Há 48 anos um encontro mudava a história da música pop internacional!

Foi o encontro entre Bob Dylan e os Beatles, que aconteceu há exatos 48 anos, em 28 de agosto de 1964!

Bob Dylan se aproximou dos Beatles por causa da música “I want to hold your hand”…
Parece que Dylan ficou perplexo com a maneira pela qual os Beatles tinham reinventado o Rock and Roll, dando um “up” e rejuvenescendo aquele ritmo de música que ele ouvia quando adolescente.
A frase “I CAN´T HIDE, I CAN´T HIDE” ele entendia “I GET HIGH” e isso fez com que ficasse curioso para conhecer os autores daquele hit; o encontro aconteceu na noite de 28-08-1964, quando Al Aronowitz apresentou os Beatles a Bob Dylan!

“Olhando em retrospecto, eu ainda vejo aquela noite como um dos grandes momentos da minha vida. Na verdade, eu tinha a consciência de que estava dando início ao encontro mais frutífero na história da música pop, pelo menos até então. Meu objetivo foi fazer acontecer o que se deu, que foi a melhor música de nossa época. Eu fico feliz com a idéia de que eu fui o arquiteto, um participante e o cronista de um momento-chave da história.”

Assim o jornalista norte-americano Al Aronowitz se refere ao clássico encontro que, exatamente há 48 anos, mudou a cara da música pop e da cultura popular, quando no dia 28 de agosto de 1964, os Beatles foram apresentados a Bob Dylan e este os apresentou à maconha.

O encontro, ocorrido no Delmonico Hotel, em Nova York, fez com que ambos os artistas começassem a se enxergar como partes de um mesmo universo, cedendo atrativos musicais entre si. Não havia mais consumismo infanto-juvenil de um lado e cabeça feita do outro, tudo era a mesma coisa. Nascia então a música pop moderna.

O que a princípio parecia se tornar um breve alô entre jovens ícones, tornou-se um acelerador para novas certezas que ambas as carreiras vinham desenvolvendo. Fenômeno de mercado, os Beatles eram uma banda elétrica adolescente, cantando baladas de amor e petardos dançantes com maestria inigualável. Já o acústico Dylan nascera na mesma cena “folk” pacifista que habitava o bairro boêmio do Village e glorificava autores “beat” e músicos do povo.

Mas logo a seguir as coisas mudariam de figura. Dylan abraçaria a guitarra como um violão de maior alcance, ferindo seus próprios fãs puristas com decibéis de eletricidade distorcida, ao mesmo tempo em que deformava a própria lírica das canções de protesto para um panteão bíblico-pop que buscava a pureza da alma americana, ao mesmo tempo em que se perdia em seus próprios pecados.

Já os Beatles deixariam de lado o iê-iê-iê para mergulhar fundo em si mesmos, emergindo de seu experimentalismo intuitivo – parte nostálgico, parte ingênuo – atingindo o melhor legado que o formato canção conheceu.

Aronowitz havia entrevistado John Lennon e descobriu que ele considerava Bob Dylan um “ego igual” e, amigo de Dylan, passou a pensar em como aproximar os dois artistas. Até que, naquele 28 de agosto, Al recebe um telefonema de Lennon, que estava de passagem com os Beatles por Nova York:

“Cadê ele?”

“Quem?”

“Dylan!”

“Ah, ele está em Woodstock, mas eu posso trazê-lo!”

“Do it!” (Faça isso!), mandou John do outro lado da linha, e o jornalista percebeu que podia dar ignição na própria história. Aronowitz combinou com Dylan, que veio acompanhado do roadie Victor Maimudes ao volante. Com Al no carro, foram em direção a Manhattan, chegando logo ao hotel localizado na Park Avenue. Lá os três alcançaram o andar em que os Beatles estavam, sendo recebidos por um amontoado de artistas, radialistas, policiais e jornalistas, bebendo cerveja e conversando, que esperavam a vez de entrar na suíte para conversar com os Beatles, que estavam na capa da revista “Life” daquela semana.

Dylan entrou rapidamente e a recepção foi feita pelo empresário do grupo, Brian Epstein, que, ao perguntar, entre champanhe e vinhos franceses, o que Dylan gostaria de beber, ouviu o pedido por “vinho barato”, na intenção de despachar o roadie dos Beatles, Mal Evans, que saiu em busca de tal garrafa.

O encontro caminhava frio e os Beatles ofereceram pílulas para Bob, que sugeriu que eles fumassem maconha. Os ingleses responderam que nunca haviam fumado e que consideravam a maconha uma droga pesada como a heroína, restrita a músicos de jazz e escritores malditos.

Pasmo, Dylan perguntou sobre aquela música que eles compuseram sobre estar chapado. Sem entender o que ele queria dizer, o cantor “folk” citou uma passagem em que os Beatles cantavam “I get high! I get high! I get high!” (“Eu fico chapado”), e Lennon esclareceu que era “I Want to Hold Your Hand”, cuja letra, na verdade, dizia “I can’t hide! I can’t hide! I can’t hide!” (“Eu não posso esconder!”). Desfeito o mal-entendido, Dylan sugeriu que todos fumassem um baseado.

Os Beatles, Dylan, Mal, Victor, Brian, Al e o assessor de imprensa Derek Taylor se dirigiram ao fundo da suíte do hotel, onde se trancaram e fecharam as cortinas. Bob Dylan começou a enrolar o cigarro, mas deixou o fumo cair por duas vezes, deixando que seu roadie terminasse o serviço. Aceso, o cigarro foi passado para Lennon, que passou a vez para o baterista Ringo Starr, que, por desconhecer os rituais canábicos, fumou-o inteiro, sem passá-lo adiante. Isso fez com que Al incentivasse a produção de mais cigarros, e logo cada um tinha o seu.

“Foi muito engraçado!”, lembra Paul McCartney em suas memórias, “Many Years from Now”, “o negócio dos Beatles eram humor, tínhamos muito humor. Havia um lado do humor que usávamos como proteção e, com aquilo ainda por cima, as coisas ficaram mesmo hilárias”.

“Virou uma espécie de festinha”, continua Paul, “voltamos todos para a sala, bebemos e coisa e tal, mas não acho que alguém precisasse de mais fumo depois daquilo. Passei a noite toda correndo para lá e para cá, tentando achar papel e caneta porque, quando voltei para o quarto, descobri o sentido da vida. Queria contar ao meu pessoal como era aquilo. Eu era o grande descobridor, naquele mar de maconha, em Nova York”.

“Até a vinda do Rap, a música pop era largamente derivada daquela noite no Delmonico. Aquele encontro não mudou apenas a música pop, mudou nosso tempo”, lembra Al Aronowitz, em sua coluna on-line “The Blacklisted Journalist”. Logo depois, Dylan lançaria, em seqüência, os discos “Bringing It All Back Home”, “Highway 61 Revisited” e “Blonde on Blonde”, enquanto os Beatles trariam “Rubber Soul”, “Revolver” e “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”.

Isso é pura história! O vídeo “Bob Meets The Beatles” (Bob encontra os Beatles) é o Episódio 22 da série de cartoons “The Meth Minute”, e nos leva de volta a este momento da história do Rock, que foi o dia em que Bob Dylan pela primeira vez levou os Beatles a fumarem maconha. A coisa ficou estranha naquela sala…

Fonte: – Folha on Line (UOL)

– We Love the Beatles Forever no Orkut

– Many Years From Now, a Biografia de Paul McCartney

Os Beatles e Elvis Presley

Dia 27 de agosto de 1965 ficou marcado na história por ser a data em que os Beatles se encontraram com Elvis Presley!

O Encontro

Em 27 de Agosto de 1965, os Beatles se encontraram com Elvis Presley na residência deste, em Bel Air, Los Angeles, na Califórnia. Foi numa sexta-feira, durante a segunda excursão americana dos Beatles, sob apertadas medidas de segurança. Para os jovens Beatles foi um sonho tornado realidade. No livro “The Beatles Anthology” John Lennon recorda o impacto que a música de Elvis teve na sua vida: “Quando ouvi pela primeira vez “Heartbreak Hotel”, mal conseguia perceber o que ele dizia. O que contava era a experiência de ouvi-lo e sentir os meus cabelos em pé no final. Paul McCartney recorda o encontro como um dos mais importantes da sua vida. “Acho que ele gostou de nós. Penso que, naquela altura, ele pode ter se sentido um pouco ameaçado, mas não disse nada”.

No encontro, os quatro Beatles e Elvis fizeram uma sessão musical informal recorrendo a um piano e a guitarras. Na biografia de Peter Guralnick, “Elvis Day by Day: The Definitive Record of His Life and Music” (1999), Marty Lacker, um dos guarda-costas de Elvis, lembra o episódio: “Começaram a cantar canções do Elvis, dos Beatles, de Chuck Berry. O Elvis tocou a parte do baixo do Paul McCartney da canção dos Beatles “I Feel Fine” e o Paul disse algo como “É um baixista promissor, Elvis”. O encontro durou cerca de quatro horas. Segundo algumas fontes, de início o encontro foi constrangedor. O espanto dos Fab Four foi tão grande que eles mal conseguiam falar e em virtude do constrangedor silêncio o Rei do Rock se viu obrigado a dizer: “Se vocês vão ficar só me olhando, eu vou dormir.”

Imperdoável que este histórico encontro entre Elvis e Beatles em 1965 não tenha tido nenhum registro fotográfico, porém a retratação abaixo cobre perfeitamente esta lacuna.

Encontro entre The Beatles e Elvis Presley – 27 de agosto de 1965

Alguém poderia pensar que se os Beatles fossem mesmo fãs de Elvis Presley, então por que  nunca gravaram um sucesso dele, como fizeram com músicas de Little Richards e Chuck Berry?
Ao contrário, Elvis sim, gravou sucessos dos Beatles, como Yesterday, Hey Jude e Something.

Mas, se pensarmos que Elvis nunca compôs uma canção, talvez esteja neste fato a explicação…

Porém, os Beatles usavam bottoms de Elvis nos anos 60 e há esta foto de John Lennon fantasiado de Elvis:

Portanto, embora não tivessem feito nenhum cover de Elvis, a presença do “Rei  do Rock” influenciando os Beatles pode ser captada em todas as fazes da banda.

The Beatles também se tornaram fãs de Bob Dylan e nem por isso gravaram alguma canção dele.

As bandas inglesas, no geral, naquela época andavam buscando músicas pouco conhecidas para fazer covers, e não havia nada de Elvis que fosse pouco conhecido, pois tudo que ele cantava era sucesso!

“Espero que não nos confundam com uma banda de rock´n´roll”. Com esta frase, Mick Jagger apresentou seu recém-formado grupo de rhythm’n’blues, The Rollin´ Stones.

Uma curiosidade: O termo “Rhythm and Blues” foi usado pela primeira vez pela Revista Billboard, em 1949.

Os blues ritmados eram uma realidade e faziam sucesso entre o público negro através de gravadoras  exclusivas como a Ebony, Sépia e Modern. Foi então que em 1949 a Revista Billboard cunhou a expressão “rhythm and blues”.

“Há três motivos pelos quais os astros americanos de R&B não fazem sucesso com os adolescentes britânicos: primeiro eles são velhos; segundo, são negros e, terceiro, são feios”, disse Keith Richards em 1964.

Estas frases espelham a situação de decadência do rock`n roll no inicio dos anos 60, quando os jovens da época estavam buscando algo de original e diferente. E para os ingleses, a descoberta do blues foi a como a redescoberta da roda.

No inicio dos anos 60, os USA também começam a onda da Surf Music, e o rock´n´roll é substituído por um derivado, o Twist. E em matéria de sucesso, o Twist fez mais pelos Beatles do que o que eles gravaram de Chuck Berry e outros.

Enfim, pode-se dizer que só é possível uma comparação entre Elvis e Beatles em termos de popularidade, e isso nos anos 60.

As bandas da British Invasion foram beneficiadas com a expansão do mercado de música para adolescentes, via presença no palco, sendo as turnês americanas vitais para a sobrevivência delas. Uma turnê americana garantia a venda dos discos conhecidos e criavam a expectativa para o próximo.

The Beatles puderam dar-se ao luxo de fazer o que Elvis já estava fazendo há tempos, ou seja, investir na TV e no cinema, amparados pela grande popularidade conseguida em suas turnês pela América.

Se Elvis cantava para a burguesia de plantão, os Beatles se tornaram VIPs da
“Swinguin London”, dos empresários e por aí afora…

E como seria Elvis e The Beatles se apresentando juntos?

Segue um vídeo onde Paul McCartney fala do baixo (bass) de Elvis Presley

Depoimento de Jerry Adriani sobre o dia em que Elvis Presley se foi…

Naquele dia, há 35 anos atrás, não havia internet ou celular e as notícias demoravam mais para chegar, e vinham através do rádio ou da televisão.

Em 16 de agosto de 1977, morria o astro do rock, que ficou conhecido como “O Rei do Rock” e nascia a lenda!

Elvis inspirou artistas de toda parte do universo, incluindo os Beatles na Inglaterra.

John Lennon chegou a dizer que “Sem Elvis, não haveria Beatles”!

No Brasil, cantores como George Freedman começavam a carreira cantando Rock, inspirados em Elvis. George Freedman inclusive, no dia seguinte ao falecimento de Elvis, foi convidado pelo SBT a dar um depoimento ao vivo… Segundo suas próprias palavras,  “foi um dia triste para fãs desse que foi o maior intérprete do rock no planeta. Foi uma grande perda para os jovens dos anos 50.!!! E para as gerações posteriores!!!”

Em seu LP Multiplication, cantou o sucesso “Good Luck Charm”:

Segue o depoimento de um grande cantor brasileiro, que também seguiu os passos do “Rei do Rock” em sua carreira, que é Jerry Adriani:

LEMBRO-ME QUE HÁ TRINTA E CINCO ANOS ATRÁS, EU IA FAZER UM PROGRAMA NA TV GAZETA, NA AVENIDA PAULISTA, LÁ EM SÃO PAULO…JÁ HAVIAM ME FALADO QUE O NOSSO MAIOR ÍDOLO , ELVIS PRESLEY, HAVIA FALECIDO…FOI DIFÍCIL ACREDITAR…AQUILO PARECIA MENTIRA…DIFÍCIL ACREDITAR QUE O NOSSO SUPER ELVIS HAVIA NOS DEIXADO…EM PRIMEIRA INSTÂNCIA, COM ELE SE FORAM AS RECORDAÇÕES DOS PRIMEIROS ANOS DA MINHA ADOLESCENCIA, QUE FICARAM INCRUSTADOS EM ALGUMA ESQUINA DO TEMPO…MAS, POSTERIORMENTE, VERÍAMOS QUE ESSAS RECORDAÇÕES SÃO AQUELAS QUE AINDA NOS IMPULSIONAM A SEGUIR PERSEGUINDO OS SONHOS…SONHOS ESSES, QUE ME PARECIAM DISTANTES…ATO CONTÍNUO, ENCONTRO UM GRANDE AMIGO, QUE TAMBÉM NÃO MAIS ESTÁ NESTA DIMENSÃO, MAS SIM DO OUTRO LADO, COM SUAS IDÉIAS MARAVILHOSAS, O CORAÇÃO DE SUA ALMA, SENSÍVEL COMO POUCOS, AQUELE IRRESISTÍVEL CARISMA…MEU QUERIDO, INESQUECÍVEL “ANTONIO MARCOS”, E NOS ABRAÇAMOS E CHORAMOS A PERDA DE UM IRMÃO…É ISSO MESMO…PRÁ NÓS, ERA COMOSE TIVÉSSEMOS PERDIDO UM IRMÃO…E ELE ERA REALMENTE…CHORAMOS MUITO TEMPO ALÍ, NA AV. PAULISTA, TV GAZETA…E O TEMPO PASSOU…35 ANOS…MUITA COISA MUDOU…O PLANETA GIROU MUITAS VEZES, NOVOS, CONCEITOS, MUITA COISA ACONTECEU E ACONTECERÁ..NOSSO TONINHO, COMO ELVIS, COMO JOHN, COMO MICHAEL JACKSON, COMO RAUL, COMO RENATO RUSSO, COMO CAZUZA, COMO WANDO, COMO WALDICK SORIANO, TODOS GRANDES ÍDOLOS E LIGADOS À ALMA À ESSÊNCIA DE MILHÕES APESAR DOS PRECONCEITOS, DOS ESQUEMAS, DOS LISTÕES, DOS JABACULÊS DE RÁDIO E AFINS, DAS DISCREPÂNCIAS, DAS DIFERENÇAS ABISMAIS DE CERTOS SETORES DA IMPRENSA QUE PRIVILEGIAM UNS E ESQUECEM OUTROS EM NOME DO LEGADO…(SEGUNDO SUAS PRÓPRIAS VERDADES) CHACRINHA, FLÁVIO CAVALCANTI, J. SILVESTRE, TODOS MESTRES DE UMA COMUNICAÇÃO QUE HOJE EM DIA É MUITO DIFERENTE DO QUE FOI…PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR…HAVERIA ESPAÇO PARA NOMES IGUAIS AOS CITADOS??? E JK? TUDO ISSO ME VEIO À CABEÇA, DIANTE DA RECORDAÇÃO DA MORTE FÍSICA DE UM GRANDE ÍDOLO…ELVIS…

EM TEMPO: ESQUECÍ DE FALAR UM NOME OBRIGATÓRIO…GEORGE HARRISON…QUE TEVE A GENTILEZA DE ME CHAMAR PARA UMA FOTO, QUANDO SENTIU-ME DESLOCADO EM UMA ENTREVISTA…

QUANTO AO ELVIS E AOS OUTROS E AOS QUE EU NÃO CITEI POR FALTA DE TEMPO, SHALOM!!!! PAZ…DESCANSO ETERNO!

16 DE AGOSTO DE 2012

Reportagem exibida pelo Jornal da Globo nesta data

Meu Encontro com o Cantor George Freedman!

Na noite do dia 14 de agosto de 2012, tive a felicidade de receber em meu apartamento em São Paulo, o cantor George Freedman, meu ídolo desde os tempos da Jovem Guarda, e sua esposa Zuleika, pessoa de uma simpatia contagiante!

George, sua esposa Zuleika e eu

George autografou meu LP Multiplication, de 1962, e também o compacto “Coisinha Estúpida”, de 1967.

As canetas usadas para o autógrafo

Seguem as fotos e imagens deste memorável encontro!

George autografando a contra-capa do LP

George Freedman com a caneta e o disco nas mãos, após autografá-lo.

George e sua obra!

George autografando o compacto simples “Coisinha Estúpida / Nossa Infância”

 

O Jingle de Campanha Eleitoral Mais Famoso do Mundo!

Em tempos de campanha eleitoral, o “We Love the Beatles Forever” menciona um Beatle Jingle que alcançou fama mundial!

Rosemary Leary, Thimothy Leary, Yoko Ono e Lennon.

O inventário dos anos sessenta deu ao mundo um acervo quase infindável de crônicas surrealistas. Movido a hedonismo, experiências místicas e um receituário químico cheio de novidades, a década contém capítulos que recheiam o já “cabuloso” compêndio de bizarrices da história do rock n´ roll. Em meio a uma plêiade de pérolas, uma das mais famosas canções dos Beatles aparece na mais inusitada das situações.

Em 1969, a campanha para governador da Califórnia pegou fogo com a inserção de um candidato, à epoca em disputa direta com o futuro presidente RONALD REAGAN, que só poderia ser obra daqueles insanos tempos: TIMOTHY LEARY. Se você acha estranho que um ator austríaco seja o chefe por lá hoje, imagine JERRY GARCIA como senador ou SYD BARRET como chefe da Casa Civil.

Expulso de Harvard por ter feito uma experiências com LSD com uma turma inteira de psicologia, preso pelo governo NIXON por apologia às drogas e amigo de JOHN LENNON, o psicólogo americano era detentor de uma inteligência proporcional à sua peculiar visão de mundo, elegendo o uso de psicotrópicos como “expansores” de mente e que, segundo sua interpretação, seria esse o caminho para o progresso da humanidade (!)

LENNON ficou empolgado com a candidatura e se propôs a fazer um jingle da campanha. O slogan de LEARY – “Come Together, Join the Party”, retirado do IChing seria uma celebração à vida, na qual todos seriam convidados a participar. LENNON criou uma versão “bruta” da canção e repassou a LEARY que a colocou nas rádios alternativas. Percebendo o potencial da faixa, JOHN a gravou para o compacto britânico que tinha “Something” no lado B.

Em dezembro daquele ano, a candidatura de LEARY sofreu um grande choque, quando o mesmo foi preso por porte de maconha. Na cadeia ouviu a versão definitiva na rádio, do então recém lançado álbum “Abbey Road”. Segundo declarou, anos depois para a revista Rolling Stone, LEARY ficou aborrecido e mandou uma carta para JOHN, expressando seu desagrado. De acordo com ele, LENNON respondeu: ”Que ele era um alfaiate, e eu era um cliente que pediu um terno e nunca voltou. Então ele o havia vendido para outra pessoa”.

Só nos resta imaginar como seria o horário político naqueles tempos… 

Fonte: Whiplash

George Freedman, meu ídolo da Jovem Guarda, aniversaria!

George,

Eu já tive a grata oportunidade de lhe dizer isso, mas vou repetir agora, que… Os ídolos não morrem, os ídolos não envelhecem, apenas continuam os mesmos que eram quando entraram em nossas vidas sem pedir licença, e permaneceram com a gente, nos acompanharam pela estrada que percorremos, fizeram parte da trilha sonora que embalaram nossas emoções, e ficam conosco durante nossa existência.
Um verdadeiro ídolo não é fabricado para ser consumido num determinado momento e esquecido no outro… por que um verdadeiro ídolo é para sempre! Você é meu ídolo desde os tempos da Jovem Guarda, e por obra do destino, de Deus ou dos deuses, eu pude lhe dizer isso, agora que te reencontrei, mais de 40 anos depois!

Hoje é dia especial, é seu aniversário, querido George, esta é a minha homenagem a ti!

Você aniversaria, mas sou eu quem ganhei o presente, que espero em breve receberá o seu autógrafo!

É o LP Multiplication, seu grande sucesso de 1962, início do Rock and Roll no Brasil, e na contracapa, uma profecia escrita por Antonio Aguillar: “Atentem para esse detalhe: este LP vai entrar para a história!!

“George Freedman, este autêntico ídolo dos brotos no Brasil está tão somente começando sua fulgurante carreira em nossa terra.
Este LP, que leva o nome de “Multiplication”, diz bem, em seu íntimo, do muito que irá obter, de sucessos indiscutíveis, este jovem alemão de nascimento e brasileiro de coração. Muitas vezes irá se multiplicar a popularidade deste “astro” _ galã de nossa juventude sadia e feliz, que sonha ser um dos melhores atores do cinema pátrio, agora, em tamanha ascenção internacional. O seu contrato com a RGE, é exatamente a tecla que irá bater no coração de suas fans. O ex-estudante de química industrial, que abandonou a sala de aula para vir a ser o expoente de nossa música popular juvenil, dá assim o passo definitivo para a maturidade artística. O adolescente que chegou ao Brasil com tantas ambições recebe assim o seu diploma de consagração.A sua Berlim natal, tão sofrida e maltratada, ficou para trás; e hoje, São Paulo é quem detém todos os momentos do extraordinário cantor. Aqui, é que se vai amoldar a personalidade definitiva deste cartaz fabuloso, que os paulistas admiram e o Brasil inteiro quer bem.Atentem para esse detalhe: este LP vai entrar para a história!Sim, para a história da música, por que aqui está reunido um repertório bem variado e bem a gosto do público jovem.E… então, comecemos pela primeira faixa do Lado A, você vai ver que não me enganei… tá?”

Antonio Aguillar

Ouvindo as suas canções à moda antiga

O uso de Sintetizadores pelos Beatles e George Harrison

Tudo começou com George Harrison, que costumava testar e tirar vários sons do seu instrumento, e um dia, quando estavam no estúdio pra gravar o álbum “Abbey Road”, havia lá um sintetizador paradinho em um canto do estúdio… 

George nem sabia ligá-lo, mas como era perfeccionista, tentava… tentava… porque queria encontrar a nota perfeita. George não fazia música para vender, ele gostava de ficar  criando notas, inventando, até encontrar a nota perfeita, e o uso do sintetizador realçava o som das notas.

Um dia Klaus Voorman disse que George fazia 100, 200 vezes a mesma nota, e que era preciso ter paciência com ele, de tanto que ele buscava a perfeição; este foi até um dos motivos que levou Harrison a querer parar com os shows ao vivo, ainda quando os Beatles estavam juntos.

Here Comes the Sun e Something foram regravadas incessantemente ao longo dos anos, sendo que “Something” chegou a ser apontada como a segunda música mais
interpretada no mundo, atrás somente de Yesterday. Este disco foi marcado pelo uso de novos recursos tecnológicos que estavam surgindo na época. Um deles foi o sintetizador Moog, que começava a ser utilizado em maior escala dentro do rock. Ele possibilitava que virtualmente qualquer som fosse gerado eletronicamente. O sintetizador Moog pode ser notado claramente em músicas como “Here Comes the Sun” e “Because”.

George usou um sintetizador Moog, que havia sido feito especialmente para ele, e lembra: “Era enorme, com dois teclados e centenas de jackplugs (um tipo de conector de áudio), não havia manual de instrução, e se por acaso existisse um, haveria de ter milhares de páginas.”

Por seu trabalho em Abbey Road, os engenheiros de som Geoff Emerick e Phillip McDonald ganharam o Grammy Award.

George também estreou um sintetizador Moog que havia acabado de adquirir, na gravação do seu disco Electronic Sound, onde praticamente “brinca” com o instrumento, sem levar muito a sério as músicas.

“Eletronic Sound” foi um dos primeiros discos eletrônicos da história da música. O sintetizador então virou uma febre na época.

“Electronic Sound” foi o segundo álbum em sua carreira solo e veio depois de “Wonderwall Music” (trilha do filme de mesmo nome); “Eletronic Sounds” é considerado um dos primeiros discos eletrônicos, mas eram obras meio “experimentais”, e tiveram pouco destaque, apesar de instigantes, principalmente o “Wonderwall Music”, pois misturava o ritmo do rock e das guitarras com elementos e instrumentos indianos!
Considerado um dos primeiros discos eletrônicos da história da música, foi lançado em 1969.
Pode-se dizer que este disco é “uma brincadeira” que George fez com seu recém adquirido sintetizador Moog do qual ele tirava diversos sons sem muito sentido.
Uma curiosidade: o desenho da capa do disco foi feito pelo próprio George e este gesto se repetiria em trabalhos futuros, como no encarte do “Dark Horse”, de 1974, e também no seu último disco, “Brainwashed”, de 2001.

Citações do próprio George Harrison:

“Este disco poderia ser chamado de “Avant guard”.

“Há uma porção de gente por aqui fazendo um monte de barulho, eis aqui mais um pouco”. (Arthur Wax)

Os sintetizadores já eram usados pelos americanos no Jazz e  Peter Frampton, conhecido nos anos 70 como roqueiro de arena, também usou em sua  guitarra, fazendo uma adaptação, e ficou famoso por ser o primeiro guitarrista a utilizar do recurso da guitarra falada.

Como bem disse meu amigo Francisco Castro, quando se tem a verve e encontra-se algo instigante, chega-se ao sucesso, que é o momento em que a competência encontra a oportunidade.

Os Beatles todos eram dotados de instigância, curiosidade, persistência, busca sistemática. Aí, chegam ao estúdio em Abbey Road, um lugar que oferecia todas essas possibilidades, incluindo Sintetizador, Melotron, Piano, um espaço para sonhos, um produtor chamado George Martin, um espaço para colocar uma orquestra inteira, uma acústica perfeita e compressores de voz.

Além de todas as “sacadas” de George, o Melotron que Paul McCartney colocou na introdução de Strawberry Fields Forever é uma coisa inimaginável para a época e que até hoje arrepia desde o mais leigo apreciador, até o mais estudioso maestro.

“Coloquem-lhe (permitam, incentivem) as asas dos sonhos, e seus vôos o levarão across the universe!” (Francisco Castro)

Fonte: Comunidade do Orkut, We Love the Beatles Forever e George Harrison, the Best

“Revolver”, o sétimo álbum dos Beatles, está fazendo aniversário!

Revolver é o sétimo álbum dos Beatles e foi lançado em 5 de agosto de 1966 no Reino Unido e em 08 de agosto de 1966 nos EUA.

Hoje o álbum está aniversariando, pois há exatos 46 anos era lançado este que é considerado como sendo o rompimento dos Beatles ¨psicodélicos, drogados e musicalmente maduros¨ com os até então bons moços de Liverpool!
O álbum atingiu o primeiro lugar nas paradas de sucesso americana e inglesa e está na lista dos 200 álbuns definitivos, no Rock and Roll Hall of Fame.

Talvez esta segunda fase dos Beatles tenha sido a melhor delas, e Revolver é o seu grande marco inicial, mesmo sendo ele muitas vezes suplantado em reconhecimento pelo Sgt. Peppers. Revolver é o ponto de partida para os Beatles mais “cabeças”, mais afeitos àquela época de libertação interior, misticismo, psicodelia, revolta e outros “grilos”.

Li certa vez que John Lennon declarou considerar uma de suas faixas, “And Your Bird Can Sing”, como uma das piores canções que compusera. Fiquei até pensando… quando se é gênio pode-se dar ao luxo de achar que uma maravilha extraída de um dos discos mais perfeitos da história seja de fato uma das suas piores produções!

O álbum que contém as faixas…

Taxman (G.Harrison)
Eleanor Rigby
I’m only Sleeping
Love you to (G.Harrison)
Here, there and everywhere
Yellow Submarine
She said she said

Good day sunshine
And your bird can sing
For no one
Dr. Robert
I want to tell you (G.Harrison)
Got to get you into my life
Tomorrow never knows

…tem aparecido com freqüência nas exdrúxulas listas dos maiores álbuns de todos os tempos e já figura como o No. 1 no “All Time Chart” do RYM.

Foi publicado no Brasil o livro intitulado “1001 Discos para se ouvir antes de morrer”, onde 90 críticos de todo o mundo escolheram seus discos favoritos. Sete álbuns dos Beatles foram selecionados, e entre eles está “Revolver”, além de dois de Paul (McCartney e Band on the Run), dois de John (Plastic Ono Band e Imagine) e um de George (All Things Must Pass).

Vejamos o que diz o livro, numa tradução realizada por Dado Macedo:

“Antes os Beatles eram fabulosos e geniais; agora esbanjavam autoconfiança, estampada na misteriosa capa em preto-e-branco, uma composição de desenho com colagem criada por Klaus Voorman, que conheciam de Hamburgo. Essa confiança está exposta ainda no título ambíguo – muito melhor do que as propostas anteriores, ‘Abracadabra’, ‘Magic Circles’ e ‘Beatles On Safari’.

E está também nas 14 faixas impecáveis. Ou 11, para os americanos, já que a Capitol reservou ‘I’m Only Sleeping’, ‘And Your Bird Can Sing’ e ‘Doctor Robert’ para ‘Yesterday And Today’, uma miscelânea de músicas tiradas de LPs e singles desbancada do primeiro lugar da parada da Billboard por ‘Revolver’ ( o que foi ótimo).

Revolucionário para a época – “Estou cansado de fazer coisas que as pessoas podem dizer que já ouviram antes”, declarou McCartney -, ‘Revolver’ repercutiu por décadas. O Earth, Wind and Fire levou o apoio do baixo de ‘Got to Get You Into My Life’ à era disco. O The Jam copiou os riffs de ‘Taxman’ – o baixo e a guitarra de McCartney – em ‘Start!’, um sucesso da parada britânica. E os Chemical Brothers basearam sua carreira em ‘Tomorrow Never Knows’.

‘Revolver’ é citado como o momento em que os Beatles começaram a se desentender: fizeram seu último show algumas semanas depois do lançamento do disco, Lennon e McCartney não estavam mais compondo juntos e Harrison se remoía de ressentimento.

As vendas foram impressionantes e a elas se somaram os números do único single lançado depois, ‘Yellow Submarine’/’Eleanor Rigby’: num lado, uma música eternamente infantil; no outro, um lamento à base de cordas que, mesmo hoje, não se parece com nada na música pop – ambos, como o álbum do qual se originam, simplesmente brilhantes.”

As faixas do disco e as respectivas traduções

REVOLVER – 1966
Taxman (G.Harrison)
Eleanor Rigby
I’m only Sleeping
Love you to (G.Harrison)
Here, there and everywhere
Yellow Submarine
She said she said

Good day sunshine
And your bird can sing
For no one
Dr. Robert
I want to tell you (G.Harrison)
Got to get you into my life
Tomorrow never knows

Taxman
O cobrador de impostos

Let me tell you How it will be.
Deixe-me lhe dizer Como será
There’s one for you, Nineteen for me,
Será um pra você e dezenove pra mim
‘Cause I’m the taxman.Yeah, I’m the taxman.
Pois eu sou o cobrador de impostos. É isso aí, eu sou o cobrador de impostos

Should five percent Appear too small,
Se por acaso cinco por cento parecer muito pouco
Be thankful I don’t Take it all.
Fique agradecido por eu não levar tudo

‘Cause I’m the taxman. Yeah, I’m the taxman.
Pois eu sou o cobrador de impostos. É isso aí, eu sou o cobrador de impostos

If you drive a car, I’ll tax the street.
Se você dirigir um carro Eu taxarei a rua
If you try to sit, I’ll tax your seat.
Se você tentar se sentar Eu taxarei seu assento
If you get too cold, I’ll tax the heat.
Se você ficar muito frio Eu taxarei o calor
If you take a walk, I’ll tax your feet.
Se você for andar a pé Eu taxarei os seus pés

Taxman!
Cobrador de impostos!

‘Cause I’m the taxman. Yeah, I’m the taxman.
Pois eu sou o cobrador de impostos. É isso aí, eu sou o cobrador de impostos

Don’t ask me what I want it for, (Taxman, Mr. Wilson.)
Não me pergunte para que eu quero isso (Cobrador de Impostos, Sr. Wilson)
Nota: trata-se de Harold Wilson, Primeiro Ministro Britânico

If you don’t want to pay some more (Taxman, Mr. Heath)
se não quiser pagar um pouco mais ( cobrador de impostos, Sr. Heath)
Nota: trata-se de Edward Heath, Primeiro Ministro Britânico

‘Cause I’m the taxman. Yeah, I’m the taxman.
Pois eu sou o cobrador de impostos. É isso aí, eu sou o cobrador de impostos

Eleanor Rigby
Ah, look at all the lonely people (2X)
Ah, olhe para todas as pessoas que vivem sozinhas
Eleanor Rigby picks up the rice in the church
Eleanor Rigby recolhe o arroz de uma igreja
Where a wedding has been
Onde fora realizado um casamento
Lives in a dream
Vive num mundo de sonhos

Waits at the window, wearing the face
Fica à espera de alguém na janela, exibindo um semblante
That she keeps in a jar by the door
que ela oculta numa jarra que fica próxima à porta
Who is it for?
Quem será esse alguém?

All the lonely people
As pessoas que vivem sozinhas, todas elas
Where do they all come from?
De onde elas vêm?
All the lonely people
As pessoas que vivem sozinhas, todas elas
Where do they all belong?
De onde elas são?

Father McKenzie
Padre McKenzie
Writing the words of a sermon
escreve as palavras de um sermão
That no one will hear
que ninguém vai ouvir
No one comes near
Próximo a ele não há ninguém

Look at him working

Olhem para ele trabalhando
Darning his socks in the night
Remendando suas meias à noite
When there’s nobody there
Quando ninguém está por perto
What does he care?
Com o que ele está preocupado?

All the lonely people
As pessoas que vivem sozinhas, todas elas
Where do they all come from?
De onde elas vêm?
All the lonely people
As pessoas que vivem sozinhas, todas elas
Where do they all belong?
De onde elas são?

Ah, look at all the lonely people
Ah, olhe para todas as pessoas que vivem sozinhas (2X)

Eleanor Rigby died in the church
Eleanor Rigby morreu na igreja
And was buried along with her name
E no seu túmulo colocaram o seu nome
Nobody came
Sem que ninguém estivesse presente

Father McKenzie
Padre McKenzie
Wiping the dirt from his hands As he walks from the grave
Se afastou da sepultura limpando a terra das mãos
No one was saved
Não se salvou ninguém

All the lonely people (repete…)

I’m Only Sleeping
Eu só tô na minha, dormindo

When I wake up early in the morning
Quando eu acordo de manhã cedo
Lift my head, I’m still yawning
Ergo a cabeça mas não paro de bocejar
When I’m in the middle of a dream
E quando estou em pleno sono
Stay in bed, float up stream (float up stream)
deitado na cama eu flutuo (flutuo)

Please don’t wake me, no don’t shake me
Por favor não me acorde, não me sacuda
Leave me where I am
Me deixe exatamente onde estou
I’m only sleeping
Eu só tô na minha, dormindo

Everybody seems to think I’m lazy
Parece que todos pensam que sou um preguiçoso
I don’t mind, I think they’re crazy
Eu não ligo, acho que eles não batem bem da cabeça
Running everywhere at such a speed
Eles correm pra todo canto feito uns loucos
‘Till they find there’s no need(There’s no need)
Até descobrirem que não é preciso nada disso (não é preciso nada disso)

Please don’t spoil my day
Por favor não estrague o meu dia
I’m miles away
Eu nem tô aqui
And after all I’m only sleeping
E quer saber? Eu só tô na minha, dormindo

Keeping an eye on the world going by my window
Vendo o mundo passar pela minha janela
Taking my time Lying there
eu fico deitado, sem pressa nenhuma
and staring at the ceiling
olhando pro teto
Waiting for a sleepy feeling
Aguardando o sono chegar

Please don’t spoil my day
Por favor não estrague o meu dia
I’m miles away
Eu nem tô aqui
And after all I’m only sleeping
E quer saber? Eu só tô na minha, dormindo

When I wake up early in the morning… (repete…)

Love you to (George Harrison)
A razão de te amar

Each day just goes so fast,
Cada dia passa muito depressa, mesmo
I turn around, it’s past,
Olho pra trás e lá se foi o tempo
You don’t get time to hang a sign on me.
Você não encontra tempo para marcar a minha vida

Love me while you can,
Me ame enquanto puder
Before I’m a dead old man.
Antes que eu fique velho e morra
A life-time is so short,
A vida é tão curta
A new one can’t be bought,
Não há como comprar uma outra vida
But what you’ve got means such a lot to me.
E a que você tem significa muito pra mim

Make love all day long,
Fazer amor durante o dia todo
Make love singing songs.
Fazer amor e cantar ao mesmo tempo
Make love all day long,
Fazer amor durante o dia todo
Make love singing songs.
Fazer amor e cantar ao mesmo tempo

There’s people standing round,
Existem pessoas à sua volta
Who’ll screw you in the ground,
Que vão te meter numa bela enrascada
They’ll fill you in with all their sins,
jogando sobre vc tudo o que têm de ruim
You’ll see
Você vai ver

I’ll make love to you,
Eu vou fazer amor contigo
If you want me to
se vc quiser fazer comigo

Here, There And Everywhere
Aqui, Lá e em Tudo que é lugar

To lead a better life
Para que eu possa ter uma vida melhor
I need my love to be here
Eu preciso que meu amor esteja aqui comigo

Here, making each day of the year
Aqui comigo, construindo cada dia do ano
Changing my life with a wave of her hand
e mudando a minha vida através de um simples aceno de mão
Nobody can deny that there’s something there
Ninguém pode negar que há algo de valor nisto

There, running my hands through her hair
E aí, correndo as minhas mãos pelos cabelos dela
Both of us thinking how good it can be
Ficamos, eu e ela, pensando como isso pode ser tão bom
Someone is speaking But she doesn’t know he’s there
Ouve-se alguém falando, mas ela nem se dá conta disso

I want her everywhere
Eu a quero em tudo que é lugar
And if she’s beside me
E se ela está a meu lado
I know I need never care
Sei que não preciso nunca me preocupar
But to love her is to meet her everywhere
Amá-la é encontrá-la em tudo que é lugar

Knowing that love is to share
Certo de que o amor é para compartilhar
Each one believing that love never dies
e com cada um acreditando que o amor nunca morre
Watching her eyes
Eu me vejo nos olhos dela
And hoping I’m always there
com a esperança de deles nunca sair

I want her everywhere
Eu a quero em tudo que é lugar
And if she’s beside me
E se ela está a meu lado
I know I need never care
Eu sei que não preciso nunca me preocupar
But to love her is to meet her everywhere
Amá-la é encontrá-la em tudo que é lugar

Knowing that love is to share
Certo de que o amor é para compartilhar
Each one believing that love never dies
e com cada um acreditando que o amor nunca morre
Watching her eyes
Eu me vejo nos olhos dela
And hoping I’m always there
com a esperança de deles nunca sair
To be there and everywhere
Para ficar lá neles e em tudo que é lugar
Here, there and everywhere
Aqui, lá e em tudo que é lugar

Yellow Submarine
Submarino Amarelo

In the town where I was born
Na cidade onde eu nasci
Lived a man who sailed to sea
Vivia um homem que singrava os mares
And he told us of his life
E ele nos falou sobre a sua vida
In the land of submarines
na terra dos submarinos

So we sailed up to the sun
E aí, a gente navegou com ele na direção do Sol
Till we found the sea of green
até nos deparamos com um mar esverdeado
And we lived beneath the waves
A gente vivia sob as ondas
In our yellow submarine
no nosso submarino amarelo

We all live in a yellow submarine
Todos nós vivemos num submarino amarelo
Yellow submarine, yellow submarine
Submarino amarelo, submarino amarelo
We all live in a yellow submarine
Todos nós vivemos num submarino amarelo
Yellow submarine, yellow submarine
Submarino amarelo, submarino amarelo

And our friends are all on board
Nossos amigos estão todos a bordo
Many more of them live next door
Muitos deles são vizinhos de porta
And the band begins to play
E a banda começa a tocar

We all live in a yellow submarine (repete refrão…)

(Full speed ahead Mr. Boatswain, full speed ahead
toda velocidade adiante Sr. Contramestre, toda velocidade adiante
Full speed ahead it is, Sgt.
Estamos à toda velocidade, Sargento
Cut the cable, drop the cable
Cortar as espias, soltar as espias
Aye, Sir, aye
Afirmativo, Senhor, afirmativo
Captain, captain)
Capitão, capitão)

As we live a life of ease
Como a gente leva uma vida sem aperto
Everyone of us has all we need
cada um de nós tem tudo o que precisa
Sky of blue and sea of green
Com o céu azul e o mar esverdeado
In our yellow submarine
lá vamos nós, no nosso submarino amarelo

We all live in a yellow submarine (repete refrão..)

She Said She Said
Ela Disse Ela Disse

She said, “I know what it’s like to be dead
Ela disse, “eu sei como é estar morta,
I know what it is to be sad.”
eu sei o que é se sentir num estado deplorável”
And she’s making me feel like
Ela me faz sentir como
I’ve never been born
se eu nunca tivesse nascido (talvez uma alusão à droga)

I said, ” Who put all those things in your head
Eu disse, “Quem botou essas coisas na sua cabeça,
Things that make me feel that I’m mad
coisas que me fazem pensar que eu pirei?
And you’re making me feel like
Você me faz sentir como
I’ve never been born.”
se eu nunca tivesse nascido”

She said, “You don’t understand what I said”
Ela disse, “Você não entendeu o que eu disse”
I said, “No, no, no you’re wrong
Eu disse: “Não, não, não, vc está enganada
When I was a boy
Quando eu era menino
Ev’rything was right
não havia problema algum

Ev’rything was right”
não havia problema algum”

I said, “Even though you know what you know
Eu disse: “Ainda que você tenha certeza do que sabe
I know that I’m ready to leave
eu sei que estou disposto a sair fora
‘Cause you’re making me feel like
porque você está me fazendo sentir como
I’ve never been born.”
se eu nunca tivesse nascido”

She said, “You don’t understand what I said” (repete…)

I said, “Even though you know what you know (repete…)

She said, she said,
Ela disse, ela disse
I know what it’s like to be dead. (2x)
Eu sei como é estar morta
I know what it is to be sad. (2x
Eu sei o que é se sentir num estado deplorável
I know what it’s like to be dead..
Eu sei como é estar morta

Good Day Sunshine
Bom dia Sol

Good day sunshine (3x)
Bom dia Sol (3x)

I need to laugh and when the sun is out
Eu preciso rir e quando o sol se põe pra fora
I’ve got something I can laugh about
Eu tenho um motivo para ficar alegre
I feel good in a special way
Sinto-me alegre de um jeito todo especial
I’m in love and it’s a sunny day
Pois estou apaixonado e o dia está ensolarado

Good day sunshine (3x)
Bom dia Sol

We take a walk the sun is shining down
A gente sai pra passear, o sol está quente
Burns my feet as they touch the ground
e queima os meus pés quando eles tocam o chão

Good day sunshine (3x)
Bom dia Sol

And then we lie beneath a shady tree
Aí então nós nos deitamos debaixo de uma árvore sombrosa
I love her and she’s loving me
Eu a amo e ela me ama
She feels good, she knows she’s looking fine
Ela está, ela sabe que está em estado de graça
I’m so proud to know that she is mine
Eu fico muito orgulhoso de saber que ela é minha

Good day sunshine (3x)
Bom dia Sol

And Your Bird Can Sing
E a sua garota sabe cantar

You tell me that you’ve got everything you want
Você me diz que consegue ter tudo o que quer
And your bird can sing
E que a sua garota sabe cantar
But you don’t get me
Mas a mim vc não tem
You don’t get me!
A mim vc não tem!

You say you’ve seen seven wonders
Você diz que descobriu as sete maravilhas do mundo
And your bird is green
E que a sua garota é inexperiente
But you can’t see me
Mas você não é capaz de me descobrir
You can’t see me!
Você não é capaz de me descobrir!

When your prized possessions Start to weigh you down
Quando vc começar a se sentir deprimido com os seus bens preciosos
Look in my direction
Me procure
I’ll be ‘round I’ll be ‘round
que eu vou estar por perto, vou estar por perto

When your bird is broken
Quando a sua garota não tiver a fim de nada
Will it bring you down?
isso vai te deixar na pior?
You may be awoken
É bom abrir os olhos
I’ll be ‘round I’ll be ‘round
que eu estarei por perto, estarei por perto

You tell me that you’ve heard
Você me diz que já ouviu
Every sound there is
todo tipo de som que existe
And your bird can swing
E que a sua garota sabe entrar no balanço
But you can’t hear me
Mas você não é capaz de me ouvir
You can’t hear me!
Vc não é capaz de me ouvir!

For No One
Por ninguém

Your day breaks, your mind aches
Seu dia começa, lhe dói a consciência
You find that all her words of kindness
Vc nota que todas as palavras amáveis dela, todas elas
Linger on
permanecem ressoando em sua mente
When she no longer needs you
nessa ocasião em que ela já não lhe quer mais

She wakes up, she makes up
Ela acorda, se maquia
She takes her time
Ela não tem pressa
And doesn’t feel she has to hurry
e parece não há com o que se preocupar
She no longer needs you
Ela não quer mais saber de vc

And in her eyes you see nothing
Os olhos dela nada expressam
No sign of love behind the tears
Não há sinais de que suas lágrimas sejam de amor
Cried for no one
na verdade, ela chorou por ninguém
A love that should have lasted years
Era um amor que tinha tudo para durar anos

You want her, you need her
Você a quer, você precisa dela
And yet you don’t believe her
E até agora vc não acredita nela
When she says her love is dead
quando ela diz que o amor, nela, morreu
You think she needs you
Você acha que ela quer tê-lo ao seu lado

And in her eyes you see nothing
Os olhos dela nada expressam
No sign of love behind the tears
Não há sinais de que suas lágrimas sejam de amor
Cried for no one
na verdade, chorou por ninguém
A love that should have lasted years
Era um amor que tinha tudo para durar anos

You stay home, she goes out
Você fica em casa e ela sai
She says that long ago she knew someone
Ela fala que há muito tempo conheceu alguém
But now he’s gone
que agora virou passado
She doesn’t need him
Ela não quer mais saber desse alguém

Your day breaks, your mind aches
Seu dia começa, lhe dói a consciência
There will be times
Haverá ocasiões
When all the things she said
em que todas as coisas que ela lhe disse
Will fill your head
vão ocupar a sua cabeça
You won’t forget her
Você não conseguirá esquecê-la

And in her eyes you see nothing (repete…)

Dr. Robert – Doutor Roberto
Ring my friend
Telefona pro meu amigo
I said you’d call Dr. Robert
Podes crer, você devia ligar pro Dr. Roberto
Day or night he’ll be there anytime at all
A qualquer hora, do dia ou da noite, vc o encontra
Dr. Robert
Dr. Roberto

You’re a new and better man
Com ele vc se torna uma outra pessoa pra melhor
He helps you to understand
Ele te ajuda a ser compreensivo
He does everything he can
Ele faz tudo que está ao seu alcance
Dr. Robert
Ele é o Dr. Roberto

If you’re down he’ll pick you up Dr. Robert
Se você está pra baixo ele levanta o seu astral Dr. Roberto
Take a drink from his special cup Dr. Robert Dr. Robert
Beba algo na xícara especial do Dr. Roberto Dr. Roberto
He’s a man you must believe
Ele é um homem em quem vc pode confiar
Helping everyone in need
Ajudando a todos que se sentem necessitados
No one can succeed like Dr. Robert
Ninguém consegue ser tão bom quanto o Dr. Roberto

Well, well, well, you’re feeling fine
Bem, bem, bem, você fica satisfeito
Well, well, well, he’ll make you, Dr. Robert
Bem, bem, bem, ele vai dar um jeito em você, Dr. Roberto
My friend works with the National Health
Meu amigo lida com a Saúde Pública
Dr. Robert
Dr. Roberto
Don’t pay money just to see yourself with Dr. Robert Dr. Robert
Não precisa pagar só pra conversar com o Dr. Roberto Dr. Roberto
You’re a new and better man
Com ele vc se torna uma outra pessoa pra melhor
He helps you to understand
Ele te ajuda a ser compreensivo
He does everything he can
Ele faz tudo que está ao seu alcance Dr. Roberto

I want to tell you
Eu quero lhe contar

I want to tell you,
Eu quero lhe contar
My head is filled with things to say,
Na minha cabeça tem muita coisa pra te contar
When you’re here,
Quando você está aqui, comigo
All those words they seem to slip away.
todas essas coisas, que eu tenho pra te contar, parecem escapulir
When I get near you,
Quando estou perto de você
Things begin to drag me down,
Coisas acontecem a ponto de me deixar deprimido
It’s alright, I’ll make you maybe next time around.
Tudo bem, eu vou saber lidar contigo da próxima vez, talvez

But if I seem to act unkind,
Mas se lhe pareço estar sendo indelicado
It’s only me, it’s not my mind,
Isso se deve somente a mim, e não à minha mente,
That is confusing things.
sou eu quem está confundindo as coisas

I want to tell you,
Eu quero lhe contar
I feel hung up and I don’t know why,
Mas me sinto inibido e não sei por quê
I don’t mind, I could wait forever,
Mas não me importo, eu poderia esperar a vida toda,
I’ve got time.
eu tenho tempo
Sometimes I wish I knew you well,
Às vezes eu sinto que gostaria de te conhecer mais a fundo
Then I could speak my mind and tell you
Aí então eu poderia falar abertamente e lhe contar
Maybe you’d understand.
Talvez você acabasse entendendo
I want to tell you,
Eu quero lhe contar
I feel hung up and I don’t know why,
Mas me sinto inibido e não sei por quê
I don’t mind, I could wait forever,
Mas não me importo, eu poderia esperar a vida toda,
I’ve got time. I’ve got time.
Eu tenho tempo, eu tenho tempo

Got to Get You Into My Life
Tenho que fazer vc entrar na minha vida

I was alone, I took a ride,
Eu estava só, e resolvi dar uma volta
I didn’t know what I would find there.
sem saber o que poderia encontrar pela frente
Another road where maybe I
Faria um outro caminho onde eu, talvez,
Could see another kind of mind there.
pudesse descobrir gente com uma outra cabeça

Ooh then I suddenly see you,
Ooh, então de repente eu me deparo contigo
Ooh did I tell you I need you
Ooh, ainda não te disse que preciso de você
Ev’ry single day of life?
todo santo dia de minha vida?

You didn’t run, you didn’t hide,
Você não ‘vazou’ e nem tentou me evitar
You knew I wanted just to hold you,
Você sabia que eu só queria tê-la em meus braços
And had you gone, you knew in time
Mas se vc tivesse ‘vazado’, vc logo ia ver
We’d meet again for I had told you.
que nos encontraríamos de novo, conforme lhe havia dito

Ooh you were meant to be near me,
Ooh, era o seu destino estar junto de mim
Ooh and I want to hear me
Ooh, e eu quero que você me ouça
say we’ll be together ev’ry day.
dizer que estaremos junto todos os dias
Got to get you into my life.
Tenho que fazer vc entrar na minha vida

What can I do, what can I be?
O que é que eu posso fazer? Como é que eu devo ser?
When I’m with you I want to stay there.
Quando estou contigo me dá vontade de não te largar
If I’m true I’ll never leave,
E se eu lhe for sincero e fiel jamais a deixarei
And if I do I know the way there.
E se eu me decidir por isso eu já sei qual é o caminho

I was alone, I took a ride,….. repete

Tomorrow Never Knows
O futuro a Deus pertence

Turn off your mind, relax and float down stream,
Desligue-se de sua mente, relaxe e se deixe levar
It is not dying, it is not dying
Isto não significa morrer, isto não significa morrer

Lay down al thoughts, surrender to the void,
Livre-se de todos os pensamentos, se entregue ao vazio,
It is shining, it is shining.
Isto significa iluminação, isto significa iluminação
That you may see the meaning of within
de modo que vc possa compreender o significado de voltar-se para o seu interior
It is being, it is being
Isto significa ser, isto significa ser
That love is all and love is everyone
de modo que o amor seja tudo e todos
It is knowing, it is knowing
Isto é sabedoria, isto é sabedoria
That ignorance and hate may mourn the dead
de modo que a estupidez e o rancor possam colocar luto pelos mortos
It is believing, it is believing
Isto significa ter fé, isto significa ter fé

But listen to the colour of your dreams
senão, ouça o som (ou a música) dos seus sonhos
It is not living, it is not living
Isto não significa existir, isto não significa existir

Or play the game “Existence” to the end
ou então jogue o jogo da “Existência” até o fim
Of the beginning, of the beginning
Desde o início, desde o início

A revista Rolling Stone elegeu Revolver como sendo o 3º melhor álbum de todos os tempos, atrás somente do Sgt Peppers e do Pet Sounds, dos Beach Boys.
WE LOVE THE BEATLES FOREVER

“Hey Jude” e a confusão de sons na abertura das Olimpíadas de Londres

Em 27 de julho de 2012, Paul McCartney encerrou a abertura das Olimpíadas de Londres, e uma certa confusão de sons foi bastante questionada entre os telespectadores, conhecedores do desempenho sempre ao vivo e sem playbacks, do lendário músico Beatle, Sir Paul McCartney!

O que ocorreu foi o seguinte, conforme tradução que realizei, do relato postado no WOG BLOG:

Da mesma forma que o microfone falhou em “Let It Be” durante o show beneficente ao vivo em 1985, a aparição de McCartney na abertura dos Jogos Olímpicos teve problemas. McCartney deveria fazer mímicas, parcialmente, em sua apresentação. Seus vocais ao vivo seriam os que deveriam ser ouvidos no estádio, enquanto os seus vocais perfeitos, pré-gravados em estúdio, deveriam ser acompanhados na transmissão pela televisão. ‘The End’ entrou perfeita: os 3 versos foram sincronizados perfeitamente. Os vocais ao vivo puderam ser ouvidos no estádio, e seus vocais pré-gravados transmitidos na TV, deu tudo certo! O baterista Abe Jr. começou a marcação com o “chimbal”, que são aqueles dois pratos da bateria montados um sobre o outro, muito provavelmente ao ouvir o clique da faixa do áudio fornecido pelo diretor musical da banda assim como o tecladista Paul “Wix” Wickens também ouviu. McCartney também tinha monitores nos ouvidos que lhe mostrariam o clique da faixa na hora certa, e tudo teria feito sentido desde que ele começasse a canção no momento do clique, e ele imediatamente percebeu o que estava acontecendo. Foi aí então que os problemas começaram: McCartney começou “a bar and a half” (um compasso e meio) antes da gravação, resultando em se ouvir o áudio na televisão como o planejado: assim como em ‘The End’, não houve nenhuma participação direta ‘ao vivo’ no palco, somente com os microfones ligados no estádio, o áudio pré-gravado saiu total. Mas desde que aqueles estavam fora de sincronia por que McCartney perdeu a dica, o que ouvimos foi uma desastrosa mistura deles tocando “Hey Jude” no estádio, com um pouco de atraso com a versão pré-gravada. Rapidamente a equipe de áudio da televisão desligou o play back e ligou ao vivo a banda e os vocais. Se a gente olhar para os membros da banda durante os primeiros segundos da canção, observamos Wix possivelmente tentando salvar alguma coisa, pulando o playback uma nota e meia, o que é tecnicamente possível.

Sir Paul na Abertura das Olimpíadas

https://vimeo.com/46521139

Assim, foi isso que ouvimos na transmissão ao vivo pela TV em todo o mundo. Claro que para a versão da NBC com a fita atrasada na versão das TV americanas, o erro foi corrigido ao emudecerem a faixa do playback logo no início.
Isto resultou em se ouvir McCartney rindo muito com a enorme bagunça que aconteceu, porque ele sem dúvida sabia o que tinha acontecido.

Agradecimentos ao site “nobodytoldme”,  pela explicação do que aconteceu. E certamente, a confusão não teve importância nenhuma para a platéia que estava na Liverpool Street Station, em Londres…

Fonte: WogBlog

Passado o tempo deste a ocorrência deste fato durante a apresentação de Paul nas Olimpíadas, ele volta a falar no assunto e revela que “um sino” arruinou sua performance nas Olimpíadas!

O lendário Beatle, Paul McCartney, revelou que um ”maldito sino”, que soou antes de sua performance da música Hey Jude durante a abertura dos jogos olímpicos, o deixou perplexo fazendo com que ele se confundisse com a hora certa de começar a cantar.

”Porque? Bem, ninguém nos falou nada sobre esse maldito sino. Foi ensurdecedor. Estávamos tentando entender em que acorde ele estava, mas era um tom que a humanidade ainda não descobriu”, revelou em entrevista para a NME.

”Eu deveria começar no acorde F, então tenho que fazer ‘ding, ding, ding, F, F, F’ e pronto. Estávamos ao vivo, todo mundo estava ali. O mundo estava pronto, e o maldito sino começa a soar. Eu esqueci que deveria esperar, e comecei a cantar Hey Jude, e alguém apertou o playback. Então, era eu na gravação e eu ali no palco, os dois cantando”.

Apesar de ter ficado apavorado com o que estava acontecendo, Paul sabia que não poderia fazer mais nada naquele momento.

”O baterista não podia nem me olhar porque ele estava histérico, e eu pensando: ‘o que eu fiz?’. Não tinha como parar, era as olimpíada”.

Fonte: Site do Terra

Apresentação dos Beatles no Programa de TV “Blackpool Night Out”

EM 19 DE JULHO DE 1964 os Beatles fizeram uma aparição no show “Blackpool Night Out”, a edição de verão do programa de TV Big Night Out, da ABC Television no Reino Unido.

Foi transmitido em toda a rede ITV das 20h25 às 21h25 e apresentado pelos irmãos Mike e Bernie Winters, no Teatro ABC de Blackpool. Também foram convidados para o programa Chita Rivera, Frank Berry, Jimmy Edwards e Lionel Blair. Os Beatles tinham chegado a Blackpool no dia anterior. Eles tocaram cinco músicas: “A Hard Day’s Night”, “And I Love Her”, “If I Fell”, “Things We Said Today” e “Long Tall Sally”. A primeira tentativa para tocar ”If I Fell” falhou quando John Lennon e Paul McCartney começaram a rir na introdução, e a canção foi reiniciada. Os Beatles também participaram de quadros humorísticos durante o show, onde eles apareciam vestidos como catadores de lixo e depois como médicos cirurgiões.

Um ano mais tarde, em 01 de agosto de 1965 os Beatles apareceram novamente no programa de TV “Blackpool Night Out”.

Os Beatles fizeram apenas uma aparição na TV na Grã-Bretanha para promover o álbum Help!; outros shows tiveram que ser apresentados em clipes pré-gravados.

O Blackpool Night Out foi feito pela ABC TV, e foi filmado no Teatro ABC em Blackpool.  Foi transmitido por todas exceto uma das companhias de ITV do Reino Unido, numa transmissão ao vivo, no horário entre 21h10min. e 22h05.

Os Beatles tocaram I Feel Fine, I`m Down, Act Naturally e Ticket to Ride, antes de Paul McCartney se apresentar cantando Yesterday, sozinho. Foi a primeira vez que a canção era apresentada na TV Britânica.

O grupo encerrou com Help!, mas antes John Lennon brincou apresentando McCartney dizendo: “Obrigado Ringo, foi incrível”.

Os outros convidados do show do dia 01/08/1965 foram Pearl Carr e Teddy Johnson, Johnny Hart, e Lionel Blair. Os apresentadores foram Mike e Bernie Winters. Após o show, Ringo Starr e Brian Epstein pegaram um vôo de volta a Londres, enquanto os outros Beatles dirigiram seus Rolls-Royce.

A decisão de Epstein em garantir apenas uma aparição na TV do Reino Unido para promover o single Help! recebeu muitas críticas da imprensa. Os Beatles haviam reduzido drasticamente a soma de promoções durante o período de 1964 e 1965.

Quatro das canções apresentadas no Blackpool Night Out, que são “I Feel Fine”, “Ticket to Ride”, “Yesterday” e “Help!”, apareceram no Antologia 2, de 1996.