Ravel, da dupla Dom & Ravel, prestando esclarecimentos nesta antiga entrevista a Antonio Aguillar.

Dom e Ravel foram acusados de “propagandistas da ditadura”, e é isso que Ravel, em entrevista a Antonio Aguillar, esclareceu nesta antiga entrevista.

Os dois irmãos cantores, Eduardo Gomes de Farias, o Ravel, e Eustáquio Gomes de Farias, o Dom, ficaram famosos no começo dos anos 1970. Os cearenses foram compositores do sucesso “Eu te amo meu Brasil”, gravada pelos “Incríveis”.

Dom & Ravel com Os Incríveis.

Entre os outros sucessos, vieram “Animais irracionais”, “Só o amor constrói” e “Obrigado ao homem do campo”.

Os dois irmãos gravaram em 1969 o primeiro LP, “Terra boa”, que trazia a composição “Você também é responsável”.

A música impressionou o ex-ministro da Educação, Jarbas Passarinho, que a escolheu como tema do Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral). Por isso, e pelas letras de outras composições, os dois ficaram marcados, na época, como “ufanistas” e apoiadores da ditadura.

Mas eles se defendiam, afirmando que também fizeram músicas que seriam de protesto, como “Animais Irracionais”. Um registro é esta entrevista concedida a Antonio Aguillar para seu programa na Rádio Capital de São Paulo.

Dom morreu longe da fama em dezembro de 2000, e Ravel no ano de 2011.

Fonte: Portal Memória Brasileira

Mingo, guitarrista dos Incríveis, entrevistando Sylvinha Araújo.

Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo, mais conhecida como Sylvinha Araújo, foi uma cantora e compositora que nasceu em 16 de setembro de 1951 em Mariana-MG e faleceu em 25 de junho de 2008 em São Paulo.

No vídeo a seguir há uma entrevista que o Radialista Antonio Aguillar levou ao ar quando recebeu em seu programa de Rádio os artistas Sylvinha (e seu marido, que vocês sabem o nome mas eu nem vou mencionar… rsrs).

Durante o programa Aguillar mostrou a entrevista que eles haviam feito para o Mingo em seu programa “Country Pira” quando eles tinham 10 anos de casados.
Domingos Orlando, conhecido como Mingo, fez parte da banda Os Incríveis e tinha um programa de rádio chamado “Country Pira”, onde realizava entrevistas com artistas e nesta ele recebeu Silvinha com seu marido.
.

Mingo e Netinho


.


.

Mingo nasceu em 01/01/43 e faleceu em 14/06/95, vítima de um AVC fulminante, aos 52 anos. Foi compositor e também produtor, tendo comandado uma Produtora e Gravadora (Estúdio todo computadorizado e super moderno) juntamente com Risonho, também dos Incríveis, cujo nome era Promovideo.
Depois comprou a parte do Risonho e formou a New Voice Produções.
Estudou piano, Acordeom, guitarra e o idioma Inglês, quase se tornando professor na matéria. No início dos anos 60, fez parte do conjunto The Jordans como guitarrista e vocalista.
Era fã de Burt Lancaster e Gina Lollobrigida, foi Palmeirense de coração e seu prato predileto era uma boa macarronada.
Quando saiu dos Jordans, foi para o conjunto The Clevers onde fez sucesso logo no princípio com a música “El Relicário”, gravação em 78 RPM, e depois no LP “Encontro com The Clevers” e “Twist”.
Como integrante dos Clevers e depois d`Os Incríveis, emplacaram um sucesso atrás do outro, com viagens internacionais, filmes exibidos no cinema, vários Bailes Shows, acompanharam diversos artistas também.
Mingo tinha uma voz única e foi um dos melhores vocalistas do Brasil em todos os tempos. Colocou sua voz em vários sucessos dos Incríveis, como “Era um Garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, “O Giramundo”, “Sta Lucia”, “Sayonara”, “Kokorono Niji”, “In Ginochio da te”, “Lafilarmonica”, “Embora”, “Sem Destino”, “Israel”, “Marcas do que se Foi”, “Gabriela”, “Você vai ser Mamãe”, “Tan Tan”, “Isso é a Felicidade”, entre outros sucessos e músicas dos Incríveis.
Na década de 90 tinha projetos para a volta da Jovem Guarda, onde possivelmente ele mesmo iria apresentar o Programa semanalmente, mas infelizmente ele veio a falecer.
Mingo conseguia fazer uma base na guitarra como poucos!
A guitarra solo no grupo ficava a cargo de Risonho.

Informações e fotos por Sérgio Rocha.

A música brasileira perde Waldemar Mozena, o Risonho dos Incríveis, um dos maiores guitarristas do rock brasileiro!

Lançado em 1962 pelo radialista Antonio Aguillar, Risonho foi integrado aos Clevers como guitarrista da banda.
Havia na Rádio Nacional de São Paulo um programa comandado por Antonio Aguillar, cujo nome era “Ritmos para a Juventude”. No início a banda The Jet Black’s acompanhava os cantores que se apresentavam neste programa, mas com o sucesso, começou a trilhar seu próprio caminho.
Foi então que houve a necessidade de se criar uma banda exclusiva para acompanhar os cantores da época, e Antonio Aguillar criou o grupo The Clevers.
Para integrar seu novo conjunto, Aguillar chamou os músicos Manito, Mingo, Neno e Netinho.
Neno apresentou Waldemar Mozena, guitarrista solo, ao Antonio Aguillar, que o apelidou de “Risonho”, pois o músico sorria muito quando conversavam.
Waldemar era bancário, foi criado em Valparaíso/SP e tocava guitarra nas horas vagas.
Quando entrou para os Clevers, a banda começou a fazer muito sucesso e logo seguiu para a Itália levados pelo empresário de Rita Pavone na época, Teddy Reno, tendo sido designado um empresário brasileiro para acompanha-los no lugar de Antonio Aguillar, que não poderia seguir com a banda devido aos muitos compromissos com seu programa no Brasil.
O grupo fez muito sucesso no exterior e retornou ao Brasil mudando o nome para Os Incríveis.
Risonho estava afastado do grupo já há bastante tempo, devido a sérios problemas de saúde. Morava com a família no interior de São Paulo aonde veio a falecer domingo, dia 04 de agosto de 2019, acometido por um infarto.
Sua morte foi comunicada nas redes sociais por sua esposa Marlene Mozena em 05 de agosto, segunda-feira, cumprindo um pedido do marido…

Como escreveu o radialista Rubens Stone, amigo do artista, “Risonho fez solos maravilhosos em canções como “Perdi Você”, “Minha Oração”, “Não Resta nem Ilusão”, entre tantas outras lindas canções, em especial a obra-prima máxima do rock instrumental brasileiro, a ensolarada “O Milionário”! Entre 1962 e 1970, Risonho gravou diversos trabalhos com o The Clevers e depois, com Os Incríveis. O álbum Para Os Jovens Que Amam Os Beatles e Os Rolling Stones e…Os Incríveis é uma obra-prima do rock e da Jovem Guarda. É o disco que traz a 2ª versão do clássico “O Milionário”, gravado originalmente em 1965. Foi neste belíssimo álbum de 1967, que Risonho imprimiu de maneira sublime a sua marca como guitarrista solo. Bastaria esta gravação e Risonho já seria um dos maiores Guitar Heroes da história. Mas ele gravou muitos outros discos fenomenais, como guitarrista dos Incríveis”.

Risonho solando “O Milionário” no show dos Incríveis em 2010 na cidade de Joinville/SC.


.

Geraldo Alves, primeiro Empresário Artístico de Roberto Carlos lança livro de memórias.

Estas duas imagens a seguir são do grupo The Clevers em sua segunda formação…

O ano era 1965 e nessa ocasião Roberto Carlos iniciava à frente do recém lançado programa, o Jovem Guarda da TV Record, e prometia colocar a banda no Jovem Guarda para promover a nova versão dos Clevers, porque os anteriores tinham migrado para “Os Incríveis”, cujo nome era o título dos LPs dos Clevers.

Foi um sufoco, muita confusão na época, mas Antonio Aguillar conta que conseguiu ultrapassar todos os obstáculos e fazer sucesso com a versão da música “No Reply” dos Beatles, título “SEM RESPOSTA”, versão escrita por Norberto de Freitas, um discotecário da Radio Nacional de São Paulo.
Essa banda chegou a tocar no Reino da Juventude da TV Record e fez outros programas de televisão em São Paulo além de ampla divulgação do sucesso “Sem Resposta”.

Em vista de se vestirem como os Beatles e lembrarem os músicos ingleses com suas roupas e cabeleiras, acabaram sendo contratados para tocar no Beco, uma casa promovida pelo famoso Abelardo Figueiredo.

Em 1968 acabou o programa Jovem Guarda e eles também se debandaram, cada um seguindo seu caminho solo, o nome ficou fora da mídia até que Aguillar voltou ao radio em 2005, com o programa Jovens Tardes de Domingo pela Radio Capital, quando formou um novo grupo com a patente The Clevers, chegando a gravar dois CDs e um DVD e continua até hoje tocando em shows e bailes.

Estou contando esta historia por que no próximo dia 9 de abril ocorrerá o lançamento do livro de Geraldo Alves, o primeiro empresário artístico de Roberto Carlos e de muitos outros artistas da Jovem Guarda, e a banda The Clevers em sua formação atual estará presente no Bar Brahma acompanhando a apresentação dos artistas convidados para o lançamento do livro.

Um detalhe: Roberto Carlos autorizou o livro de Geraldo Alves.

Hoje a formação dos Clevers tem Rod Spencer na guitarra solo, Luiz Monteiro na guitarra base e vocalista, Satoru no contra baixo, João Kramer no teclado e Evaldo Correa na batera.

Segue uma entrevista levada ao ar pela Rádio Capital em 26/03/2017, ocasião em que Antonio Aguillar conversou com Geraldo Alves. Ele contou alguns detalhes do início de carreira de Roberto Carlos, convidou para o lançamento de seu livro no dia 09 de abril, às 16h30 no Bar Brahma em São Paulo, e citou alguns cantores lançados por ele como Paulo Sérgio, Altemar Dutra, entre outros.

Ao final temos a oportunidade de ouvir um depoimento do saudoso Sérgio Murilo a Antonio Aguillar, contando por que cantava com as mãos…

Ouçam!

Geraldo Alves foi o primeiro empresário artístico de Roberto Carlos. Ele era açougueiro em Limeira, interior de São Paulo, e também acordeonista. Quando trabalhava com Roberto Carlos no inicio de carreira, Geraldo Alves levava Roberto a fazer shows em circos (era moda na época) e acompanhava o cantor com o seu acordeom ou sanfona, como era chamada na época, enquanto Roberto tocava seu violão.

.

O Selo “Young” e sua importância no cenário da música brasileira. (Parte II)

Quem acompanha este Blog deve ter lido AQUI a Parte I da historia sobre a gravadora Young, contada por Alfie Soares.

Hoje vamos à Parte II, também contada por ele, a seguir.

Nosso mundo, ao final dos anos 50, era bem maior do que é hoje. Uma correspondência levava dias para chegar ao seu destino. As fotos demoravam dias para serem reveladas. Os bondes atrapalhavam as principais ruas e avenidas de São Paulo.
Computadores, só em obras de ficção científica. Multimídia…. bem, Miguel Vaccaro Netto já exercitava multimídia em 1959. Produzia e apresentava seu Disque Disco na Rádio Panamericana (Jovem Pan), escrevia sua coluna sobre música para o jornal Última Hora, o jornal top da época. Oferecia consultas às gravadoras nos lançamentos de discos internacionais, escrevia contracapas de discos e, agora, com o Projeto Young, tornava-se diretor artístico e produtor fonográfico. Idealizou o layout do selo Young, cujo vermelho e branco destacava-se entre as etiquetas negras e sombrias das outras gravadoras. Contou com a colaboração de seu colega de redação no jornal, o cartunista Otavio, para criar vida e animação nas capas dos discos Young.

Seu grande mérito à frente da Young foi evitar contratar imitadores de artistas. Apostou no talento e poder de criatividade daqueles jovens que o buscavam para uma oportunidade. Seu ouvido apurado, seu conhecimento, seu olho clínico, foram fatores fundamentais para a criação de um elenco capaz de recriar no Brasil as variadas formas nas quais a nova onda mundial de música dirigida aos jovens era criada em seus países originais, principalmente Estados Unidos.
E, acima de tudo, dava condições para que estes jovens pudessem dar vazão aos seus próprios talentos como compositores.
Os Avalons puderam gravar três de suas próprias composições: All The Time (Solano Ribeiro), China Rock e Here Come The Avalons (Dudu). Com a contratação de Hamilton Di Giorgio,Vaccaro passou a contar com um intérprete que podia cobrir as bases criadas pelos “teen idols” tipo Bobby Rydell, bem como podia ser romântico e “soulful” como Sam Cooke. E, além de tudo isso, possuía o dom de compor como poucos. É de sua autoria o primeiro sucesso de Demetrius, um dos inúmeros talentos descobertos por Miguel Vaccaro Netto.

Demétrius – Hold me So Tight

Teenage Sonata – Hamilton Di Giorgio

A carreira e os talentos de Hamilton Di Giorgio já tiveram destaque aqui mesmo neste Blog.
Pouco teria para acrescentar. Apenas um comentário: Se Nureyev tivesse nascido no Brasil, jamais seria o gênio do balé que foi; se Pelé tivesse nascido nos Estados Unidos, jamais seria o melhor futebolista do mundo e, se Hamilton Di Giorgio tivesse nascido nos Estados Unidos, a música jamais o teria perdido para a informática.

E os talentos continuavam a chegar. Da Pompeia, e berço dos grupos de rock no Brasil, vieram The Rebels.

Os irmãos Benvenutti, Romeu (guitarra) e Lidio Jr.(bateria), ao lado de José Carlos (baixo), Gaspar (piano e vocais) e José Galli Jr (guitarra e vocais) formavam este excelente grupo.

Nenê no centro posando de guitarrista dos Rebels, e a indicação dos nomes dos colegas na foto, conforme suas próprias palavras: “Embaixo da esquerda para direita ao meu lado, estão meu irmão Romeu e Prini Lorez. Acima José Carlos e Gaspar".

Nenê no centro posando de guitarrista dos Rebels, e a indicação dos nomes dos colegas na foto, conforme suas próprias palavras: “Embaixo da esquerda para direita ao meu lado, estão meu irmão Romeu e Prini Lorez. Acima José Carlos e Gaspar”.

O patriarca da família Benvenutti, Sr.Lidio, era o proprietário do famoso restaurante Papai. Um outro irmão, Mario, era um dos astros do cinema nacional na época (depois criou o restaurante Um, Dois, Feijão Com Arroz). O baterista Lidio Jr. tinha apenas treze anos. O chamávamos de Nenê, e foi assim que, alguns anos depois, ficou internacionalmente conhecido ao fazer parte do grupo The Clevers (Os Incríveis), agora como contrabaixista.
Galli Jr usou algumas vezes este nome, mas ficou nacionalmente conhecido como Prini Lorez, nome também criado por Vaccaro.
Romeu passou a construir guitarras, e garanto que uma porcentagem muito grande de guitarras construídas por ele já foi ouvida por quem acompanhou a evolução do rock no Brasil.

DING DONG DADDY (WANTS TO ROCK) – THE REBELS-1960

A família Young estava crescendo. Faltava uma irmãzinha. Ela veio e sua história será contada no próximo capítulo…

Por Alfie Soares

Manito e seu “Incrível” Sax!

Vasculhando seu vasto acervo musical, Antonio Aguillar encontrou essas duas entrevistas com o saudoso Manito, o Antonio Rosas Sanches, saxofonista da banda The Clevers e depois Os Incríveis.

Manito e Aguillar

Aguillar e Manito na Rádio Capital

 

Neno e Antonio Aguillar

Neno e Antonio Aguillar

É um material de primeira linha para ser mostrado nesta ocasião em que fazemos nossas homenagens aos 50 anos da Jovem Guarda.

Nesta primeira gravação podemos ouvir Manito, em conversa com Neno e Aguillar, tocar Maria Cristina e explicar como foi que The Clevers/Os Incríveis gravaram O Relicário.

O Manito era de uma família de músicos e seus pais sempre o incentivaram a entrar para a vida artística. Para ganhar o pão no dia-a-dia, Manito trabalhava com o pai consertando sapatos. Aguillar conta que se lembra que a sapataria funcionava no andar térreo de um prédio na Av. São João esquina com a Duque de Caxias… “Quantas vezes fui buscar o Manito lá para ensaios, shows, programas de rádio e televisão. Depois que passou a integrar a banda The Clevers, Manito ficou mais independente com os cachês que recebia e assim podia ajudar a família, podendo também se livrar do trabalho de sapateiro.”

Em 1964 a cantora Rita Pavone esteve no Brasil, com apresentações especiais no Teatro Record e nesse mesmo teatro Antonio Aguillar mantinha o seu programa Reino da Juventude, onde os Clevers se apresentavam. Conseguiu levar a Rita Pavone em seu programa para receber uma guitarra elétrica de fabricação Giannini e nesse contato os Clevers estavam lá também e tocaram o grande sucesso da italianinha, a canção “Dateme um Martello”.
Embora ela só tivesse ido para receber a guitarra, que era a novidade da época (tipo Fender), percebendo a euforia do auditório cantando o sucesso dela, não deu outra, acabou cantando e foi uma emoção muito grande no auditório e entre os presentes no palco.
Aguillar conta que… “pra mim, como comunicador, não deixou de ser um grande acontecimento, uma coisa inusitada. Dai nasceu a amizade entre a Rita e The Clevers, que finalmente acabaram indo para a Itália para uma turnê com o maior ídolo internacional de 1964, que era Rita Pavone.”
Como na época o programa na TV Record era ao vivo e se deixasse de fazer, teria que sair do ar, Aguillar preferiu ficar e cedeu seu lugar, assim uma outra pessoa foi contratada para acompanhar Os Clevers, pessoa esta que mais tarde se tornou injusta e criou alguns impasses com a banda The Clevers, para que rompessem relacionamento artístico com Antonio Aguillar. Como essa pessoa estava lá na Itália com eles, que dependiam muito dela, acabaram rompendo relacionamento artístico com Aguillar e passaram a se chamar OS INCRÍVEIS.
Dai pra frente a história continua e consta nas paginas sociais para quem quiser maiores detalhes. Essas duas gravações que estamos apresentando aqui se trata da presença pessoal do Manito no programa Jovens Tardes de Domingo na Radio Capital, que é levado ao ar aos domingos, das 12h às 13h. Manito estava com o seu instrumento musical debaixo do braço (saxofone) e Aguillar acabou fazendo com que ele relembrasse esses sucessos gravados pela banda The Cleves, que são Maria Cristina e El Relicário.

A outra gravação é sobre um CD que o Manito fez mas não teve grande sucesso, porque não deu tempo para que fosse feita divulgação.
Manito esteve muito doente, fez cirurgia das cordas vocais e antes de falecer foi convidado por Antonio Aguillar para estar na Casa de Portugal, onde realizaria um grande Show.
Ele compareceu em cadeira de rodas ao lado de sua companheira Lucinha para receber justas homenagens e ao receber o TROFEU JOVENS TARDES DE DOMINGO, ficou emocionado, mas não podia falar porque estava entubado e faleceu quatro dias depois disso.
Em 09 de setembro de 2011 perdemos um dos maiores músicos e dos mais queridos em nosso Brasil.
Ele lutava contra um câncer na laringe desde 2006 e morreu dormindo em sua casa numa sexta-feira, em São Paulo.
O Saxofonista tinha apenas 68 anos e era considerado um dos músicos mais virtuosos do “iê-iê-iê”. Era chamado de o “homem dos mil instrumentos”, pois tocava, além do saxofone, também guitarra, baixo, bateria, diversos instrumentos de sopro, teclado, enfim, era um multi-instrumentista!
Ele começou tocando bateria, depois aprendeu acordeom, violino, trompete, clarinete, sax alto, sax tenor, flauta, teclados, enfim, e tocava tudo com perfeição!

manito1

Foi um dos mais importantes músicos da Jovem Guarda, e aqui podemos matar a saudade dele, ouvindo a conversa que foi ao ar em um dos programas de Aguillar pela Rádio Capital de São Paulo.

A Homenagem da cmm “We Love the Beatles Foverer” ao Músico Manito

(09-09-2011 / 09-09-2013)

Lucinha ★ Zanetti ♥ ♪ ॐ★ॐ★ღ ॐ @. ღღ – 10/09/2011

R.I.P. Manito, dos Incríveis

A “We Love the Beatles Forever” presta sua homenagem a Manito, dos Incríveis, que foi para o andar de cima…

RIP Manito 09-09-2011Lucinha ★ Zanetti ♥ ♪ ॐ★ॐ★ღ ॐ @. ღღ – 10/09/2011

A notícia:

Morre, aos 68 anos, o músico Manito.

São Paulo – Morreu hoje, aos 68 anos, o músico Antônio Rosas Seixas, o Manito, que foi saxofonista da banda “Os Incríveis” e que participou também da fundação do grupo de música instrumental “Saxomania” junto com o músico João Cuca. Manito sempre foi lembrado por solos inesquecíveis durante a Jovem Guarda, época em que “Os Incríveis” se firmaram como uma das mais importantes bandas do País. Inspiraram e ainda inspiram muitos jovens com a sua música. Manito tratava desde 2006 de um câncer na laringe, o que o afastou dos shows com o “Saxomania” devido ao duro tratamento de quimioterapia.

“O tumor voltou em 2010”, explicou hoje Lucinha, companheira há 13 anos do músico, que morreu em casa nesta tarde. “Em maio, ele foi operado. Mas ele já tinha feito radioterapia e a pele estava afetada, com dificuldade para cicatrizar, e ele tinha problemas hepáticos. Vivemos com empenho para ele se recuperar, tivemos momentos animadores. No fundo, eu sei que foi uma grande libertação. Ele sempre foi um grande guerreiro. Isso foi uma libertação e está sendo recebido com muita alegria. Já está dando o tom. Com certeza, está em uma luz muito aconchegante e recebendo os últimos momentos das pessoas que o quiseram muito bem.” Ele deixa cinco filhos. Três do primeiro casamento, dois do segundo.

Lucinha ★ Zanetti ♥ ♪ ॐ★ॐ★ღ ॐ @. ღღ – 10/09/2011

Lívio Benvenuti Júnior, o Nenê, contrabaixista da banda “Os Incríveis”, lamentou a morte do amigo. “Ele foi para o outro lado porque estava sofrendo muito. Eu acompanhei toda a trajetória, foi muito difícil para ele. Graças a Deus, ele se foi. É muito chato isso, um grande amigo, perdi um grande cara, é muito difícil. Mas venho chorando faz tempo de vê-lo definhando. Mas, graças a Deus, ele vai lá para cima”, disse o músico. Os detalhes do velório e do enterro estão sendo organizados agora pela família.

“Ele se libertou da matéria, que já estava muito sofrida. E foi apresentar seu show em outras esferas. Deixou muitas coisas boas, engrandeceu a música e trouxe um modo novo de tocar sax, inspirou muita gente. É uma pessoa sempre grandiosa, de muita ética, honestidade. Passou muita alegria para as pessoas. Morreu aos 68 anos, 64 anos de música. Começou a tocar aos 4 anos e, aos 5, já ajudava com as despesas de casa”, lembrou Lucinha, muito emocionada.

http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/09/09/morre-aos-68-anos-o-musico-manito.jhtm

Lucinha ★ Zanetti ♥ ♪ ॐ★ॐ★ღ ॐ @. ღღ – 10/09/2011

Nos Mutantes ele ficou 6 meses, e Sérgio, quando falou da saída dele, disse que aconteceu um acidente com o caminhão de equipamento dos Mutantes e que não tinha acontecido nada com os instrumentos, mas o órgão hammond de Manito ficou totalmente destruído, e ele achou que isto tinha sido um sinal e nào apareceu mais…

Até hoje nunca apareceu nenhuma gravação de shows ou ensaio que eles tenham feito….

Menos de dois anos mais tarde, Nenê Benvenuti também nos deixaria, em 30-01-2013, devido a mesma doença. Na época, fizemos aqui nossa homenagem a ele.

Postagem original na comunidade do Orkut, em 09-09-2011, data em que o Brasil perdeu o extraordinário músico Antonio Rosas Seixas, o Manito.

As Duas Versões de “O Milionário”

Os Incríveis – O Milionário (The Millionaire) – Primeira gravação feita pela Continental em 1967, com 2’30”, tem o solo da guitarra de Poly e o baixo de Neno.
.


.

The Clevers - 1962

Os Incríveis – O Milionário (The Millionaire), segunda gravação feita pela Gravadora RCA Victor em 1967, é um pouco mais longa, tem 3’45”, tem o solo da guitarra de Risonho e o baixo de Nenê.

Com o solo de guitarra do Risonho e o balanço dado à música pelo Nenê, a música estourou nas paradas de sucesso !

A versão original foi lado B do compacto de Billy J Kramer & The Dakotas, e está aqui neste vídeo:

Poly, apelido do instrumentista e compositor Ângelo Apolônio, foi um grande solista brasileiro de Guitarra Havaiana.

* São Paulo, SP (08/08/1920)
+ São Paulo, SP (10/04/1985)

Poly foi um multi-instrumentista (violão, cavaquinho, bandolim, banjo, contrabaixo, viola, guitarra havaiana) e compositor, tendo desde os 10 anos demonstrado habilidade com os instrumentos de cordas.

Neste vídeo o LP completo lançado por POLY E SEU CONJUNTO (MOENDO CAFÉ) Disco 2.10.407.170 no ano de 1961.

Curiosidades sobre Raunchy, uma das canções preferidas pelos Beatles.

Raunchy é uma canção instrumental composta por Bill Justis em 1957.

bill-justis_raunchy_the-very-best

bill-justis-and-his-orchestra-raunchy-london - disco

Foi tocada por vários grupos musicais, sendo o mais conhecido deles o The Ventures e mais tarde, em 1965, também pelo grande guitarrista Duane Eddy.

Em 1958 George Harrison tocou a canção para John Lennon e Paul McCartney no andar de cima de um ônibus, e foi tão perfeito que Lennon decidiu deixá-lo entrar para sua banda, The Quarrymen, que mais tarde se tornaria The Beatles, apesar de algumas reservas quanto à idade do jovem Harrison.

Segue um vídeo em que Paul, George e Ringo estão na casa de Harrison tocando a canção favorita deles, Raunchy, de Bill Justis, (1957), durante as sessões do Anthology.

Neste outro, George Harrison e Paul McCartney tocando:

A versão original com Bill Justis

A versão com The Ventures

A versão com Duane Eddy

Em 1963 a banda brasileira The Clevers, que mais tarde mudaria o nome para Os Incríveis, também executou a canção:

Agradecendo ao meu amigo Joe Becerra Junior pelas informações.

Mingo, dos Incríveis, tinha Projetos para a Volta da Jovem Guarda!

Mingo Incríveis

Durante o Programa Jovens Tardes de Domingo, de Antonio Aguillar, em 31-03-2013, foi ao ar esta gravação onde Mingo conversa com seus parceiros sobre uma possível volta do programa Jovem Guarda… porém ele faleceu e não teve tempo de continuar seu projeto.

Segue um vídeo com a gravação apresentada por Antonio Aguillar em seu programa – Imagens do Rock in Sampa 2013.

Pouco antes de seu falecimento aos 52 anos em 14 de junho de 1995, vítima de Derrame Cerebral, Mingo havia recebido em seu Programa de Rádio chamado Countrypira, os amigos que formavam com ele o conjunto Os Incríveis: Netinho, Nenê e Risonho, menos Manito, que não pode estar presente.

Neste dia Mingo falou sobre o grande show em São Paulo que traria de volta a Jovem Guarda, citou o cantor e amigo Bobby de Carlo, conversou com Netinho e tocaram ao vivo “Molambo” e “O Milionário”.

Domingos Orlando, o Mingo, nasceu em São Paulo, capital, no dia 01/01/1943 e faleceu em São Paulo no dia 14/06/1995.
Mingo era guitarrista e vocalista do conjunto Os Incríveis, e foi a voz do grande sucesso da banda nos anos 60, que foi a canção “Era um Garoto que Como Eu Amava os Beatles e os Rolling Stones” (C’era Un Ragazzo Che Come Me Amava i Beatles e i Rollings Stones). Outros sucessos com a sua participação foram: “O Vagabundo” (Giramondo), versão de George Freedman, “Molambo”, “O Milionário” (The Millionaire), “Czardas” e “Perdi Você” (Missing you).

Luiz Franco Thomaz comentou um link que você compartilhou.
Luiz Franco Thomaz, o Netinho, comentou:
13 de fevereiro às 21:51
Certíssima amiga Lucinha. O Mingo foi o 1o. a se empenhar na ideia de tentar reunir os artistas da Jovem Guarda, até que me juntei a ele na batalha de relançar Os Incríveis com o time original. O Mingo tinha o estúdio de gravação e eu tinha escritório de vendas de show, estúdio de ensaio, equipe técnica, caminhão, equipamento completo com P.A. e Back Stage, e partimos de volta com a banda que gravou um LP e fez somente uma tour curta de shows ao vivo, e nos separamos. 15 anos depois liguei pro Mingo pra dizer que nos convidaram pra participar de um grande projeto reunindo a Jovem Guarda. O Mingo ficou tão excitado ao telefone, me ligou no dia seguinte cheio de ideias dizendo que não dormiu à noite, e …dois dias depois ele faleceu. > Sabe quando vc leva um choque que chega até a se culpar pela maneira como eu lhe dei a notícia do nosso retorno aos palcos? Depois relaxei claro! A vida continua e as pedras se encontram pra se baterem, ou se apoiarem! …Amar sempre!!

Roberto Caldeira Dos Santos
Roberto Caldeira Dos Santos 14 de fevereiro de 2015 15:06
Antonio Aguillar me surpreende cada vez mais pelo seu acervo, parabéns, e também a você Lucinha pela homenagem prestada aos Incríveis em especial ao Mingo. Realmente em reuniões em seu estúdio com alguns artistas da JG, pretendia ele,realizar um grande show, gravando em CD para um posterior lançamento,relembrando a JG. Lamentavelmente não foi possível porem, deixou em aberto a ideia a qual, Marcio Antonucci (Vip’s), produziu junto a gravadora Polygran (Universal), a coletânea composta por cinco CDs em 1995. “30 anos de Jovem Guarda” Quando ouvi o Nenê cantando “Molambo” (gravação original) fiquei pasmado dada a semelhança de seu timbre vocal com o meu.Comentei com ele sobre e em resposta, disse que a ideia era imitar o Chris Montez .rs. Abrs.