ALTA
NORIEL VILELA
NELSON GONÇALVES
NELSON NED

O
OTTO (acompanhamento )
ORLANDO SILVA
ODAIR JOSÉ
OS VIPS
OS JOVENS

P
PRETA GIL (acompanhamento )
PAULA TOLLER
PERLA
PRÊNTICE
PEDRO PAULO
PAULO BOB
PADRE ZEZINHO
PAULO RICARDO
PEDRO VARGAS
PAULA HUNTER
PRETO NO BRANCO

Q

R
ROBERTO CARLOS
RAUL SEIXAS
RENATO & SEUS BLUE CAPS
REGINALDO ROSSI
REYNALDO RAYOL
ROBERTO FREJAT
ROBSON JORGE
ROSEMERY
RAPHAEL
RABELLO

S
SIMONE
SANDRA DE SÁ
SANDY
SIDNEY MAGAL
SILVIO BRITTO
SERGIO SAMPAIO
SELMA REIS
SILVIO CESAR
SHIRLE

T
TIM MAIA (SOUL TIM)
TAIGUARA
THE FEVERS
TÂNIA ALVES
TÂNIA MARIA
TONY BIZARRO

U

V
VANUSA
VINCENT BELL (VINNIE BELL)

W
WILSON SIMONAL
WANDERLÉA
WANDO
WALDICK SORIANO
WANDERLEY CARDOSO
WALDIRENE

X

Z
ZEZÉ DI CAMARGO & LUCIANO
ZIZI POSSI
ZÉ RAMALHO
ZÉ RENATO
ZÉ RODRIX
ZÉLIA DUNCAN

EVENTOS EM TVS

– TRIBUTO A ELIS REGINA (canal multishow)
– TRIBUTO A CAZUZA (canal multishow)
– PROGRAMA “FAMA” 1, 2 , 3 e 4.
– ESTAÇÃO GLOBO (Com Ivete Sangalo) 2005 e 2006
– BRASIL 500 ANOS FRANÇA (París) e Brasília 1998
– SÃO PAULO 450 ANOS
ETC …

DISCOGRAFIA

Epic/CBS – 66030 (1969)
1. Só Por Causa De Você (Renato Barros / Leno)
2. Não Chore (Stormy) (B. Bule / J. B. Cobb / Vrs. Renato Barros)

Disco Ano Mídia Gravadora Catálogo
FECHE OS OLHOS E SINTA
1989 LP EMI-Odeon 064 793312 1

1977 – “PAULO CÉSAR BARROS – OS MAIORES SUCESSOS DOS BEATLES” – primeiro LP solo de Paulo César Barros e lançado em 1977 pela Gravadora Odeon.
Coronado/EMI-Odeon – SC 10106
Contou com a direção Artística de Milton Miranda, direção de Produção de Miguel Plopschi, Produção Executiva de Augusto Cesar e Liebert, orquestrações e regências de Cleudir Borges e acompanhamento de músicos independentes, como o próprio Paulo César relata:
“O disco foi feito com músicos independentes: na Bateria, Ivan Conti (MAMÃO do AZIMUTH), eu no baixo, gaita, Maurício Einhorn na Guitarra, Augusto César, piano, Cleudir Borges e mais a orquestra da E.M.I.. Algumas guitarras foram feitas por mim. Os arranjos não foram criados, pois foram copiados o máximo do original. Quanto aos backings vocals,foram feitos por The Golden Boys, na formação original com o querido e saudoso amigo Waldir.”

2001 – CD “Os Novos Reis do Ye ye Ye A Festa Continua”
01 – Te adoro (Nos fuimos)
02 – Longe de você
03 – Eu sei (I know)
04 – Eu não sabia que você existia
05 – Desamarre meu coração (Unchained my hearth)
06 – O bom
07 – Não tem jeito (Satisfaction)
08 – Segura que esse touro é bom (Proudy Mary)
09 – Garota malvada (I’ll call your name)
10 – Feche os olhos (All my loving)
11 – Meu primeiro amor (The gonna lose that girl)
12 – Menina linda (I should have know better)
13 – Wooly bully

2004 – ESTRADA – Paulo César Barros e Amigos – Som Livre – 0078-2

FILMOGRAFIA

_ Na Onda do Ye ye ye 1966
_ Rio Verão e Amor 1967
_ DVd Participação como Integrante The Originals 3 – Junho 2008 Cine Veneza

Os Beatles recebem o prêmio “Lifetime Achievement Grammy”.

Os Beatles receberam ontem na cerimônia de entrega do Grammy Awards em Los Angeles, o prêmio “Lifetime Achievement Grammy”, em reconhecimento pelo conjunto da obra.

The Beatles - Lifetime award

Ringo Starr se desmancha em sorrisos quando os Beatles recebem o Grammy em reconhecimento pela obra de uma vida inteira, e diz:

“A música dos Beatles ainda tem destaque por aqui e eu me orgulho muito disso”, disse o baterista.

The Beatles - Lifetime Award

Os Beatles receberam o prêmio “Lifetime Achievement Award” em uma cerimônia especial de premiação realizada ontem, 26 de janeiro de 2014. Ringo Starr, a viúva de George Harrison, Olivia e Yoko Ono, viúva de John Lennon, aceitaram o prêmio em nome do grupo. Paul McCartney não esteve presente na cerimônia, pois estava ensaiando com sua banda para sua apresentação no Grammy à noite, de acordo com o “The Hollywood Reporter”.

Aqui estão alguns nomes de pessoas que também já ganharam Grammys nesta modalidade, Lifetime Achievement Awards:

The Isley Brothers
Kris Kristofferson
Kraftwerk
Zydeco artist Clifton Chenier
Composer Amando Manzanero
Violinist Maud Powell

O reconhecimento de Manzanero marcou a primeira vez que a Academia homenageou um Mexicano com o prêmio.

“É um “Lifetime Achievement Award”, mas eu sinto como se todos nós tivéssemos recebido um pouco mais do que a vida reservou para nós”, disse Ringo Starr em uma declaração. “É uma grande tarde, é tudo sobre música …. a música dos Beatles ainda está aqui e é isso que me causa muito orgulho.”

Foi noticiado que Starr teria sido pego de surpresa e fingiu olhar consternado quando Yoko Ono fez um longo discurso. “Estou aqui hoje porque eu acho que John iria querer que eu estivesse aqui”, disse ela. Starr pegou um telefone celular e fingiu fazer uma chamada enquanto ela falava e depois se inclinou para a frente para prestar atenção nela. Starr, que admitiu que não tinha preparado nenhum discurso, disse: “Eu realmente quero dizer obrigado.”

Ronald Isley também falou sobre os Beatles e especificamente sobre Paul McCartney: “Eu e Paul conversamos sobre isso o tempo todo”, disse Isley , de acordo com o The Hollywood Reporter, recordando um momento após um concerto. “E nós conversamos sobre aquilo a noite toda, e ele disse, você sabe, se não fosse pelo nosso grupo, eles provavelmente ainda estariam em Liverpool.”

O Grammy vai homenagear os Beatles com um especial de duas horas chamado “A noite que mudou a América em 09 de fevereiro”, pelos 50 anos dessa data, no dia e na hora em que os Beatles apareceram no The Ed Sullivan Show. O especial contará com a participação de Eurythmics , John Mayer, Alicia Keys , John Legend e Maroon 5.

Fonte: Rolling Stone Music

Curiosidade sobre “Splish Splash”, o primeiro sucesso de Roberto Carlos!

Roberto Carlos começou sua carreira cantando bossa nova, mas aconselhado por Antonio Aguillar, resolveu apostar no Rock and Roll, gênero pouco difundido no Brasil do início dos anos sessenta. A opção pelo rock impulsionou sua carreira, que atingiu o topo das paradas brasileiras. A faixa título do seu LP de 1963 foi gravada originalmente pelo norte-americano Bobby Darin e com versão de Erasmo Carlos foi um grande sucesso no Brasil.
Os instrumentos na gravação foram tocados pelo conjunto Renato e Seus Blue Caps, e nesta foto de 1962, por exemplo, podemos ver o contrabaixo nas mãos de Paulo César Barros, o mesmo usado na gravação.

Da esq para direita estão Renato, Cid, PC e Carlinhos Agachado é o meu saudoso irmão na musica, Claudio Caribé - Claudinho

Foto de capa do primeiro compacto lançado pela CBS em 1962, um EP com as canções “Vera Lúcia”, We Like Birland”, “Bigorrilho” e “Noturno em Mi Bemol”.

Nesta foto, da esquerda para a direita estão Renato, Cid, Paulo César e Carlinhos. Agachado está Claudio Caribé (Claudinho), baterista e também pianista de grande talento.

A curiosidade está no baixo utilizado por Paulo César Barros, um instrumento pertencente à gravadora CBS, confeccionado artesanalmente, portanto sem marca, o qual podemos ouvir nesta gravação original em mono da canção Splish Splash.

splish splash

Paulo César fala sobre este baixo:

“Um fato curioso e histórico ! Foi com esse baixo que gravei Splish Splash e era de fabricação caseira. Ficava guardado na CBS, mas não sei de quem era.”

Paulo César e o baixo de Splash Splash

UMA FOTO DE RENATO E SEUS BLUE CAPS COM ROBERTO CARLOS NA ÉPOCA DA GRAVAÇÃO DE SPLISH SPLASH

Cid PC e RC

Trecho do livro “Roberto Carlos em Detalhes”, de Paulo César de Araújo, sobre a gravação de Splish Splash:

“Para a gravação de Splish splash, Roberto Carlos decidiu fazer algo diferente: ter um acompanhamento  apenas à base de rock e com músicos de  rock. Não queria gravar aquela nova faixa com os músicos da orquestra da CBS, que a garotada do rock chamava de “os velhinhos”.  Roberto Carlos entendia que eles  eram excelentes músicos para tocar samba, frevo, valsa, jazz – menos rock-“n”roll. E uma gravação como a de Splish splash  exigia o acompanhamento de músicos  que tivessem a manha, o swing, o feeling do rock. Mas naquela época no Brasil isto era privilégio de uma garotada que cresceu  ouvindo Elvis Presley e Little Richard,  e que tinha o rock como algo visceral. Daí a implicância com os “velhinhos” da CBS, por mais que fossem excelentes profissionais.
 O violonista Zé Menezes, por exemplo, era um deles quando Roberto Carlos chegou à gravadora em 1960. Natural do Ceará, Zé  Menezes veio para o Rio em 1943, substituindo  o violonista Garoto na Rádio Mayrink Veiga. Um dos músicos com mais horas de estúdio no Brasil, ele tocou com várias gerações  de cantores, como Francisco Alves,  Orlando Silva, Lúcio Alves, Cauby Peixoto e… nas primeiras gravações de Roberto Carlos na CBS. “Quando conheci Roberto,  magrinho, de calça rota, ele era um ilustre  desconhecido e eu já era o Zé Menezes”, diz orgulhoso. De fato, Roberto Carlos estava começando a sua carreira na CBS e  isto o deixava pouco à vontade para corrigir  músicos tão experientes e conceituados. No caso específico de Zé Meneses, havia o agravante de o violonista não ser uma  pessoa fácil de lidar. “Realmente, naquele  tempo eu era muito brabo. Eu ainda estava com aquele ranço nordestino e não gostava de escutar desaforo, não gostava de  cara feia. Eu andava sempre armado e com  um paiolzinho no bolso. E eu não queria muito papo, não.”
Bem, como se vê, era um pouco difícil para o jovem Roberto Carlos questionar algum acorde de guitarra de Zé Menezes.  Antes das gravações, o cantor até levava  os discos de rock para os músicos da CBS ouvirem. E ele chamava atenção para o som do contrabaixo, da guitarra, o ritmo  da bateria, mas não adiantava nada, porque  eles ouviam e não sabiam fazer. “Eu admiro Zé Menezes, um dos grandes músicos do Brasil, mas ele não tinha a mínima noção  do que era uma guitarra de rock”n”roll.  Os solos dele são bem jazzísticos, bem fox”, afirma Erasmo Carlos.
Por tudo isso, para aquela gravação de Splish splash, Roberto Carlos queria trazer uma rapaziada de rock que na época  ainda não tinha espaço na gravadora. O maestro Astor Silva foi contra esse pedido do cantor. Afinal, dizia ele, para fazer aquela música  de três acordes por que não usar a guitarra de Zé Menezes? Qual era o problema? Apesar de ser um grande músico e excelente pessoa, o maestro Astor Silva também não  entendia nada de rock n”roll. E declaradamente  não gostava daquilo – o que não era surpresa naquela era pré-Beatles. Qual maestro podia gostar de uma música feita por  um bando de garotos sem nenhuma formação  musical?
Roberto Carlos foi então falar com o chefe Evandro Ribeiro, e este também achou um luxo, uma despesa desnecessária requisitar  outros músicos quando na CBS tinha  uma orquestra inteira à disposição do cantor. Mas o cantor insistiu dizendo que a gravação ficaria melhor com músicos jovens,  que falassem a sua linguagem, que também  gostassem de rock”n”roll. E ele conhecia uns rapazes de uma banda do subúrbio da Piedade que cobrariam bem baratinho para  tocar naquela gravação. Bem, diante disso,  Evandro Ribeiro deu o sinal verde e Roberto Carlos trouxe Renato e seus Blue Caps para acompanhá-lo na gravação de Splish  splash. “Nós entramos na gravadora praticamente  contra a vontade do Astor Silva. Ele nos olhava como se fôssemos qualquer coisa”, afirma o guitarrista Renato Barros. O  baixista da banda, seu irmão Paulo César,  tinha dezesseis anos quando participou dessa gravação, tocando um contrabaixo acústico com quase o dobro do tamanho dele.  Mas o som que ele tirou do instrumento  foi de gente grande.
O resultado foi considerado excelente e a energia que a gravação passou foi comentada por todos na gravadora. O próprio  Evandro Ribeiro percebeu a diferença e  imediatamente convidou Renato e seus Blue Caps para integrar o cast da CBS. Na época, a banda estava sob contrato na gravadora Copacabana, onde tinha lançado um disco sem nenhum sucesso.  “Meu pai foi lá na Copacabana, pediu  rescisão do nosso contrato e no mesmo dia nós assinamos com a CBS”, lembra Renato Barros.
Logo que seu disco ficou pronto, Roberto Carlos foi ao encontro de José Messias, na Rádio Guanabara. “Taí, Messias,  a gravação que eu te falei. Gravei, e gravei  melhor do que Bobby Darin.” José Messias botou o vinil para rodar e de fato se surpreendeu com a gravação de Roberto Carlos.  Estava mesmo muito boa, não devendo  nada a nenhuma daquelas versões internacionais de Splish splash. O que o rock tinha de pulsante e jovial estava ali na gravação  de Roberto Carlos com todo o frescor  do alvorecer da década de 1960. E na mesma batida do estilo da época, ainda mais porque não usou solo de sax tenor no arranjo  da música.
O som dos anos 60 foi o som dos Beatles. A modernidade pop da época foi estabelecida por John, Paul, George e Ringo  – e eles não usavam solos de sax em suas  gravações. Além da base do rock (guitarras, baixo, bateria), eles acrescentavam gaita, piano, órgão, bongô, metais e até  orquestras inteiras, mas não usavam aqueles  solos de sax, frequentes nas gravações de pioneiros do rock como Bill Haley e Little Richard. Depois dos Beatles, o solo  de sax num tema de rock soava tão antigo  quanto os topetes, as lambretas e blusões de couro que fizeram a fama da juventude transviada dos anos 50. A gravação de  Splish splash com Roberto Carlos é moderna  exatamente por isso. Estava em perfeita sintonia com o que os Beatles começavam a fazer naquele momento na Inglaterra. É  verdade que o cantor não manteve esse padrão  em algumas de suas gravações seguintes, mas, no caso específico de Splish splash, é uma versão atualizada do original de Bobby Darin, que a gravou com aquele indefectível solo de sax tenor. Além do mais, Roberto Carlos canta aquela música muito bem, com swing, e é até possível sentir na sua voz um frescor de beijo molhado. A garotada adorou!
Depois de testar vários estilos, Roberto Carlos finalmente acabou fazendo a sua síntese. Nem João Gilberto, nem Anísio Silva,  nem Sérgio Murilo. Com a gravação de  Splish splash, ele começava a ser simplesmente Roberto Carlos. Esse foi de fato o seu primeiro disco de rock e o seu maior  sucesso até então, mas não o suficiente para tornar Roberto Carlos o rei do rock brasileiro ou algo parecido. Splish splash foi muito bem no Rio de Janeiro e em estados do Nordeste como Bahia e Pernambuco.
Já em outros lugares do país, especialmente São Paulo, não aconteceu. Ou seja, Roberto Carlos ainda não era um nome de popularidade  nacional. E mesmo onde a música  fez sucesso, o artista continuava saindo às ruas normalmente, como um anônimo qualquer. “Eu sabia que tinha um longo caminho  a ser arduamente percorrido, mas começava  a olhar as coisas com mais otimismo.”
De fato, nessa fase Roberto Carlos teve um acesso maior a programas de rádio e televisão, além de maiores oportunidades   de shows. Àquela altura ele já tinha  até se mudado com a família de Lins de Vasconcelos para um apartamento na rua Gomes Freire, no centro do Rio. Agora ele   estava bem mais próximo do ambiente  artístico carioca, pois as principais gravadoras e emissoras de rádio se localizavam no centro da cidade. E estava também  mais perto do local de seu emprego, já  que Roberto Carlos ainda não podia se dar ao luxo de dispensar sua função de datilógrafo na repartição pública. Mas mesmo preso a um trabalho burocrático, debruçado sobre papéis entre as altas paredes do Ministério da Fazenda,  Roberto Carlos vivia no ar, pensando  em canções, garotas e carrões. O ritmo das máquinas de escrever despertava a vontade de compor e versos brotavam em sua  mente. “De tarde, quando o chefe não espiava,  eu tentava compor letras para músicas”, afirma o cantor. E foi numa dessas tardes, no meio do batente, que ele começou a compor Parei na contramão, sua primeira canção sobre o tema da velocidade: “Vinha voando no meu carro / quando vi pela frente / à beira da calçada um broto displicente…”.  Mas naquela repartição pública  não dava mesmo para desenvolver o tema completamente, pois Roberto era sempre interrompido com o pedido de algum serviço.  Foi quando o cantor se lembrou de Erasmo  Carlos, àquela altura seu amigo há cinco anos. “Pôxa, Erasmo fez aquela versão de Splish splash e podia desenvolver esta  música comigo”, pensou. No final de semana,  ele mostrou o tema para Erasmo e imediatamente os dois começaram a trabalhar juntos. Valendo-se de três acordes básicos  do rockn”roll, em pouco tempo eles concluíram  Parei na contramão, a primeira composição da dupla Roberto e Erasmo, marco do início da histórica parceria.
Em meados de 1963, Roberto Carlos já tinha um single de sucesso, Splish splash, tinha uma composição ainda inédita,  Parei na contramão, e outras que estavam sendo feitas com o novo parceiro Erasmo Carlos. Era, portanto, o momento de Evandro Ribeiro lhe dar a chance de finalmente  gravar um segundo LP na CBS. Aquele fracassado  álbum Louco por você era coisa do passado. O chefe concordou e, em setembro daquele ano, Roberto Carlos entrou no estúdio  para gravar o LP que trouxe na capa em destaque exatamente o título da música Splish splash. Mas o título oficial do álbum é apenas Roberto Carlos, pois o que  vale é o que está no rótulo do disco.”

The Beatles Early Years Concerts

Capa fan page We Love

The Beatles at the Morecambe and Wise Show – Dec 2, 1963

https://vimeo.com/85052197

The Beatles in America – Ed Sullivan Show – First Presentation – February 9, 1964.

https://vimeo.com/85085658

The Beatles – Concert at Washington Coliseum – February 11, 1964.

https://vimeo.com/85027411

The Beatles – Concert at Budokan (June 30, 1966 evening show.

https://vimeo.com/85027509

Olivia Harrison e Yoko Ono também estarão apresentando o Grammy Awards.

Conforme informou o site Beatles Examiner, de Steve Marinucci, ontem, 21 de janeiro, Yoko Ono e Olivia Harrison estarão entre aqueles que entregarão as estatuetas no 56º. show anual do Grammy Awards de domingo.

Olivia e Yoko

Entre outros apresentadores estarão Black Sabbath, indicado para receber o prêmio, o ator Neil Patrick Harris, Alicia Keys, a indicada ao prêmio Cyndi Lauper, cantor/compositor e ator Jared Leto, o indicado Bruno Mars, a cantora/compositora de música country Martina McBride, o ex vencedor do Grammy Smokey Robinson, e o vencedor do Grammy por quatro vezes, Steven Tyler.

A academia também anunciou uma nova safra de intérpretes, incluindo o atual indicado ao Grammy, Gary Clark Jr., o indicado Hunter Hayes, e uma programação para o final da cerimônia com os candidatos Nine Inch Nails, Queens of the Stone Age, e Dave Grohl e o ex-ganhador do Grammy, Lindsey Buckingham.
Paul McCartney e Ringo Starr foram anunciados previamente para se apresentarem no show. Eles irão cantar juntos na segunda-feira a gravação da CBS de um especial em homenagem aos Beatles que irá ao ar na noite de 09 de fevereiro, 50 anos depois do dia de estreia dos Beatles no “Ed Sullivan Show”.

Uma homenagem a Elmar Passos Tocafundo, Radialista e Divulgador da antiga CBS.

Elmar Passos Tocafundo nasceu a 21 de janeiro de 1940 e estaria completando 74 anos hoje, se não tivesse falecido tão precocemente, aos 61 anos de idade.

Elmar Tocafundo 2

Elmar iniciou sua carreira nos diários associados em 1956, quando fazia programação de duas rádios, a Guarani e Mineira, as duas de grande destaque na época.
Foi o primeiro divulgador da CBS em 1962, abraçando o movimento da Jovem Guarda, promovendo inúmeros artistas, incluindo Roberto Carlos, Renato e Seus Blue Caps, Jerry Addriani, Cláudio Fontana, entre outros.

Elmar Tocafundo 1

Foi Elmar Tocafundo quem levou Roberto Carlos em 1966 para conhecer uma compositora, que mais tarde se tornaria “o queijinho de Minas” dos programas Jovem guarda, que foi Martinha.
Elmar também passou pela gravadora Copacabana Discos nos anos 70, a convite de Nelson Ned, seu amigo em Belo Horizonte, e em meados dos anos 80 foi para a Gravadora RGE.

Elmar Tocafundo com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa numa carreata organizada por ele; dirigindo o calhambeque estava Obregon Gonçalves, saindo da Pampulha e chegando na Avenida Afonso Pena, em 1967.

Elmar Tocafundo com Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa numa carreata organizada por ele; dirigindo o calhambeque estava Obregon Gonçalves, saindo da Pampulha e chegando na Avenida Afonso Pena, em 1967.

Elmar Tocafundo faleceu em 03 de maio de 2001, e em nota o colunista Mário Fontana publicou o lamentável ocorrido no Jornal Estado de Minas Gerais.

Nota de falecimento editada pelo colunista Mário Fontana, em 2001, pelo Jornal Estado de Minas Gerais.

Nota de falecimento editada pelo colunista Mário Fontana, em 2001, pelo Jornal Estado de Minas Gerais.

Elmar foi um dos melhores divulgadores de artistas da música no Brasil, também muito querido por todos, sem contar que manteve grande audiência no rádio de Minas por mais de 40 anos.
A Elmar Tocafundo, nossas homenagens pelos serviços prestados a tantos artistas nacionais.

A Jovem Guarda enlutada se despede de um dos seus grandes ídolos!

Nesta data, por volta do meio-dia, partia para o salão do grande baile, Márcio Augusto Antonucci, que ao lado de seu irmão Ronald Antonucci, formavam uma das mais famosas duplas da Jovem Guarda: OS VIPS

Os Vips

O Márcio agora é uma estrela no céu… Foi se juntar a tantos outros músicos que se foram, empobrecendo a música na terra, porém engrandecendo o coral dos anjos!

São Paulo, 23 de novembro de 1945 / Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 2014

Que você tenha feito uma linda passagem Márcio, e nossos sentimentos de pesar a toda sua família e legião de fãs!

Fica aqui o nosso triste Adeus, e até “A Volta”!

Estou guardando o que há de bom em mim
Para lhe dar quando você chegar
Toda ternura e todo meu amor
Estou guardando para lhe dar

E toda vez que você me beijar
A minha vida quero lhe entregar
Em cada beijo, certo ficarei
Que você não vai me deixar

Grande demais foi sempre o nosso amor
Mas o destino quis nos separar
E agora que está perto
O dia de você chegar
O que há de bom vou lhe entregar

Só vejo a hora de você chegar
Para todo o meu amor poder mostrar
Mas quando eu, de perto te olhar
Não sei se vou poder falar

Grande demais foi sempre o nosso amor
Mas o destino quis nos separar
E agora que está perto
O dia de você chegar
O que há de bom vou lhe entregar

Só vejo a hora de você chegar
Prá todo o meu amor poder mostrar
Mas quando eu, de perto te olhar
Não sei se vou poder falar

Estou guardando o que há de bom em mim
Para lhe dar quando você chegar
Márcio

“Ronald Red era o cantor do programa Ritmos para a Juventude apresentado por mim, na Radio Nacional de S.Paulo (hoje Globo). Aos sábados eu fazia o programa no auditório da Rua Sebastião Pereira, 315 onde hoje existe o minhocão. Ronald Red não agradava muito cantando solo. Eu disse a ele, acho que você poderia cantar em dupla com alguém. Na ansiedade de não perder aquela oportunidade, imediatamente se prontificou falar com seu irmão que trabalhava ali perto, na firma HERMES MACEDO. Era o MÁRCIO ANTONUCCI, que aceitando o convite formou a dupla OS VIPS e dai em diante se firmaram e acabei levando-os para a Continental Discos e lá gravaram uma faixa no LP REINO DA JUVENTUDE, com a musica TONIGHT. Dai pra frente, após serem divulgados em meus programas e já conhecidos passaram a fazer o programa Jovem Guarda, emplacando outros sucessos com destaque no mundo artístico até hoje. O irmão ficou sem o companheiro mas poderá voltar a cantar solo, como fizeram outras duplas artísticas.”(Antonio Aguillar)

Imagens raras de Leno e Ed Wilson participando do Projeto Seis e Meia em Natal.

As fotos foram feitas durante a apresentação dos artistas no Projeto Seis e Meia no ano 2000, que era um projeto musical realizado no RN, bastante respeitado pelos artistas nacionais, feito nos moldes do antigo projeto Pixinguinha.
Na verdade ele veio logo depois que este projeto nacional acabou. Esteve ativo no Estado do Rio Grande do Norte até o governo anterior a este em exercício, o de Rosalba Rosado. Ela entrou no Governo e resolveu extinguir o projeto.

Na época, foi o produtor cultural Collier quem proporcionou este encontro de talentos que vemos aqui nessas duas fotos.

Leno - enviada pela Nilza Projeto seis e meia [1]

Leno - enviada pela Nilza Projeto seis e meia [2]

Esta apresentação aconteceu em um feriado, dia 1º de maio, Dia do Trabalho. O governador do Estado e sua esposa estiveram presentes ao evento na época.

O projeto apresentava um artista local do Estado e um nacional. Leno foi a atração local e o artista nacional convidado, foi seu amigo Ed Wilson.

Um dos sucessos de Ed Wilson na época da Jovem Guarda foi uma versão escrita por Leno, a música Sandra.

Paulo César Barros, ex baixista dos Blue Caps e os maiores sucessos dos Beatles!

O disco “PAULO CÉSAR BARROS – OS MAIORES SUCESSOS DOS BEATLES” foi o primeiro LP solo de Paulo César Barros e lançado em 1977 pela Gravadora Odeon.
Contou com a direção Artística de Milton Miranda, direção de Produção de Miguel Plopschi, Produção Executiva de Augusto Cesar e Liebert, orquestrações e regências de Cleudir Borges, e acompanhamento de músicos independentes, como o próprio Paulo César Barros relata:

“O disco foi feito com músicos independentes: na Bateria, Ivan Conti (MAMÃO do AZIMUTH), eu no baixo, gaita, Maurício Einhorn na Guitarra, Augusto César, piano, Cleudir Borges e mais a orquestra da E.M.I.. Algumas guitarras foram feitas por mim. Os arranjos não foram criados, pois foram copiados o máximo do original. Quanto aos backings vocals,foram feitos por The Golden Boys, na formação original com o querido e saudoso amigo Waldir.”

Foto: Paulo César se apresentando na casa de Shows Canecão, no Rio de Janeiro

Foto: Paulo César se apresentando na casa de Shows Canecão, no Rio de Janeiro

Uma curiosidade: a sexta faixa do Lado B, versão de “I Want To Hold Your Hand” (Lennon/McCartney) foi impressa (capa e selo), como “Quero Afagar Tuas Mãos”, versionada por Dominique. Foi corrigida no selo, mas mantida na capa da segunda edição do mesmo ano, e finalmente impressa corretamente na terceira edição em 1985, ou seja, “Eu Quero Amar Você”, versão de Rossini Pinto.
Dessas canções, “If I Fell” teve gravação pelo conjunto Renato e Seus Blue Caps, porém com versão diferente. Todas as versões do disco foram feitas por Rossini Pinto.

Ouçam aqui as faixas do disco:

https://vimeo.com/84322594

Capa da edição de 1977

Capa da edição de 1977

1 – Dona do meu coração (Run for your Life)
2 – Eu te Amo (And I Love Her )
3 – Menina Linda (I should have known better)
4 – Michelle (Michelle)
5 – Até o Fim (You won´t see me)
6 – Eu me apaixonei (I feel fine)
7 – Você vai ser feliz (From me to you)
8 – Feche os Olhos (All my Loving)
9 – Quis Fazer você feliz (If I Fell)
10 – Hey Jude (Hey Jude)
11 – Ontem (Yesterday)
12 – Não consigo te esquecer (The Night Before)
13 – Pra que chorar (Tell me Why)
14 – Eu quero amar você (I want to hold your hand)

Segunda Edição: 1977

Segunda Edição: 1977

Terceira Edição: 1985

Terceira Edição: 1985

Sobre sua carreira, Paulo César Barros conta que já em 1957, com seus 10 anos de idade, o pai deles, o velho Barros, os levou a um estúdio no bairro de Irajá, subúrbio do RJ, para uma primeira gravação ( amadora ), onde ele cantou pela 1ª vez na vida. A musica em questão era o grande sucesso do momento, PERSONALITY, de Lloyd Price. A gravação foi feita ainda em acetato, e foi uma pena esse acetato não ter sido guardado…

Depois em 1960, quando o conjunto Renato e Seus Blue Caps ganhou o concurso no programa “Hoje é dia de Rock”, da extinta Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, ocasião em que cantaram a música “Be Bop a Lula”, começou a carreira profissional dos irmãos Barros. Nesta época, Edinho, Renato e Paulo César eram integrantes da banda.

Histórias da Jovem Guarda, contadas por Paulo César Barros

REVIRANDO MEUS ARQUIVOS ENCONTREI ESSAS FOTOS HISTÓRICAS, QUE EU AS TINHA COMO PERDIDAS, TIRADAS DURANTE AS GRAVAÇÕES DO ROBERTO CARLOS NO ESTÚDIO DE NOVA YORK EM 1981. NESSE ESTÚDIO GRAVARAM VÁRIAS CELEBRIDADES.

Paulo Cesar e RC 1

NA FOTO 2: EU E VINCENT BELL ( VINNIE ), TIRADA PELO ROBERTO. VINNIE, QUE TOCA GUITARRA E VIOLÃO, SE TORNOU UM GRANDE IRMÃO E PARCEIRO ATÉ HOJE, E DE 1970 até 1990, ELE PARTICIPOU DE TODAS AS GRAVAÇÕES DOS DISCOS DO ROBERTO.

Vinnie e PC Barros

FOTO 3: EU GRAVANDO UMA DAS FAIXAS DO DISCO DE 81. ESSA PARCERIA COMEÇOU UM ANO ANTES NO DISCO DE 1980.

PC gravando com RC

FOTO 4: PANORÂMICA DO ESTÚDIO.

Paulo Cesar e RC 2

Com Roberto e o RC7 em um show no México.

RC7

ABRAÇO,

PAULO CÉSAR BARROS

Depoimento de Mauro Motta sobre Paulo César Barros
“ MEU AMADO IRMÃO PAULO CESAR : O CESAR , O CESINHA , O PC , O “CESARINA MULHER DIVINA ” , O AMIGO LEAL , UM DOS CARAS EM QUEM CONFIO TOTALMENTE DESDE QUE CONHECI , ( E JA FAZEM MAIS DE 44 ANOS ) , SENSIBILIDADE MUSICAL E HUMANA , MUITO ALEM DOS SERES HUMANOS NORMAIS, JUNTO COM SEU IRMÃO EDINHO ( ED WILSON) , DONO DE UMA DAS VOZES MAIS BONITAS E EMOCIONAIS QUE CONHECI , A MARCA VOCAL DO CONJUNTO RENATO E SEUS BLUE CAPS , UM “MOLEQUE MENINO ” SOLTADOR DE PIPA AINDA HOJE , E JOGAVA A SUA ” PELADINHA” . A SIMPLICIDADE E A GRANDEZA DA HUMILDADE DOS GENIOS. TENHO ORGULHO DE SER SEU IRMÃO ,QUE JAMAIS DEIXOU DE ESTAR COMIGO NAS HORAS DIFÍCEIS . NAQUELAS HORAS EM QUE VOCE ANTEVE E SABE , QUEM É DO BEM E QUEM É DO MAL . E NOS DOIS SOMOS CRAQUES NISSO. AMO VOCE MESMO , CARA . SEU IRMÃO , “
MAURO MOTTA

Algumas fotos mais recentes, também do acervo de Paulo César Barros, enviadas para o Blog.

Paulo César Barros e Erasmo Carlos - Gravação do CD Estrada

Paulo César Barros e Erasmo Carlos – Gravação do CD Estrada

Com Jorge Israel, da Banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens

Com Jorge Israel, da Banda Kid Abelha e os Abóboras Selvagens

Com Lulu Santos

Com Lulu Santos

Com Roberto Carlos em show no México

Com Roberto Carlos no ensaio do show “Elas cantam Roberto” exibido pela Rede Globo.

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