Em breve, lançamento do livro “Esse Cara Fui Eu”, de Nicholas Mariano

Em 1979 Nichollas Mariano lançou o polêmico livro “O Rei e Eu, Minha Vida com Roberto Carlos”, o qual foi terminantemente proibido por Roberto Carlos, tendo sido incineradas todas as centenas de cópias do livro, que hoje pode ser compartilhado virtualmente em arquivo PDF.

Em seu novo livro intitulado “Esse Cara Fui Eu”, Nichollas fala sobre tudo que passou através dos anos em consequência de ter sido Secretário de Roberto Carlos, como também conta sobre outros artistas com os quais fez amizade desde aquela época nos anos 60.

Neste vídeo, uma entrevista de Nichollas à Rede Record de TV:

Comentários sobre o livro, por jornalistas e críticos literários:
“Em seu livro “Esse Cara Fui Eu”, Nichollas Mariano não apenas registra suas memórias privilegiadas ao lado dos grandes ídolos de sua geração, mas também pega o leitor pela mão e nos convida a passear de volta ao cenário artístico-musical do início dos anos 60.
Ao seu lado, ele nos conduz aos bastidores da Rádio Carioca, do Teatro Record, e de tantos outros palcos que tão importante foram para a consagração dos artistas que marcaram época no Brasil.
A linguagem é leve e acessível, de modo que não reserva seu livro a uma elite intelectual, mas estende seu alcance aos fãs que desejam usufruir de uma prazerosa nostalgia de volta aos bons e velhos anos 60.
Impossível não falar sobre Roberto Carlos, que teve uma longa e intensa passagem na vida de Nichollas. No entanto, o autor não trata o Rei com amargura ou rancor, pelo contrário, enaltece sua imagem e nos faz compreender sua grandeza e importância na cultura brasileira, revelando a imagem do grande artista que é, mas também do ser humano que foi seu amigo pessoal durante anos”. (Vitor Diniz)

“Eu gostei. É um bom livro, bem escrito, leitura fácil e objetiva, sem aquele montão de detalhes, o que torna a leitura não cansativa. Pelo contrário, achei muito prazeroso, tanto que li o livro todo sem interrupção… Eu confesso que tive um pouco de receio, antes de ler o livro, mas não vi nada que possa ofender a imagem do Roberto. São apenas detalhes sobre um artista maravilhoso, mas que também é ser humano e não está passível de erros. Perfeito só Deus né… Então é isso. Eu gostei muito do livro e, com certeza, indicaria aos fãs do Roberto. Parabéns Nicholas … é um bom livro …
Quero acrescentar aqui que gostei muito de te conhecer melhor, através do livro … Você é uma pessoa maravilhosa, um ser humano bom e generoso … Você tem o meu carinho, respeito e, agora, admiração.
A descrição dele é sensacional. Um belíssimo convite para um livro que tem tudo pra virar um filme.”

“Eu já estou ansioso para ter esse exemplar nas mãos e divulgar essa história para o mundo. O prefácio é muito bom e fácil de absorver, pois descreve os primeiros anos de convivência e sua importante participação na cronológica vida do cantor Roberto Carlos, valorizando muito a sua importância na vida dele. Este livro com certeza será um sucesso. Acredito que vai complementar bem mais a primeira obra que infelizmente foi proibida. “
“Não vou te chamar de Senhor porque li seu livro e não vou me esquecer que você disse que não aceita que te chamem de Senhor, certo? rsrs
Nichollas Mariano, pessoa incrível da terceira idade, cheio de vida e muitos momentos incríveis para contar. Seu livro é espetacular, deixa-nos a par da mais eufórica história da música popular brasileira e retrata também as grandes injustiças cometidas nessa época tão singular.
Eu com certeza recomendo a leitura de seu livro e decididamente não vejo em momento algum que vc agride o maior artista do nosso país, muito pelo contrário, vc conta histórias de coisas que costumeiramente acontecem entre amigos próximos e o retrata como sendo alguém de bom coração, que apesar de tanta correria com sua carreira ainda conseguia arranjar tempo para atender pedidos de fãs e ajudar pessoas que o procuravam pedindo ajuda.
Em momento algum você agride o Rei mais sim o faz merecedor de seu trono e eu como sendo também uma fã do Rei chorei em algumas partes desse livro; chorei principalmente pq senti o quão linda era a amizade de vcs e que por um motivo tão besta acabou e eu ficaria muito feliz se vcs um dia conseguissem ao menos voltar a se falarem; acho que vcs dois merecem essa chance de bater aquele bom papo de dois bons grandes amigos.
Desejo de todo coração que esse livro possa vir a proporcionar esse reencontro entre vocês e voltar a colar esse elo quebrado.
Nichollas Mariano, eu te desejo muito sucesso, vc é um grande homem, muito inteligente, o qual eu tive o grande prazer de conhecer e passei a admirar profundamente
Amo-te do fundo do meu coração e te desejo tudo de bom que a vida possa lhe oferecer.
Aquele abraço de sua amiga V.N.”.

“Quero dizer que estou gostando demais do livro, estou conseguindo “viver” e visualizar com detalhes uma época especial na qual eu nem era nascida”. É realmente uma pena a forma como as coisas decorreram após o rompimento da grande amizade, mas sei também que todos os fatos vividos permanecerão para sempre em seu coração.
As pessoas mais jovens que tiverem um pouco de curiosidade junto com sensibilidade vão conseguir captar o mesmo que eu, mas já adianto que a leitura é leve, interessante e nos instiga a querer saber um pouco mais. Estou agora na parte da Adelaide, me surpreendi pois já havia lido um livro dela, O Estudante na minha adolescência, mas não fiz a ligação que se tratava de sua grande amiga. De qualquer forma confesso que estou surpresa com a qualidade de sua obra, não esperava nada tão interessante, leve e jovial. Muita gente comentou e todos mostraram-se bastante interessados. Percebi que estão numa expectativa muito grande para o lançamento.”
“Realmente será um livro dinâmico… Já gostei muito da primeira obra… Acredito que essa segunda será ainda melhor… Gostei do lapso temporal de 1958 aos tempos atuais… Pois o primeiro livro deixou essa abertura para conhecemos ainda melhor sua história até os tempos atuais”.

CONVITES DE LANÇAMENTO

Mingo, guitarrista dos Incríveis, entrevistando Sylvinha Araújo.

Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo, mais conhecida como Sylvinha Araújo, foi uma cantora e compositora que nasceu em 16 de setembro de 1951 em Mariana-MG e faleceu em 25 de junho de 2008 em São Paulo.

No vídeo a seguir há uma entrevista que o Radialista Antonio Aguillar levou ao ar quando recebeu em seu programa de Rádio os artistas Sylvinha (e seu marido, que vocês sabem o nome mas eu nem vou mencionar… rsrs).

Durante o programa Aguillar mostrou a entrevista que eles haviam feito para o Mingo em seu programa “Country Pira” quando eles tinham 10 anos de casados.
Domingos Orlando, conhecido como Mingo, fez parte da banda Os Incríveis e tinha um programa de rádio chamado “Country Pira”, onde realizava entrevistas com artistas e nesta ele recebeu Silvinha com seu marido.
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Mingo e Netinho


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Mingo nasceu em 01/01/43 e faleceu em 14/06/95, vítima de um AVC fulminante, aos 52 anos. Foi compositor e também produtor, tendo comandado uma Produtora e Gravadora (Estúdio todo computadorizado e super moderno) juntamente com Risonho, também dos Incríveis, cujo nome era Promovideo.
Depois comprou a parte do Risonho e formou a New Voice Produções.
Estudou piano, Acordeom, guitarra e o idioma Inglês, quase se tornando professor na matéria. No início dos anos 60, fez parte do conjunto The Jordans como guitarrista e vocalista.
Era fã de Burt Lancaster e Gina Lollobrigida, foi Palmeirense de coração e seu prato predileto era uma boa macarronada.
Quando saiu dos Jordans, foi para o conjunto The Clevers onde fez sucesso logo no princípio com a música “El Relicário”, gravação em 78 RPM, e depois no LP “Encontro com The Clevers” e “Twist”.
Como integrante dos Clevers e depois d`Os Incríveis, emplacaram um sucesso atrás do outro, com viagens internacionais, filmes exibidos no cinema, vários Bailes Shows, acompanharam diversos artistas também.
Mingo tinha uma voz única e foi um dos melhores vocalistas do Brasil em todos os tempos. Colocou sua voz em vários sucessos dos Incríveis, como “Era um Garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, “O Giramundo”, “Sta Lucia”, “Sayonara”, “Kokorono Niji”, “In Ginochio da te”, “Lafilarmonica”, “Embora”, “Sem Destino”, “Israel”, “Marcas do que se Foi”, “Gabriela”, “Você vai ser Mamãe”, “Tan Tan”, “Isso é a Felicidade”, entre outros sucessos e músicas dos Incríveis.
Na década de 90 tinha projetos para a volta da Jovem Guarda, onde possivelmente ele mesmo iria apresentar o Programa semanalmente, mas infelizmente ele veio a falecer.
Mingo conseguia fazer uma base na guitarra como poucos!
A guitarra solo no grupo ficava a cargo de Risonho.

Informações e fotos por Sérgio Rocha.