Banda Os Loucos: A História de Uma Vida!

A Banda de Recife-Pe “Os Loucos” completa 60 anos de atividade artística em 2025.

Fundada em 1965, a banda Crazy, depois Os Loucos, é uma das três bandas de Rock mais antigas do Brasil em atividade.

Tudo começou em 15-10-1965, quando 4 jovens (Leonardo, Juarez, Edson e Alberto) se reuniram no Colégio Pan Americano, em Afogados e fizeram uma apresentação musical em homenagem aos professores, e assim iniciava sua trajetória que em 2024 completará 60 anos!

Seus atuais integrantes são:

Bateria = Gilvan Cavalcanti

Baixo = Marcelo Silva

Guitarra = Juarez Cavalcanti

Teclados = Leonardo Cavalcanti

Cantor = Jefferson Rocha

Para ouvir as canções, visite o site:

https://www.palcomp3.com.br/bandaosloucos/

Depoimento de Leonardo Cavalcanti e seu irmão Juarez Cavalcanti sobre a banda Os Loucos – Uma apresentação da Banda Os Loucos contando sua história.

E Renato Barros teria feito 80 anos!

Renato Barros se estivesse vivo teria feito 80 anos em 27 de setembro de 2023!

Ele gostava de dizer que havia uma grande afinidade entre ele e o baterista Picolé, que chegou a gravar em algumas músicas da banda Renato e Seus Blue Caps, por terem nascido no mesmo dia, mês e ano.

Tanto que durante o tempo em que eu gravava com Renato Barros para a confecção de seu livro de memórias, lembro-me que em duas ocasiões ele fez questão de citar que havia uma coincidência entre ele e o baterista Picolé, o Mário Antonio Monteiro.

A primeira vez foi durante as considerações sobre o LP de 1970, ocasião em que Renato Barros disse:

“No disco de 1970 o baterista foi o Picolé, cujo nome era Mário Antonio Monteiro, por que o Toni estava saindo da banda na época da gravação”.

O Picolé foi um grande baterista e tem um detalhe, ele nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu”.

“Realmente, pode ser que ele tenha tocado mesmo em outros discos também, agora eu acho que coincidiu com a saída do Toni, acho que foi nesse meio tempo quando gravamos o disco de 1970”.

A segunda vez foi quando ele explicava sobre os sons que colocou nas músicas Playboy e Se Você Soubesse: 

“Então ficou um som bem fininho, bem agudo, que tem muita gente que não sabe o que é aquilo, mas é um trompete alterado pra uma rotação bem maior. Esse som do trompete alterado entra na segunda parte da música quando diz – Olha “pim” como estou sofrendo “pim pimpim pim pim” – é difícil explicar…

“A primeira gravação ficou muito careta e eu me lembro de que a gente acabou de gravar e a gente foi almoçar e durante o almoço, conversando, a gente falou puxa esse som não tá legal, tá muito careta, vamos voltar lá e fazer de novo”.

“Aí voltamos lá no estúdio e gravamos o instrumental novamente, que é o que a gente chama de base.

E nós gravamos aquele instrumental bem agressivo mesmo pra época. A bateria também está diferente, está mais pra fora. 

….

“Outra curiosidade ainda nesta música é que o vocal teve participação especial de Paulo Cézar Barros e a gente convidou o Picolé, que era um baterista da nossa turma e amigo nosso, pra tocar a bateria.

O Picolé infelizmente já morreu há muito tempo, mas eu sempre me recordo que ele nasceu no mesmo dia que eu e também no mesmo ano. 

Picolé foi um grande baterista”.

Neste vídeo Renato fala da afinidade, citando a data do aniversário deles: 27 de setembro de 1943.

Do livro: Renato Barros Um Mito Uma Lenda (transcrição de áudios que permanecem no Youtube@Lucy Zanetti e na página Renato Barros O Homem da Música, no Facebook).

Uma homenagem a Paul McCartney nesta data em que o eterno Beatle completa 81 anos!

Vida longa a Sir Paul McCartney, o maior músico do mundo em atividade!

“Eu sou muito fã do Paul McCartney, pra mim ele é fora de série, fora de tudo, é de outro mundo. Ele nasceu pra música e ponto final! Paul McCartney fazia músicas em Tom Menor, músicas tristes, fazia música em Tom maior, músicas mais pra fora, mais alegres, Paul McCartney é genial. A harmonia que ele usa é muito linda, é uma coisa muito bonita mesmo…
Aquelas músicas Carry that weight / The End, no Abbey Road, aquilo é uma obra de arte, só poderia ser do Paul McCartney”. (Renato Barros)

No início de 1964 os Beatles estouraram nos EUA com o single ‘I Want to Hold Your Hand’, contra todos os prognósticos dos executivos americanos do mundo da música.
Veio a oportunidade de realizarem um filme, e entre as músicas do filme A Hard Day`s Night, estava aquela que viria a ser o maior sucesso da Banda Renato e Seus Blue Caps: I Should Have Know Better, versionada para o português por Renato Barros.

O disco que incluiu a música foi gravado em 25 e 26 de fevereiro de 1964, e ainda naquele mesmo ano Carlos Imperial apresentou o compacto a Renato Barros para que eles apresentassem a música em seu programa!

Naquela época, provavelmente os Beatles já estavam sendo influenciados por Bob Dylan, pois George Harrison havia comprado o disco ‘The Freewheelin’, de Bob Dylan, em janeiro, e a inspiração é notória ao menos na gaita de boca dessa canção de Lennon.

Renato Barros, em muitas melodias compostas para a banda, também sofreu a influência dos Beatles, como a canção “Perdi Você”, “Como há Dez anos”, entre outras.

Em “Menina Linda” não foi utilizada uma gaita, mas sim um instrumento denominado “escaleta”, e quem tocou foi o próprio Renato Barros.

A gravação de I Should Have Know Better tem John Lennon no vocal dobrado, violão e gaita de boca. Paul McCartney no baixo. George Harrison na guitarra solo e Ringo Starr na bateria.

Eles nunca imaginariam o sucesso que fariam, nunca mais igualado nos outros filmes. No disco que saiu logo depois eles acrescentaram mais algumas canções e tornou-se o primeiro álbum com todas as músicas compostas por Lennon & McCartney!

E foi assim que Renato também jamais poderia imaginar o sucesso que a banda faria com aquela letra em português, feita às pressas…

E assim a banda Renato e Seus Blue Caps tornou-se Os Beatles Brasileiros!

#HappyBirthdaySirPaulMcCartney

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Homenagem aos 80 anos de George Harrison, o “Beatle Quieto”.

George Harrison nasceu às 23h42 do dia 24 de fevereiro DE 1943, e só soube disso pouco tempo antes de sua morte em 2001, tendo sempre comemorado seu aniversário no dia 25 de fevereiro. (George Harrison nasceu em 24 de fevereiro, segundo o livro “O Diário dos Beatles” de Barry Milles, Editora Madras)

Em 1992, em entrevista à Billboard Magazine, George contou que apesar de sempre ter comemorado seu aniversário no dia 25, ele havia descoberto recentemente que havia nascido no dia 24.

George Harrison era o guitarrista dos Beatles mas também é lembrado pelo músico diversificado e compositor fantástico que sempre foi e por sua importante contribuição à música Pop do século XX.

A contribuição de Harrison para a música do Século XX é muito maior do que se pode imaginar, pois ele formatou o modelo da canção Pop e como instrumentista, seu estilo é algo muito difícil de ser imitado e a sua digital sonora é praticamente única.

George Harrison sempre abdicou dos virtuosismos exasperados, optando por um caminho mais sóbrio como instrumentista, com destaque para o slide em detrimento das longas improvisações.

Durante sua passagem pelos Beatles, as composições próprias começaram a aparecer timidamente e foram evoluindo com o passar dos anos para temas do calibre de “If I Needed Someone”, “Taxman”, “While my guitarr gently weeps”, “Here comes the Sun” e seu grande sucesso enquanto um Beatle, que foi “Something”.

Foi ele quem conduziu o grupo para o caminho da meditação transcendental e da música indiana, sendo também o introdutor da cítara na música ocidental.

Com o final da banda em 1970, Harrison deslanchou com seu álbum de estreia, “All things must pass”, um bolachão triplo onde desfilavam grandes sucessos comerciais como “My Sweet Lord” e “What is Life”, miscigenadas a canções mais introspectivas e impregnadas de uma muito bem dosada carga espiritual e religiosa.

Para ajudar o pais de seu amigo Ravi Shankar, protagonizou em 1971 o primeiro mega concerto beneficente da história, que foi o lendário Concert for Bangladesh, no Madison Square Garden (foto).

A partir de 1972 a carreira e a vida de George oscilam entre altos e baixos vertiginosos. Junto a sua banda de apoio, fez uma desastrosa digressão pelos Estados Unidos em 1974; no mesmo ano, a esposa dele na época, Pattie Boyd, o abandona para dividir a cama com Eric Clapton, seu melhor amigo e confidente naqueles tempos de amor livre; mas vida que segue, logo em seguida ele acaba encontrando a tão almejada alma gêmea, a mexicana Olivia Arias, que lhe daria seu único filho, Dhani.

Em 1981 gravou o sucesso “All Those Years Ago”, homenageando o amigo John Lennon, assassinado no ano anterior.

Meia década depois retornou às paradas dos dois lados do Atlântico com o álbum “Cloud Nine”, considerado pela crítica e pelo público um e seus melhores trabalhos.

No final dos anos 80 integrou ao lado de Bob Dylan, Tom Petty, Roy Orbison e Jeff Lynne o quinteto “Travelling Wilburys”, uma banda de super astros que demarca sua comunhão e parceria em dois álbuns muito elogiados.

Em 1991 Harrison voltou aos palcos, reaproximando-se de Eric Clapton, numa clara demonstração de grandeza e ausência de ressentimentos, na festejada turnê pelo Japão, que deu origem a um LP duplo, ao lado do velho amigo camarada.

Nos anos seguintes, junto a Paul McCartney e Ringo Starr, participou do projeto Anthology, revivendo com seus antigos partners os anos dourados do fabuloso quarteto fantástico do Rock´n´Roll.

Nos três últimos anos de vida, enquanto lutava contra um câncer, dedicava grande parte do tempo a uma de suas maiores paixões: a jardinagem.

Harrison não queria ser lembrado como um astro Pop – ele era conhecido por ser o mais tímido e discreto dos Beatles – como também fugia acintosamente dos holofotes e de toda a purpurina do mainstream, preferindo sempre a companhia da família e o isolamento como estilo de vida.

Em 2001 finalmente perdeu a batalha para o câncer e retornou para o jardim…

Após a sua morte, Bob Dylan disse em uma entrevista:

“Ele tinha a força de cem homens. O mundo se tornou um lugar mais solitário sem George”.

Um ano depois chegou às lojas o álbum póstumo “Brainwashed”, um interessante registro da última safra de composições de Harrison, um trabalho que foi dedicado a todos os jardineiros do mundo, outro belo recado do eterno menino tímido daquela banda inglesa que mudou o mundo nos anos 60!
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VEJAM AQUI A DISCOGRAFIA DE GEORGE HARRISON

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Segundo um velho provérbio oriental, em grande parte das vezes a felicidade está escondida no próprio jardim, mas é muito provável que ela esteja coberta pelo mato e ervas daninhas. Quem sabe em um dia qualquer desses iguais a tantos outros, sigamos o conselho de George, voltando os olhos para o nosso próprio quintal e até mesmo, quem sabe, transformando o mundo num lugar bem mais bonito e agradável de se viver.
Precisamos urgentemente retornar ao jardim!

Texto de Eduardo Lenz de Macedo & Márcio Grings / 2006

Participação de Renato e Seus Blue Caps no Capítulo Final de Selva de Pedra faz 50 anos!

Há 50 anos aconteceu a participação de Renato e Seus Blue Caps no último capítulo da novela Selva de Pedra, que foi ao ar no dia 23 de janeiro de 1973.

A banda participou animando uma festa tocando a música “Goddess of Love”, do grupo The Gentrys, e há 40 anos o fã da banda Adalberto Barboza vem pesquisando para descobrir onde fica aquela famosa casa que aparece na novela. Sabíamos que era em Jacarepaguá, mas onde exatamente?

Hoje, 08 de fevereiro de 2023, ele finalmente conseguiu desvendar o mistério da casa!
Ela está localizada na Rua Florianópolis, no bairro Praça Seca, em Jacarepaguá-RJ. Pertencia a um leiloeiro chamado Afonso Nunes. A casa ainda existe e atualmente é um convento.

Como ele descobriu? Adalberto conheceu no Facebook um morador antigo do bairro da Praça Seca chamado Luiz Claudio Oli, que lhe passou as informações e ainda enviou uma foto da casa na atualidade.

Foto do acervo de Luiz Claudio Oli

“O curioso é que eu me lembrei que estive nessa casa em 1974 numa festa de aniversário com um amigo que tinha comprado um Corcel zero km, modelo 1974, e uma prima dele que estudava com a pessoa que estava fazendo aniversário. Por isso que eu fui, tinha 15anos na época, mas nem imaginava que era essa casa que apareceu na novela… Que coincidência!”, disse-me o Adalberto.

Vídeo do final da novela com Renato e Seus Blue Caps no Facebook
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Mesmo Vídeo no Youtube
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Nossos Parabéns e Votos de Muita Saúde e Felicidade a Antonio Aguillar pelo seu Aniversário!

Em 18 de outubro de 1929 nascia em São José do Rio Preto, Antonio Aguillar.

Em sua cidade natal, aprendeu o oficio de fotógrafo e em 1948, já maior de idade, deixou a casa dos pais e viajou para São Paulo afim de terminar seus estudos, trabalhando numa Cia. de Seguros e em 1950 no jornal O Estado de S. Paulo, exercendo a função de repórter fotográfico.
Em 1960 passou a trabalhar na Organização Victor Costa como comunicador das Rádios Excelsior e Nacional (hoje Globo),
Aguillar foi um dos maiores divulgadores da chamada musica jovem, primeiramente com seus programas de rádio e depois na televisão, descobrindo muitos astros da música, quando chegou a produzir discos muito divulgados em seus programas.
Foi na TV Excelsior Canal 9, na Rua Nestor Pestana, número 196, no Teatro Cultura Artística, que o comunicador lançou The Jordans, The Clevers e deu a primeira oportunidade aos The Jet Black`s do Joe Primo Moreschi e Bobby de Carlo.
Em 1964 migrou para a TV Record Canal 7 e fez seu programa Reino da Juventude, com apresentações no Teatro Record localizado na Rua da Consolação, 1996, onde posteriormente, ou seja, em 1965, nasceu o programa Jovem Guarda com Roberto Carlos, artista também lançado em São Paulo por ele, o disk jóquei Antonio Aguillar, atendendo a um pedido do Chacrinha.
Antonio Aguillar hoje com 92 anos de idade, lúcido e com sua saúde em dia, continua trabalhando.
Depois de apresentar seu programa Jovens Tardes de Domingo pela Rádio Capital durante 15 anos, na gestão do diretor Francisco Paes de Barros, passou a fazer o Jovens Tardes aos Domingo das 12h às 14h pela Rádio Calhambeque, transmitido pela internet http://www.radiocalhambeque.com .
E como ele costuma dizer… “E assim vai indo enquanto a vida continua….trabalhar há 62 anos no radio é um privilégio….vale a pena”!

A foto a seguir é um painel de família com Aguillar e seus artistas nos anos 60.

Antonio Aguillar fez parte da história de muitos artistas, e aqui podemos vê-lo na companhia de alguns…

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Viva Antonio Aguillar, o “Timoneiro da Juventude Feliz e Sadia!”
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Erasmo Carlos e os Tremendões: Memórias de Raul de Barros

Em 05 de junho de 2021 o músico, cantor e compositor Erasmo Carlos completou 80 anos e foi notícia nos telejornais e programas de TV, inclusive no programa da Rede Globo “Conversa com Bial”, que exibiu fotos do acervo de Raul de Barros, que foi um dos Tremendões de Erasmo.

Vamos mostrar aqui alguns registros feitos pelo Raul na época do auge da Jovem Guarda, algumas das fotos inclusive foram mostradas no programa do Bial. Também temos aqui um vídeo da visita de Erasmo ao amigo em Vitória-ES, quando ele conheceu a Cacharia Tremendão.


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Régis, Raul, Marcos Lázaro (empresário de artistas), Erasmo, Rubinho: Foto no Paraguai.

 

Régis, Rubinho, Erasmo de costas, Raul bateu a foto.

Aeroporto de Curitiba: Rubinho, Raphael, Raul, Erasmo, Régis – Os Tremendões de Erasmo

 

“Pedi ao Erasmo pra ele dar uma corridinha e sair do chão mas o peso não permitia, o cara comia de colher, pesadinho” (Raul de Barros).

“Tirei uma foto do Erasmo tirando uma foto minha”. (Raul De Barros)

“Erasmo fingindo que me atacava”. (Raul de Barros)

Erasmo na porta da casa de shows onde ele e os Tremendões iam se apresentar no Paraguai.

Uma raridade, Os Tremendões na Jovem Guarda no Teatro Record da Consolação. No cartaz o patrocinador: Calças Calhambeque.

Para quem não assistiu ao programa exibido pela Rede Globo em 05 de junho de 2021 => Erasmo Carlos no Programa do Bial.

https://gshow.globo.com/programas/conversa-com-bial/episodio/2021/06/05/videos-do-episodio-de-conversa-com-bial-de-sexta-feira-04-de-junho-de-2021.ghtml

No final, os créditos ao Raul De Barros, o Tremendão.

Roberto Carlos, 80 anos!

Roberto Carlos Braga nasceu em Cachoeiro do Itapemirim no dia 19 de abril de 1941, embora há quem diga que foi em outra cidade e no início do mês…

Sua família queria que ele se formasse em Medicina mas desde cedo sua mãe Laura percebeu que o filho queria ser cantor e acabou lhe dando um violão de presente.

No decorrer do tempo, depois de participar de alguns programas de rádio em sua cidade natal, o jovem Zunga, apelido de criança, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar na casa de sua tia Amélia, para a qual em sua homenagem compôs até uma musica.

Já residindo na cidade maravilhosa, participou de alguns programas de televisão, entre os quais a Discoteca do Chacrinha. O velho guerreiro acabou apresentando Roberto Carlos ao Carlos Imperial, que comandava no Rio de Janeiro programas de música jovem, ocasião em que o Roberto conheceu Arlênio Lívio, amigo de Erasmo, um rapaz ligado à chamada turma do Matoso, que o levou até Tim Maia, ocasião também em que Roberto conheceu Erasmo Carlos e se tornaram amigos.

Roberto chegou a participar do conjunto musical Os Sputniks, cujo líder era Tim Maia, mas no decorrer do tempo começaram alguns problemas entre ele e Tim.
Foi em 1957 que Tim Maia montou o conjunto Os Sputniks, sendo os componentes: Sebastião Rodrigues Maia, Arlênio Lívio, Wellington Oliveira e Roberto Carlos. Após uma briga entre Tim e Roberto, o grupo foi desfeito, Wellington desistiu da carreira musical, e o único remanescente era Arlênio, que no ano seguinte resolveu chamar Erasmo e outros amigos da Tijuca, como Edson Trindade (que tocou violão no grupo Tijucanos do Ritmo, onde Tim Maia tocava bateria) e José Roberto, conhecido como “China” para formarem o grupo vocal “The Boys of Rock”. Mas, por sugestão de Carlos Imperial, o grupo passou a se chamar The Snakes, e acompanhava tanto Roberto quanto Tim Maia em seus respectivos shows.
Foi Arlênio quem levou Roberto para participar do conjunto The Snakes, mas Roberto queria mesmo é se tornar um cantor solo na linha de João Gilberto e Tito Madi, e acabou gravando um compacto com as músicas “João e Maria” e “Fora do Tom”, composições de autoria de Carlos Imperial.

No decorrer do tempo Roberto gravou um LP cujo título era “LOUCO POR VOCE”, hoje uma raridade, e os colecionadores chegam a pagar de 5 a 10 mil reais por um exemplar!

Enquanto no Rio nos anos 60 predominava a Bossa Nova, em São Paulo a grande força era o Rock and Roll.

Antonio Aguillar comandava na Rádio Nacional (hoje Rádio Globo) o programa “Ritmos para a Juventude” e na TV Excelsior, canal 9, o programa Festival da Juventude, enquanto Chacrinha tinha um programa na TV Tupi chamado Discoteca do Chacrinha, que depois foi para a TV Rio onde ficou até 1968.
Os dois eram grandes amigos e Chacrinha pediu a Antonio Aguillar que ajudasse Roberto Carlos, pois ele desejava morar em São Paulo.
Marcaram um encontro no Lord Palace Hotel em São Paulo e Aguillar disse a Roberto, que o pedido do velho guerreiro para ele “era uma ordem”, e que ia tentar ajuda-lo, mas que milagres não fazia, e se ele tivesse talento e estivesse preparado para enfrentar a vida de artista, isso tudo o tempo diria.

Roberto estava divulgando a musica Malena, composição de Rossini Pinto e Fernando Costa, mas Aguillar sabia que não era a cara de seus programas de rock…

Roberto Carlos alugou um apartamento na Rua Albuquerque Lins e Aguillar foi visita-lo. Viu na parede da sala no apto, um grande poster de Elvis Presley montado numa motocicleta de 1.200 cilindradas…

Aguillar então disse ao Roberto que já que ele era fã de Elvis, porque não gravava um rock? Roberto retrucou dizendo que era um cantor romântico, ficaria difícil gravar esse tipo de musica. Aguillar respondeu: Elvis Presley também canta musica romântica, mas o rock é seu destaque.
Roberto ficou pensativo e falou com Erasmo Carlos, que já era roqueiro naquela época, e Erasmo pegou uma musica de sucesso do cantor Bobby Darin e fez uma versão. A música era “Splish Splash”.

Daí em diante mudou tudo na vida de Roberto Carlos!

A direção da gravadora CBS, antiga Colúmbia, contratou Edy Silva, que trabalhava no ramo de divulgação e ela passou a visitar com Roberto a tiracolo todos os Disc Jockeys do Brasil.

E foi assim que essa melodia ficou nas paradas de sucessos por muito tempo.
Roberto ficou conhecido em todo o Brasil, e teve a oportunidade de ser convidado a comandar o programa Jovem Guarda no Teatro Record, localizado à época na Rua da Consolação – o programa durou 3 anos, de 1965 a 1968.

Atualmente, segundo Genival Barros, responsável pela organização dos shows de Roberto Carlos, ele vem preparando durante a pandemia algumas musicas inéditas e elaborando um livro sobre sua vida, o qual deverá lançar brevemente.

Vamos aguardar e desejar sempre boa sorte ao maior cantor popular do Brasil, que é sem dúvida alguma ROBERTO CARLOS.

(Informações do Texto enviadas por Antonio Aguillar)

Foto: Internet

Leiam também a coluna de Alex Medeiros para a Tribuna do Norte e conheçam a história da canção “Aparências”, que ficou conhecida como “A canção que o rei não gravou”…

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O GUITARRISTA GEORGE HARRISON E SUAS PRIMEIRAS GUITARRAS

George Harrison estaria fazendo aniversário em 24 de fevereiro de 2021.
Ele nasceu às 23h42 do dia 24 de fevereiro, mas só soube disso pouco tempo antes de sua morte em 2001, mas sempre comemorou seu aniversário no dia 25 de fevereiro.
(George Harrison nasceu em 24 de fevereiro, segundo o livro “O Diário dos Beatles” de Barry Milles, Editora Madras)
Em 1992, numa entrevista à Billboard Magazine, George contou que apesar de sempre ter comemorado seu aniversário no dia 25, ele havia descoberto recentemente (na ocasião) que havia nascido no dia 24/02.

Neste vídeo, nossa homenagem ao “Beatle Quieto” e místico!

O GUITARRISTA DOS BEATLES

UMA TRADUÇÃO DO TEXTO HARRISON’S GUITARS
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Podemos dizer que George Harrison não foi o guitarrista líder dos Beatles por acaso, mas sim pelo seu talento e tenacidade, que o tornaram tão especial!
Harrison tinha uma aparência meio engraçada, era muito magro e Paul McCartney costumava encontrá-lo no ônibus indo para a escola em Liverpool.
Ele tinha um fraco por roupas coloridas e, acima de tudo, um amor por violão, amor esse que ele compartilhava com o amigo McCartney, que era um ano mais velho que ele.

Em 1958, com nada mais impressionante em seu currículo que um show no Clube da Legião Britânica com seu irmão Peter e um casal de colegas, o jovem de 15 anos começou a se relacionar com o grupo em que McCartney havia acabado de se juntar, chamado “The Quarry Men”, e ele era chamado para preencher o quadro quando um ou outro dos guitarristas não aparecia.
Em pouco tempo, já bem afinado depois de praticar arduamente e dedicar-se com afinco a aprender os sucessos americanos do chamado Rithm & Blue e Country & Western, ele ganhou uma posição permanente como membro da banda.

Durante um período de escassez em 1959 Harrison tocou com o Quarteto “Les Stewart” mas em agosto ele estava de volta com os Beatles para abrir o Casbah Club, de Mona Best, e esteve com eles em cada show que tocaram a partir dali.

Em uma carreira solo povoada por ambos os sucessos em todo o mundo e perdas espetaculares, Harrison ganhou o respeito de fãs, músicos e críticos com sua personalidade e carisma. Era próprio dele o humor, a devoção, a ironia e muita habilidade.

“Eu acredito que eu amo a minha guitarra mais do que os outros amam a deles”, disse uma vez Harrison à Revista Beatles Monthly”. “Para John e Paul, escrever canções é muito importante e tocar guitarra é um meio para finalizá-las. Enquanto eles estão compondo novas músicas eu podia me divertir completamente apenas rabiscando (dedilhando) com um violão por perto durante uma noite inteira. Sou fascinado por novos sons que eu possa obter de diferentes instrumentos que eu experimentar. Não estou certo de que isso me faça particularmente um músico. Apenas me chame de fanático por uma guitarra e eu estarei satisfeito.”

As Guitarras

Qual foi a primeira guitarra de Harrison?

De acordo com Paul McCartney em uma entrevista (Bacon Interview) era estritamente um caso de faça você mesmo. “Começamos a conversar no ônibus e ele tinha interesse em guitarras e em música, assim como eu. Resultou que ele ia tentar fazer uma, e faria corpinho sólido estilo havaiano, que era tipo um bom jeito de começar. Você não tinha que entrar no corpo oco nem nada, o que foi muito difícil. E ele fez isso, e nós nos tornamos bons amigos. Ele fez aquela coisa havaiana e não era ruim, uma ação verdadeiramente difícil eu diria.”
Não há registro de que esta guitarra ainda exista.

1956: Egmond steel-strung Spanish style (sunburst, vintage unknown):

Harrison comprou esta “Guitarra de Principiante,” produzida na Holanda por Egmond e distribuída pela Rosetti, do colega de escola Raymond Hughes, por 3 £ (libras) que ele obteve de sua mãe.
O anúncio desta guitarra dizia “o modelo mais barato da nossa série”, por 4 libras, sete shillings e seis pences. Enquanto estava tentando acertar a negociação, o rapaz acidentalmente retirou o pescoço do corpo, mas após algumas semanas no armário, a Egmond foi resgatada pelo colega de guitarra Peter Harrison, que emendou o instrumento de seu irmão. Harrison fez sua estreia no show business com esta guitarra no ano seguinte no Speke British Legion Club, onde “The Rebels”, um grupo de Skiffle formado pelos Harrisons e três companheiros, tocaram em seu primeiro e único show.
A guitarra – menos as cabeças de sua máquina – foi leiloada em Londres durante os anos 80, e graças a seu proprietário britânico anônimo foi emprestada para o Rock and Roll Hall of Fame em Cleveland de 1995 a 2002.
Em 2003, esta pequena Egmond – agora valendo cerca de US $ 800 mil – foi para a exposição no Museu dos Beatles em Liverpool.

1958: Hofner President f-hole acoustic (vintage unknown):

Em um salto quântico de seu primeiro instrumento, e com uma pequena ajuda de sua mãe, Harrison comprou este simpático Hofner, um topo de linha, single-cutaway “estilo cello”, um modelo com um acabamento “sunburst” e um “tailpiece” para compensar, por £ 30. Ele tocou o Hofner President até trocá-lo com um membro da Swinging Blue Jeans no ano seguinte por um Hofner Club 40.

Boas vibrações: Antes de montar um pequeno captador, Harrison obteve volume extra, tocando esta guitarra com a cabeça dela contra um guarda-roupa.

1959: Hofner Club 40 model 244 (vintage unknown).

1959: Resonet Futurama.

Mais detalhes no texto original: http://www.thecanteen.com/harrison2.html

UMA HOMENAGEM A ROSSINI PINTO

Rossini Pinto, cantor, compositor e produtor musical, foi um dos mais importantes nomes da Jovem Guarda e ajudou a consagrar o movimento através de suas composições gravadas por dezenas de artistas, como Renato e Seus Blue Caps, Roberto Carlos, Jerry Adriani, The Fevers, Wanderley Cardoso, Wanderléa e tantos outros que interpretaram suas belas composições e suas magníficas versões em português de canções do rock britânico e americano.

Rossini Pinto nasceu em Ponte de Itabapoana no Espírito Santo em 24 de janeiro de 1937 e mudou-se para o Rio de Janeiro em meados da década de 1950.
Em 1955 trabalhou como repórter do diário desportivo Jornal dos Sports e do matutino Correio da Manhã.

Iniciou a carreira artística em 1960, quando musicou o poema “Convite de amor”, do então presidente da república Jânio Quadros. O fato obteve repercussão na mídia, o que provocou o interesse de várias gravadoras. Acabou assinando com a Copacabana e no ano seguinte estrearia em disco com as músicas “Rock Presidencial”, de sua autoria, e “Vamos brincar de amor”, de Vadico e Herberto Sales.

ROSSINI PINTO – COMPACTO – 1961
1 Convite de Amor
2 Rock Presidencial.
3 Lucy.

Seus maiores sucessos como intérprete foram “Voa, passarinho” e “Viu no que deu?”, ambas em parceria com Fernando Costa, e “Ford de Bigode”, de Paulo Brunner e Ivanildo Teixeira, esta gravada com o conjunto Renato e Seus Blue Caps.

Em 1961, Alventino Cavalcanti gravou pela Columbia a marcha “No tempo da vovó”, uma parceria com João Rosa e o próprio Alventino Cavalcanti.
Em 1963 teve o bolero “Se tu gostasses de mim”, com Fernando Costa, gravado por Silvinho na Philips.

Como compositor ganhou prestígio quando Roberto Carlos passou a gravar várias de suas composições, destacando-se os sucessos “O leão está solto nas ruas”, de 1964, “Eu te adoro, meu amor”, de 1965, “Parei, olhei”, 1965 e “Só vou gostar de quem gosta de mim”, de 1967.

Também em 1964 Wanderléa gravou “Sem amor ninguém vive”.

Rossini Pinto teve composições gravadas pelos Golden Boys, Agostinho dos Santos e Emilinha Borba, que em 1962 gravou “Me leva pro céu”.

Também ficou conhecido como um dos maiores compositores de versões de músicas estrangeiras no Brasil, só sendo suplantado por Fred Jorge nesse gênero, com destaque para as versões de “Michelle” e “Yesterday”, ambas de Lennon e McCartney.

Em 1967 transferiu-se para a gravadora Odeon, selo pelo qual lançou o LP “Montanha do amor”, e também passou a atuar como produtor fonográfico.
No mesmo ano Erasmo Carlos gravou de sua autoria e Roberto Correia a música “Não vivo sem você”.

Em 1969 Renato e seus Blue Caps gravou de sua autoria a música “Foi Mentira” e Wanderley Cardoso gravou “Se ela voltar”, esta em parceria com Roberto Correia.

Três anos depois retornou à CBS para exercer a função de produtor, produzindo artistas como Odair José, Núbia Lafayette, Luís Carlos Magno e Ari Cordovil.

Em 1972 teve a música “Mata-me depressa”, gravada por Wanderléa.

Em 1973 compôs em parceria com Renato Barros a música “Se você soubesse”, gravada no mesmo ano pelo conjunto Renato e seus Blue Caps. Renato diz que esta foi a única parceria musical dele com Rossini, por quem tinha grande admiração.

Depoimento de Renato Barros sobre Rossini Pinto em setembro de 2019:

… “Rossini Pinto também mexia muito lá na CBS pra levar a gente
pra lá. Um dia Evandro Ribeiro assumiu a CBS – antes era Roberto Corte-Real, chegou pro Roberto e disse: “Ah, então traga esses caras aqui e vamos ver
o que é que acontece”! (Trecho do livro Renato Barros: Um Mito, uma Lenda)

Por problemas de saúde, saiu da gravadora e veio a falecer em 25 de Junho de 1985.

Rossini Pinto é um artista lembrado por aqueles que cultuam a boa música e a historia do Rock no Brasil, consequentemente o movimento da Jovem guarda, mas esquecido pela mídia, como acontece com todos os grandes nomes da música no Brasil, e até mesmo sua memória tem sido ultrajada, como informou Rubens Stone, que nos contou que por volta de 2012 seus restos mortais foram retirados do jazigo do cemitério Jardim da Saudade, Sulacap, no Rio de Janeiro, por falta de pagamento da manutenção do jazigo!
Um absurdo com a memória de um dos maiores compositores brasileiros.

Muitas vezes concordo com o dito popular que diz que o Brasil é um país sem memória!
A gente sabe de tantas homenagens que os países Europeus, Estados Unidos, Inglaterra, entre outros, fazem aos seus artistas, mas aqui no Brasil, no máximo colocam o nome em uma rua numa cidadezinha e bairro que ninguém sabe onde fica, assim como a Rua Rossini Pinto aqui na minha cidade de Piracicaba, local que eu nem sei onde fica.
Talvez numa capital ou outra, ouve-se falar de um busto ou estátua de um músico erudito, mas alguém já viu uma estátua em homenagem ao início do Rock and Roll, ou mesmo à Bossa Nova, Tropicália, Jovem Guarda?
Pois é… Eu nunca vi.

SEU LEGADO MUSICAL

A canção que eu fiz (La chanson pour Anna) – (A. Popp, Vrs. Rossini Pinto, Massoulier)
A saudade que ficou – (c/Almir Bezerra)
Alguém na multidão
Benzinho
Canção dos Namorados (El Vals de Las Mariposas)-(Dany Daniel/Versão: Rossini Pinto)
Casa e comida
De que vale tanto amor;(c/Almir e Miguel)
Deu cupim no nosso amor
Devoção
É tarde pra recomeçar;(c/José Augusto, Miguel)
Eu te adoro meu amor
Eu te quero, eu te adoro (c/ Renato Barros)
Foi mentira
Fumacê (c/ Solange Correia)
Genghis Khan (Dschinghis Khan)-(R.Siegel-B.Meinunger-C.Dornaus-Vrs. Rossini Pinto)
Hit parede do coração (c/ Marc Aryan)
Juntinhos é melhor;(c/Fernando Barreto e Fernando Costa)
Lembrança;(c/Augusto César)
Mágoa (Heartaches)-(Al Hoffman, John Klenner, Vrs. Rossini Pinto
Malena
Mata-me depressa
Me leva pro céu (c/ Fernando Costa)
Meu anjo da guarda (c/ Fernando Costa)
Meu destino
Meu maior desejo (c/ Fernando Costa)
Milhões de carinhos;(Fernando Barreto e Fernando Costa)
Minha sorte
Montanha do amor
Na rua em que você morava
Nada vai nos separar(c/Hugo Belardi)
Não é verdade;(c/Cleudir e Miguel)
Não vivo sem você (c/ Roberto Corrêa)
No tempo da vovó (c/ João Rosa e Alventino Cavalcanti)
O leão está solto nas ruas
Paloma branca (Paloma blanca)-(H.Bouwens-Vrs. Rossini Pinto)
Parei, olhei
Peço a Deus (c/ Fernando Costa)
Pensando nela (Bus stop)-(Graham Gouldman, Vrs. Rossini Pinto)
Por querer ser feliz
Preciso tanto de você (c/ José Augusto e Miguel)
Quando fala o coração;(c/Fernando Costa)
Quando você me apareceu (c/ Fernando Costa)
Quase chorei
Quero outra vez sentir teu coração;(c/Fernando Costa)
Rock presidencial
Sabe Deus
Se ela voltar (c/ Roberto Correia)
Se tu gostasses de mim (c/ Fernando Costa)
Se você soubesse (c/ Renato Barros)
Sem amor ninguém vive
Sha la la la la te amo;(c/Almir Bezerra)
Sim ou não;(c/Augusto César)
Só o seu cafuné;(c/Almir Bezerra)
Só vou gostar de quem gosta de mim
Tenho minhas razões(C/Roberto Carlos)
Tim-tim por tim-tim;(C/Odair José)
Um novo amor
Uma Vez Mais (One Last Time)-(Dick Addrisi/Don Addrisi/Versão: Rossini Pinto)
Urucubaca
Vai;(C/Paulo César)
Vem comigo dançar;(c/Fernando Costa)
Vem ficar comigo (c/ Antônio Carlos)
Viu no que deu? (c/ Fernando Costa)
Viver a minha vida (c/ Mauro Motta)
Voa, passarinho (c/ Fernando Costa)
Você morreu pra mim;(c/Almir Bezerra e Miguel)
Você não merecia (c/ Eugenio Pinto)
Você vai ver
Volte, meu amor – (c/Cleudir e Miguel)

Fontes desta Pesquisa:
– Dicionário Cravo Albin da MPB
– Grupo Eterna Jovem Guarda no Facebook

LP “ROSSINI PINTO COM RENATO E SEUS BLUE CAPS” (OUTUBRO DE 1964)

ROSSINI PINTO COM RENATO SEUS BLUE CAPS


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Rossini Pinto retratado pelo artista FCarlos Silva, também autor da capa do livro “Renato Barros Um Mito Uma Lenda”.

Em 24 de janeiro de 2014, Jerry Adriani escreveu:

“QUERIDOS AMIGOS, HOJE ESTARIA FAZENDO ANIVERSÁRIO (77 ANOS), ROSSINI PINTO, QUE FOI INDISCUTIVELMENTE UM DOS MAIORES COMPOSITORES DE MPB, SIM MUSICA POPULAR BRASILEIRA DE TODOS OS TEMPOS…
MEUS MAIORES SUCESSOS NO INICIO DE CARREIRA, “QUERIDA”, “ÉS MEU AMOR”, “OLHOS FEITICEIROS”, “QUEM NÃO QUER”, SÃO COMPOSIÇÕES DELE…
ROSSINI PINTO FOI UM GÊNIO, INDISCUTIVELMENTE! WANDERLÉA, ROBERTO, GOLDEN BOYS, THE FEVERS, RENATO E SEUS BLUE CAPS, TODOS DA JOVEM GUARDA QUE O DIGAM… ROSSINI PINTO É IMORTAL…. JERRY ADRIANI….”
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ROSSINI PINTO – *24/01/1937 / +25/06/1985
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