Paul McCartney no Maracanã, Rio de Janeiro, em 2023!

Paul McCartney Got Back Tour 2023
Uma pesquisa por Querqueto Bass.

Referências bibliográficas:
▪ Davies, Hunter. As letras dos Beatles: a história por trás das canções. São Paulo: Planeta; 2016.
▪ McCartney, Paul. As letras. Osasco: Belas-Letras; 2021.
▪ Norman, Philip. Paul McCartney: a biografia. São Paulo: Companhia das Letras; 2017.
▪ Turner, Steve. The Beatles: todas as músicas, todas as letras, todas as histórias. Rio de Janeiro: Sextante; 2016.
SETLIST

  1. Can’t buy me love
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: A hard day’s night (1964)
    Um rapaz desapegado de bens materiais, crente que o amor não pode ser comprado, oferece
    presentes a uma garota para conquistar o amor dela. Vai entender…
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  2. Junior’s farm
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    single lançado em outubro de 1974
    Inspirado em “Maggie’s farm”, sucesso do Bob Dylan, Paul descreve o alívio que ele encontrava
    na vida pacata em seu refúgio rural no sul da Escócia durante o turbulento processo de dissolução
    dos Beatles.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  3. Letting go
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Venus and Mars (1975)
    Exaltação a Linda, primeira esposa de Paul, que abandonou a carreira como fotógrafa profissional
    para se dedicar a ser vocalista e tecladista do Wings desde que a banda foi formada.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  4. She’s a woman
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    single lançado em novembro de 1964
    Composta poucas semanas após terem experimentado maconha pela primeira vez, durante um
    encontro com Bob Dylan, que lhes forneceu a erva. O verso “Turn me on when I get lonely” é
    uma descrição sutil do hábito que Paul manteve durante décadas de fumar um baseado para
    relaxar.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  5. Got to get you into my life
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Revolver (1966)
    Uma ode confessada à maconha disfarçada de declaração amorosa. O verso “What can I be?” não
    é uma pergunta, mas sim uma exclamação elogiosa homófona “What cannabis!”
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  6. Come on to me
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Egypt Station (2018)
    Paul estava casado com Nancy, sua terceira e atual esposa, quando compôs esta canção sobre uma
    paquera em uma festa. Como o verso “You know we can’t be seen exchanging information”
    poderia causar algum constrangimento, Paul deixou claro que a letra descreve uma festa
    imaginária ocorrida na década de 1960.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  7. Let me roll it
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    Um convite sexual que remete à origem mesma da expressão rock’n’roll. Encerra com o solo final
    de “Foxy Lady”, sucesso de Jimi Hendrix.
    Paul toca uma guitarra Gibson Les Paul.
  8. Getting better
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
    John se declarando arrependido por não estar se comportando bem com sua primeira esposa e
    confessando sua tentativa de ser um marido melhor.
    Paul toca uma guitarra Gibson Les Paul.
  9. Let ‘em in
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Wings at the Speed of Sound (1976)
    Vários amigos e parentes do Paul, alguns deles apresentados por meio de apelidos, batem na
    porta ou tocam a campainha, e o anfitrião pede que os deixem entrar.
    Paul toca um piano Yamaha.
  10. My valentine
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Kisses on the Bottom (2012)
    Dedicada a Nancy, com quem Paul havia se casado no ano anterior.
    Paul toca um piano Yamaha.
  11. Nineteen hundred and eighty-five
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    A descrição de um relacionamento que sobreviverá à distopia prevista por George Orwell em seu
    célebre romance “1984”.
    Paul toca um piano Yamaha.
  12. Maybe I’m amazed
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: McCartney I (1970)
    Um reconhecimento sincero a todo o apoio dado por Linda durante o período difícil atravessado
    durante a dissolução dos Beatles.
    Paul toca um piano Yamaha.
  13. I’ve just seen a face
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Help! (1965)
    Uma canção country sobre amor à primeira vista composta por Paul enquanto ele morava no
    porão da casa dos pais da sua então namorada, a atriz Jane Asher. Muito provavelmente, a musa
    inspiradora não foi Jane, com quem Paul namorava há dois anos, mas sim alguma garota que o
    beatle conheceu durante aquela sua fase mulherenga.
    Paul toca um violão Martin.
  14. In spite of all the danger
    The Quarrymen
    (Paul McCartney, George Harrison)
    álbum: Anthology 1 (1995)
    Primeira gravação, ainda amadora, de uma canção composta no ano de 1958 por Paul em uma
    parceria jamais repetida com George, inspirada em “Tryin’ to get to you”, sucesso de Elvis Presley.
    Os integrantes da banda que antecedeu os Beatles tiveram de fazer uma vaquinha para pagar os
    custos do registro fonográfico, e depois se revezavam semanalmente na posse do único disco
    produzido. A banda The Quarryman se dissolveu e o disco acabou esquecido por décadas.
    Quando foi re-encontrado na casa de um amigo do baterista do The Quarryman, Paul comprou
    o disco antes que fosse a leilão, o que possibilitou que a canção pudesse ser incluída no projeto
    Anthology. Na letra, um rapaz faz juras de amor eterno se a garota lhe for fiel, e alude à primeira
    experiência sexual de Paul, com uma babá que deveria estar tomando conta de um bebê em vez
    de estar iniciando o futuro beatle. O tal perigo mencionado seria a mãe do bebê voltar para casa
    e flagrar os dois.
    Paul toca um violão Martin.
  15. Love me do
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Please please me (1963)
    O primeiro single lançado comercialmente pelos Beatles. Destaque para a gaita tocada por John,
    inspirada em “Hey! Baby”, sucesso de Bruce Channel.
    Paul toca um violão Martin.
  16. Dance tonight
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Memory almost full (2007)
    Paul toca um mandolim.
  17. Blackbird
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    O canto de um melro que interrompeu a meditação matinal que Paul estava praticando na Índia
    é usado como metáfora para uma garota negra atuante na luta contra a segregação racial nos
    EUA. Foi escrita poucas semanas após o assassinato do pastor Martin Luther King Jr.
    Paul toca sozinho um belíssimo dedilhado em um violão Martin que simula o gorjeio do pássaro
    e remete às suítes de Bach.
  18. Here today
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Tug of war (1982)
    Uma declaração de amor ao amigo John escrita pouco depois do seu assassinato.
    Paul toca um violão Martin.
  19. New
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: New (2013)
    Paul toca um piano Yamaha.
  20. Lady Madona
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    single lançado em março de 1968
    A imagem materna de Nossa Senhora projetada nas mulheres da classe trabalhadora de Liverpool
    e de outras partes do mundo que enfrentavam dificuldades para criar seus filhos, uma nítida
    influência católica proveniente da origem irlandesa da família da mãe de Paul.
    Paul toca um piano Yamaha.
  21. Fuh you
    carreira solo
    (Paul McCartney, Ryan Tedder)
    álbum: Egypt Station (2018)
    Em vez de usar no título e na letra a preposição “for”, Paul preferiu a gíria “fuh”, de mesmo
    sentido, porém com pronúncia ambígua o suficiente para ser confundida com o verbo “fuck” e
    causar no ouvinte a impressão de que o refrão é a confissão de um desejo carnal.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  22. Jet
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    Na época dos Beatles, Paul já havia dedicado uma música, “Martha my dear” à sua cadela da raça
    English sheepdog. Desta vez, o animal de estimação homenageado é um pônei.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  23. Being for the benefit of Mr. Kite!
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
    A letra descreve a programação de um circo da era vitoriana exibida em um cartaz que John
    comprou em uma loja de antiguidades.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  24. Something
    The Beatles
    (George Harrison)
    álbum: Abbey Road (1969)
    A partir do título da canção “Something in the way she moves”, que James Taylor estava gravando
    no mesmo estúdio dos Beatles, George compôs esta magistral declaração de amor a Pattie, sua
    primeira esposa.
    Paul começa tocando sozinho um ukulele e depois, quando toda a banda entra na parte do solo
    de guitarra, ele assume um violão Martin.
  25. Ob-la-di, ob-la-da
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    Expressão que, traduzida de um dialeto falado na Nigéria, significa o mesmo que o verso seguinte
    em inglês “Life goes on”. Conta sobre a vida de um casal formado por um feirante e uma cantora.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  26. You Never Give Me Your Money
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Abbey Road (1969)
    Brian Epstein, primeiro empresário dos Beatles, havia morrido dois anos antes. Ele sempre havia
    cuidado das finanças da banda e, na sua ausência, os negócios começavam a desandar.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  27. She came in through the bathroom window
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Abbey Road (1969)
    Baseada no fato real de uma fã que conseguiu entrar na casa do Paul através da janela do
    banheiro.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  28. Band on the run
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    Um medley em três partes sobre o desejo de se libertar da sensação de aprisionamento causada
    pelo excesso de compromissos com o trabalho.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  29. Get back
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Let it be (1970)
    A ampliação do debate político contra a entrada de imigrantes no Reino Unido e a expulsão de
    paquistaneses recém-chegados à Inglaterra inspirou a canção, mas a referência ao Paquistão foi
    retirada para evitar más interpretações e o uso indesejado.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  30. Let it be
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Let it be (1970)
    Em meio às tensões que levariam ao término dos Beatles, Paul sonhou com sua mãe, a enfermeira
    Mary Patricia, que falecera de câncer de mama quando ele contava 14 anos de idade. No sonho,
    Mary lhe transmitia ensinamentos bíblicos que o estimulavam a ser otimista.
    Paul toca um piano Yamaha.
  31. Live and let die
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Live and let die (1973)
    Composta para a trilha sonora do filme homônimo de James Bond.
    Paul toca um piano Yamaha.
  32. Hey Jude
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    single lançado em agosto de 1968
    Palavras de conforto usadas por Paul para consolar Julian, então com 5 anos de idade, sobre a
    recente separação de seus pais John e Cynthia.
    Paul toca um piano Yamaha.
    BIS
  33. I’ve got a feeling
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Let it be (1970)
    Dueto contrastante entre Paul, animado pelo início da vida matrimonial com Linda, e John,
    tentando encontrar motivos para ser otimista depois de um ano difícil marcado por problemas
    financeiros, uma prisão por porte de drogas e um aborto sofrido pela Yoko.
    Paul toca uma guitarra Gibson Les Paul.
  34. Birthday
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    Um rock animado feito para ser cantado em aniversários.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  35. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
    Como resposta artística ao álbum “Pet sounds”, obra-prima dos Beach Boys, os Beatles criaram o
    conceito de uma apresentação de uma banda fictícia de nome estranho que funcionasse como
    alter ego do quarteto inglês.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  36. Helter Skelter
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    A perigosa descida em alta velocidade de um escorregador sinuoso gigante de parque de
    diversões alude ao sexo selvagem com uma garota. O som pesado exigiu muito do baterista
    Ringo, que termina a música reclamando das bolhas que surgiram em suas mãos, e os vocais sujos
    de Paul despertaram a crueldade do famoso assassino Charles Manson.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  37. medley Golden slumbers ― Carry that weight ― The end
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Abbey Road (1969)
    Um medley de três canções tocadas em sequência, sem pausas entre elas, encerra o último lado
    do último disco dos Beatles e o show do Paul. A primeira é uma adaptação de uma antiga canção
    de ninar escrita por um dramaturgo inglês da era elisabetana, a segunda é um desabafo sobre o
    futuro após o fim da banda, e a terceira um curto floreio lírico shakespeariano antecedido por um
    duelo de guitarras e um sensacional solo de bateria.
    Paul toca um piano Yamaha nas duas primeiras músicas e uma guitarra Gibson Les Paul na
    última.

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John Lennon presente!

Revelações de Paul McCartney sobre a banda The Beatles!

Em recente entrevista, Paul McCartney fez algumas revelações sobre o relacionamento dele com John Lennon e os Beatles, o que segue neste texto de Sarah Jones.

O texto com fotos você pode ver aqui.

.

Paul McCartney decidiu revelar algumas informações sobre John Lennon em uma recente entrevista
By Sarah Jones

A separação dos Beatles ainda é um dos acontecimentos mais infames da história da música. Mesmo após décadas, rumores continuam a correr por aí sobre o motivo por trás desse rompimento. Será que a banda realmente se odiava? Em uma chocante entrevista, Paul McCartney foi dolorosamente honesto ao falar a respeito de John Lennon e, bem, os comentários dele não foram muito lisonjeiros…

Beatlemania

É impossível descrever o tamanho dos Beatles em seu auge. A verdade é que a “Beatlemania” dominou a década de 1960. Cada show que o grupo fazia, por exemplo, lotava de jovens gritando em desespero para ter um vislumbre de seus ídolos. De repente, então, tudo acabou.
A separação
Foi McCartney quem aparentemente separou os Beatles para sempre. Em 1970, ele lançou seu primeiro álbum solo, McCartney, e com isso veio um comunicado à imprensa que chocou os fãs. Perguntaram ao astro se ele estava planejando um novo álbum ou single com os Beatles e a resposta foi simplesmente “Não”.

Adiamento do álbum

Os jornais imediatamente começaram a noticiar que McCartney havia saído dos Beatles e o resto da banda enlouqueceu. Dessa forma, eles enviaram o baterista Ringo Starr à casa de McCartney para pedir que ele adiasse o lançamento de seu álbum para depois de Let It Be. McCartney, no entanto, ficou com tanta raiva que expulsou Starr.

Archivio Cicconi/Getty Images

O incidente

Essa informação veio à tona em 1971, quando um depoimento de Starr foi ouvido em um tribunal como parte do processo legal para a dissolução dos Beatles. O baterista disse: “Fui ver Paul. Para minha surpresa, ele perdeu completamente o controle, gritando comigo, metendo os dedos em meu rosto [e] dizendo: ‘Vou acabar com você agora’ e ‘Você vai pagar’. Ele falou para colocar meu casaco e sair”.

Arrependimento

Mais tarde, McCartney arrependeu-se do ocorrido. “Na verdade, não houve briga, mas foi quase isso”, comentou ele no Beatles Anthology de 2000. “Infelizmente foi o Ringo. Quero dizer, ele provavelmente era o menos culpado de qualquer um deles”. As tensões no grupo chegaram ao limite.

John e Yoko

Bem, Lennon estava discretamente tentando deixar a banda há algum tempo. Poderíamos dizer até que ele havia embarcado em uma carreira solo antes de McCartney fazer seu anúncio. Afinal, o astro já tinha cantando algumas faixas com Yoko Ono.

Magoados

Nisso, Lennon chegou a ficar chateado por McCartney ter lançado um álbum solo primeiro – em parte, talvez, porque ele queria ter feito isso. “Ficamos todos magoados pois [Paul] não nos contou que era isso que ele faria”, revelou Lennon à Rolling Stone em 1971, apesar de ter afirmado que nunca ficou zangado com essa atitude.

Os últimos dias

Porém, quem foi que de fato colocou um ponto final nos Beatles? Pessoas diferentes disseram coisas diferentes. Em 2009, a Rolling Stone publicou um artigo intitulado de “Por que os Beatles se separaram” o qual tentava chegar ao fundo do que havia acontecido. A revista afirmou que, em 1969, McCartney era o único Beatle “que possuía algum senso de urgência” em relação ao grupo.

Brian Epstein

Ao que parece, a morte de Brian Epstein em 1967 lançou uma escura sombra sobre as coisas. Diversas pessoas acreditam que o empresário foi fundamental para a estabilidade da banda e, sem ele, o grupo acabou se afastando. O detalhe é que, enquanto Lennon achava que a morte de Epstein marcava o fim da banda, McCartney tinha outras ideias.

Magical Mystery Tour

Uma semana após a morte de Epstein, McCartney convenceu os outros Beatles a fazer um novo filme para ser exibido na BBC. Essa produção levou o nome de Magical Mystery Tour e não foi bem recebida. Quando foi ao ar no Reino Unido durante o período do Natal, a mídia não polpou críticas ao filme. Como foi McCartney quem impulsionou o projeto, isso piorou sua posição no grupo.

Yoko Ono x Beatles

E ainda havia a Yoko Ono. Ela passou um mau bocado como namorada de Lennon, visto que o sexismo e o racismo predominavam na época. Vários fãs da banda a odiavam. Os outros Beatles também não gostavam muito dela. Lennon geralmente perdia o controle sempre que alguém ousava opinar durante as sessões de gravação. Ono, contudo, podia fazer isso. Ou seja, é óbvio que o grupo ficou ressentido.

Desistindo da Banda

Além disso, os egos daqueles homens estiveram fora de controle durante os últimos dias dos Beatles. O artigo da Rolling Stone de 2009 observou: “Cada um dos Beatles tratou os outros como seus músicos de apoio – o que resultou em algumas espetaculares performances e alguns explosivos momentos no estúdio”. Não é à toa que Starr deixou o grupo por algumas semanas e George Harrison tinha aparentemente desistido de vez.

Indo Embora

Harrison saiu durante uma sessão de gravação. Ele teve uma briga com Lennon que supostamente contou com até troca de socos. Ao que tudo indica, entretanto, Lennon não se incomodou muito. Isso porque, claro, ele conseguiu que Ono fizesse as partes de Harrison. Os outros dois Beatles não faziam ideia de como agir, porque acreditavam que Lennon também deixaria a banda se eles se envolvessem.

Cinco membros

Lennon lançou a ideia do grupo chamar Eric Clapton para substituir permanentemente Harrison, todavia, isso não ocorreu. Os Beatles conseguiram se reconciliar em seguida, embora as tensões continuassem por lá. Outra coisa é que os membros da banda se ressentiam profundamente do status de Ono como o “quinto Beatle”.

Abbey Road

Assim, o icônico álbum dos Beatles, Abbey Road, foi lançado em setembro de 1969. Aquele foi, sem dúvida, o último ato do grupo. No mesmo mês, Lennon tocou no Toronto Rock and Roll Revival com Ono e Eric Clapton. Ele, inclusive, parecia preferir a companhia deles à de seus companheiros de banda.

Processo de Divórcio

De acordo com a Rolling Stone, o cantor soltou algo chocante logo depois desse show. Quando McCartney comentou em uma reunião que os Beatles deveriam voltar à estrada, Lennon supostamente respondeu: “Acho que você está doido. Não ia falar nada, mas estou acabando com o grupo. Me sinto bem. É como um divórcio”.

Fechamento de Ciclo

Se Lennon realmente disse isso é um mistério. No ano seguinte, ele fez declarações as quais indicavam que a banda ainda estava junta e cheia de planos para o futuro. Harrison, ao que parece, também queria que os Beatles voltassem a fazer shows. No entanto, o álbum solo e o “Não” de McCartney encerraram completamente esse capítulo.

A morte de Lennon

Todo mundo sabe o resto da história. Lennon foi baleado e morto em 1980, quando estava voltando ao mundo da música. Em todos os cantos do planeta, os fãs lamentaram e prestaram homenagem ao astro. Os Beatles podiam até ter se separado, mas a partir daquele momento tudo havia de fato acabado.

A morte de Harrison

Depois de alguns anos, em 2001, Harrison acabou falecendo em decorrência de um câncer. Após a morte de seu ex-companheiro de banda, McCartney divulgou a seguinte declaração: “Sabíamos que ele estava doente há muito tempo. Ele era um cara adorável, um homem bastante corajoso e com um maravilhoso senso de humor. Ele é realmente meu irmãozinho”.

Sonhos

McCartney e Starr seguem vivos, porém, McCartney é o mais público e ativo dos dois. Em 2020, ele deu uma detalhada entrevista à revista GQ e contou mais a respeito de seus antigos companheiros de banda. O cantor revelou até que ainda sonhava com eles de vez em quando.

Só trabalho

McCartney falou à revista: “A questão é que, eu como artista, penso que os sonhos geralmente estão relacionados a um show, a se preparar para uma apresentação ou a estar em um estúdio de gravação. Eu acho que muitos artistas são dessa maneira. Portanto, muitas vezes, John ou George estarão lá”.

Agradáveis Tempos

Ele continuou: “O bom é que você de fato não pensa em nada disso. É apenas normal, como ‘Ah, sim?’ e está conversando [e] falando sobre o que vamos fazer, como gravar um disco ou algo assim. Então, [John] sempre está lá, fico feliz em dizer… Normalmente é agradável demais, sabe? Eu amo esses rapazes”.

De volta ao rompimento

Contudo, apesar dessa comovente declaração, McCartney também possui algumas lembranças de tempos menos agradáveis. Ele entrou em detalhes acerca da infame separação dos Beatles durante uma conversa em 2021 com o jornalista John Wilson. A entrevista foi transmitida como parte da série This Cultural Life da BBC Radio 4.

A banda de McCartney

O músico expôs que o fim dos Beatles foi o “período mais difícil” de toda a sua vida. Seu desejo era que o grupo prosseguisse, especialmente porque eles continuavam a fazer “coisas muito boas” naquele momento. “Era minha banda, era meu trabalho, era minha vida, por isso eu queria que seguisse”, declarou McCartney.

Desabafo

Desse modo, o astro afirmou que a culpa era de Lennon. “O ponto disso, na verdade, foi que John estava construindo uma nova vida com Yoko”, disse ele. “John sempre quis se libertar da sociedade porque, você sabe, ele foi criado por sua tia Mimi, que era bastante repressiva, daí ele estava sempre procurando se libertar”.

Apontado como culpado

McCartney, a propósito, discutiu a respeito do fato de ter sido apontado como o culpado por aquele rompimento. “Eu tive que viver com isso porque era isso que as pessoas viam. Tudo o que posso fazer é dizer ‘não’… Não sou a pessoa que instigou a separação. Não, não, não. John entrou em uma sala um dia e disse que estava deixando os Beatles. Isso é instigar a separação ou não?”, ele falou enfaticamente.

O princípio do fim

McCartney revelou a Wilson que, depois disso, o grupo ficou confuso sobre como exatamente eles ficavam. O empresário deles, Allen Klein, obrigou os quatro a manter tudo longe da imprensa. “Foi estranho porque todos nós sabíamos que era o fim dos Beatles, mas não podíamos simplesmente ir embora”, explicou o músico.

Farto

Na entrevista, McCartney lembrou de Klein como alguém “duvidoso’ e acrescentou: “Naquela época, estávamos tendo pequenas reuniões e era horrível. Era o oposto do que éramos”. Entretanto, segundo o astro, ele cansou de esconder e resolveu contar tudo.

Processo Judicial

Quanto ao processo judicial, McCartney recordou-se: “Eu precisei enfrentar e o único jeito de enfrentar era processando os outros Beatles porque eles estavam com Klein. Eles me agradeceram por isso após alguns anos. Todavia, eu não instiguei a separação. Essa pessoa foi o nosso Johnny chegando um dia e dizendo: ‘Estou deixando o grupo'”.

Enorme Força

O astro esclareceu, no entanto, que não estava tentando reacender a velha rixa entre ele e Lennon. McCartney adicionou: “[John] queria ficar em um saco e deitar por uma semana em Amsterdã pela paz. Não dava para argumentar com isso”. Aliás, ele não culpou Ono, tanto que comentou: “Eles eram um ótimo casal. Havia uma força enorme lá”.

Quatro Partes

Quanto ao lado de Lennon da história do rompimento dos Beatles? Obviamente, agora ele não pode mais falar por si, porém, expôs algumas informações à Rolling Stone em 1971. O entrevistador questionou: “Sempre se falava dos Beatles – e os Beatles falavam acerca de si – como sendo quatro partes da mesma pessoa. O que aconteceu com essas quatro partes?”.

Quatro indivíduos

Lennon respondeu: “Elas se lembraram de que eram quatro indivíduos. Nós também acreditávamos no mito dos Beatles. Não sei se os outros ainda acreditam nisso. Éramos quatro caras… Éramos somente uma banda que se tornou muito, muito grande, só isso. Nosso melhor trabalho nunca foi gravado”.

Esgotados

O cantor acrescentou: “Você sabe que Brian [Epstein] nos colocou em ternos e tudo mais e nós tornamos isso muito, muito grande. Contudo, ficamos esgotados. A música já estava morta antes mesmo de fazermos a teatral turnê da Grã-Bretanha… É por isso que nunca melhoramos como músicos; nós nos matamos para fazer isso”.

A morte de Epstein

“Os Beatles se separaram depois que Brian morreu”, prosseguiu Lennon. “Fizemos o álbum duplo. É como se você tirasse cada faixa e a tornasse toda minha e de George. É como eu já disse várias vezes: era apenas eu e um grupo de apoio, Paul e um grupo de apoio. Eu gostei. Daí nós acabamos”.

Assumindo o Controle

Entretanto, Lennon também acreditava que McCartney tinha tentado “assumir” a banda após a morte de Epstein. “Não sei quanto disso quero divulgar”, revelou ele à Rolling Stone. “Paul possuía a impressão – ele tem isso agora como um pai – de que deveríamos ser gratos pelo que ele fez para manter os Beatles funcionando. Todavia, quando você olha para trás de forma objetiva, ele prosseguiu para o seu próprio bem”.

Perdidas Obras

No momento, no entanto, McCartney parece ser o guardião do legado dos Beatles. Na entrevista de 2021 à BBC, ele mencionou que havia encontrado recentemente uma música não gravada chamada “Tell Me Who He Is”. Talvez a canção tenha sido uma parte do “melhor trabalho” de que Lennon tinha falado.

Colaboração

McCartney não só achou essa faixa, como também encontrou uma perdida peça escrita por ele e Lennon. “Durante anos, venho dizendo às pessoas que eu e John escrevemos uma peça”, explicou o astro. “É uma coisa muito engraçada chamada Pilchard e trata do Messias, na verdade”. Isso, porém, não é tudo.

As letras

Em novembro de 2021, McCartney lançou um livro chamado As Letras, o qual é um trabalho autobiográfico contendo inúmeras fotos e cartas inéditas. Ele falou em um comunicado à imprensa que esperava que o exemplar “mostrasse às pessoas algo sobre [suas] canções e [sua] vida que elas nunca viram antes”.

Até o Fim

Ainda tem tempo para McCartney revelar mais a respeito dos Beatles. Uma das informações mais impressionantes em relação a Lennon e ao fim do grupo, por exemplo, veio à tona na entrevista da GQ. McCartney contou que, antes de Lennon morrer, os dois finalmente resolveram suas “discussões familiares”. O cantor acrescentou: “Pude ver [John] e falar com ele em diversas ocasiões. Assim, fomos amigos até o fim”.

Entre lágrimas e risos

Mesmo com seus incontáveis altos e baixos, parece que os membros daquela banda simplesmente não conseguiam ficar bravos uns com os outros. Depois da morte de Lennon, o restante do grupo se encontrou em 2001 já sabendo que Harrison não possuía tanto tempo de vida. O médico do músico, Gil Lederman, expôs: “Houve algumas lágrimas, mas houve mais risos do que qualquer outra coisa”.

Animado encontro

“Foi um encontro animado, e não sombrio”, continuou Lederman. “Contou com muitas risadas e muita diversão. Eles passaram horas relembrando as coisas… No final, após Paul e Ringo terem ido embora, [George] estava bem e tranquilo. Ele era um homem muito feliz. Essa reunião significou muito para ele”.

De mãos dadas

“Nós nos demos as mãos”, revelou McCartney. “É engraçado que, mesmo no auge da nossa amizade – como rapazes -, nunca demos as mãos. Simplesmente não era uma coisa de Liverpool”. Contudo, com ambos sabendo que Harrison não estaria ali por muito mais tempo, eles deixaram de lado quaisquer desatualizadas noções acerca do que os homens podem ou não fazer. Como McCartney disse, “foi adorável”.

Foto Hulton Archive-Getty Images.jpg

Revista Contigo de 1966 trouxe Reportagem sobre Renato e Seus Blue Caps e The Beatles.

“O puro sangue da música Jovem no Brasil”, dizia a Reportagem que saiu na Revista Contigo número 34, de julho/1966, cuja capa mostrava o cantor Jair Rodrigues!

RENATO E SEUS BLUE CAPS:CINCO BRASAS

“Escândalo na Família”* foi a arrancada nacional para o sucesso de um dos melhores conjuntos de juventude do Brasil: RENATO E SEUS BLUE CAPS. Isso ocorreu em fins do ano passado, mas o conjunto vem de longe. Começou mesmo antes dos cinco se juntarem, ou seja, quando Nininho (Renato), aos cinco anos de idade, tentava dedilhar o violão de seu tio Ney.

*Na verdade o título correto da versão da música feita por Renato Barros é “O Escândalo”.

Neste vídeo Renato Barros conta a história de como ele conheceu o original da canção. Consta em seu livro de memórias, intitulado “Renato Barros Um Mito Uma Lenda”.

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Nesta mesmo “Contigo número 34 de 1966” saiu uma reportagem sobre os Beatles…

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Algumas das fotos são do acervo do pesquisador João Francisco.

The Beatles Decca Audition

On this very day, on January 1st, 1962, the Beatles were auditioning for Decca Records, at Broadhurst Gardens, West Hampstead.

Na data de primeiro de janeiro de 1962, os Beatles foram ouvidos pela Decca Records, na Broadhust Gardes, West Hampstead.

John, Paul, George, Pete and Neil Aspinail had to drive for 10 hours, by mini-bus, in the midst of a blizzard, and were very nervous.

John, Paul, George, Pete e Neil Aspinail tiveram que dirigir por 10 horas, de mini-ônibus, no meio de uma nevasca, e wstavam muito nervosos.

Decca’s headhunter Mike Smith was late, because of a drunken New Year’s Eve party. Having judged the Beatles own gear was in poor condition, he insisted they play on the studio’s amplifiers though they were not used to them.

O caçador de talentos da Decca, Mike Smith, estava atrasado, devido a uma festa de Véspera de Ano Novo de muita bebida.
Ele julgou que a aparelhagem própria dos Beatles estava em más condições, então insistiu para que eles tocassem em amplificadores de estúdio com os quais eles não estavam acostumados.

The audition took part from 11 to noon. The Beatles recorded 15 songs : Like dreamers do (Lennon – McCartney), Till there was you, The sheik of Araby, To know her is to love her, Take good care of my baby, Memphis Tenessee, Sure to fall (in love with you), Hello little girl (Lennon – McCartney), Three cool cats, Crying waiting hoping, Love of the loved (Lennon – McCartney), September in yhe rain, Besame mucho and Searchin’.

A audição aconteceu das 11h até meio dia. Os Beatles gravaram 15 canções: Like dreamers do (Lennon – McCartney), Till there was you, The sheik of Araby, To know her is to love her, Take good care of my baby, Memphis Tenessee, Sure to fall (in love with you), Hello little girl (Lennon – McCartney), Three cool cats, Crying waiting hoping, Love of the loved (Lennon – McCartney), September in yhe rain, Besame mucho and Searchin’.

As Mike Smith seemed to be enthousiastic, Brian Epstein and the Beatles were confident. Then, Smith was late for his next appointment, with the other band Brian Poole & the Tremeloes, and went away.

Como Mike Smith parecia entusiasmado, Brian Epstein e os Beatles estavam confiantes. Depois, Smith estava atrasado para o próximo compromisso com uma outra banda, Brian Poole & The Tremeloes, e foi embora.

Finally, Smith’s boss Dick Rowe signed Brian Poole & the Tremeloes rather than the Beatles (the two bands had been judged both good, but Brian Poole & the Tremeloes were locals, unlike the Beatles). He told Brian Epstein that : “guitar groups are on the way out, Mr Epstein”, which became famous.

Finalmente, o chefe de Smith, Dick Rowe preferiu assinar com Brian Poole & The Tremeloes do que com os Beatles (as duas bandas haviam sido julgadas boas, mas Brian Poole & The Tremeloes eram do lugar, diferentemente dos Beatles).
Ele disse a Brian Epstein que: “grupos que tocam guitarra estão acabando, Mr. Epstein” (frase esta que tornou-se famosa).

After that Rowe became known as “the man who turned down the Beatles”.

Depois disso Rowe tornou-se conhecido como “o homem que recusou os Beatles”.

Fortunately, he did better, a few months later, by signing the Rolling Stones, on the recommendation of … George Harrison.

Felizmente, ele trabalhou melhor, poucos meses depois, assinando com os Rolling Stones, que foram recomendados por…. George Harrison.

Decca Tapes, the Beatles

Curiosidades entre Renato e Seus Blue Caps e The Beatles

Certa vez conversando com Renato Barros ele me mostrou algumas introduções de músicas da banda Renato e Seus Blue Caps nas quais ele havia se inspirado em introduções de músicas dos Beatles.

Por exemplo, na música “Como Há 10 Anos Atrás” tem uma introdução inspirada em “What you´re Doing”, dos Beatles e no meio da música tem uma guitarra lembrando “Something”, de George Harrison.
Músicos chamam isso de “música incidental”, mas eu não sei se seria o caso em Como há 10 anos atrás, a exemplo de “Memórias”, onde Renato introduziu música incidental no início da gravação, no caso, “Besame Mucho”. de autoria de Consuelo Velásquez.
Eu acho que isso só evidencia a genialidade do músico e compositor Renato Barros!
Todas as introduções foram feitas com guitarra de 12 cordas.

Por quê os Beatles foram os maiores?

Por que os Beatles são considerados, quase que unanimemente, a maior banda de todos os tempos?

Estou compartilhando com vocês este Podcast de André A., do Norte Sul.

Segundo André, a resposta está neste último episódio do podcast dele e explica em 15 minutos por quê os Beatles foram a maior banda de todos os tempos!


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Gosto não se discute, mas certos conceitos são universais e objetivos. Neste episódio, uma análise da obra dos Beatles, incluindo argumentos que justificam sua importância e riqueza únicas.

Acesse aqui a playlist “Evolução dos Beatles”, citada no episódio. https://open.spotify.com/playlist/4YwVBOcqfXJV3glzHNX8jZ?si=0-Ya2UoUTSW8My5t_yE4hQ

Acesse aqui playlist “Beatles Covers”, mencionada no adendo do episódio: https://open.spotify.com/playlist/3oaC8QWBTvYsrEzhNByCnq?si=a7ZPMa6ETDedPKepN1bq7A
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“The Beatles Behind the Music”, um projeto do músico Tarcísio CasaNova!

Trata-se este de um projeto onde o músico Tarcísio CasaNova, de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, apresenta pequenos programas contando a história da música apresentado em vídeos no seu canal do Youtube:

https://www.youtube.com/channel/UChuN-TEuKzL4mJUA8IO0EaA

Primeiro programa: NORWEGIAN WOOD (Lennon & McCartney)

Segundo programa: Ask Me Why (Lennon & McCartney)

Terceiro programa: In My Life (Lennon & McCartney)

Quarto Programa: Please Please Me (Lennon & McCartney)

Quinto Programa: I Feel Fine (Lennon & McCartney)

Sexto Programa: All My Lovin'(Lennon & McCartney)

Sétimo Programa: Nowhere Man (Lennon & McCartney)

Oitavo Programa: Something (George Harrison)

Nono Programa: Can´t Buy Me Love (Lennon & McCartney(

Décimo Programa: ABBEY MEDLEY (She Came In Through The Bathroom Window – Golden Slumbers – Carry That Weight – The End) Lennon & McCartney

Décimo primeiro Programa: This Boy (Lennon & McCartney)

Décimo segundo Programa: A Hard Day’s Night (Lennon & McCartney)

Decimo terceiro programa: While My Guitar Gently Weeps (George Harrison)


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Eu e o músico Tarcísio CasaNova nos bastidores do Show de Renato e Seus Blue Caps no Teatro Bradesco em São Paulo – 23 de março de 2017

QUEM É TARCÍSIO CASANOVA?

Tarcísio CasaNova (Tarcisio Casa Nova Selbach) é músico e produtor musical.

Atualmente, dedica-se a fazer gravações de vários estilos musicais em seu CasaNova Master Studio, produzindo álbuns para distribuição nas plataformas digitais, tais como: YouTube, Soundcloud, Facebook e Instagram.
Eventualmente se apresenta em shows privados e participações especiais, a convite de outros artistas.

1952
Nasceu em Porto Alegre/RS, no bairro Floresta, no dia 14 de fevereiro e cresceu ouvindo música com sua mãe, Dona Iria, que era fã de programas de rádio.
Na sua adolescência ganhou um violão e aprendeu sozinho os acordes básicos para se acompanhar. Foi ai que descobriu seu amor pela banda Renato & Seus Bue Caps. Nessa época sabia tocar todas as músicas desta banda. Cantar sempre foi a sua paixão.
Fã incondicional dos Beatles, tem influência musical dos quatro de Liverpool, Frank Sinatra, The Hollies, Bee Gees, Doobie Brothers, Renato & Seus Blue Caps, Roupa Nova, entre outros.

1967
A partir do ano de 1967, com 15 anos, participou de vários grupos musicais em Porto Alegre, entre eles Cheyennes, Quinta Dinastia, Bangladesh, Tutti-Frutti e Studio 40.
Depois, em 1998, teve uma breve passagem pelo grupo Reminders (Tributo aos Beatles).

1999
A partir de 1999 começou, paralelamente, sua carreira solo, apresentando-se em festas temáticas, bares e pubs, culminando com um show, em 11 de agosto de 2018, no Jazz inn Late Night Bar, com um Tributo a Frank Sinatra, acompanhado pela Big Band Brass Groove Brasil. Neste mesmo ano, teve o privilégio de se apresentar na Sala Jazz Geraldo Flach, em Porto Alegre, com o mesmo tributo.

2000
No ano de 2000 ingressou no grupo SAVILE (banda tributo aos Beatles), onde permanece até os dias de hoje. A Savile é uma irmandade que cultua a música dos fab four e realiza pelo menos um show anual no lendário Free Riders Pub, de Porto Alegre.

Tarcísio também está realizando o mesmo projeto falando sobre as músicas de Renato e Seus Blue Caps aqui!

O Dia 10 de Abril na História dos Beatles.

1962:
Morre Stuart Sutcliffe. Stu, um dos melhores amigos de John Lennon e baixista original dos Beatles, sofreu uma hemorragia cerebral e morreu a caminho do hospital aos 21 anos.

1963:
Show no Majestic Ballroom, em Birkenhead.

1964:
A Capitol Records dos EUA lança o LP “Beatles – Second Album”.

1965:
O empresário Sid Bernstein paga 100 mil dólares a Brian Epstein como adiantamento pelo concerto dos Beatles no Shea Stadium a ser realizado em agosto.

Os Beatles participam do programa de TV “Top of the Pops”, da BBC.

1970:
Paul McCartney anuncia que está deixando os Beatles. Ele menciona diferenças pessoais e profissionais entre os quatro e afirma que não trabalharão mais em conjunto. Ao mesmo tempo, anuncia seu primeiro disco-solo, “McCartney”, lançado naquele mesmo dia, de acordo com a data que ele planejava. Dias antes, Ringo foi enviado à casa de Paul para tentar impedir o lançamento de “McCartney”, alegando que atrapalharia o lançamento de “Let It Be” e os dois brigam. O mundo fica chocado com a separação dos Beatles.

1981:
A estreia mundial do filme “Caveman”, com Ringo Starr e Barbara Bach, acontece no Rivoli Theater, em Nova York.

1984:
Paul McCartney filma o clipe de “No More Lonely Nights” em Bermondsey, Londres.

1997:
Paul McCartney toca “Young Boy” e “The World Tonight” no telhado da MPL Communications, no Soho, para recriar o famoso “rooftop concert” dos Beatles. A ocasião é filmada para ser incluída em um documentário sobre o álbum “Flaming Pie”.

1999:
O Tributo a Linda McCartney acontece no Royal Albert Hall. Entre os artistas que se apresentaram estiveram Chrissie Hynde (ex-Pretenders e grande amiga de Linda), George Michael e Elvis Costello. Emocionado, Paul McCartney sobe ao palco para cantar “Lonesome Town” e “All My Loving”.

Matéria de Edcarlos da Silva publicada em 10/04/2014

Podcast gravado na ocasião dos 50 anos do álbum “Please Please Me” dos Beatles faz citação a Renato e Seus Blue Caps!

Em 04 de agosto de 2013, quando o álbum dos Beatles intitulado “Please Please Me” completava 50 anos, DJ Bongoboy e MC Zirconium publicaram este PODCAST onde a banda Renato e Seus Blue Caps foi citada e seu guitarrista Renato Barros recebeu elogios sobre a maneira de executar a sua guitarra.

O que eles dizem é mais ou menos assim:

… A faixa número 3 do álbum “Please Please Me” foi composta por Arthur Alexander e vamos ouvir aqui uma versão em português feita por Renato e Seus Blue Caps intitulada simplesmente “Ana”…

Renato e Seus Blue Caps traduziu a faixa “Anna” de uma forma particularmente mais brasileira.

A pessoa fala que esta versão é muito mais brasileira do que a original (this is much more Brazilian than original version)… e comenta que ele particularmente gostou daquela parte em que a guitarra estava arrasando (“chorando”) => “I particularly enjoyed that part of wailing guitar”) – aquela “puxada” diferente da guitarra (os músicos entenderão)! 😉

A pessoa continua falando… “você escuta alguns sons diferentes, estranhos, de guitarra ali no meio! Você não costuma mais escutar esses sons de guitarra normalmente (you don´t hear this sound of guitar any more).

Então eles escutaram um som diferente da guitarra e por isso acharam esta versão muito mais abrasileirada, digamos assim, do que a original.

Áudio original do Podcast

O guitarrista Renato Barros!

“A Vida Trepidante dos Beatles”: Reportagem da Revista Cinelândia de dezembro de 1965.

A Edição Extra da Revista Cinelândia de dezembro de 1965 trouxe na capa a imagem dos Beatles com o título de “A Vida Trepidante dos Beatles”, e incluiu reportagem sobre “os cabeludos de cá”, Renato e Seus Blue Caps!

A CAPA

A REPORTAGEM

Cena do Filme “Help!”

Fotos do acervo de Vicente Spina.