Os Beatles pela lente de Ringo

A Revista “ISTO É” mostrou com exclusividade imagens inéditas feitas pelo baterista Ringo Starr, as quais revelam a intimidade dos músicos em estúdios, hotéis e viagens de férias.

Revista Isto é - Ringo

O aparecimento das câmeras portáteis nos anos 1960 criou uma legião de viciados em fotografia. Vista hoje, a mania de disparar cliques deu-se numa escala menor, mas se parece bastante com o fenômeno atual. Entre os aficionados por documentar tudo o que se passava à sua volta estava o músico inglês Ringo Starr, que, na quase uma década como integrante dos Beatles, mirou a intimidade dos amigos na maior banda de rock da história. Agora, justamente quando se comemoram os 50 anos da beatlemania, desencadeada a partir da primeira viagem dos Fab Four aos EUA, essas imagens nunca vistas vêm à luz no livro “Photograph”, que sai na Inglaterra pela editora Genesis. Com mais de 250 imagens, o luxuoso volume lançado em edição limitada de 2.500 unidades faz um panorama da carreira do baterista dos Beatles desde a sua infância. Mas o que o torna um objeto de colecionador são os registros inéditos do quarteto de Liverpool em estúdios, hotéis e curtas viagens de férias. “Conseguia tirar essas fotos porque todo mundo sabia que elas nunca iriam parar em alguma revista”, diz Ringo, que colocou à venda 12 imagens com tiragem também limitada de 25 cópias assinadas. A renda vai para a sua Fundação Lótus, de ajuda humanitária.

VAIDOSO Retrato de Paul McCartney feito em Paris, em 1964: segundo Ringo, seu público na França era em sua maioria masculino e não incluía as habituais garotas histéricas.

VAIDOSO
Retrato de Paul McCartney feito em Paris, em 1964: segundo Ringo,
seu público na França era em sua maioria masculino e
não incluía as habituais garotas histéricas.

INTROSPECTIVO George Harrison na viagem aos EUA: substituído devido a uma febre súbita.

INTROSPECTIVO
George Harrison na viagem aos EUA: substituído devido a uma febre súbita.

Os flagrantes são realmente especiais. Num deles, datado de 1966, uma mulher tira espinhos dos pés de John Lennon. A cena aconteceu num descanso no Caribe – Lennon não sabia do perigo dos ouriços. Outro flagrante de Lennon, agora num hotel em Paris, 1964, o enquadra sentado com a perna à altura do ombro. “Ele tinha essa incrível maleabilidade no joelho”, diz Ringo. O grande “poseur”, no entanto, era Paul McCartney, que aparece imitando Elvis e, mais adiante, dá uma de ator francês dos anos 1950, de chapéu e com cigarro dependurado nos lábios. Sobre esse retrato, Ringo comentaria: “Estávamos acostumados com a histeria feminina, mas em Paris o público era de rapazes”. Um pouco mais velho, o vaidoso beatle surge com calça risca de giz, camiseta branca e uma bandana de marinheiro na cabeça – ao seu lado, uma camisa exibe o bordado com os dizeres “All We Need Is Love” (tudo o que precisamos é de amor), música do álbum “Yellow Submarine”. O cenário é uma casa de campo na Índia, para onde os Beatles foram em busca de iniciação espiritual.

CONTORCIONISMO John Lennon em 1964, com as pernas à altura do ombro: joelho maleável.

CONTORCIONISMO
John Lennon em 1964, com as pernas à altura do ombro: joelho maleável.

MISTICISMO Paul e a namorada Jane Asher na Índia, em 1968: "Tudo o que precisamos é de amor".

MISTICISMO
Paul e a namorada Jane Asher na Índia, em 1968:
“Tudo o que precisamos é de amor”.

Uma série rara mostra a banda gravando no estúdio 3 de Abbey Road. Paul e John dividem o mesmo microfone. O que poderia ser apenas um registro banal revela um dos segredos da banda: “Os dois sempre faziam isso nas harmonias e se George estivesse cantando também ficava no mesmo microfone. Por isso as harmonias eram tão boas. Eles ficavam tão perto que podiam ouvir melhor a voz outro.” No rolo da primeira viagem aos EUA aparece o retrato do sisudo empresário Brian Epstein usando uma peruca que imitava o corte de cabelo beatle. “Nossas músicas eram conhecidas, mas em importância ficavam atrás das botas e jaquetas. E primeiro vinha o cabelo”, ironiza o baterista. Nesse mesmo espírito, o livro lança luz sobre a pré-história do mundo pop. Apesar de já ser um fenômeno na Inglaterra e de ter se tornado uma histeria nos EUA, os Fab Four compartilhavam na época apenas dois quartos de hotel e um mesmo carro. “A gente ficava trancado. O jeito era achar coisas para fazer e se divertir”, conta Ringo. Como tirar fotos, hoje preciosas. Por estar esgotado, o livro pode ser comprado como e-book pelo iTunes. As fotos do “Photograph Portfolio”, com imagens assinadas por Ringo Starr, estão disponíveis no site http://www.RingoPhotoArt.com.

O preço é de 1,9 mil libras (cerca de US$ 3 mil).

Revista Isto é - cartaz

Fotos: Ringo Starr/Genesis Publications
MATÉRIA DA REVISTA ISTO É – Cultura

Fotografia
N° Edição: 2308 | 14.Fev.2014 |

Washington Coliseum Concert, 11 de fevereiro de 1964… há 50 anos!

John, Paul, George e Ringo fizeram seu legendário primeiro concerto Americano no Washington Coliseum em 11 de fevereiro de 1964, portanto, há exatos 50 anos!

The Beatles - Washington Coliseum 1

The Beatles - Washington Coliseum 2

 

 

 

Washington Coliseum Concert – 11 de fevereiro de 1964

https://vimeo.com/86351010

Há 50 anos, o início da Beatlemania!

Uma data do provável início da Beatlemania talvez seja o dia 13 de outubro de 1963, quando no Sunday Night, no London Palladium, um show dos Beatles é transmitido ao vivo para 15 milhões de telespectadores pela rede de televisão ATV. Segue um video com o áudio do show, precariamente gravado para a posteridade, por alguma boa alma…

No livro “Diário dos Beatles” de Barry Miles, há uma passagem onde ele fala sobre o começo da Beatlemania e que diz:

“O começo da Beatlemania” ( pág 103)

“No dia 13 de outubro de 1963, os fãs da banda bloquearam a Argyl Street e depois se espalharam pela Great Marlborough Street, interrompendo o tráfego na região do London Palladium. Enquanto isso, dentro do teatro a plateia gritava tanto que John chegou a berrar, “calem a boca”. As manifestações dos fãs inspiraram os jornais do dia seguinte a criarem o termo ” Beatlemania”. A cobertura do evento também foi feita pela ITV, que a exibiu em seu noticiário noturno.”

Mas também há quem considere o início da Beatlemania o dia em que os Beatles desembarcaram no Aeroporto JFK nos Estados Unidos pela primeira vez, em 07 de fevereiro de 1964, já com um número 1 nas paradas de sucesso!

Mas a data mais provável e marcante talvez seja mesmo a de 09 de fevereiro de 1964, quando há exatos 50 anos, The Beatles fizeram sua primeira apresentação no Ed Sullivan Show, dando início à Beatlemania!

The Beatles on Ed Sullivan [3]

A primeira aparição dos Beatles na televisão em horário nobre na América do Norte foi no Jack Parr Show, em janeiro de 1964. Foi uma apresentação gravada dos rapazes tocando “She Loves You”. Parr supostamente ridicularizou a apresentação deles como sendo “a queda da civilização britânica.” Claro, nada esteve mais longe da verdade do que esta declaração de Parr!

The Beatles on Ed Sullivan [1]

Em fevereiro de 1964, os Beatles começaram a ganhar ímpeto como a mais nova mania da América, e foi a primeira apresentação deles no The Ed Sullivan Show que solidificou a popularidade deles na América do Norte.
Ed Sullivan, o apresentador com “cara de poker” de show de variedades da TV americana, havia visto os Beatles em uma cena de confusão no aeroporto de Heathrow, Londres, em outubro passado.

“Afinal quem são esses tais de Beatles?” ele aparentemente teria perguntado a seus associados.

Ele iria descobrir rapidamente que eles eram o mais novo fascínio da Grã-Bretanha, e ele decidiu levá-los para tocar no seu show.

The Beatles on Ed Sullivan [2]

O Ed Sullivan Show foi gravado nos estúdios da CBS em Nova York. O estúdio tinha uma capacidade para 703 pessoas sentadas. Os escritórios da CBS receberam mais de 50.000 pedidos de bilhetes. Mas apenas uma pequena parte destes foram delegados para os fãs dos Beatles. O Ed Sullivan Show tinha tarifa familiar, e embora Sullivan nunca tivesse se esquivado de atos considerados controversos, tais como Elvis Presley, James Brown e outros astros do rock iminentes, Sullivan ficava sempre claramente mais confortável seguindo o “establishment” do mundo do entretenimento. Na verdade, o seu animal de estimação era um fantoche de rato chamado Topo Gigio, uma paródia meio idiota de estereótipos culturais italianos.

Além do mais, Sullivan sabia que os Beatles eram algo especial, e ele os teria em seu show de uma forma ou de outra, nove vezes.

No domingo, 9 de fevereiro, milhões de norte-americanos esperavam na frente de pequenos aparelhos de TV em preto e branco na expectativa de ver esse novo fenômeno da Grã-Bretanha. O público para aquele show sozinho foi estimado em mais de 70 milhões de pessoas.

SULLIVAN BEATLES STARR HARRISON MCCARTNEY LENNON

Em sua primeira aparição no The Ed Sullivan Show, os Beatles tocaram cinco músicas em dois sets. O primeiro incluiu All My Loving , Till There Was You, e She Loves You. Depois, na segunda metade do show, os Beatles tocaram I Saw Her Standing There e I Want To Hold Your Hand.

Cada canção foi bem ensaiada e saiu sem nenhum problema. O público , pelo menos naquela seção que estava reservada para os fãs jovens dos Beatles ficou comportado além do que se poderia esperar, até o sinal dos administradores de palco para gritarem até colocar pra fora o coração. Essa foi uma parte do negócio , ao que parece . Sullivan tinha feito um pacto ou uma “promessa “, como ele chamou, com os “jovens” em seu auditório para frearem um pouco a exaltação até que a música terminasse. Isso era, afinal, a televisão, e não algum clube noturno local. E enquanto os Beatles pudessem ser a atração principal da noite, Sullivan estaria igualmente orgulhoso do fato de que ele estava apresentando o elenco da Broadway de “Oliver ” – com Georgia Brown e Davy Jones, que passou a ser um dos The Monkees – Frank Gorshen (comediante, dando impressões de celebridades ) , Mitzi McCall & Charlie Brill (time de comédia ) , Tessie O’Shea ( cantor, medley de canções ) , Fred Kapps ( mágico ) e Wells & The Four Fays ( acrobatas, fazendo comédia física ).

No início do Show de 09 de fevereiro, Sullivan leu um telegrama de congratulações de Elvis Presley, o rei do movimento do rock nos Estados Unidos . Alguns descrevem isso como uma espécie de “torch-passiong “. O Rei estava longe da morte naquela época, mas seus herdeiros certamente estavam presentes naquela noite no estúdio da CBS. Isso não foi para dizer que não houve detratores. Tendo vivido através do hulla hoop e a louca mania da dança chamada “The Twist” , a maioria dos pais viram os Beatles como simplesmente mais um modismo momentâneo. Até mesmo o diretor musical de Sullivan teria dito em reportagem que “Eu lhes dou um ano.” Mas aquilo era mais do que o início de um breve caso de amor com quatro rapazes de Liverpool. Era o início da Beatlemania, uma mudança de comportamento cultural que duraria e continuaria até os dias de hoje.

Texto original traduzido por Lucinha Zanetti.

Os Beatles desembarcando em Nova York no dia 7 de fevereiro de 1964.

Os Beatles desembarcando em Nova York no dia 7 de fevereiro de 1964.

Neste vídeo, a matéria exibida ontem, 08 de fevereiro, pelo Jornal Hoje da Rede Globo, fala do acontecimento de 50 anos atrás, e mostra como Nova York marcou para sempre a carreira dos Beatles!

https://vimeo.com/86200965

Pra mim o início da Beatlemania foi em 1965, quando comprei o LP Help!, o meu primeiro, e a partir dele fui em busca dos anteriores. As músicas dos Beatles estariam para sempre embalando a minha vida, em todos os momentos!

E pra vocês, quando começou a Beatlemania? 😉

Há 50 anos, a ida dos Beatles aos EUA foi muito criticada: Disseram até que eram ‘Ridículos’ e tinham ‘cabelo de tigela’…

No dia 7 de fevereiro de 1964, a banda inglesa aterrissou em Nova York e os jornais da época desvalorizaram músicos e fãs da ‘invasão britânica’!

Vejam só as críticas mais abaixo. 🙂

O primeiro desembarque dos Beatles nos EUA, que completou 50 anos nessa sexta-feira (7), foi criticado e ridicularizado em jornais norte-americanos, mesmo com a crescente “Beatlemania” dos fãs no país. O quarteto britânico era um “desastre” com “cabelos de tigela de pudim” para a revista “Newsweek”. “Ridículos”, atacou o jornal “Daily News”.

A chegada da banda a Nova York, em 7 de fevereiro de 1964, foi um episódio fundamental na história da música pop. É um marco da “invasão britânica” para as paradas americanas. Mas, para o “New York Daily News”, seria apenas “leve entretenimento” passageiro, enquanto não vinham os problemas mais pesados, como a Guerra Fria.

No aeroporto, John, Paul, George e Ringo rebateram perguntas maliciosas em entrevista coletiva, como: “Que acham de Beethoven?”, quis saber um repórter. “Ótimo. Especialmente seus poemas”, troçou Ringo. “Já decidiram quando vão se aposentar?”, atacou outro. “Semana que vem”, disse Lennon.
Porém, a banda seguiu na estrada por mais seis anos e nunca mais foi tratada com tamanho desdém!

Beatlemania 50 anos

FONTE: G1

“Some said it couldn´t really be happening; that it was just publicity. and the fabulous beatles proved them wrong. others said they couldn´t last more than a month or two; that nobody could hang on to that kind of fame. the Beatles, of course, proved them wrong too. we all knew that the Beatles really do have a style and a sound like there´s never been before.”

“Alguns disseram que aquilo não poderia absolutamente estar acontecendo; e que era apenas publicidade. E os fabulosos Beatles provaram que todos estavam enganados. Outros disseram que eles não durariam mais do que um mês ou dois; e que ninguém poderia aguentar aquele tipo de fama. Os Beatles, claro, provaram que eles estavam errados também. Todos nós sabíamos que os Beatles realmente tinham um estilo e um som como jamais existira outro antes.”

Meu Encontro Virtual com o Músico Serginho “Canhoto” Vigilato.

Quem viveu a Jovem Guarda, sabe bem que foram “tantas emoções” vividas, numa época em que tudo era simples, bonito, e havia certa ingenuidade no nosso comportamento de jovens dos anos 60.

Hoje encontrei através das redes sociais, ídolos da Jovem Guarda, pessoas que eu seguia pela TV, hoje sigo pelo Twiter, Facebook ou skype, e a emoção de ouvir um músico cuja trajetória acompanhamos na época, pra depois reencontrarmos na era dos encontros virtuais, é indescritível, e nos proporciona uma felicidade e alegria tão grandes, que não poderia deixar de compartilhar aqui no Blog com vocês.

Neste vídeo, um encontro virtual que gravei via Skype, com meu amigo músico e cantor, Sérgio Vigilato, o Serginho Canhoto!

Sérgio atualmente mora nos Estados Unidos, e esta foto de 1970, mostra o cantor enquanto se apresentava num evento na Califórnia.

Burbank,Ca U.S.A. - Sérgio 2000

Burbank,Ca U.S.A. – Sérgio 2000

Recordando as Jovens Tardes de Domingo!

Foto de Roberto Carlos & sua banda RC7, formada por (da esquerda para a direita):

Gato, Wanderlei, Brunno, Dedé, Clécio, Maguinho e Dironir

Foto: Nicanor & Fausto

Nessa época Brunno Pasqual tocava um Bass Hofner igual ao de Paul McCartney, um presente de casamento que ele ganhou de Roberto Carlos!

RC7 - 1970

RC7 – 1970

Roberto Carlos com sua famosa guitarra Felpha, com as 3 teclas de “tomada de luz”…

Na foto vemos atrás de Roberto Carlos, o Brunno Pasqual com o seu lendário baixo Felpha e ao fundo está Dedé na Bateria Gope, 1966.

Foto de 1966 - RC e sua Phelpa

Foto de 1966 – RC e sua Phelpa

Outra foto de 1966, com Roberto Carlos, Brunno & Dedé.

RC, Brunno e Dedé - 1966

RC, Brunno e Dedé – 1966

RC-7 no Parque Trianon em São Paulo

RC 7 - Trianon

Matéria da Revista Intervalo

RC-7 - Revista Intervalo

Agradecimentos ao Brunno Pasqual, por ter me enviado as fotos.

“The Flemings”, um conjunto de Rock dos anos 60.

Esta é a história dos Flemings, o conjunto que foi primeiro lugar no programa de Jair de Taumaturgo, cujo baterista Paulo Mendes, de próprio punho conta aqui pra gente a sua trajetória!

Foto dos Flemings na Rádio Mayrink Veiga, por Luiz Piston Foto dos Flemings na Rádio Mayrink Veiga, do acervo de Luiz (do Piston)

.Paulo Mendes Mendes

Paulo Mendes Mendes 4 de fevereiro de 2014 09:05

COMEÇO HOJE A TE CONTAR, MINHA TRAJETÓRIA COMO BATERA DA JOVEM GUARDA QUERIDA LUCY, DEPOIS DE TERMOS GANHO O TROFÉU DE MELHOR BANDA AO VIVO DA JOVEM GUARDA, NO PROGRAMA JAIR DE TAUMATURGO NA RÁDIO MAYRINK VEIGA, PARTIMOS PARA TRABALHAR COM O FAMOSO E AMIGO CARLOS IMPERIAL NA TV CONTINENTAL, NO PROGRAMA CHAMADO OS BROTOS COMANDAM, EM QUE O IMPERIAL, COMEÇAVA O PROGRAMA DIZENDO: AFASTEM SEUS TAPÊTES DA SALA E VAMOS AO ROCK COM A BANDA THE FLEMINGS, AÍ O CÔRO COMIA, RECEBÍAMOS TAMBÉM NO PROGRAMA, GRANDES BANDAS COMO RENATO E SEUS BLUE CAPS, CANTORES COMO HAMILTON, ELTON E OUTROS, TERMINADO O PROGRAMA, FUI TOCAR EM SEGUNDA FORMAÇÃO COM LUIZINHO E SEUS DINAMITES, CONSIDERADA A MELHOR BANDA DE ROCK JUNTO COM RENATO E SEUS BLUE CAPS NA ÉPOCA, VIAJAMOS O BRASIL INTEIRO E CHEGAMOS A TER EM SEGUNDO LUGAR NAS PARADAS DE SUCESSO DO BRASIL, A MÚSICA CHAMADA CHOQUE QUE QUEIMA, QUE ERA UMA PAULEIRA. A PRIMEIRA FORMAÇÃO DO LUIZINHO TINHA EUCLIDES NA GUITARRA SOLO QUE DEPOIS FOI GUITARRISTA DO THE POP’S, BOLONHA NO BAIXO, CARLINHOS NA BATERA E JAIR NA GUITARRA BASE, NA SEGUNDA FORMAÇÃO TÍNHAMOS JOÃO NA GUITARRA SOLO, ALVARO NO BAIXO, LUIZINHO VOCAIS E GUITARRA BASE E EU NA BATERA. TOCAMOS PRATICAMENTE EM TODAS AS REDES DE TELEVISÃO DA ÉPOCA, DEPOIS FUNDAMOS A BANDA CHAMADA “OS BÁRBAROS”, QUE FEZ DURANTE DOIS ANOS O PROGRAMA ALMOÇO COM AS ESTRÊLAS NA TV TUPI, COMANDADO PELO AERTON PERLINGEIRO, AÍ NA TV TUPI, CONHECEMOS E ACOMPANHAMOS NOMES COMO OS VIPS, WANDERLEA, ERASMO CARLOS E MUITOS OUTROS ARTISTAS DA JOVEM GUARDA. A BANDA OS BÁRBAROS ERA FORMADA POR JOÃO CARLOS NA GUITARRA SOLO, NEGÃO NA GUITARRA BASE, ALVARO NO BAIXO E EU NA BATERA. TOCAMOS COM PRATICAMENTE TODOS OS ARTISTAS DA JOVEM GUARDA, INCLUINDO WANDERLEY CARDOSO, JERRY ADRIANI E MUITOS OUTROS, SE FOSSE CITAR TODOS SERIA UMA PANCADA. TAMBËM TOQUEI COM RENATO E SEUS BLEU CAPS, NUM PROGRAMA CHAMADO CHÁ DAS DUAS, QUE ERA COMANDADO POR LUIZ DE CARVALHO NA TV EXCELSIOR. TONI, QUE ERA NA ÉPOCA BATERISTA DO RENATO, NÃO PODE IR NA ÉPOCA DO PROGRAMA AÍ O RENATO ME CHAMOU, A BANDA DO RENATO USAVA UM TERNINHO XADREZ, NÃO SEI SE O PAULO CESAR BARROS SE LEMBRA DESTE MOMENTO, A MÚSICA QUE TOCAMOS FOI “TROUBLE”, CANTADA PELO ED WILSON, QUE NA ÉPOCA ERA O VOCALISTA DA BANDA DE RENATO.DAÍ PARTI PARA A TERCEIRA FORMAÇÃO DA BANDA AGORA CHAMADA DE “OS DINAMITES” (ANTIGA LUIZINHO E SEUS DINAMITES) COM A MESMA SEGUNDA FORMAÇÃO E DEPOIS MAIS TARDE VIERAM PARA A BANDA O JAIR DA PRIMEIRA FORMAÇÃO (GUITARRA BASE), IVAN NO BAIXO EU NA BATERA E O IRMÃO DO EUCLIDES O GRANDE GUITARRISTA MARCO AURELIO DE PAULA.

SÃO FUNDADORES DOS THE FLEMINGS TAMBÉM, LUIZ ANTONIO(CONTRA BAIXO), PAULO MACHADO(VOCAIS E GUITARRA BASE), LUIZ CARLOS MALDONADO (VOCAIS E GUITARRA SOLO) ESTES SÃO OS THE FLEMINGS.

FIZEMOS MUITOS SHOWS, TOCAMOS COM OS BÁRBAROS TAMBÉM (IA ME ESQUECENDO…) NO PROGRAMA TV FONE NA REDE GLOBO, PROGRAMA COMANDADO POR MARIO LUÍS, GRANDE EMPRESÁRIO DA ÉPOCA E JONAS GARRET, COM O NÃO MENOS E PRIMEIRA ESTRÊLA DA JOVEM GUARDA, ROBERTO CARLOS! TOCAMOS A MÚSICA A HISTÓRIA DE UM HOMEM MAU, E POR AÍ OUTRAS FACETAS, QUE SE ESTENDERIAM MUITO.

FUTURAMENTE ESTAREI TE MANDANDO FARTO MATERIAL FOTOGRÁFICO DESTAS BANDAS, COMO AS FOTOS ESTÃO ANTIGAS, VAI DEMORAR UM POUCO, MAS VÃO COMO PROVA, QUERO AQUI APROVEITAR E FAZER UMA PEQUENA HOMENAGEM A LUIZINHO LÍDER DE NOSSA BANDA LUIZINHO E SEUS DINAMITES, ALÉM DE GRANDE FIGURA HUMANA, GRANDE MÚSICO E VOCALISTA, FAZIA SEUS PRÓPRIOS INSTRUMENTOS, ERA UM LUTIER DE PRIMEIRA GRANDEZA, DEVO A ELE AINDA ESTAR NA MINHA BATERA ATÉ OS DIAS DE HOJE, QUE DEUS O TENHA, GRANDE IRMÃO LUIZINHO. HOJE TOCO NA NOITE EM TODO O RIO DE JANEIRO COM A BANDA LIVRE IMPROVISO.

ESTA É UMA PEQUENA DESCRIÇÃO DE MINHA VIDA DE BATERA NA JOVEM GUARDA, EXISTEM MUITOS OUTROS FATOS, QUE FUTURAMENTE TE CONTAREI.

CYRO AGUIAR QUE TAMBÉM FAZ PARTE DO GRUPO ETERNA JOVEM GUARDA, PODERÁ TE DAR TESTEMUNHO DE MEU TRABALHO, POIS GRAVEI COM A BANDA LUIZINHO E SEUS DINAMITES UM COMPACTO SIMPLES NA GRAVADORA CONTINENTAL COM ELE.

SEGUEM FOTOS EM QUE ESTÃO OS QUATRO MÚSICOS, INCLUSIVE EU, PAULO MENDES – É A SEGUNDA FORMAÇÃO DO GRUPO LUIZINHO E SEUS DINAMITES).

Luizinho e Seus Dinamites - Segunda formação Luizinho e Seus Dinamites – Segunda formação

grupo luizinho e seus dinamites (segunda formação) 3

grupo luizinho e seus dinamites (segunda formação)

NESTAS DUAS FOTOS A SEGUIR, QUE SE VÊ AO LADO NO ESTÚDIO, FORAM TIRADAS NA TV CONTINENTAL, NO PROGRAMA “OS BROTOS COMANDAM”, QUE ERA APRESENTADO PELO FALECIDO CARLOS IMPERIAL, E A BANDA ERA THE FLEMINGS, COM A QUAL ABRI MEUS TRABALHOS AQUI NESTE SEU BLOG, QUANDO GANHAMOS O PRIMEIRO LUGAR EM ROCK AO VIVO, NO PROGRAMA JAIR DE TAUMATURGO, E QUE JÁ TEM NOSSA FOTO; ESPERO TER CUMPRIDO MINHA PROMESSA DE TE MOSTRAR UM POUQUINHO DE MEU TRABALHO, NESTES 50 ANOS DE JOVEM GUARDA, NA QUAL SOU MILITANTE ATÉ HOJE. UMA LEMBRANÇA E HOMENAGEM AO LOURINHO DOS QUATRO MÚSICOS, QUE ERA O LUIZINHO, E QUE FOI UM ÍCONE DA PRÉ-JOVEM GUARDA E POSTERIORMENTE DA JOVEM GUARDA.

grupo the flemings, programa os brotos comandam, tv continental, manager carlos imperial.

grupo the flemings, programa os brotos comandam, tv continental, manager carlos imperial. 2

LUIZINHO É O QUE NA FOTO ACIMA, ESTÁ COM O BRAÇO DIREITO PASSADO SOBRE SUA FENDER. ESTOU MUITO FELIZ POR MIM E POR ESTES MEUS INSEPARÁVEIS AMIGOS, QUE UM DIA TIVERAM COMO EU NOSSOS MOMENTOS DE GLÓRIA, E QUERO AGRADECER DO FUNDO DO CORAÇÃO A VOCÊ LUCINHA ZANETTI, PELA OPORTUNIDADE QUE NOS DÁ A TODOS OS MÚSICOS, DE ESTARMOS NESTE FORMIDÁVEL BLOG, GRATO POR TUDO E GRANDE BEIJO NO CORAÇÃO. (Paulo Mendes)

Na primeira formação do conjunto “Luizinho e seus Dinamites”, o guitarrista de solo era Euclides de Paula, excelente guitarrista, que aqui nesta gravação de 1963 podemos conferir:


.

Paulo Mendes na Bateria
.

Paulo Mendes faleceu em 13 de maio de 2017 no Rio de Janeiro.

“Os Corsários”, um grupo de Rock dos anos 60

Muitos conjuntos de Rock se formaram no final dos anos 50, início dos anos 60, e “Os Corsários” estava entre eles.

Grupo fundado por Sérgio (Canhoto) Vigilato, eles costumavam se apresentar no Programa Rítmos para a Juventude, na extinta TV Excelsior/SP, sob o comando do comunicador Antonio Aguillar.

“Os Corsários”  na década de 60 durante o Programa “ Ritmos Para A Juventude” , na extinta TV Excelsior- SP Foto do acervo de Sergio Roberto Vigilato

“Os Corsários” na década de 60 durante o Programa “ Ritmos Para A Juventude” , na extinta TV Excelsior- SP
Foto do acervo de Sergio Roberto Vigilato

Na foto, a formação do conjunto: da esquerda para a direita, Sergio Canhoto (Guitarra Solo e Vocal), Osvaldo, conhecido como Dicão (bateria), Brunno Pasqual (Contra Baixo), Luiz Carlos (Guitarra Base e Vocal), Leonato (Sax Tenor), acompanhando Roberto Carlos, que vestia um terninho lamê e sapatos acalcanhados, mas já possuía humildade, grande talento e carisma de um ídolo!

Brunno Pasqual em depoimento fala sobre Roberto Carlos:

“…não me enganei, ele veio, viu e conquistou tudo que um grande ídolo tem direito…taí até hoje, 49 anos na estrada.
Graças ao grande amigo e irmão Sergio Vigilato fui levado para participar do RC3 / RC4 / RC7 / RC & Orquestra Chiquinho De Morais… e o restante só Deus sabe a loucura alucinante que passamos durante a minha permanência no Jovem Guarda, com aqueles jovens maravilhosos com suas maquinas envenenadas….mas jamais esqueci o meu “berço” com Os Corsários.
Valeu..Sergião , Luiz Carlos, Dicão, Leonato e RC… obrigado pela chance!!!”

RC3 - Brunno, Dedé e Roberto Carlos - Foto tirada pelo Gil maquiador - 1966 - TV Record

RC3 – Brunno, Dedé e Roberto Carlos – Foto tirada pelo Gil maquiador – 1966 – TV Record

Brunno Pasqual -  Guitar Play 1971.....RC 7 Wanderley, RC, Anderson Marquezi (Dedé), Clécio Fortuna, Brunno Pasqual, Máguino D'alcantara, Dironir e José Provetti, o Gato

Brunno Pasqual – Guitar Play 1971…..RC 7 Wanderley, RC, Anderson Marquezi (Dedé), Clécio Fortuna, Brunno Pasqual, Máguino D’alcantara, Dironir e José Provetti, o Gato

Brunno Pasqual disse em 3 de fevereiro de 2014: “Grande Amigo Sérgio Canhoto,….Os Corsários se tornou uma lenda até hoje encontro amigos que falam sobre os nossos instrumentos made in house…e como eu aprendi quando estive na Africa,…”Unbuntu”…….significa “ Sou Quem Sou, Porque Somos Todos Nós”… (Brunno Pasqual)

Nesta outra foto, um comentário escrito pelo Sérgio Vigilato, o fundador do conjunto:

“Nesta foto estão o nosso empresario, que segurou o baixo do Bruno que eu e o Carlinhos fizemos, mas algo aconteceu e o Bruno não apareceu pra tirar photos e tivemos de apelar! Isso foi no fim de 1963, porque logo depois fui pros “Jet Black´s”. Essa era a nossa roupa pra fazer bailes. Da esquerda pra direita, eu, Serginho”Canhoto” com a primeira guitarra que fiz (já com alavanca) Leonardo Sax, Osvadinho(Dicao) na batera, meu irmão(falecido) Luiz Carlos Vigilato na guitarra que eu fiz, e o Empresario, segurando o baixo do Bruno.
Acho que isso foi no Esporte Club Bandeirantes…”
Os Corsários

Brunno Pasqual escreveu um livro de memórias, que aguarda liberação por se tratar de uma Biografia.

Brunno no Programa Jesuz Tellez - Canal 2, México D.F.

Brunno no Programa Jesuz Tellez – Canal 2, México D.F.

RC7 1972 TV Tupi/RJ

RC7 1972 TV Tupi/RJ


Meus agradecimentos a você, Brunno Pasqual e também ao Serginho Canhoto, ex Os Corsários e The Jet Blacks, pelas informações e fotos.

Brunno Pasqual 1

Brunno continua em atividade e atualmente é dono de uma Agência em São Caetano Do Sul, a “Bruma Show”, que está comemorando 30 anos de atividades com projetos criativos e inovadores.

Contatos para shows e eventos: 11- 4227.1990 / 11- 2376.8909 / 11- 9.9795.3639 /Bruma Show Litoral: 13- 34931634.

Endereço de E.mail: brumashow@gmail.com

Histórias dos Corsários, contadas por Sérgio Vigilato, seu criador:

Sérgio Vigilato

Sérgio Vigilato 11 de junho de 2014 19:46
Bem no começo do programa do Antonio Aguilar na Rádio Nacional, eu fui com meu conjunto,”Os Corsários” apresentar nosso repertório, mas por algo que não me lembro neste momento (se vocês lerem o livro do Primo Moreschi verão que no começo foi uma confusão danada), não se sabia se iam ter músicos e cantores suficientes para cobrir o Programa e nessa, nós chegamos mas não nos deixaram mostrar nosso talento, e o grupo já queria voltar pra casa, desanimado e eu falei firme: VAMOS FICAR AQUI ATRÁS (PERTO DO FAMOSO PIANO) E VER O SHOW DAQUI! O ensaio começou e o cantor galã, FRANCISCO CARLOS, apareceu de repente com seu sucesso “HELLO MARY LOU” e logicamente, o Aguilar abriu a brecha pra ele cantar, mas a banda “The Jordans’ não sabia os acordes da musica, e o tempo correndo, e o desespero (normal) daquele programa (feito a trancos e barrancos) eu percebi e fui lá no palco e disse que sabia os acordes (posições, na época) e peguei a guitarra do Romeu,(na época se chamava DiKapua) e tocando de cabeça pra baixo (porque sou canhoto), mostrei os acordes. E enquanto eles ensaiavam, chamei meu irmão e o Brunno Pasqual para fazer a harmonia da musica, e foi um sucesso total, aí o Aguilar deixou nós tocarmos nos próximos programas…

Aqui a música:

Canção com Francisco Carlos, uma versão do original de Ricky Nelson, que saiu em seu LP Rick is 21 (1960, quando ele completou 21 anos).

The Bells, o famoso conjunto de Rock dos anos 60!

The Bells

The Bells nasceram no natal

Foi um conjunto formado em São Paulo nos anos 60 por Nilo Antônio Alves e que ficou famoso na época da Jovem Guarda, tendo sido seu nome até incluído na letra de Festa de Arromba, de Erasmo Carlos, no trecho que diz… “Os Bells de cabeleira, não podiam tocar, enquanto a Rosemary não parasse de dançar”… (em alusão ao fato de que eles se apresentavam usando perucas).

Foto do acervo do cantor Leno Leno e Lilian com The Bells no Teatro Record em SP - 1967 Na Campanha do agasalho

Foto do acervo do cantor Leno
Leno e Lilian com The Bells no Teatro Record em SP – 1967
Na Campanha do agasalho

Sobre o uso das perucas em algumas apresentações, o filho de Nilo, Luiz Eduardo, explica:

“Um dia o Roberto Carlos viajou para fora do pais, foi aos EUA, e viu aquela febre dos Beatles e como a banda do meu pai era a que mais se parecia com a dos Beatles por causa dos terninhos e do estilo muito parecido com o dos Beatles, ele comprou 5 perucas e deu para o meu pai falando para ele usar porque ia parecer muito com os Beatles; meu pai achou engraçado e usava quando ia fazer shows com o Roberto e se apresentou em alguns programas de TV com as perucas…”

Nilo, que começou sua carreira fazendo instrumentos, resolveu criar sua própria guitarra com alavanca, artesanalmente.

Nilo Antonio Alves

O conjunto The Bells era formado por Nilo e Carlos nas guitarras, Pique no sax e no órgão, Tergole no sax, Ari na bateria e no vocal e Di Souza no baixo.
O primeiro LP lançado pelo grupo em 1966 tinha uma composição de Roberto e Erasmo Carlos, chamada “O muro de Berlim”, a qual Erasmo Carlos não pôde gravar devido problemas com a censura da época.

O MURO DE BERLIM – Gravação RGE de 1.966

Atualmente, Di Souza, que tocava contra baixo, tem uma empresa de óleo automotivo; Tergole, do saxofone, toca até hoje nos bailes; Ary, que foi o baterista e vocal do conjunto The bells, ainda continuou tocando nas noites usando o nome da banda criada por Nilo, que foi guitarra solo e hoje não toca mais, porém se dedica a colecionar carros antigos; Carlos faleceu em 2013; ele e o Di Souza se casaram com duas irmãs, cujo pai trabalhava no ramo de óleos automotivos e os dois assumiram a empresa do sogro anos após o fim da banda.

Seguem algumas fotos ilustrativas de cartazes da época, assim como fotos do grupo e de Nilo, todas do acervo de Enzo Faryna, filho de Nilo.

The Bells (1)

The Bells (2)

The Bells (3)

The Bells (4)

The Bells (5)

The Bells (6)

The Bells (7)

The Bells (8)

The Bells (9)

The Bells (10)

The Bells (11)

The Bells (12)

The Bells (13)

The Bells (14)

The Bells (15)

The Bells (16)

The Bells (17)

The Bells (18)

The Bells (19)

The Bells (20)

The Bells (21)

The Bells (22)

The Bells (23)

The Bells (24)

The Bells (25)

The Bells (26)

The Bells (27)

The Bells (28)

The Bells (29)

The Bells (30)

The Bells (31)

The Bells (32)

The Bells (33)

The Bells (34)

The Bells (35)

The Bells (36)

The Bells (37)

The Bells (38)

The Bells (39)

The Bells (40)

Meire Pavão e Ari, baterista dos Bells, em uma loja de discos.
(Acervo: Albert Pavão)

The bells

Sérgio Vigilato, o Serginho Canhoto que pertenceu ao conjunto original The Jet Blacks, fala sobre Os Bells:

Sérgio Vigilato

Sérgio Vigilato 29 de janeiro de 2014 18:23
“Se entrei no The Jet Black’s, devo ao Nilo (Nilão) dos Bells… somos amigos desde o Senai (ele Eletricista e eu Torneiro Mecânico). O Jura e o Ze Paulo (The Jet Black’s) queriam ele para entrar no lugar do Orestes, mas ele estava contente com os The Bells, e falou: O Serginho “Canhoto” seria o ideal pra vocês… Eu estava no Rio (em Botafogo) curtindo uma praia com meu amigo “Carioquinha” ate que decidi ir pra Sampa, e foi ao chegar no Ypiranga, por volta de 22:00 da noite via Expresso Cometa, que ao descer do ônibus lá estavam o Jura, Zé Paulo e meu querido e inesquecível amigo “Nilão”, todo queimado de sol, usando blue jeans desbotado, botas e cinturão de Cowboy, eles me olharam de cima abaixo e disseram: Você tinha razão Nilao… No dia seguinte, já estava ensaiando lá no Alto do Pari, e o resto… como o Primo Moreschi diz… é o resto!”

.

Fotos de Nilo Antônio Alves, ontem e hoje.

Nilo 2Nilo 3Nilo

Heitor recorda a ida ao programa do Aguillar juntamente com Ary, em 2010, lembra que este foi o primeiro baterista cantor a integrar uma banda no Brasil, cita os primeiros integrantes dos Bells, revela que imitava o Gato, dos Jet Black’s.
Romeo diz que homenageou Ary tocando gaita no velório dele e toca pra gente ouvir…

NOTA DE FALECIMENTO

Ary cumpriu sua missão e foi tocar no coral dos anjos em 01 de abril de 2015.

Grande baterista, foi a voz do conjunto The Bells e ainda tocava nas noites até hoje, usando o nome da banda criada por Nilo, que foi guitarra solo dos Bells.

R.I.P.

† 01/04/2015

† 01/04/2015

Uma Homenagem ao Ary

Ary, baterista e cantor da banda The Bells faleceu em 01 de abril de 2015 e foi enterrado na sepultura da Órdem dos Músicos do Brasil no Cemitério do Araça, em São Paulo.
Ary esteve no programa “Festa de Arromba”, de Antonio Aguillar, em 14 de novembro de 2010, e neste vídeo podemos ouvi-lo nesta entrevista…

Um vídeo sobre a trajetória do conjunto, realizado pelo cineasta Sérgio Baldassarini: