Banda Os Loucos: A História de Uma Vida!

A Banda de Recife-Pe “Os Loucos” completa 60 anos de atividade artística em 2025.

Fundada em 1965, a banda Crazy, depois Os Loucos, é uma das três bandas de Rock mais antigas do Brasil em atividade.

Tudo começou em 15-10-1965, quando 4 jovens (Leonardo, Juarez, Edson e Alberto) se reuniram no Colégio Pan Americano, em Afogados e fizeram uma apresentação musical em homenagem aos professores, e assim iniciava sua trajetória que em 2024 completará 60 anos!

Seus atuais integrantes são:

Bateria = Gilvan Cavalcanti

Baixo = Marcelo Silva

Guitarra = Juarez Cavalcanti

Teclados = Leonardo Cavalcanti

Cantor = Jefferson Rocha

Para ouvir as canções, visite o site:

https://www.palcomp3.com.br/bandaosloucos/

Depoimento de Leonardo Cavalcanti e seu irmão Juarez Cavalcanti sobre a banda Os Loucos – Uma apresentação da Banda Os Loucos contando sua história.

Morreu no Rio de Janeiro o baixista Vitor Trucco, ex Brazilian Bitles.

Fomos tomados de surpresa ao tomarmos conhecimento da morte de Vitor Trucco, um dos integrantes da banda The Brazilian Bitles, formada nos anos 60.

Da esquerda para a direita, Vitor, Jorge e Luís Toth.

Vitor, que nasceu em 03 de maio de 1948, faleceu neste 27 de março de 2024, deixando desolados seus fãs, amigos e familiares. 

Que ele descanse em paz! 🌹

Uma das mais importantes bandas de Rock da década de 60, THE BRAZILIAN BITLES, tanto pelo nome como pelo repertório, o grupo é diretamente associado à Beatlemania, no período em que o quarteto de Liverpool esteve no auge. Mas a banda não se limitou apenas às influências dos Beatles, seus músicos procuraram diversificar sempre e com isso criaram um repertório variado, entre canções originais do grupo e versões roqueiras da melhor qualidade, como o sucesso “Gata (Wild Thing)”, dos Troggs, além de tantas outras raras preciosidades do melhor do rock dos anos 60. Banda carioca formada em 1965, a partir do núcleo de outra banda da época, The Dangers, em que participavam o guitarrista Vitor Trucco e e o cantor e guitarrista Jorge Eduardo, Os Brazilian Bitles contavam na sua formação original com Vitor Trucco (guitarra solo e depois, baixo), Luiz Toth (bateria), Fábio Block (Baixo, depois guitarra), Jorge Eduardo De Almeida (Voz e guitarra-base) e Eliseu Da Silva Barra, o Ely Barra (cantor e teclados). Estrearam na boate “La Candelabre”, com grande repercussão da mídia. O repertório da banda trazia de Beatles a Rolling Stones, passando por Chuck Berry, Little Richard e The Who, além das bandas garageiras americanas e ainda mais, o grupo trazia também influências do cancioneiro romântico brasileiro. Tudo isto misturado e transformado em canções próprias conquistou de forma arrebatadora a juventude brasileira dos meados dos 60. As canções, permeadas de climas modernos, psicodélicos e garageiros, além de uma boa dose de romantismo nas baladas, causou sensação, e músicas como “Dedicado A Quem Amei”, “Deixe Em Paz Meu Coração” e “Cabelos Longos, Idéias Curtas” se tornaram hits radiofônicos instantâneos. Uma das principais características dos Brazilian Bitles era o seu grande humor e as cabeleiras dos seus integrantes. Este visual associado à juventude radiante dos seus integrantes, fez com que a banda fosse convidada a participar no cinema do filme “Rio, Verão E amor”, de 1966, o primeiro filme colorido brasileiro. Na TV Excelsior do Rio, o grupo passou a apresentar o programa BBC – “Brazilian Bitles Club”. O programa ia ao ar aos sábados à tarde e fez grande sucesso entre o público jovem carioca. Em 1967, gravaram seu disco de estréia, “É ONDA”, pelo selo Polydor, com grande sucesso. O título do álbum era moderníssimo para a época, somente as cabeças jovens mais antenadas entenderiam aquela fantástica palavra, “É Onda”, palavra que traduzia todo o alucinante estilo de vida jovem dos anos 60. 

(Por Rubens Stone)

The Brazilian Bitles

Foi o conjunto The Brazilian Bitles quem protagonizou um fato inédito nos anos 60: eles participaram cantando e tocando durante a celebração de uma missa, como vimos na reportagem que publiquei há tempos atrás aqui:

Homenagem do cantor Claudio Chizolini ao Vitor. 

https://www.facebook.com/share/r/KiimnV46SSXPZ99R/?mibextid=WC7FNe

A Importância de Antonio Aguillar na Carreira de Roberto Carlos.

Em 1959, Abelardo “Chacrinha” Barbosa apresentava um programa de música da velha guarda, de segunda a sexta-feira, às 18h pela Rádio Nacional de São Paulo, localizada na Rua Sebastião Pereira, 218.

Em 1959, Antonio Aguillar apresentava um programa de música jovem chamado “Ritmos para a Juventude”, de segunda a sexta-feira, às 17h, pela Rádio Nacional de São Paulo, localizada na Rua Sebastião Pereira, 218.

Os dois radialistas eram muito amigos e sempre estavam juntos, trocando ideias sobre música e sobre os cantores.
Antonio Aguillar foi inúmeras vezes ao Rio de Janeiro para participar dos programas de rádio e televisão do Chacrinha, onde o disc-jóquei da juventude levava sempre os artistas que lançava em disco em São Paulo.

Chacrinha sempre falava a Antonio Aguillar sobre Roberto Carlos, um cantor que cantava samba canção e bossa-nova com a voz pausada e baixa, bem ao estilo de João Gilberto; ele se apresentava na boate Plaza em Copacabana, no Rio de Janeiro.

Em 1959 Roberto Carlos lançou o seu primeiro disco em 78rpm pela Polydor, com as músicas JOÃO E MARIA / FORA DO TOM, de autoria de Carlos Imperial e Roberto Carlos.

Em 1960 Antonio Aguillar foi ao Lord Palace Hotel , na Rua das Palmeiras, onde o Chacrinha se hospedava semanalmente para fazer os seus programas de rádio e televisão em São Paulo e no hall do hotel o velho guerreiro chamou um garoto tímido com um ar tristonho e o apresentou ao disc-jockei Antonio Aguillar, com a seguinte frase:

“Este é o cantor Roberto Carlos, que mora no Rio e vem morar em São Paulo. Ele gravou MALENA em um 78rpm e eu gostaria, Aguillar, que você divulgasse esse moço, que tem muito valor e futuramente será um grande sucesso. Ajude-o por mim em seus programas, que você não vai se arrepender”.

Antonio Aguillar, que fazia os seus programas de rádio e televisão com muita audiência em todo o Brasil, prometeu ao Chacrinha, que era seu amigo, fazer aquilo que podia para dar uma força na carreira do rapaz que acabara de ser apresentado.

Como Roberto Carlos ficou hospedado naquele hotel, Aguillar foi no dia seguinte conversar com ele para combinar como seriam feitas suas apresentações na televisão e também a divulgação do seu disco no rádio.

A música “Malena” não inspirava muito ao Aguillar, mas Roberto Carlos prometia gravar outras músicas voltadas mais para os jovens da época.

Roberto apresentou ao Aguillar a sua divulgadora em São Paulo, de nome Edy Silva, conhecida no meio por trabalhar nas emissoras coligadas, que tinham uma programação distribuída para as principais emissoras do País.

Através dela, Aguillar conheceu pessoalmente Othon Russo, que era o diretor de divulgação da CBS e que prometera fazer um trabalho intenso para projetar da melhor forma possível o cantor de Cachoeiro do Itapemirim.

Roberto Carlos entrou no esquema de Aguillar e sempre esteve nas programações musicais da rádio Nacional de São Paulo e semanalmente no Festival da Juventude da TV Excelsior Canal 9. Muitos cantores de sucesso eram apresentados nas programações de Aguillar, como Nilton Cesar, Agnaldo Rayol, Carlos Ganzaga, The Jordans, Ronnie Cord, Demetrius, Baby Santiago, Hamilton Di Giorgio, Tony Campello, Celly Campello, Gessi Soares de Lima, Maria Odete, The Jet Blacks, Leila Silva, Marta Mendonça, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Oslaim Galvão, Prini Lorez, The Clevers, Renê Dantas, Sergio Reis, George Freedman, Meire Pavão, Albert Pavão, Renato Guimarães, Sergio Murilo, Bobby de Carlo, Marcos Roberto, Dori Edson, Nilton Cesar, Carlos Ely, Sergio Reis, etc.

Claro que o sucesso chegou para Roberto com um Rock, a música Splish Splash, que ele gravou seguindo os conselhos de Carlos Imperial e Antonio Aguillar.

Neste vídeo a seguir, podemos ouvir algumas mensagens feitas por Roberto Carlos especialmente para Antonio Aguillar, que foram levadas ao ar em programas de Rádio comandados por Antonio Aguillar, mas nunca divulgadas antes de 2012 em outro veículo de comunicação.

As gravações me foram gentilmente enviadas pelo próprio Antonio Aguillar em 08 de dezembro de 2012 e eu coloquei no Youtube:

Roberto Carlos também enviava convites para Antonio Aguillar e sua família sempre que fazia shows em São Paulo, como aconteceu no dia 20 de setembro de 2018, quando conversaram e Roberto Carlos enviou mensagem para o programa de Aguillar na época, que era o JOVENS TARDES DE DOMINGO, levado ao ar pela Rádio Capital no dia 30 de setembro de 2018:

Em 1968, Roberto Carlos queria cantar na Igreja, e nesta época ele estava compondo músicas sacras e a primeira delas havia sido a hoje tão famosa “Jesus Cristo”.

Na época o Cardeal Arcebispo de São Paulo era Agnello Rossi e Roberto Carlos havia pedido para Antonio Aguillar que interferisse por ele junto ao cardeal, pois estava querendo se casar com Cleonice Rossi, uma mulher desquitada, mais velha que ele, com uma filha pequena, e se conquistasse o clero, talvez pudesse se casar na igreja.

Antonio Aguillar foi entrevistar Don Agnelo Rossi, levando o pedido de Roberto, o qual foi negado, ouçam:

Roberto Carlos queria cantar na Igreja.

A reportagem com fotos sobre o pedido de Roberto Carlos a Don Agnelo Rossi, intermediado por Antonio Aguillar:

Morre em São Paulo o Comunicador Antonio Aguillar, aos 94 anos!

Neste domingo que passou, 11 de fevereiro de 2024, internado desde a sexta-feira, 09 de fevereiro, por problemas respiratórios e cardíacos, Antonio Aguillar veio a falecer aos 94 anos de idade.

Como me informou sua esposa Célia Aguillar, na semana anterior Aguillar havia sido diagnosticado com pneumonia, tratou porém não houve resultado, e sentindo muita falta de ar, ele foi internado e não resistiu…

Antonio Aguillar ainda trabalhava em Rádio, tinha um programa aos sábados e domingos pela Rádio Calhambeque e estava lúcido e ativo, sempre pronto a dar entrevistas e falar sobre os muitos artistas que ajudou ao longo de sua existência…

Foi no final dos anos 50, quando inaugurava-se a Rádio Eldorado AM na sede do Estadão, Rua Major Quedinho, 28 em São Paulo, que o ainda fotógrafo Antonio Aguillar foi escalado para fotografar esse grande evento. Desde então apaixonou-se pelo rádio, do qual era fã em sua cidade natal, e no decorrer do tempo, fez na rádio Eldorado um teste de locutor e foi considerado fora dos padrões da emissora, mas não desistiu da ideia.  Aguillar ficou sabendo que seu colega Hélio Damante, colunista religioso do Estadão, havia recusado um convite do clero para dirigir o departamento de jornalismo da Radio 9 de Julho, localizada na Rua Wenceslau Braz, 79. Hélio deu a Aguillar uma carta de apresentação ao Cônego Olavo Braga Scardigno, Diretor Artístico da emissora pertencente ao clero, onde iniciou redigindo boletins informativos para o Jornalista Joelmir Betting ler no ar de hora em hora.

Alguns meses depois foi indicado para comandar o programa Calouros 9 de Julho, onde se tornou conhecido popularmente.

Paulo Rogério, radialista da organização Victor Costa (1960), contratou Aguillar para locução comercial na Radio Excelsior.

Naquele tempo as emissoras de rádio tinham auditórios para programas ao vivo, com a presença de público.

Pedro Geraldo Costa comandava ao lado da Professora Zita Martins o programa infantil “Clube dos Garotos” e quando se aposentou, Antonio Aguillar foi convidado para assumir o comando desse programa de auditório, com inovações que deram certo.

Com o falecimento do comunicador Jayme Moreira Filho, comandante do programa de calouros intitulado “Aí Vem o Pato”, com produção de Luciano Calegari, Antonio Aguillar assumiu o tradicional programa, criando diplomas para os melhores calouros e nessa inovação ganhou prestígio do Diretor Artístico Francisco Abreu. Mais uma oportunidade após a saída de Moreira Jr., que comandava o programa diário “Ritmos para a Juventude”. Era uma programação de rock n’ roll e tinha muita audiência, principalmente entre os jovens da época.

Ao assumir o comando do programa Aguillar divulgava os discos de Carlos Gonzaga, Tony Campello, Celly Campello, The Jordans, Elvis Presley, Chuck Berry, Paul Anka, Neil Sedaka, Brenda Lee, etc.  A presença dos jovens durante o programa era enorme e dai surgiu a ideia de se fazer ao vivo aos sábados, no auditório localizado na Rua Sebastião Pereira, 219, onde hoje se localiza o Minhocão (Viaduto Jango Goulart).

Os finais de semana se tornaram uma loucura durante a apresentação do programa Ritmos para a Juventude, ao vivo das 15h às 17h, mas agora faltava criar grupos musicais que tocassem rock. 

Naquela época tinha o Atílio e seu Regional, mas não tocava rock. Ai então Antonio Aguillar convidou Joe Primo, nome artístico Joe Primo, que chamou Bobby De Carlo e assim criaram um grupo musical especializado. Nasceu ali o conjunto The Vampires, que acompanhava os artistas que iam cantar ao vivo.

Era uma euforia e tinha audiência total. Às vezes necessitava ter a interferência do Juizado de Menores, devido às reclamações dos pais preocupados com suas filhas. O guitarrista José Provetti, nome artístico Gato, entrou para a banda quando o nome já havia sido mudado para The Jet Blacks. Gravaram e foram contratados pela Boate Lancaster, localizada na Rua Augusta em São Paulo.

Aguillar então se viu obrigado a criar um novo grupo porque essa banda viajava muito para shows e não podia tocar na programação da emissora.

Mingo e Neno tocavam nos Jordans, deixaram a banda e procuraram o Aguillar na Rádio Nacional de SPaulo, hoje Globo, e pediram uma oportunidade ao disck jockey Antonio Aguillar que fosse criada uma nova banda.

Aguillar combinou com os rapazes, que para não perder o grupo, criaria The Clevers com a sua patente. Aceita a proposta, Neno apresentou Luiz Franco Thomaz, da cidade de Itariri, e como ele tinha ganhado uma bateria nova do avô, Aguillar lhe deu o nome artístico de NETINHO.

Waldemar Mozena era guitarrista de uma orquestra do interior e foi apresentado para integrar a nova banda. Como ele sorria por qualquer coisa, Aguillar deu-lhe o nome artístico de RISONHO.

A nova banda formada pelo Aguillar tinha como integrantes Risonho – guitarra, Mingo – guitarra base e vocalista, Neno – contrabaixo, Netinho – bateria e Manito – Saxofonista. Essa banda gravou na Continental a música El Relicario e foi o maior sucesso em todo o Brasil.

Quando Aguillar deixou a TV Excelsior, programa Festival da Juventude, para ingressar na TV Record – Teatro Record em 1964, os Clevers acompanharam a cantora Rita Pavone, que esteve no programa Reino da Juventude para receber uma guitarra especial de presente. Ela cantou com o acompanhamento dos Clevers e se encantou com o grupo. Num entendimento com o Aguillar, ela aceitou fazer uma jogada de marketing, que seria informar na imprensa que ela era a namorada do Netinho.  Foi assim que The Clevers acabou indo numa turnê para a Itália para acompanhar a italianinha e acabaram se entusiasmando muito por lá. Pela imaturidade dos garotos, eles acabaram rompendo relações comerciais com Aguillar, que acabou criando The Flyers, um novo grupo musical composto por grandes profissionais.

Na época, o Chacrinha (Abelardo Barbosa), que era velho amigo de Aguillar, pediu que ele desse uma oportunidade ao desconhecido Roberto Carlos, que tinha sido lançado pelo Carlos Imperial no Rio de Janeiro cantando Bossa Nova. Aguillar recebeu Roberto Carlos em São Paulo e ajudou muito divulgando o artista em seus programas de radio e televisão, além do noticiário nas revistas especializadas.

Aguillar deixou a Record e Roberto foi convidado para criar o programa JOVEM GUARDA, e todos os músicos e cantores que passaram pelos programas do Aguillar, fizeram o programa de Roberto Carlos, que ao lado do Erasmo Carlos e Wanderléa, comandaram esse grande movimento musical que perdura até hoje.

Antonio Aguillar aposentou-se em 1981 e se mudou com a família (esposa Celia, filhas Débora e Gabriela), para São José do Rio Preto, onde passou por varias emissoras de rádio da cidade.

Em São José do Rio Preto nasceu seu filho Douglas Aguillar e depois de 12 anos mudou-se para Santos, fazendo programas de rádio em várias emissoras.

Trabalhou na Rádio Independência AM, Rádio Onda Nova FM e Radio Centro América a qual ajudou fundar e nela fazia os programas sertanejos pela manhã e aos domingos, Reino da Garotada ao vivo, direto de uma churrascaria, onde reunia mais de 500 crianças que desfrutavam no pátio ao vivo das atrações com palhaços, artistas e prêmios.

Em 1995 Aguillar e sua família resolveram mudar para Santos.

Aguillar, trabalhou na Rádio Tribuna AM, Radio Club quando era propriedade do Pelé e chegou a produzir um programa na Rádio Cultura AM, para o famoso Lombardi do SBT.

Em 2005 resolveu retornar a São Paulo, residindo na Rua Carlos Sampaio, antigo endereço e no mesmo apartamento 41.

Trabalhou durante15 anos na Rádio Capital AM. Com a pandemia do Corona Vírus em 2020, teve que se ausentar da Radio Capital e atualmente está na Rádio Calhambeque, uma emissora da internet, no horário de 12h às 14h, com o programa Jovens Tardes de Domingo, com reprise aos sábados das 12h às 14h.  Para sintonizar a Rádio Calhambeque: www.radiocalhambeque.com  .

Quando estava com 92 anos de idade, Aguillar ficou limitado ao seu trabalho radiofônico, mas continua fazendo suas edições para Johnny Lopes, responsável pela rádio Calhambeque. Com um glaucoma infernal, enxerga apenas com 80% da vista esquerda. A vista do lado direito apagou, embora continue com o tratamento de colírios indicados pelos médicos (Maleato Timolol 0,5% e Tartarato de Brimonidina 0,2%); Aguillar teve um câncer de próstata e há mais de 15 anos passou por uma cirurgia radical, para não deixar a doença progredir. Fez também há mais de 10 anos uma cirurgia do fêmur na perna esquerda, com a colocação de um titânio.  Aguillar usa aparelhos auditivos, e continua trabalhando em sua casa nas edições de seus programas históricos (Ritmos para a Juventude – Radio Nacional de São Paulo – hoje Globo, Ritmos para a Juventude na TV Paulista Canal 5 (hoje Globo) em 1961 – Rádio Record , Rádio Tupi, Rádio Gazeta de S.Paulo, TV Excelsior Canal 9 Festival da Juventude – 1963 – TV Record, Teatro Record Rua da Consolação, Reino da Juventude – 1964, onde apresentava no auditório os grandes astros, entre os quais, The Clevers, The Jordans, The Flyers, The Jet Black`s,  Dick Danello, Sergio Reis, Rita Pavone, Os Vips,  Deny e Dino, Waldireni, Nilton Cesar, Marcos Roberto,  Antonio Marcos,  Dori Edson, Os Caçulas, Prini Lorez, Jean Carlo,  Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Wanderléa, Ary Sanches, Jerry Adriani, Leno e Lilian, The Golden Boys, etc… etc… etc .

Como havia recebido um convite do Hélio Ribeiro, criador da Radio Capital, para ingressar na nova emissora de S.Paulo e não pode aceitar porque estava de mudança para outra cidade, agora foi procurar o novo diretor dessa emissora de radio e falou com Francisco Paes de Barros. Iniciou nesta Rádio em 2005 com o programa Jovens Tardes de Domingo e permaneceu no ar uma vez por semana, durante 15 anos. Só deixou a emissora em virtude da pandemia, pois não era permitido em sua idade avançada, continuar realizando seu programa musical, que era ao vivo.

Daí para a frente passou a editar seu programa de casa, através do computador, e esta no ar pela Rádio Calhambeque (Google) aos domingos das 12h às 14h, com reprise aos sábados no mesmo horário.

Esta foi a trajetória de vida do radialista, jornalista e fotógrafo Antonio Aguillar, conhecido nos anos 60 como “O Timoneiro da Juventude Feliz e Sadia”!

*18/10/1929 / +11/02/2024

Morre Carminha, grande perda para Roberto Carlos…

“ESSA É A CARMINHA SECRETARIA DO ROBERTO CARLOS DESDE 1973 FALECEU HOJE A TARDE.. EM 23/09/2023…

ELA ESTAVA HÁ UNS 6 ANOS COM ALZEIMER E ESTAVA DESDE QUE SURGIU O PROBLEMA MORANDO NO APTO ABAIXO DO DE ROBERTO , ONDE MOROU A DONA LAURA MÃE DELE… TINHA 24 HORAS UMA CUIDADOSA E UMA ENFERMEIRA QUE TOMAVAM CONTA TANTO DELA COMO DA SUA IRMÃ NORMA BRAGA QUE TAMBÉM MORA LÁ… PORTANTO FOI UMA TRISTE PERDA PARA O ROBERTO CARLOS”, escreveu Nichollas Mariano.

Carmosita Silva era Cearense, costureira, e em 1972 foi trabalhar no Canecão, Rio de Janeiro, quando do primeiro Show de Roberto Carlos naquela casa de Shows, ocasião em que o artista a contratou.

Carmosita, a Carminha, deixou um filho chamado Lincoln.

Que ela descanse em paz 🌷🌹🙏

Nos 58 anos da Jovem Guarda, vamos falar de um dos principais artistas do movimento: Jerry Adriani!

Foi na Rádio Cacique de São Caetano do Sul-SP, que Jair Alves de Souza se juntava a outros rapazes sonhadores e com grande ambição musical, numa época em que sentiram pela primeira vez a picada e o veneno do Rock and Roll, que começavam a aparecer em São Caetano do Sul, todo sábado à tarde, no saudoso programa “Antenor Zanardi”, em 1962.

Nesta foto podemos ver Osvaldo Coque ao lado do símbolo da Rádio, ao fundo do mágico palco da saudosa Rádio Cacique, frequentado por aqueles rapazes sonhadores na época, como José Carlos (depois Dave MacLean), Jair Alves de Souza (depois Jerry Adriani), Guilherme Dotta, ex integrante dos conjuntos The Crazie Boys, The Driving Guitars (neste já com a inclusão do jovem Jerry Hudson) e The Jet Black`s, e nosso amigo Zezinho Mulero, que foi quem me relatou esta história.

Nesta foto estão Guilherme Dotta, à esquerda (apelidado de Marcote), Roberto Dotta, na bateria não sabemos o nome, e outro irmão de Guilherme, o Laércio Dotta, com a guitarra, à direita. Eles formavam Os Rebeldes, já com a inclusão do jovem “Jerry Hudson” (nosso Jerry Adriani).

Jerry então começou sua carreira no grupo Os Rebeldes, em São Caetano do Sul, e quem contou a mim sobre este início de carreira de Jerry Adriani pela Rádio Cacique foi o também músico Zezinho Mulero, que inclusive esteve no show em comemoração aos 50 anos de carreira do amigo, que por coincidência aconteceu no mesmo dia do Show promovido por Antonio Aguillar no Club Homs em São Paulo, quando da comemoração dos 50 anos da Jovem Guarda, em 22 de agosto de 2015.
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APRESENTAÇÃO DE JERRY EM 22 DE AGOSTO DE 2015 NO CLUB HOMS


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Zezinho Mulero presenciou a primeira apresentação de Jerry Adriani, ainda como Jerry Hudson, na Rádio Cacique, cantando “Tutti Frutti”, sucesso de Elvis Presley na época. Jerry trajava calça rancheira, camisa vermelha, coturno, tinha o rosto cheio de acne e os cabelos exageradamente repletos de brilhantina.

Disse-me o Zezinho que a princípio ele e os amigos acharam aquele rapaz antipático, mas depois viram que era um cara bacana.
Depois do programa saíram juntos para tomar uma “cuba libre”, foram paquerar as gatinhas no Jardim Primeiro de Maio lá de São Caetano do Sul e depois, lá pelas 9 horas da noite, cada um tomava seu rumo pra casa…

Entre estes jovens amigos estavam o Zezinho Mulero, Jerry Hudson, Guilherme Dotta, e mais dois outros amigos, eram todos garotos “duros” e precisavam fazer até vaquinha para poderem tomar uma cuba, mas diz Zezinho que foi muito bom este convívio, e o Jerry gostava muito de relembrar esses momentos de juventude.

Guilherme Dotta foi o responsável pelo início de Jerry Adriani no mundo do disco, pois foi ele quem o apresentou ao saudoso Júlio Rozemberg, que na época tinha um programa aos domingos pela manhã na TV Cultura.

Interessante citarmos que quando o Guilherme Dotta levou Jerry ao escritório de Júlio Rozemberg, a Secretária disse que eles aguardassem, e Guilherme então pegou seu violão e ficou ensaiando com o Jerry. Neste meio tempo chegou o cantor Nilton César, que entrou direto para a sala de Júlio e perguntou: “quem é esse rapazinho que está ensaiando aí”? “Contrata logo, porque senão eu contrato!”

São histórias que o próprio Guilherme Dotta contava para os amigos, portanto quando se falar na história de Jerry Adriani, não se pode esquecer de citar também o saudoso Guilherme Dotta.

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Nas fotos a seguir podemos ver Jerry Adriani com Zezinho Mulero e também seu ingresso para o Show de 50 anos de carreira que Jerry apresentou em São Caetano do Sul…

Esta foto está bem desfocada, porém tem história: o saudoso Guilherme Dotta, que pertenceu aos conjuntos The Crazie Boys, The Driving Guitars, Os Rebeldes, The Flyers e The Jet Black`s, tocando no Clube da GM, Programa General Mirim, nos anos 60.

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Ainda em vida, Jerry Adriani enviou este documento para o amigo Zezinho, que tenta junto às autoridades do município, que seja dado seu nome a alguma RUA ou PRAÇA da cidade de São Caetano do Sul.


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Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre este inesquecível ídolo da música jovem, que foi Jerry Adriani!

Homenagens a Renato Barros – Três anos de Saudade!

Nesta data de 28 de julho de 2023 faz três anos que Renato Barros foi se juntar às estrelas para brilhar em outra dimensão.

Ele que em vida deixou um imenso legado para a música brasileira, agora tem o reconhecimento de músicos e fãs de sua carreira, os quais deixaram suas homenagens a ele nesta data triste…

HOMENAGENS

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1 – Três anos sem Renato Barros: Minha Homenagem ao Mito.
Nesta data em que se completam três anos da morte de Renato Barros, deixo aqui este depoimento para que ele continue sendo sempre lembrado pelo conjunto de sua obra.
Os ídolos não morrem, os ídolos não envelhecem, apenas continuem os mesmos que eram quando entraram em nossas vidas sem pedir licença, e permaneceram com a gente, nos acompanharam pela estrada que trilhamos, fizeram parte da trilha sonora que embalaram nossas emoções, e ficam conosco durante nossa existência!


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2 – Homenagem a Renato Barros, pela Banda KM60.
A Banda KM60 envia “Só por causa de Você”, uma canção de 1974 composta por Renato Barros e Gileno.
“Renato Barros…muito obrigado em nome da Banda KM60 pelo legado musical com o qual nos presenteou; somos fãs de carteirinha do Renato e seus Blue Caps!” (Claudemir, Banda KM60).


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3 – Homenagem a Renato Barros, pelo cantor Carlos Chemello.
O cantor gaúcho Carlos Chemello interpretando “Maior que o Meu Amor”, composição de Renato Barros. Numa data tão triste, uma bela canção.

“Renato Barros cumpriu uma missão maravilhosa aqui nesse plano. Ele realizou os seus sonhos, fazendo o que mais gostava, deixando plantado em nossos corações as sementes da humildade, da simplicidade, do amor e da amizade verdadeira. Tenha a certeza que Renato Barros está muito bem junto de Deus”! (Carlos Chemello)


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4 – Homenagem a Renato Barros, por Laércio Ferreira de Lima.
O músico Laércio Ferreira de Lima gravou com a sua guitarra a música “Perdi Você”, de 1969, uma composição belíssima de Renato Barros.


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5 – Homenagem a Renato Barros, por Carlos Oliveira.
O músico e fã de Renato e Seus Blue Caps, Carlos Oliveira, é de Caxias do Sul-RS, e deu aqui esses depoimentos carregados de emoção, e cantou a primeira música que aprendeu a tocar ao violão, que foi a versão escrita por Renato Barros, “Meu Bem Não Me Quer”, de 1966.


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6 – Homenagem a Renato Barros, pelo músico Luiz Rodrigues.
Luiz Rodrigues é cantor e compositor e enviou sua homenagem a Renato Barros diretamente de Atibaia-SP.


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7 – Homenagem a Renato Barros, pelo músico Nélber Jatobá.
Nélber Jatobá é de Maceió-AL, é músico, cantor e produtor musical, e realiza um trabalho Cover de músicas da banda Renato e Seus Blue Caps. Aqui ele envia a música que foi a primeira a aprender tocar, que é a composição de Renato Barros intitulada “Não Vá embora sem me Dizer”.


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8 – Homenagem a Renato Barros, por Nichollas Mariano.
Nichollas é do Rio de Janeiro, foi Secretário de Roberto Carlos nos anos 60 e escreveu dois livros sobre a sua vida com Roberto Carlos, sendo o mais recente intitulado “Esse Cara Fui Eu – Muito Além de Roberto Carlos”, lançado este ano de 2023 pela Editora Rubi Livraria.


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9 – Homenagem a Renato Barros, por Jairo Pires.
Jairo Pires trabalhou na CBS e foi também Produtor. Ao lado de Renato produziram grandes artistas. Jairo estava com Renato na produção do primeiro compacto de Renato e Seus Blue Caps que saiu pela CBS com a música Vera Lúcia, e juntos depois escolheram o repertório para o primeiro LP da banda.


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10 – Homenagem a Renato Barros por Fatyma Silva.
Fatyma é do Rio de Janeiro e muito amiga e companheira de Renato nas noites tijucanas, lá no Otto Bar, onde Renato costumava cantar Jazz e Bossa Nova.

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11 – Homenagem a Renato Barros, por Mauro Motta.
Mauro Motta fez parte da banda Renato e Seus Blue Caps como tecladista no ano de 1968 e em 1969 deixou a banda para dar início a uma bem-sucedida carreira de Produtor Musical, mas sempre acompanhando o trabalho de gravações da banda.


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12 – Homenagem a Renato Barros, pela Banda Os Nêutrons.
A banda Os Nêutrons é da cidade de Farroupilha, Rio Grande do Sul, formada por Maria Lúcia Mota Silvestrin (promoter), Nara Niquetti, Adair Niquetti, Jorge Alberto Silvestrin, Edson Luiz Vieira, Rafael Gasperin, Jorge Gasperin e Jorge Antônio Trentin. Realizam um lindo trabalho no Sul, executando covers de músicas dos anos 60, principalmente de Renato e Seus Blue Caps há mais de 40 anos.


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13 – Homenagem a Renato Barros, por Marcos Torraca, o Marquinho.
Marcos Torraca é autor de duas músicas gravadas pela banda Renato e Seus Blue Caps, foi muito amigo de Renato e hoje reside em Ribeirão Preto.


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14 – Homenagem a Renato Barros, por Tonho do Guarda.
Antonio Ferreira de Araújo é de Alagoinhas na Bahia, é um músico mais conhecido como Tonho do Guarda, e prestou esta homenagem lembrando uma música dos primórdios, intitulada “Querida Gina”, uma composição de Renato Barros que está no LP de 1965, “Viva a Juventude”.


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15 – Homenagem a Renato Barros, por Paulo Leite.
Paulo Machado Ribeiro Leite mora no Rio de Janeiro e foi músico nos anos 60, tendo participado do conjunto The Flemings e das duplas Os Jovens e Paulo e Mary. Como ele conta neste depoimento, gravou um disco na Gravadora Gema, fundada por Renato Barros.


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16 – Homenagem a Renato Barros, por Marco Antonio Mallagoli.
Mallagoli é Presidente do Fã Clube Revolution e também enviou seu depoimento nesta data.

17 – Homenagem a Renato Barros, por Luciano Pinto.
Luciano Pinto é músico, reside em Cachoeirinha-RS, e nesta sua homenagem ele interpreta ao violão a canção “Eu te amei demais”, de Renato Barros.


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18 – Homenagem a Renato Barros, por Danilo Galdino.
Danilo, lá de Pocinhos na Paraíba, era o pupilo de Renato Barros, aprendeu tudo com seu mestre. Quantas histórias vividas, quantas emoções durante os Shows da banda, no camarim, quartos de Hotéis, desde criança sempre cuidando e ajudando aquele que ele chamava de pai.


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19 – Homenagem a Renato Barros, por Sandro Trindade.
E encerrando esta série de depoimentos em homenagem a Renato Barros, fechamos com chave de ouro ouvindo este emocionante relato do músico Sandro Rodrigo Trindade.
Ele é de Porto Alegre-RS, e faz parte da Banda Parlophone B Seven B Seven, uma banda tributo aos Beatles, McCartney, Lennon e Jovem Guarda.


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20 – Homenagem a Renato Barros, por Luiz Carlini.

O guitarrista Luiz Carlini dispensa qualquer comentário, e não deixou de tirar alguns instantes do seu tempo em meio ao lançamento de seu filme e tantos compromissos, para mandar seu recado ao colega e amigo, Renato!

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“Renato foi um grande amigo meu, unidos por uma paixão em comum: a música.
Pude compartilhar com ele inúmeros momentos e prestigiar seu incontestável talento.
Vivenciamos grandes momentos juntos, fomos amigos e parceiros. Ele foi certamente um grande marco para a música e para a vida de todos que conviveram com ele; tenho muitas lembranças das letras e músicas do Renato e Seus Blue Caps, pois ficaram guardadas para sempre comigo… E a homenagem que ele fez a mim com a versão de uma música dos Bee Gees me tocou profundamente.
Agora, passados 3 anos, pensamos que ainda ele está por perto de nós…”
Um abraço do Hamilton Silveira
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A música que Renato compôs pra ele está neste vídeo, no Youtube:

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Este livro foi a minha maior homenagem a Renato, em vida!

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MEUS CONVIDADOS PARA ESTA HOMENAGEM A RENATO FORAM:

Antonio Cláudio (Cadinho)❌
Antonio Ferreira (Tonho do Guarda)✅
Banda KM60✅
Bruno Sanson❌
Carlos Chemello✅
Carlos Oliveira✅
Cid Chaves❌
Danilo Galdino✅
Fabrício Motta❌
Fatyma Silva✅
Getúlio Côrtes❌
Gildo Antonio Gomes❌
Hamilton Silveira✅
Henrique Kurtz❌
Jairo Pires✅
José Roberto Ferreira (Beto)❌
Laércio Ferreira de Lima✅
Lessinho Mississipi❌
Luciano Pinto✅
Luiz Carlini✅
Luiz Cláudio (Fevers)❌
Luiz Rodrigues✅
Marco Antonio Mallagoli✅
Marco Aurélio Carvalho Rocha❌
Marcos Torraca✅
Maria das Graças Laranjeiras❌
Mauro Motta✅
Nélber Jatobá✅
Nichollas Mariano✅
Nilton Alves da Silva (Saldanha)❌
Os Neutrons (Adair Niquetti)✅
Paulo Machado Leite Ribeiro✅
Sandro Rodrigo Trindade✅
Santiago de Recife✅
Tarcísio CasaNova❌
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“Aos 10 anos de idade, com idade semelhante a minha, conheci não o Renato Barros, mas o Nininho, seu apelido familiar. Tornamo-nos muito amigos, crescemos juntos, estudamos no mesmo colégio, íamos juntos ao Maracanã torcer pelo Mengão, fizemos curso de férias na Gama Filho.
Estou muito à vontade para falar dessa pessoa que graças a sua capacidade, o seu profissionalismo, a sua dedicação e o seu ouvido privilegiado, já que nunca estudou música, Renato, com todo merecimento, tornou-se M I T O.
A sua simplicidade é marcante em toda sua vida.
Que os anjos acompanhem o seu coral e tragam a sua paz a todos os seus familiares e amigos.
Deus ganhou um grande amigo”. (Luís Carlos Braga)

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A todos os que aceitaram meu convite pra esta nossa homenagem ao mito, à lenda, Renato Barros, deixo aqui o meu maior agradecimento.

Aos que por motivo de saúde ou outro motivo relevante, e que justificaram não poder enviar a sua homenagem, meu desejo de que fiquem bem e tenham dias melhores.

Aos que ignoraram completamente o meu pedido, agradeço da mesma forma, mas ficará para sempre o gosto amargo do descaso…

Nossa eterna saudade e reverência ao Homem da Música, Renato Barros!

Hoje, 13 de julho, é o Dia do Cantor: Estes são os meus homenageados.

No dia 13 de julho, além de ser o Dia Mundial do Rock, também se comemora O dia do Cantor!

Eu sempre os prestigiei em vida, agora alguns já se foram, mas hoje é dia especial.

Estes são os meus homenageados:

1 – Leno

Ele foi um grande cantor, tanto em dupla como em carreira solo, além de ser considerado “A vanguarda da Jovem Guarda”, pelo talento como compositor e produtor musical.

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2 – Jerry Adriani

Este foi realmente um dos maiores e mais carismáticos intérpretes da música popular brasileira!

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3 – Renato Barros

Renato Barros não foi somente um dos melhores guitarristas do Brasil, ele também foi um cantor diferenciado, que cantava do Rock and Roll ao Jazz, sem titubear, como neste dia em que cantou o standard “The way you look tonight”.

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4 – George Freedman

Desde o final dos anos 50, quando iniciou sua carreira artística, George Freedman encantava seus fãs ao subir nos palcos, como neste dia em que ele foi convidado para um Show no Anhamgabaú, São Paulo, em comemoração aos 30 anos da Jovem guarda!
Parabéns Mr. Freedman!

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5 – Roberto Carlos

Um viva a Roberto Carlos, o maior cancioneiro contemporâneo brasileiro!
Para ilustrar a data, uma apresentação dele na Itália, no programa Speciale Per Voi, que foi ao ar no dia 21 de abril de1970.

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Esta é a minha homenagem aos meus ídolos cantores de ontem, hoje e sempre!

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George Freedman e Lucinha Zanetti

Jerry Adriani e Lucinha Zanetti

Renato Barros e Lucinha Zanetti

Leno Azevedo (Gileno)

Roberto Carlos

Segundo Episódio da Série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta”

No dia 22 de junho pudemos assistir ao primeiro episódio da série que narra a trajetória artística de Mauro Motta. Dando seguimento, vamos para o segundo episódio.

LP e CD Renato e Seus Blue Caps Especial (1968)

“O episódio 2 da série “Na Sintonia da Emoção” segue a narrativa cheia de detalhes do primeiro episódio, mas agora com ênfase em outros três personagens decisivos na trajetória de Mauro Motta: Evandro Ribeiro, Renato Barros e Leno Azevedo.

Mauro passeia pelas memórias das gravações do primeiro LP solo de Leno e do cultuado “Vida e Obra de Johnny McCartney” e volta no tempo até o dia em que fez o teste para entrar naquela que era a maior banda de rock do momento: Renato & Seus Blue Caps.

Foi Paulo César Barros que o contratou ainda no final de 1967, bem a tempo de participar do Programa Jovem Guarda e gravar um LP no ano seguinte.

Sob as bençãos de Evandro Ribeiro (presidente da CBS na época), Mauro Motta deixa a banda em 1969 e começa uma bem sucedida carreira de produtor, mas sem deixar de acompanhar os antigos colegas de banda em inúmeras gravações.

Com imagens, áudios e vídeos nunca antes apresentados, registros de arquivo de Renato Barros e Leno Azevedo e depoimentos inéditos de Paulo César Barros, Cid Chaves, Tony Pinheiro, Odair José, Jairo Pires, Miguel Plopschi, Fábio, Getúlio Cortes, Cleudir Borges, Luiz Ayrão, Pachequinho Filho e Cirilo Reis, a série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta” passeia por discos e músicas que habitaram os ouvidos e os corações de milhões de brasileiros ao longo das últimas cinco décadas”.

Por Ramon Boechat Raunheitti Duccini, Canal Disco Voador Podcast no Youtube.

Mauro Motta nasceu na zona norte do Rio de Janeiro e, apesar de seu coração ter balançado para se tornar um jogador de futebol, acabou aprendendo cedo a tocar piano e já aos 17 anos era integrante do conjunto Blue Jeans, que se apresentava regularmente na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias/RJ. Numa dessas apresentações aconteceu o fato que mudaria a sua vida: ele foi apresentado a Raul Seixas e, com ele, escreveu vinte e seis canções gravadas ao longo da década de 1970. Sucessos como “Doce Doce Amor”, gravada por Jerry Adriani, e “Ainda Queima a Esperança”, gravada por Diana, são de autoria da dupla.

Ainda em 1967, Mauro conseguiu o emprego naquela que era a maior banda de rock do Brasil: Renato & Seus Blue Caps. Ao lado dessa turma, ele gravou apenas um LP no ano seguinte, mas participou do Programa Jovem Guarda e esteve presente em centenas de gravações de artistas do cast da CBS, entre eles, Roberto Carlos. Enquanto músico de estúdio, Mauro Motta substituiu o lendário Lafayette nas gravações de Roberto e são seus dedos que podem ser ouvidos tocando em clássicos como “As Curvas da Estrada de Santos”, “Se Você Pensa” e “As Canções Que Você Fez Pra Mim”.

Ao deixar o grupo, Mauro Motta se tornou um produtor reconhecido na CBS e trabalhou com a maior parte do elenco da gravadora, tendo como amigo e mentor Evandro Ribeiro, o personagem mais importante de sua trajetória. Foi Evandro que escreveu com Mauro as primeiras das dezenove canções de sua autoria que Roberto Carlos gravou. Também foi Evandro que o levou para Nova York como assistente de produção do LP de 1978 de Roberto, iniciando ali uma parceria que duraria quase trinta anos, venderia em torno de quarenta milhões de discos e renderia três Grammys. Alçado ao cargo de produtor em 1984, Mauro produziu sucessos como “Caminhoneiro”, “Apocalipse” e “Do Fundo Do Meu Coração”.

Em paralelo a isso, Mauro Motta também produziu outro fenômeno fonográfico brasileiro: A Turma do Balão Mágico. Os lançamentos do grupo concederam a Mauro diversos discos de ouro e mostraram sua versatilidade em produtos para todas as idades.

Nessa série você vai ouvir as memórias de um tempo onde a indústria musical era o oposto do que conhecemos. Gravar um disco era o caminho para o sucesso e esse caminho muitas vezes passava por Mauro Motta. Pela primeira vez serão reveladas as histórias das gravações de discos que alcançaram todos os lares do Brasil com imagens e gravações inéditas cuidadosamente estudadas e organizadas por Ramon Duccini e Marcelo Froes, produtores executivos da série, e mais de 50 depoimentos de figuras importantes nessa saga como Kika Seixas, Odair José, Jairo Pires, Wanderléa, Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, Jane Duboc, Fafá de Belém, Ricardo Feghali, Nico Rezende, Ronnie Von, além de Simony, Jairzinho, Mike e Tob, integrantes originais do Balão Mágico.

Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta já está disponível no Youtube e em todas as plataformas digitais.

Por Ramon Boechat Raunheitti Duccini

Primeiro Episódio da Série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta”

No primeiro episódio da série, vamos contar a história da infância de Mauro Motta no subúrbio do Rio de Janeiro, destacando momentos decisivos nessa fase, como o início de sua amizade com Hélio Justo, sua apresentação aos 17 anos ao lado de Angela Maria e os shows de sua primeira banda, o Blue Jeans.

Em seguida, Mauro narra com detalhes inéditos a história de sua amizade com Raul Seixas, desde que o conheceu num show do mesmo Blue Jeans em Duque de Caxias/RJ, passando pela fase em que foram produtores na CBS, pelas músicas que escreveram juntos, pela gravação do LP “Abre-te Sésamo” até a última vez que se falaram em 1989.

Com imagens, áudios e vídeos nunca antes apresentados e depoimentos inéditos de Kika Seixas, Vivi Seixas, Rick Ferreira, Carlos Eládio (Os Panteras), José Roberto, Trio Ternura, Balthazar, Sylvio Passos e Hélio Justo, a série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta” passeia por discos e músicas que habitaram os ouvidos e os corações de milhões de brasileiros ao longo das últimas cinco décadas.

Assista ao primeiro episódio da série através do link abaixo:

Mauro Motta nasceu na zona norte do Rio de Janeiro e, apesar de seu coração ter balançado para se tornar um jogador de futebol, acabou aprendendo cedo a tocar piano e já aos 17 anos era integrante do conjunto Blue Jeans, que se apresentava regularmente na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias/RJ. Numa dessas apresentações aconteceu o fato que mudaria a sua vida: ele foi apresentado a Raul Seixas e, com ele, escreveu vinte e seis canções gravadas ao longo da década de 1970. Sucessos como “Doce Doce Amor”, gravada por Jerry Adriani, e “Ainda Queima a Esperança”, gravada por Diana, são de autoria da dupla.

Ainda em 1967, Mauro conseguiu o emprego naquela que era a maior banda de rock do Brasil: Renato & Seus Blue Caps. Ao lado dessa turma, ele gravou apenas um LP no ano seguinte, mas participou do Programa Jovem Guarda e esteve presente em centenas de gravações de artistas do cast da CBS, entre eles, Roberto Carlos. Enquanto músico de estúdio, Mauro Motta substituiu o lendário Lafayette nas gravações de Roberto e são seus dedos que podem ser ouvidos tocando em clássicos como “As Curvas da Estrada de Santos”, “Se Você Pensa” e “As Canções Que Você Fez Pra Mim”.

Ao deixar o grupo, Mauro Motta se tornou um produtor reconhecido na CBS e trabalhou com a maior parte do elenco da gravadora, tendo como amigo e mentor Evandro Ribeiro, o personagem mais importante de sua trajetória. Foi Evandro que escreveu com Mauro as primeiras das dezenove canções de sua autoria que Roberto Carlos gravou. Também foi Evandro que o levou para Nova York como assistente de produção do LP de 1978 de Roberto, iniciando ali uma parceria que duraria quase trinta anos, venderia em torno de quarenta milhões de discos e renderia três Grammys. Alçado ao cargo de produtor em 1984, Mauro produziu sucessos como “Caminhoneiro”, “Apocalipse” e “Do Fundo Do Meu Coração”.

Em paralelo a isso, Mauro Motta também produziu outro fenômeno fonográfico brasileiro: A Turma do Balão Mágico. Os lançamentos do grupo concederam a Mauro diversos discos de ouro e mostraram sua versatilidade em produtos para todas as idades.

Nessa série você vai ouvir as memórias de um tempo onde a indústria musical era o oposto do que conhecemos. Gravar um disco era o caminho para o sucesso e esse caminho muitas vezes passava por Mauro Motta. Pela primeira vez serão reveladas as histórias das gravações de discos que alcançaram todos os lares do Brasil com imagens e gravações inéditas cuidadosamente estudadas e organizadas por Ramon Duccini e Marcelo Froes, produtores executivos da série, e mais de 50 depoimentos de figuras importantes nessa saga como Kika Seixas, Odair José, Jairo Pires, Wanderléa, Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, Jane Duboc, Fafá de Belém, Ricardo Feghali, Nico Rezende, Ronnie Von, além de Simony, Jairzinho, Mike e Tob, integrantes originais do Balão Mágico.

Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta já está disponível no Youtube e em todas as plataformas digitais.

* Produção Executiva: Ramon Duccini & Marcelo Froes
* Câmera, Roteiro, Edição e Textos: Ramon Duccini

* Todas as imagens de arquivo, áudios e vídeos fazem parte do acervo de Mauro Motta e não podem ser reproduzidos sem autorização prévia!
* Tema de abertura da série: “Tema Para Jerry” (Mauro Motta / Robson Jorge)