A lenda viva dos Beatles aniversaria!
E já se passaram sete anos desde que a famosa canção escrita por Paul McCartney no passado, tornou-se presente…
Paul é uma daquelas pessoas que a gente se pergunta: Será que ele existe mesmo? Mas ele é real, e nós pudemos comprovar toda sua simpatia e genialidade com a sua presença no Brasil nos últimos quatro anos (2010, 2011, 2012, 2013).
Dentro dos padrões normais, Paul tem 1,80 de altura, é esbelto, tem olhos um tanto quanto frios e decididos num rosto emoldurado por cabelos que agora já não são tão longos nem tão naturais… eis que o ídolo de uma juventude inteira ultrapassa a idade cantada há muitos anos atrás, prevendo um futuro inimaginável! Ainda adolescente escreveu seu futuro na velhice, mas é com toda propriedade dos jovens que ele chega aos 71 anos, muitos e muitos anos passados daqueles dias de profecia, agora já tão distantes no tempo!
Creio que compactuamos com o mesmo desejo de que a promessa de aposentadoria cantada na música esteja ainda muito distante, “many, many years from now”.
Paul havia escrito a canção em homenagem a seu pai James McCartney, que tocava numa banda de baile e fizera 64 anos em julho de 1966. Foi um tipo de homenagem nostálgica, ainda que um pouco satírica.
A canção mostrava outro lado dos Beatles em Sgt. Pepper; não era psicodélica, mística, transcendental ou qualquer daquelas outras coisas que haviam sido abordadas em todo o álbum. Era uma sátira carinhosa a respeito da velhice, do ponto de vista de um jovem.
Quem viveu aqueles tempos, exatamente 1967, quando a canção foi lançada no álbum Sgt. Pepper, nem poderia imaginar que ao completar a idade Paul estaria em plena forma, e melhor, 7 anos depois, aos 71 anos de idade, parece ainda aquele menino que balançava a franja num gesto até hoje presente em seus shows.
Naquele agora também já distante 18 de junho de 2006, quando Paul fez 64 anos, o jornal New York Times publicou o seguinte texto:
June 16, 2006
So He’s 64. Now What? A Future Unimagined
By SAM ROBERTS
In 1942, when James Paul McCartney was born in Liverpool, the average life expectancy of a British infant boy was 63 years. Notwithstanding those expectations and the greatly exaggerated rumors of his death decades ago, Mr. McCartney turns 64 Sunday, on Father’s Day.
He was a teenager when he wrote the tune for “When I’m Sixty-Four,” and only 24 when the Beatles recorded it in 1967 for “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.” But just as George Orwell’s “1984” proved to be an abiding prophecy of a dystopic future for so many impressionable readers, Mr. McCartney’s lyrics delivered to a self-consciously youthful generation an enduring if satirical definition what their golden age might be like “many years from now.”
Today, many of those who embraced that quaint vision of enduring love, caring, knitting and puttering in retirement — “Will you still need me, will you still feed me, when I’m 64?”
—couldn’t have been more wrong.
And judging by his personal life, Mr. McCartney missed the mark, too. The song’s promise of retirement with a longtime partner has proved, at best, bittersweet for him. Last month, he announced his separation from his second wife, Heather Mills, who is 38. “Will you still need me?” indeed. Since 1967, American divorce rates per capita have more than doubled (three-quarters of men married in the late 1950’s celebrated their 20th wedding anniversaries with their first wife, compared with about half who married in the early 1970’s).
A smaller proportion of Americans older than 65 are poor today, but more delay retirement because they want to, or have to. More of the better-off own their vacation homes outright (never mind renting “a cottage in the Isle of Wight, if it’s not too dear”), while the less well-off who own homes have the newly popular option of reverse mortgages.
Americans live longer today (technically, no one has died of old age since 1951, when the government dropped that official cause). They also age more slowly, or so they say. Half the over-65 population define themselves as middle-aged or even young, though a greater proportion today are likely to be perilously overweight.
Yet the song still resonates. Julian Lennon, John’s son, sang it in an Allstate Insurance commercial in 2002. When Paul Simon turned 64 last year, Mr. McCartney called and serenaded him with it.
According to most accounts, Mr. McCartney wrote the lyrics for his father (his mother had died of breast cancer when he was 13) and the song was recorded not long after the elder McCartney turned 64. “While it may have been done tongue in cheek,” said Bruce Spizer, a Beatles biographer, “life began to imitate art.”
Mr. McCartney’s first wife, Linda, died in 1998 at 56, of breast cancer; they had been married 29 years. “The bliss of being with a lifelong partner, as expressed in ‘When I’m Sixty-Four,’ was shattered by Linda’s tragic death,” Mr. Spizer said. “The little things expressed in the song, such as working the garden and going for a Sunday morning drive, were part of his life with Linda.”
Gail Sheehy, the author, who, at 68, is still guiding readers through life’s passages, said today’s 64-year-olds have a “360-degree view of life.” They may believe in yesterday, but they also can’t stop thinking about tomorrow. Thanks to seasoning (and Viagra), males are not necessarily half the men they used to be.
Gail Sheehy, the author, who, at 68, is still guiding readers through life’s passages, said today’s 64-year-olds have a “360-degree view of life.” They may believe in yesterday, but they also can’t stop thinking about tomorrow. Thanks to seasoning (and Viagra), males are not necessarily half the men they used to be.
Mr. McCartney, who recently appeared on the cover of AARP magazine, does not appear to be losing his hair yet, despite the song’s augury. He has three grandchildren (not the song’s “Vera, Chuck and Dave”). He is also the father of a 2-year-old daughter. And while he may not be living his own lyrical vision, Mr. McCartney seems closer to fulfilling Bob Dylan’s “Forever Young” than Pete Townshend’s “Hope I die before I get old.”
Now a billionaire, he has said he has no plans to retire, either as a rock star or an animal-rights advocate (although, at 65, he will be entitled to a basic pension from the British government, at least $156 a week, and a free transit pass).
This year, the first baby boomers turned 60. About 2.7 million other Americans mark their 64th birthdays in 2006, including Muhammad Ali, Erica Jong, Larry Flynt, Garrison Keillor, Michael Bloomberg, Harrison Ford, Ted Kaczynski and Barbra Streisand. (Ringo Starr, the only other surviving Beatle, will be 66 next month; John Lennon was murdered at 40 in 1980; George Harrison died of cancer at 58 in 2001.)
“The slogan back then was “never trust anyone over 30,’ ” recalled Jeff Greenfield, the CNN commentator, who is 63. “We thought people would be dead or in a home by their 60’s.”
Today, on average, 64-year-olds can expect to live more than 16 years, about 4 years longer than 64-year-olds could expect in 1967, according to government statisticians (and, hey, an editor of the Centers for Disease Control and Prevention’s Morbidity and Mortality Weekly Report, Jude Rutledge, was named for another of Mr. McCartney’s songs).
“The new 64,” Ms. Sheehy said, “is more like 84.”
Seguem alguns depoimentos escritos por amigos Beatlemaníacos, quando Paul fez “Sixty-Four” e também quando ele completou 70 anos!
“Será que o meu ídolo é o mesmo que o seu? Acho que isso não importa. O meu ídolo cresceu e surgiu nos “sixties”, a década da vanguarda; ele me mostrou o psicodelismo, a paz e o amor e até o que foi o movimento da contra-cultura, a geração “beat”.
O que posso dizer é que, de maneira tão delicada, quanto arrebatadora, ele penetrou na minha vida. Dele não me desfiz e nem ele de mim. Fizemos um acordo: nos tornamos grandes amigos, e porque não amantes? À dele, somo a minha sensibilidade em ouvir uma música e pensar: Ah! como será que foi feita? Que técnicas tão inovadoras foram usadas para transcrever esses efeitos sonoros? Com ele divido as minhas angústias, dúvidas e sofrimentos, aquele que vem não se sabe da onde, aquele que parece que surge do teu mais obscuro lugar! Pois é, como o ser humano é falível, o ídolo te recompensa com a sua “magia”. Com ele traço o meu cotidiano, norteio os meus pensamentos, dirijo a ele o meu tanto de saudade e a ele peço: continue como tu és, preenchendo a minha vida com seus tons e semi-tons e mais quantos compassos forem necessários, porque daqui, meu querido, você não sairá mais.
Um ídolo foi feito para gerar encantamento, papel que me coube com perfeição. Encantada? eu diria melhor, enfeitiçada, foi no que me transformei quando ouvi pela primeira vez um acorde seguido de uma voz única, voz de causar um certo estado hipnótico em qualquer um! O mais interessante é que por ela criou-se um canal imutável através dos tempos, um canal de recordações, boas recordações , um tempo tão colorido pelas alegrias, que de tão próximas parecem que estão acontecendo aqui e hoje.
Como é percebido, uma música, uma voz são como obras de arte, você escuta e parece que ela crava bem dentro do nosso coração, e é como um detonador pronto pra entrar em ação ao primeiro sintoma de qualquer lembrança, tanto faz, sejam elas o sol nascendo, uma tarde maravilhosa, coisinhas do cotidiano e outras mais.
Seria eu muito suspeita para falar sobre a beleza do meu ídolo, e aqui incluo as duas, a física e a “total”? Vamos então à primeira – uma figura doce com olhos de “cachorro sem dono”, de cor variando do verde escuro ao mel, fantástico! Nariz e boca, emoldurados pelo contorno do rosto, com certeza a obra mais perfeita do criador. Esguio e tremendamente charmoso.
A segunda, a total, é o quanto de contribuição ele deu de várias maneiras a todos que o escutaram e ainda o escutam com adoração incomum e que um dia iriam saber que esse talento surgido tão aleatoriamente, iria mudar a história da música e se estender como uma rede que sai apanhando Deus e o mundo e quem mais passar pela frente! E quem iria desconfiar que eu aprenderia tanta coisa e, por causa disso iria amá-lo pelo resto da vida?
A vida de ninguém estará completa se não tiver um ídolo. Que venham todos eles, que venham para fazer meus olhos brilharem de felicidade, porque estou certa de que um ídolo não está preso em nenhum pedestal, se encontra tão próximo que como ele mesmo diz:
_ “Em muitos momentos sou capaz de ver a sua alma”.
Que me desculpem todos vocês, mas hoje é dia de adoração.”
(Jenny Wren – 18-06-2006)
“O menino faz 70 anos, movido a energia vegetal, despido de ostentação, ele ainda percorre o mesmo caminho por onde começou, traz tatuado na sua alma a marca inconfundível de um besouro mop top. Traz felicidade pra quem o assiste e deixa saudades escandalosas por onde passa; seguindo como um turbilhão espacial, grita o ná ná ná inúmeras vezes, se emociona com o calor dos jovens adultos e dos adultos jovens, algumas vezes é possível ver sal em forma de lágrimas brilhando em seus olhos, é a emoção que não tem fim. Ele não é mágico , mas é tão adorado que não deixa dúvidas de que algo estranho acontece sempre que ele aparece, pois o que sentimos por ele (nós o amamos até o último fio de cabelo) é coisa não esclarecida, é difícil até pra escrever, melhor sentir e deixar fluir a corrente…
Macca, I Love you.
Feliz aniversário.”
(Jenny Wren – 04-06-2012)
“Ídolos não morrem, ídolos não envelhecem, eles continuam os mesmos! Entraram em nossas vidas sem pedir licença e nos acompanham por toda nossa existência. Ídolos de verdade não são fabricados para serem consumidos num momento e esquecidos no seguinte. Ídolos eternos, ídolos de nossa infância, ídolos de nossa vida. Agradeço sempre a Deus por ter colocado esses caras em minha vida e agora, em especial, por ter criado esse gênio chamado Paul McCartney. Amém e obrigado, senhor.”
(Gerson da Silva – 18-06-2012)
Registro aqui toda a minha admiração e meus votos de felicidade e vida longa a Sir Paul McCartney, o eterno Beatle, um gênio imortalizado em canções que nos fazem chorar de emoção, não importa o tempo.
Parabéns a esta pessoa, a este ser humano carismático e merecedor de todo nosso respeito!
To Sir Paul McCartney,
Birthday Greeting, bottle of wine!!!
Cheers!