Desvendando “Strawberry Fields Forever”

Quando visitei Liverpool em janeiro de 2012, minha filha me fez uma pergunta que me deixou pensativa…

Ela perguntou, “mãe, o que é que tinha aqui neste lugar, pra John Lennon falar dele em sua música”?

Pois bem, isso me fez acreditar que muitos novos fãs dos Beatles não saibam o que é o endereço em Liverpool, que atende pelo nome de “Strawberry Field”, um lugar tão “familiar” para nós e para John Lennon!

Strawberry Field era um lar de crianças sustentado pelo Exército da Salvação em Woolton, um subúrbio de Liverpool, Inglaterra, perto da casa onde John passou sua infância.

As referências mais antigas para “Strawberry Field” datam de 1870. Em 1912 foi transferido para um mercador cuja viúva vendeu para o estado para o Exército da Salvação em 1934. Foi aberto em 07 de julho de 1936.

A casa original mais tarde foi demolida e substituída por uma construção mais simples com o propósito de servir de lar para crianças, tendo sido oficialmente aberta em 07 de novembro de 1973.

Esta casa era provida de três cômodos para abrigar três famílias, e cada cômodo era suficiente para 12 crianças.

Strawberry Field tinha uma festa anual, da qual John Lennon e sua tia Mimi participavam regularmente. A casa fechou suas portas como um lar para crianças no início de janeiro de 2005 e agora é uma igreja onde funciona um centro de orações.

O nome do abrigo de crianças tornou-se famoso em 1967, com o lançamento do single dos Beatles, “Strawberry Fields Forever”, escrito por John Lennon e creditado à dupla Lennon & McCartney, canção que mais tarde também entrou no álbum Magical Mystery Tour.

O famoso portão que marca sua entrada, certa vez foi roubado por um fã dos Beatles, tendo sido recuperado alguns dias após o ocorrido, ainda permanece no lugar, embora tenha sido substituído por uma réplica em maio de 2011.

Portões de Strawberry Field são substituídos por réplicas
Lennon cresceu perto daquela casa e costumava brincar no bosque atrás da construção com seus amigos de infância, Pete Shotton e Ivan Vaughan. Diz-se também que este lugar inspirou Lennon a tornar-se um músico.

Uma das coisas que Lennon mais gostava na infância era a festa no jardim, que acontecia todo verão em Strawberry Field. A tia de Lennon, Mimi, recorda: “Tão logo nós ouvíamos a Banda do Exército da Salvação começar, John chamava todo eufórico, andando e pulando pra lá e pra cá, Mimi, vamos, senão vamos ficar atrasados.”

John Lennon compôs a música na Espanha, quando participou do filme de Richard Lester, “How I won the war”, fazendo o papel de um certo soldado raso chamado Gripweed.

A princípio, quando Lennon estava compondo sua canção, ele a chamou de “It’s Not Too Bad” e somente depois é que a canção recebeu o título que conhecemos: “Strawberry Fields Forever”.

Segundo George Martin, a música tem toda a languidez e o peso de uma tarde espanhola de verão, apesar de ser um baú de lembranças de uma infância vivida no norte da Inglaterra.

O lugar dificilmente seria ideal para romances, mas na música tornou-se uma espécie de paraíso. As próprias palavras “Strawberry Fields” (campos de morango) evocam uma campina sob tremendo sol de verão, onde se pode flutuar e sonhar em transe…

O outro mundo de John, aquele que ele tinha na cabeça, foi sempre e para sempre o mundo em que preferiu viver. Era um lugar bem mais agradável. O mundo real, de certa forma, nunca se encaixou em suas expectativas.
Como ele dizia: “It´s getting hard to be someone, but it all works out… It doesn’t matter much to me” (“Está ficando difícil ser alguém, mas para tudo se dá um jeito… Isso não importa muito pra mim”).

O brilho dos versos de “Strawberry Fields” está em como evocam imagens fortes, usando a linguagem quase sempre ilógica e desajustada do coloquial. Toque uma fita com pessoas falando e você ouvirá palavras usadas fora do contexto, frases na ordem inversa, interrupções, “hums” e “ahs”, hesitações a toda hora. A palavra falada é uma desordem. Ouçam novamente a música de John e ouvirão essa esquisitice aqui: “Always no sometimes think it´s me, but you know I know it´s a dream…” (“Sempre e não às vezes eu acho que sou eu, mas você sabe que eu sei que é um sonho…”).

Quem mais poderia ir adiante com uma frase como essa?

Esta música é um complemento perfeito para o verso ingenuamente distorcido. Como em várias de suas músicas, muito da melodia de Strawberry Fields Forever baseia-se numa única nota, com harmonias arriscadas por trás, o que lhe dá uma chacoalhada! Esse entrelaçamento melódico é a jogada de toda a música, disparando a inesquecível introdução instrumental e permitindo que a voz de John se estendesse e finalmente permanecesse em plena monotonia.

A forma da música era maravilhosamente incomum: um verso e apenas um refrão curto, sem segunda parte. O refrão muda o clima, fazendo um marco mais definitivo. A rápida mudança de harmonia, colocando certo peso no “to” de “where I´m going to”, tem um impacto dramático que, segundo George Martin, não foi calculado, mas é produto de um gênio puramente instintivo.

Fonte: Summer of Love – The Making Of Sgt Pepper, de George Martin with William Pearson

Sir Paul McCartney passeando de carona em Liverpool.

James Corden, do programa The Lale Late Show, foi a Liverpool para um dia especial com Paul McCartney e lá visitaram a casa da infância de Paul, onde ele compunha músicas com John Lennon, visitaram Penny Lane e a “Barber Shop” citada na música, tocaram em um “pub” local e, claro, andando de carro e cantando alguns dos maiores sucessos dos Beatles.
O programa foi ao ar em 21 de junho de 2018.

De carona com o apresentador, Paul McCartney mostrou a Liverpool de sua infância e deu um concerto improvisado, com músicas imortalizadas pelos Beatles, como Hey Jude, perante uma multidão emocionada pela sua presença.
Paul McCartney fez historia ao subir no carro para o “Carpool Karaoke” do programa com o britânico James Corden, para um quadro em que mostraram a Liverpool de sua infância e deu um concerto improvisado, com os sucessos dos Beatles como Hey Jude, encerrando em grande estilo os 20 minutos mais emotivos e celebrados do programa.

O quadro faz parte do The Late Late show de James Corder, um programa de humor realizado em cadeia com a CBS, que já passou uma série de episódios especiais no Reino Unido.
O apresentador realizou um passeio com o mítico baixista dos Beatles pela cidade de origem da banda, que é Liverpool, a Noroeste da Inglaterra. Foi um encontro que começou com os dois cantando o clássico “Drive my Car”.
O segundo clássico que interpretaram foi Penny Lane, e em seguida se aproximaram da rua que originou o nome da música (Paul deixou um autógrafo no muro), entraram novamente no carro, passando pela igreja onde os pais de Paul se casaram, e pararam no Salão de Beleza imortalizado no primeiro verso da canção (Barber Shop), em cuja parede havia uma fotografia de um John Lennon ainda jovem tendo os cabelos cortados por Paul McCartney.
Na saída do local, uma multidão se aglomerava para saudar a lenda viva, que não teve dúvidas em apertar a mão dos mais fanáticos.
De volta ao carro, McCartney confessou que esperavam que os Beatles durariam “apenas 10 anos”, porém estão aí e continuam sendo relevantes.

Neste trecho extraído do passeio de carro, Paul McCartney recorda o sonho que teve com sua mãe Mary e de como compôs a canção “Let it Be”.
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As primeiras lágrimas chegaram quando um emocionado Corden explicou que havia escutado “Let it Be” pela primeira vez junto com seu avô, que foi quem lhe disse que aquela era a melhor canção da historia, acrescentando que ele “estaria emocionadíssimo com isso”.

Depois os dois foram até a casa onde McCartney morou na sua adolescência e lá recordou e mostrou o lugar onde costumava escrever com Lennon, e os comentários de seu pai sobre uma das primeiras canções da dupla Lennon & McCartney, que foi She Loves You.

Para finalizar, Corden orquestrou uma magistral aparição do músico em um dos “pubs” da cidade.
Paul McCartney surgiu com sua banda atual por detrás das cortinas e começou a tocar vários sucessos dos Beatles como “A Hard Days Night”, “Obladi Oblada”, “Love me Do”, que foi o primeiro single da mítica banda que mudou a historia da música no mundo.

Para terminar, o músico pediu a Corden que se juntasse a ele para cantarem juntos “Hey Jude”, diante de uma multidão emocionada com a presença de McCartney no local, que ainda hoje levanta paixões, tanto que a aparição do Beatle Paul McCartney no programa já está sendo considerada nas Redes Sociais como uma das melhores da historia.

Segue o vídeo completo

” De carona com James Corden para o programa The late late Show, Paul McCartney conta como compôs a canção “Let it Be”, que foi inspirada em sua mãe Mary.”
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LEGENDA

[ CHEERING AND APPLAUSE ] >> HEY, MATE, I’M IN LIVERPOOL,
00:02
I’M WONDERING IF YOU COULD HELP.
00:05
YEAH.
00:06
I NEED SOMEBODY.
00:08
NOT JUST ANYBODY.
00:11
CAN YOU PLEASE, PLEASE, HELP ME?
00:15
[ LAUGHTER ] OH, THAT’S GREAT.
00:16
THANKS SO MUCH, MATE.
00:17
I’LL SEE YOU IN A MINUTE.
00:18
THANK YOU.
00:20
OH.
00:21
WHAT A GOOD GUY.
00:23
>> HEY.
00:23
>> James: HEY, MAN.
00:24
>> HEY, JAMES.
00:25
>> James: THANK YOU SO MUCH FOR THIS.
00:27
>> NO PROBLEM.
00:28
HAPPY TO HELP.
00:28
>> James: I DON’T KNOW LIVERPOOL THAT WELL.
00:34
>> I’LL SHOW YOU AROUND.
00:35
IT’S PERFECT.
00:36
>> James: DO YOU MIND IF WE LISTEN TO SOME MUSIC?
00:40
>> I’D LOVE TO.
00:40
>> James: SHALL WE SEE WHAT’S ON THE RADIO?
00:43
♪ ♪ ASKED A GIRL
00:46
WHAT SHE WANTED TO BE ♪ SHE SAID BABY, CAN’T YOU SEE
00:50
I WANT TO BE FAMOUS ♪ A STAR ON THE SCREEN
00:53
BUT YOU CAN DO SOMETHING ♪ IN BETWEEN
00:56
BABY YOU CAN DRIVE MY CAR ♪ YES I’M GONNA BE A STAR
01:03
BABY YOU CAN DRIVE MY CAR ♪ AND MAYBE I’LL LOVE YOU
01:12
BEEP BEEP’M BEEP BEEP YEAH ♪ BEEP BEEP’M BEEP BEEP YEAH
01:20
( CHEERS AND APPLAUSE ) [ LAUGHTER ]
01:22
HOW OLD WERE YOU WHEN YOU WROTE YOUR FIRST SONG?
01:25
>> I WROTE MY FIRST SONG WHEN I WAS 14.
01:26
>> James: WHAT WAS THAT?
01:28
WHAT WAS IT CALLED?
01:28
>> I LOST MY LITTLE GIRL.
01:30
>> James: HOW’D IT GO?
01:32
DO YOU REMEMBER IT?
01:33
>> YEAH ♪ I WOKE UP LATE THIS MORNING.
01:38
MY HEAD WAS IN A WHIRL ♪ I LOST MY LITTLE GIRL ♪
01:43
HER CLOTHES WERE NOT EXPENSIVE ♪ HER HAIR DIDN’T ALWAYS CURL.
01:47
HA-HA.
01:49
>> James: THAT WAS A HIT!
01:50
THAT WAS A HIT!
01:52
>> YEAH, YEAH.
01:52
>> James: VERY DIFFERENT FROM MY FIRST SONG I WROTE FROM MY
01:56
BAND AT SCHOOL.
01:57
>> WHAT WAS THAT?
01:57
>> James: IT WAS CALLED “GIRL ARE YOU READY?”
02:00
>> THERE WAS A GIRL INVOLVED?
02:01
HOW’D THAT GO.
02:01
>> James: IT WENT ♪ GIRL ARE YOU READY, JUST TELL
02:04
ME ARE YOU READY ♪ GIRL ARE YOU READY, I AIN’T
02:09
GOING TO RUSH AND YOU INTO A BIG DANCE BREAK.
02:11
VERY SIMILAR.
02:13
>> JAMES, IT’S NOT REALLY SIMILAR.
02:14
[ LAUGHTER ] LOOK WHERE WE ARE NOW.
02:21
WE’RE ON IT.
02:24
IT FEELS ONLY RIGHT WE WOULD LISTEN TO THIS WHILE WE’RE HERE,
02:27
DO YOU THINK?
02:29
♪ MEMORY TO KNOW.
02:36
ALL THE PEOPLE THAT COME AND GO ♪ SAY HELLO.
02:43
>> HELLO.
02:44
>> HELLO.
02:46
♪ PENNY LANE IS IN MY EARS AND IN MY EYES
02:54
♪ OH YEAH.
02:56
>> James: ALMOST GOING TO COME UP AND GO — THEY’LL NEVER
03:02
BELIEVE IT.
03:03
♪ PENNY LANE, THERE WAS A FIRE WITHIN AN HOUR GLASS
03:08
♪ IN HIS POCKET IS A PORTRAIT OF THE QUEEN
03:11
♪ HE LIKES TO KEEP HIS FIRE ENGINE CLEAN
03:14
♪ IT’S A CLEAN MACHINE.
03:17
>> I USED TO BE IN THE CHOIR OF THAT CHURCH!
03:20
>> James: THAT CHURCH THERE?
03:22
>> ST. BARNABUS, YEAH.
03:22
>> James: YOU WERE IN THE CHOIR?
03:24
>> I WAS A CHOIR BOY.
03:26
THANK GOD FOR THAT CHOIR.
03:28
>> James: INDEED.
03:30
>> MY BROTHER GOT MARRIED IN THAT CHURCH.
03:32
>> James: NO WAY!
03:35
>> LEGENDARY.
03:35
HE SAYS HI, BY THE WAY.
03:38
♪ PENNY LANE IS IN MY EARS AND IN MY EYES.
03:53
>> James: LET’S GO IN AND SAY HELLO.
03:55
HI.
03:59
>> OH MY GOSH!
04:04
>> THERE THEY ARE.
04:04
THE BOYS.
04:08
>> James: I GOT A FEELING THIS ONE MIGHT BE ON THE WALL AS
04:11
WELL, PAUL.
04:11
THERE WE GO.
04:15
[ MUSIC ] >> HELLO, DARLING.
04:18
HI.
04:18
HELLO, DARLING.
04:19
THE LAST TIME I WAS AROUND HERE, CERTAINLY NO ONE WAS NOTICING ME
04:22
AT ALL.
04:24
♪ PENNY LANE IS IN MY EARS AND IN MY EYES
04:32
♪ THERE BENEATH THE BLUE SUBURBAN SKY
04:41
♪ PENNY LANE.
04:42
>> James: WE HAVEN’T GOT A HAT.
04:47
[ HARMONICA ] [ CHEERING AND APPLAUSE ]
04:49
>> James: YOUR MUSIC IS SO FULL OF POSITIVITY AND JOY AND A
04:57
MESSAGE OF LOVE AND TOGETHERNESS, I FEEL LIKE IT’S
05:01
MORE RELEVANT NOW TODAY THAN IT’S MAYBE EVER BEEN.
05:05
>> THAT’S ONE OF THE STRANGE THINGS.
05:07
WE DIDN’T EXPECT IT TO LAST 10 YEARS.
05:09
IT KEEPS GOING ON AND ON AND ON, AND IT KEEPS BEING RELEVANT.
05:12
>> James: YEAH.
05:13
>> I HAD A DREAM IN THE 60’S WHERE MY MOM WHO DIED CAME TO ME
05:19
IN THE DREAM AND WAS REASSURING ME SAYING, “IT’S GOING TO BE OK.
05:26
JUST LET IT BE.”
05:29
OH, I FELT SO RELIEVED LIKE — OH, IT’S GOING TO BE GREAT.
05:33
SHE GAVE ME THE POSITIVE WORDS.
05:36
I WOKE UP.
05:36
I GO, WHAT WAS THAT?
05:38
SHE SAID, LET IT BE.
05:40
I SAID IT WAS KIND OF GOOD, YOU KNOW?
05:43
SO I WROTE THE SONG.
05:44
IT WAS FULL OF POSITIVITY.
05:45
>> James: THAT’S THE MOST BEAUTIFUL STORY I’VE EVER HEARD.
05:50
♪ WHEN I FIND MYSELF AT TIMES IN A STRUGGLE ONE THING COMES TO ME
05:59
♪ SPEAKING WORDS OF WISDOM LET IT BE
06:03
♪ AND IN MY HOUR OF DARKNESS SHE’S STANDING THERE IN FRONT OF
06:10
ME ♪ SPEAKING WORDS OF WISDOM LET
06:14
IT BE ♪ LET IT BE.
06:18
LET IT BE ♪ LET IT BE.
06:24
LET IT BE ♪ THERE WILL BE AN ANSWER, LET
06:27
IT BE.
06:29
>> THIS IS A HARMONY ♪ LET IT BE.
06:33
LET IT BE ♪ LET IT BE.
06:36
LET IT BE ♪ THERE WILL BE AN ANSWER, LET
06:41
IT BE.
06:44
>> James: OH, MAN!
06:47
THAT GOT ME EMOTIONAL THERE.
06:49
>> IT DID.
06:51
>> James: IT’S TOO MUCH FOR ME.
06:58
>> I DIDN’T SEE THAT ONE COMING AROUND THE CORNER.
07:02
NO.
07:02
THAT’S GREAT.
07:03
THAT’S THE POWER OF MUSIC.
07:04
IT’S WEIRD, ISN’T IT?
07:05
HOW THAT COULD DO THAT TO YOU?
07:07
>> James: WELL I CAN REMEMBER, I CAN REMEMBER MY GRANDDADDY WAS
07:12
A MUSICIAN AND MY DAD SAT ME DOWN AND SAYING, “WE’RE GOING TO
07:18
PLAY YOU THE BEST SONG YOU’VE EVER HEARD.”
07:21
I REMEMBER THEM PLAYING ME THAT.
07:24
>> WHAT DO YOU THINK?
07:24
>> James: IF MY GRANDDAD WAS WITH ME HERE NOW, HE’D GET A
07:28
KICK OUT OF THIS.
07:29
>> HE IS.
07:34
>> James: OH MAN.
07:36
YEAH.
07:38
>> OK, THIS IS FORK IN THE ROAD.
07:40
>> James: ON THE 20 HERE?
07:41
HOW OLD WERE YOU WHEN YOU LIVED IN THAT HOUSE?
07:44
>> 12 OR 13, I THINK.
07:45
>> James: WHEN’D YOU LEAVE?
07:48
>> 18 OR 20.
07:49
>> James: SHALL WE COME IN AND HAVE A LOOK?
07:52
>> I’VE NEVER BEEN IN SINCE I LIVED THERE.
07:53
>> James: IT’LL BE INCREDIBLE.
07:55
ALL RIGHT, LET’S GET IN THERE.
07:56
LET’S HAVE A LOOK.
08:00
COME ON, YOU SHOULD LEAD THE WAY.
08:07
>> HELLO.
08:07
IT’S PAUL MCCARTNEY.
08:10
>> OH MY GOD!
08:10
>> James: I’M JAMES.
08:12
DO YOU HAVE A MIND IF WE LOOK AROUND?
08:15
>> THIS IS WHERE MY DAD USED TO DO THE LAUNDRY.
08:17
THERE WAS NO WASHING MACHINE OR ANYTHING.
08:18
HE WOULD JUST DO HIS SMALLS IN THERE, YOU KNOW,.
08:22
>> James: RIGHT.
08:23
>> OVER HERE, THIS IS WHERE ME AND JOHN WOULD OFTEN COME TO
08:27
REHEARSAL TO WRITE AND, UM, THIS IS MAINLY OUR ROOM HERE.
08:31
>> James: THIS IS WHERE YOU AND JOHN WOULD SIT AND ROCK?
08:35
>> YEAH, BECAUSE MY DAD WOULD BE IN THERE WATCHING TELE OR DOING
08:39
SOMETHING AND WE’D BE IN HERE.
08:40
WE’D JUST WRITTEN “SHE LOVES YOU” WHICH WAS TO BE A BIG
08:43
BEATLES HIT.
08:45
MY DAD WAS IN THERE.
08:45
WE WERE JUST FINISHING UP IN HERE, JOHN AND I.
08:53
WE WOULD PLAY IT DOWN FOR MY DAD, YOU KNOW.
08:56
HE WAS A MUSICIAN.
08:57
HE PLAYED PIANO.
08:58
>> James: YOU WOULD GO IN HERE AND SAY, “DAD WE THINK WE HAVE A
09:02
SONG.”
09:03
>> LISTEN YOU WANT TO HEAR A SONG?
09:04
HE GOES, FINE.
09:06
THEN WE START SINGING, AND HE LISTENED TO THE WHOLE SONG AND
09:09
HE SAID, “IT’S VERY NICE, BUT SON, THERE’S ENOUGH OF THESE
09:15
AMERICANISMS AROUND.
09:17
COULDN’T YOU SING SHE LOVES YOU YES, YES, YES?”
09:20
NO.
09:24
WE DIDN’T HEED HIS ADVICE.
09:26
HAD WE HAVE DONE, WHO KNOWS WHAT COULD HAVE HAPPENED?
09:30
>> SHE LOVES YOU YES, YES, SHE DOES ♪
09:33
>> James: COMING BACK HERE AND BEING IN HERE, WHAT DOES IT MAKE
09:36
YOU FEEL?
09:36
WHAT DOES IT MAKE YOU THINK OF BEING BACK IN HERE?
09:39
>> IT MAKES ME REALIZE HOW LONG THE JOURNEY’S BEEN TO DATE,
09:44
BECAUSE WE REALLY LIVED HERE.
09:48
I REMEMBER ME AND MY MOM AND DAD.
09:55
IT SEEMED LIKE THAT’S THE WAY LIFE WAS IN.
09:58
THEN WE HAD SCHOOL.
09:59
THEN WE WOULD WRITE SONGS ABOUT IT LIKE PENNY LANE AND THEN THIS
10:04
SONG RIGHT HERE.
10:04
♪ GOT OUT OF BED.
10:06
THAT’S ME, RUNNING LATE FOR THE BUS.
10:13
THAT’S WHAT MAKES ME THINK, WOW, THE DISTANCE FROM HERE TO WHERE
10:17
WE WENT AND WHERE WE ARE NOW, IT’S LIKE PHENOMENAL.
10:24
THERE’S THE ACOUSTIC CHAMBER.
10:27
>> James: THE ACOUSTIC CHAMBER.
10:32
>> ♪ EVERYTHING SOUNDS BETTER IN
10:34
THE VAULT JAMES ABSOLUTELY.
10:36
>> HERE IT DOESN’T SOUND AS GOOD.
10:38
I WOULD SPEND HOURS IN HERE WITH MY GUITAR.
10:42
♪ SHE LOVES YOU YEAH, YEAH, YEAH.
10:46
>> James: I’M THINKING THE BEATLES WERE HUGE WHEN YOU STILL
10:50
LIVED HERE, RIGHT?
10:53
>> YEAH.
10:54
THAT’S RIGHT.
10:57
ANY FANS CAME TO THE DOOR, HE WOULD SAY, COME IN, LOVE, YOU
11:00
WANT A CUP OF TEA?
11:04
WE WERE TRYING TO NOT DO THAT.
11:06
ONE NIGHT, I WAS A BIT FED UP WITH ALL THE FANDOM AND ALL OF
11:10
THAT.
11:11
YOU’RE COMING HOME, AND YOU WANT TO LET IT GO.
11:15
TOMORROW I’M GOING TO BE BACK IN THAT.
11:17
I WANTED A RESPITE FROM IT.
11:20
I HAD A LITTLE DISGUISE.
11:21
I PUT A LITTLE DISGUISE ON JAMES WHAT WAS THE DISGUISE?
11:26
>> MUSTACHE AND GLASSES AND A FLAP HAT AND OLD RAIN COAT.
11:30
I SORT OF WALK OUT.
11:32
THERE WERE A COUPLE OF FANS OUT THERE.
11:33
I WALK OUT AND I’M THINKING, CHEERS.
11:40
TADA.
11:40
I’M WALKING — BECAUSE — “HELLO, PAUL!”
11:44
>> James: WELL, I GOT TO SAY, I MEAN, WE’VE BEEN IN THIS HOUSE
11:48
NOW FOR FOUR AND A HALF MINUTES.
11:51
>> OH MY GOD.
11:51
>> James: YOU MIGHT NEED A DISGUISE TO GET OUT TODAY.
11:54
LOOK AT THIS.
11:57
WE MIGHT NEED THAT FLAP HAT AND GLASSES AGAIN.
12:01
HA-HA.
12:02
>> I HAVE A FEELING IT’S STILL NOT GOING TO WORK.
12:03
♪ GOING TO GET OLDER MANY YEARS FROM NOW
12:11
♪ GREETINGS FROM THE WINE ♪ QUARTER TO 3, WOULD YOU LOCK
12:19
THE DOOR ♪ WILL YOU STILL NEED ME WHEN
12:26
I’M 64.
12:26
ALTOGETHER ♪ WHEN I’M 64.
12:29
ONE MORE TIME ♪ WHEN I’M 64!
12:32
>> James: HA-HA!
12:37
THANKS, LOVE.
12:38
THANK YOU SO MUCH.
12:39
>> THANK YOU.
12:41
>> OK, BYE.
12:41
>> James: SEE YOU REAL SOON.
12:43
THANKS SO MUCH.
12:43
CHEERS.
12:47
>> ALL RIGHT, FOLKS.
12:48
WE’LL KEEP IT MOVING.
12:50
SEE YA.
12:51
THANK YOU, FOLKS.
13:02
[ EVERYONE SPEAKING AT ONCE ] >> CHEERS, THANK YOU.
13:05
>> James: GREAT.
13:06
NICE TO SEE YOU.
13:10
>> OH, BABY.
13:13
[ CHUCKLES ] YOU SAID THIS WAS GOING TO BE A
13:14
TRIP.
13:15
>> James: RIGHT?
13:19
♪ SINGING OF THE DEAD OF NIGHT ♪ TAKE THESE BROKEN WINGS AND
13:26
LEARN TO FLY ♪ ALL YOUR LIFE, YOU WERE ONLY
13:31
WAITING FOR THIS MOMENT TO ARRIVE
13:34
♪ YOU WERE ONLY WAITING FOR THIS MOMENT TO ARRIVE
13:40
♪ YOU WERE ONLY WAITING FOR THIS MOMENT TO ARRIVE.
13:46
[ APPLAUSE ] >> James: NOW THE BEATLES
13:53
ALWAYS HAD SUCH ICONIC HAIRCUTS AND LOOKS.
13:57
WAS IT IMPORTANT TO YOU AS A BAND YOU LOOKED A CERTAIN WAY?
14:00
>> YOU KNOW, KIND OF — YOU KNOW —
14:02
>> James: I FEEL LIKE IF I HAD THIS HAIRCUT, GIRLS WOULD
14:07
DEFINITELY DIG ME.
14:08
WHO WAS IT IN THE BAND WHO WOULD DETERMINE THE LOOK OF EACH
14:14
ALBUM?
14:14
THE GREAT THING ABOUT ALL OF YOUR LOOKS IS ANYONE COULD PULL
14:17
THEM OFF.
14:21
>> POLO SHIRTS AND JEANS.
14:21
>> James: I’LL TELL YOU WHAT, I WANT SOME NEW STUFF.
14:24
>> A NEW ONE.
14:28
>> James: HERE WE GO.
14:31
♪ I ♪ I SAW YOU FLASH A SMILE
14:35
THAT SEEMED TO ME TO SAY ♪ YOU WANTED SO MUCH MORE
14:39
THAN CASUAL CONVERSATION ♪ I SWEAR I CAUGHT A LOOK
14:43
BEFORE YOU TURNED AWAY ♪ NOW I DON’T SEE THE POINT
14:47
RESISTING YOUR TEMPTATION ♪ DID YOU COME ON TO ME
14:53
WILL I COME ON TO YOU?
14:55
♪ IF YOU COME ON TO ME WILL I COME ON TO YOU?
15:00
♪ DO, DO, DO, DO-DO, DO DO, DO, DO, DO-DO, DO
15:05
♪ DO, DO, DO, DO-DO, DO DO, DO-DO-DO, DO
15:13
♪ IF YOU COME ON TO ME WILL I COME ON TO YOU?
15:18
♪ IF YOU COME ON TO ME THEN I’LL COME ON TO YOU
15:25
♪ YES I WILL, YES I WILL YES I WILL, NOW
15:30
[ CHEERING AND APPLAUSE ] >> James: NOW, YOU USED TO
15:31
PLAY QUITE A LOT OF PUBS IN THIS AREA?
15:34
>> WE PLAYED WHERE WE COULD GET A GIG, ANYONE WHO WOULD HIRE US,
15:38
WE WOULD PLAY.
15:38
>> James: I WAS THINKING WE COULD GO BACK TO ONE OF THOSE
15:41
PUBS AND HAVE A BIT OF FUN.
15:42
WOULD YOU BE UP FOR THAT?
15:44
>> YEAH, DEFINITELY.
15:45
>> James: OK.
15:47
[ MUSIC ] WE CAME TO A PUB WHERE PAUL
15:54
MCCARTNEY WOULD OCCASIONALLY PLAY AND SOMETIMES GET A DRINK.
15:57
WE’LL HIT THE LOCALS AND SURPRISE THEM.
16:01
HELLO, HOW ARE YOU?
16:02
I’M JAMES.
16:02
I WAS WONDERING IF I COULD HELP YOU BEHIND THE BAR TODAY.
16:05
IF I COULD, I’VE NEVER DONE THIS BEFORE.
16:08
REALLY?
16:09
HOW ARE YOU?
16:09
WHAT CAN I GET YOU?
16:10
>> LEMONADE.
16:11
>> James: A LEMONADE.
16:11
WE CAN DO A LEMONADE.
16:13
HERE YOU GO.
16:17
WHY DON’T YOU PLAY SOMETHING ON THE JUKEBOX.
16:20
WHATEVER YOU WANT.
16:21
TAKE YOUR PICK.
16:22
ANY OF THOSE SONGS.
16:24
WHATEVER YOU CAN.
16:25
DO YOU EVER HAVE A CHEEKY LITTLE DRINK?
16:36
[ MUSIC ] ♪ HARD DAY’S NIGHT AND I’VE BEEN
16:41
WORKING LIKE A DOG ♪ IT’S BEEN A HARD DAY’S NIGHT
16:54
♪ YOU MAKE ME FEEL ALL RIGHT ♪ YOU KNOW I FEEL ALL RIGHT
17:00
♪ YOU KNOW I FEEL ALL RIGHT.
17:06
[ CHEERING AND APPLAUSE ] >> James: WHEW!
17:15
>> THANK YOU.
17:15
>> James: HA-HA!
17:21
BEST EVER.
17:22
IF YOU WANT A SONG, GO TO THE JUKEBOX AND PUT A SONG ON.
17:26
IT’S FREE FOR THE REST OF THE NIGHT.
17:27
GO.
17:27
GO.
17:27
GO!
17:31
[ MUSIC ] ♪ IF YOU GO DOWN TO THE
17:48
MARKETPLACE, ( PLAYING OBLADI )
18:00
♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪
18:14
( CHEERS AND APPLAUSE ) >> James: YAY!
18:20
HA-HA!
18:39
♪ LOVE ME DO ♪ SO PLEASE LOVE ME DO ♪
18:54
WHOA, LOVE ME DO ♪PARAGRAPH.
19:05
[ CHEERING AND APPLAUSE ] [ MUSIC ]
19:16
♪ ♪ ♪ ♪ ♪ ♪
19:27
♪ ♪ ♪ BACK N THE U.S.S.R.
19:40
( CHEERS AND APPLAUSE ) >> James: GO!
19:50
♪ BACK N THE U.S.S.R.
19:52
( CHEERS AND APPLAUSE ) ♪ BACK N THE U.S.S.
19:59
BACK N THE U.S.S.
20:03
♪ BACK N THE U.S.S.R.
20:04
( CHEERS AND APPLAUSE ) THANK YOU.
20:09
LADIES AND GENTLEMEN, I THINK THIS IS AN AFTERNOON NOT ONE OF
20:12
US WILL EVER FORGET.
20:13
THANK YOU, PAUL, THANK YOU FOR EVERYTHING.
20:15
>> THANK YOU, JAMES.
20:17
NOW, JAMES, WHY DON’T YOU JOIN US?
20:21
COME ON, LET’S DO IT LET’S DO IT.
20:29
♪ HEY JUDE, DON’T MAKE ME SAD ♪ TAKE A SAD SONG AND MAKE IT
20:38
BETTER ♪ REMEMBER BE EVER INTO YOUR
20:48
HEART ♪ HEY JUDE, DON’T BE AFRAID.
21:11
[ SINGING ] TO MAKE IT BETTER
21:16
♪ BETTER BETTER
21:20
♪ BETTER NANANANANA
21:26
♪ NANANANANA ♪ HEY JUDE
21:36
NA NA NA ♪ NANANANANA
21:39
♪ HEY JUDE ♪ ♪ ♪
21:45
NA NA NA ♪ NANANANA
21:51
NANANANA ♪ HEY JUDE
21:56
NA NA NA ♪ NANANANA
22:00
NANANANA ♪ HEY JUDE
22:08
COME ON, YOU SING IT.
22:13
[ SINGING ] NA NA NA
22:17
♪ NA NA NA NA NA NA NA
22:20
♪ HEY JUDE NA NA NA
22:22
♪ NA NA NA NA NA NA NA NA
22:29
♪ HEY JUDE >> EVERYBODY!
22:38
NA NA NA NA ♪ NA NA NA NA
22:46
♪ HEY JUDE ( CHEERS AND APPLAUSE )
22:59
>> MR PAUL McCARTNEY!
23:02
♪ NA NA NA NA NA NA NA NA
23:09
♪ HEY JUDE >> James: MY THANKS TO SIR
23:11
PAUL MCCARTNEY.
23:12
BE SURE TO PRE-ORDER PAUL’S BRILLIANT NEW ALBUM “EGYPT
23:13
STATION” AND CHECK OUT HIS TWO NEW SONGS “COME ON TO ME” AND “I
23:16
DON’T KNOW” OUT NOW.
23:17
WE’LL BE RIGHT BACK WITH MORE OF THE LATE LATE SHOW IN LONDON.

Ringo Starr recebe título de ‘Sir’ e se torna Cavaleiro do Império Britânico

Depois de 21 anos após seu companheiro Paul McCartney ter recebido a honraria, Ringo Starr recebeu hoje, 20 de março de 2018, o título de “Sir”.
Ringo agora é um Cavaleiro do Império Britânico aos 77 anos.

Em cerimônia no Palácio de Buckingham, Richard Starkey, nascido em Liverpool, Inglaterra, recebeu a honraria pelos seus serviços à música das mãos do Príncipe William, Duque de Cambridge, neto da Rainha Elizabeth II. Ringo estava acompanhado da sua mulher, Barbara Bach, e brincou dizendo não saber como usar o título.

“Na verdade isso significa muito”, disse o músico à BBC. “Isso significa reconhecimento pelas coisas que fizemos. Fiquei muito agradecido em aceitar isso”.

http://www.bbc.com/news/av/embed/p061qjqt/43472196

A honra vem 53 anos depois de os Beatles terem sido premiados com a MBE – e Starr disse que sentiu falta da companhia dos companheiros por perto desta vez.

“Eu estava um pouco incomodado hoje sozinho”, disse ele.

Quando os Beatles receberam seus MBEs em outubro de 1965, a ocasião não foi sem controvérsia.

O Rock and Roll ainda era visto com desconfiança pela sociedade e vários homenageados com a comanda anteriormente, retornaram suas medalhas em protesto.

John Lennon afirmou mais tarde que os Beatles estavam tão nervosos com a idéia de conhecer a rainha que entraram furtivamente em um banheiro no Palácio de Buckingham para fumar um baseado.

“Quem disse isso?” riu o baterista depois da cerimônia desta terça-feira. “Não vou manter aquele boato” (risos).

FONTE

Historiadores dizem que a visita dos Beatles a Bangor em 1967 foi um ponto de partida para mudanças.

Há cinquenta anos atrás os Beatles chegaram a Bangor, no Norte do País de Gales, para participarem de uma Conferência de 10 dias sobre Meditação Transcendental liderada pelo Maharishi Mahesh Yogi, mas sua visita causou uma agitação não apenas entre os fãs, como também na mídia.

Foi lá que descobriram que seu empresário havia morrido, um fato que alguns dizem que marcou o começo do fim para o grupo.

Era 25 de agosto de 1967 e acabavam de lançar seu oitavo álbum de estúdio, Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band.
Eles estavam em um ponto alto da carreira e decidiram visitar Bangor, porém não para tocarem em um Show.

O professor Chris Collins, chefe de música da Universidade de Bangor, disse que a visita da banda ao norte de Gales foi incomum desde o início.
George Harrison, o guitarrista dos Beatles, conheceu Maharishi Yogi, um guru da Meditação Transcendental – uma forma de meditação silenciosa – que os convidou para a sua conferência na cidade de Gwynedd.

“George Harrison ficou muito interessado no que o Maharishi estava ensinando e levou John e Paul a uma sessão em Londres, seguida imediatamente no retiro em Bangor, no local onde funcionava o Normal College, e agora parte da Universidade de Bangor,” disse o Prof Collins.
“Eles simplesmente pularam em um trem e estavam aqui algumas horas depois de decidirem fazer isso.”

“A imprensa certamente estava muito atenta ao que estava acontecendo. Havia um grande interesse pelo fato de que os Beatles pareciam ter descoberto o misticismo oriental e havia suspeitas sobre o fato em torno da imprensa na época.
“Aquilo realmente levou todos a Bangor para segui-los, além de criar um grande interesse na localidade”.

John Lennon pouco antes da partida do trem da Estação de Euston para Bangor.
GETTY IMAGES

Não foi apenas a imprensa que veio – os fãs também se reuniram.
Os Beatles ficaram no Normal College, agora o Centro de Gerenciamento da universidade.
Len Jones era um dos jardineiros da época e disse que eles causaram bastante reviravolta.
“Eu vim aqui às oito da manhã para começar a trabalhar e havia centenas de pessoas aqui. Eles estavam cantando e estavam meditando”, disse ele anteriormente.
“Os Beatles vieram então, e ninguém conseguia se mover com aquelas centenas de pessoas, especialmente as meninas. E todos estavam gritando ‘Beeeeatles, onde estão vocêsssss’?
“Toda a Universidade, todos pararam de trabalhar por um dia ou dois. Era o paraíso e realmente colocava Bangor no mapa”.
Mas The Beatles não estaria em Bangor por muito tempo. Eles chegaram na sexta-feira – e no domingo, o telefone público tocou no corredor dos salões da universidade onde ficavam.
Eventualmente, alguém respondeu o telefone e Paul McCartney recebeu a notícia de que seu Empresário Brian Epstein havia sido encontrado morto.

Ao tomarem conhecimento sobre a morte de Brian Epstein, The Beatles decidiram voltar para Londres.
Imagem: GETTY IMAGES

O jornalista Freelance Derek Bellis foi convocado para Bangor para entrevistar os Beatles sobre a notícia.
“Foi uma ocasião estranha, suponho que surreal seja a palavra que resume”, lembrou o senhor deputado Bellis.

“John foi quem mais falou nas entrevistas e ele disse que o Maharishi havia dito que eles deveriam lembrar as coisas felizes e as coisas construtivas.
“Parecia como se o Maharishi fizesse algumas observações bastante neutras, e agora você pudesse descrevê-las”.
Historiadores disseram que foi um ponto de virada para os Beatles. Sem Epstein para manter o grupo em conjunto, eles passaram mais e mais tempo em seus próprios projetos antes de se separarem definitivamente em 1970.

“Vir a Bangor foi coisa de George Harrison, mas John Lennon, Paul McCartney e Ringo Starr foram junto. Depois da morte de Brian Epstein, isso não aconteceu tanto, e os Beatles começaram a seguir suas próprias rotinas individuais,” disse o Prof Collins.
No entanto, as pessoas em Bangor ainda sentem orgulho de sua conexão com a banda. “Há todas as histórias que todos que moram em Bangor conhecem”, acrescentou o Prof Collins.
“Como a visita dos Beatles ao restaurante chinês, onde George tinha um bilhete de banco na sola do seu sapato e essa era a única maneira deles garantirem o pagamento, porque eles não carregavam dinheiro com eles.

“Há fotos de Paul McCartney em lugares estranhos ao lado da Estrada da Universidade, que são parte da conscientização local das pessoas sobre a estada dos Beatles.
“Se você mora em Bangor e aparece um novo livro sobre os Beatles, a primeira coisa que você faz é ir no índice e procurar Bangor!
“Está sempre constando lá e você pode ler o pouco da historia de quando os Beatles fizeram parte do seu mundo brevemente”.
Essa conexão ainda está marcada até hoje – há uma placa na universidade e uma laje de ardósia na rua principal lembrando esses três dias em 1967, quando os Beatles chamaram a atenção do mundo para Bangor.

Por Chris Dearden
BBC News

Tradução: Lucinha Zanetti

MAIS SOBRE OS BEATLES EM BANGOR

O dia em que Paul McCartney foi apresentado a John Lennon!

Em 06 de Julho de 1957, os Quarrymen se apresentaram no Garden Fete de St. Peter’s Church em Woolton, Liverpool, e foi entre 16h15min. e 17h45min. que Paul McCartney conheceu John Lennon através de Ivan Vaughan, que era colega de escola dele e morava perto da casa de John; fazia 8 meses que Paul tinha perdido sua mãe Mary…

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O Show havia sido marcado para as 09h e começou às 10h da manhã e Julia, mãe de Lennon, foi ver o show com Mimi, que achou aquilo tudo uma indecência!
O modo como o adolescente John tocava e se requebrava com Eric Griffith no palco improvisado, horrorizou tia Mimi. Paul chegou por volta de 11h30min. na quermesse, onde John só cantaria 6 músicas, porque Mimi ficou horrorizada e John teve que deixar o palco envergonhado… 🙂

Bob Spitz descreve este momento em seu livro “Os Beatles – A Biografia”:

“John ficou impressionado por Paul lembrar a letra, que ele sempre esquecia , por isso optava por fazer improvisos vocais para acompanhar o ritmo. A versão de Paul era mais pesada, mais marcante, ele tocava a quinta tônica, que a banda simplesmente ignorava. E Paul cantou a música fazendo todas as pausas, despreocupado como se estivesse em frente ao espelho do quarto sem ninguém à sua volta. O fato de os integrantes de uma banda e uma dúzia de escoteiros estarem por perto não o intimidava nem um pouco. Não obstante, a “platéia” ficou magnetizada.
“Aquilo foi estranho. Ele tocava e cantava de uma forma que nenhum de nós era capaz, nem mesmo John”, lembra Eric Griffiths. “Paul tinha confiança, presença. E com uma naturalidade incrível. Ficamos realmente impressionados.”

(…)Houve uma identificação instantânea, uma conexão química entre os dois rapazes que se percebiam comprometidos com a música com a mesma intensidade, com a mesma paixão cega. Tendo em vista a forma como se estudavam, a postura e os olhares dirigidos de um para o outro, o que realmente acontecia era um amor à primeira vista.”

Pg. 96 e 97

Uma Simples Guinada do Destino (Parte 1)

Em seu livro “Os Beatles – A Biografia“, Bob Spitz escreveu no Capítulo 5:
“A única verdadeira surpresa da festa do jardim da Igreja de São Pedro no ano de 1957 foi a participação dos Quarry Men.
Nos mais de quarenta anos em que os habitantes da vila de Woolton celebraram o evento que eles chamavam costumeiramente de “a Rosa da Rainha”, só bandas marciais haviam tocado. Ainda havia um brilho heróico, uma resposta emocional, a todos aqueles homens rubicundos em uniforme tocando “pop standards” formais arranjadas como se eles estivessem acompanhando a retirada de Dunquerque. (…) Mas algo havia mudado. A canção regular dos homens em azul não mais encantavam os jovens, cujo mundo em expansão via pouco glamour na tradição. Bessie Shotton, a mãe de Pete, convenceu o comitê da festa que uma banda de skiffle atrairia os jovens e propôs os Quarry Men (…)
Os garotos entraram em êxtase. A festa do jardim era “o maior evento social no calendário da vila” (…) Além de tocar, os Quarry Men receberam outra distinção: acompanhar a parada anual dos carros alegóricos (…)
A banda se instalou na carroceria de um caminhão que partiu da igreja pouco depois das duas horas da tarde do dia 6 de julho.

Uma Simples Guinada do Destino (Parte 2)

(…) Um cheiro de circo persistia no ar pesadamente escaldado (…)Os Quarry Men tocaram uma animada seleção de canções – metade skiffle, metade rock’n’roll – que foi recebida entusiasticamente pelos jovens que se aglutinavam em volta do palco (…) John se lembra: “foi o primeiro dia que cantei Be-Bop-A-Lula ao vivo no palco”, e bem se pode imaginar o quanto ele curtiu. Depois improvisou uma versão de “Come Go With Me” de forma hilariante (…)
Um pouco antes de encerrarem, Eric Griffiths e Pete Shotton perceberam Ivan Vaughn logo abaixo do palco, à direita, com outro jovem ao lado (…) sorriram uns para os outros, ficando subentendido que eles se reuniriam depois do show.
Ivan se aproximou afoitamente. Cumprimentou a todos e apresentou seu amigo da escola – Paul McCartney.

Uma Simples Guinada do Destino (Parte 3)

Len Garry relembra: “O clima estava um pouco tenso. Ivan havia dito [antes dessa tarde, NT] a John sobre Paul ser um grande guitarrista, então ele se sentia um pouco ameaçado.” (…)Curiosamente, Paul tinha trazido seu violão. Sentindo a oportunidade, roubou as atenções, tocando habilmente uma versão do “Twenty Flight Rock” de Eddie Cochran, com todas as sibilâncias do fraseado rockabilly e um toque de Elvis na garganta (…)“De cara, pude ver que John estava com toda a atenção no garoto”, diz Pete Shotton. (…) “Pude perceber que John estava muito impressionado.”Paul também deve ter percebido. Ele parecia se concentrar justamente em John, a quem reconhecia como o legítimo líder da banda. Sem querer perder o pique, “mandou ver” em sua própria versão de “Be-Bop-A-Lula”.(…)“Foi fantástico. Ele tocava e cantava de um jeito que nenhum de nós conseguia, inclusive o John”, relembra Eric Griffiths (…)Mas Paul ainda não tinha acabado. Já mesmo então sabendo como “trabalhar” uma audiência, ele atacou com um medley de Little Richard – “Tutti Frutti,” “Good Golly, Miss Molly,” e “Long Tall Sally” (…)“Depois disso,” diz Colin Hanton, “John e Paul passaram a se circundar como gatos.”
Nota: Esta frase do livro, original, diz o seguinte: “Afterwards,” Colin Hanton says, “John and Paul circled each other like cats.”
A tradução foi mais ou menos literal, e acho que o sentido é o seguinte: ficaram estimulados e desafiados um pelo outro.
Na edição brasileira esta frase ficou traduzida assim; “Depois daquilo”, diz Colin Hanton, “John e Paul se rodearam como gatos.”

Na igreja em Woolton existe esta placa em homenagem a este histórico encontro!

woolton-placa-encontro-john-e-paul

“Paul Quits The Beatles”! Esta era a manchete do Daily Mirror em 10 de abril de 1970…

Há exatos 46 anos, no dia 10 de abril de 1970, Paul McCartney anunciava ao mundo a separação oficial dos Beatles através de um comunicado.

Pouco tempo depois, John Lennon confirmava que “o sonho havia acabado”.

Na realidade, o grupo já havia deixado de tocar juntos havia alguns meses, quando terminou a gravação do álbum “Abbey Road”.
Os quatro estavam se dedicando a projetos pessoais, mas ninguém se atrevia a anunciar ao mundo a separação… até que Paul McCartney tomou a iniciativa e o mundo soube oficialmente da separação dos Beatles.

Paul quits the Beatles

Depois de anos de muita burocracia e milhões de dólares gastos, os documentos oficiais da dissolução foram elaborados e assinados, como mostra este vídeo…

A Hard Day’s Night, um filme em preto e branco.

Beatles - cena A Hard Day's Night

“A Hard Day’s Night” foi o primeiro filme dos Beatles. Escrito por Alun Owen e dirigido por Richard Lester (que também dirigiu o filme “Help!” de 1965) em 06 de julho de 1964 estreou nos cinemas do mundo todo.
O filme mostra um dia na rotina da banda, ou seja, mostra como era a relação com os fãs no auge da Beatlemania, mostrando como os quatro eram prisioneiros do próprio sucesso, durante uma viagem até Londres; eles não podiam sair em lugares públicos sem serem reconhecidos e terem sempre que sair correndo das fãs.

No Brasil o filme recebeu o título de “Os Reis do Ié-Ié-Ié” e daí veio o nome do ritmo musical que imperava no Brasil entre 1965 e 1972, o iê iê iê, que chamamos também de Jovem Guarda.

O projeto do filme foi um pedido de Ed Sullivam, que era uma pessoa influente e de renome e que tinha grande poder sobre a mídia nos Estados Unidos.

Brian Epstein foi para a América divulgar os Beatles e Ed Sullivam se interessou por eles.
Em seguida viajou até a Inglaterra para conhecê-los pessoalmente.
Fizeram um pré-contrato e várias pessoas estiveram envolvidas, como a EMI e a United Artists. Brian não visava lucro, ele queria mesmo era que os rapazes alcançassem a fama pelo mundo afora.

O orçamento do filme foi de US$ 500.000,00 (quinhentos mil dólares) e a United Artists informou que, pela quantia em dinheiro disponibilizada para as filmagens, não havia condições de se fazer um filme em cores.
Porém, se o filme fosse bem aceito e tivesse retorno financeiro, para os próximos filmes com os Beatles eles poderiam investir quantias mais elevadas…
É que todos achavam que aquele sucesso todo tinha os dias contados e não passaria de poucos meses; achavam que seria como um meteoro e iriam acabar tão rápido quanto surgiram, portanto, não compensaria gastar muito com eles e fazer o filme colorido.
O dinheiro empregado dava somente para fazer um filme pobre e caseiro, foi um financiamento básico, pois achavam que não iriam arrecadar nada com o filme.
Uma exigência era a de que o roteirista tinha que ser inglês, então Richard Lester foi chamado. Metade do filme era dublagem, não eram as verdadeiras fãs dos Beatles tendo toda aquela reação de histeria, mas sim atores teatrais contratados (recrutados pelo diretor); foi tudo uma armação, da metade do filme em diante.
Depois de pronto, tiveram que reeditar o filme, refazendo algumas partes dubladas, devido aos fãs ingleses.
Quem diria, no final o filme arrecadou nos cinemas mais de 12 milhões de dólares, a trilha sonora foi eleita a quarta melhor de todos os tempos na lista das 25 melhores trilhas sonoras de acordo com a revista americana Rolling Stones. E o filme foi até mandado para o espaço em uma cápsula do tempo para ser aberta daqui a muitos anos para ser estudado, devido ao grande sucesso que foi na época. Até estrelas foram batizadas com o nome de cada um dos Beatles!

O fato de ter sido um filme em branco e preto portanto não teve nada a ver com os recursos de filmagens da época, como muitos poderão pensar. A TV no Brasil ainda era em branco e preto, mas no exterior os filmes já eram coloridos.

Tudo isso está no DVD “A Hard Day´s Night”, um DVD duplo, que traz também o “making off” do filme.

Já no segundo filme, “Help”, eram os Beatles quem faziam as regras, pois aí já estavam famosos e eram o próprio sucesso!

John Lennon em Help!

John Lennon em Help!

Fonte: DVD A Hard Day’s Night e Comunidade “We Love the Beatles Forever” (Orkut)

Agora, 52 anos depois, a obra ganha exibição no Brasil pela Rede Cinemark.

O filme foi remasterizado no formato 4K nas suas comemorações de 50 anos de lançamento e, até então, havia sido exibido apenas no Festival do Rio. Nos dias 3, 6 e 8 de março a Cinemark exibiu o filme em 17 cidades brasileiras.

poster-beatles

Aconteceu há 54 anos…

Foi no dia 04-01-1962 que o jornal Mersey Beat, de Liverpool (UK) publicou sua primeira pesquisa de popularidade para aferir o que o público achava das bandas de rock nascidas na cidade e região.

Os Beatles, ainda sem Ringo Starr, ficaram em primeiro lugar seguidos de perto por Gerry & The Pacemakers.

Pesquisa de popularidade

Esta primeira página se tornaria histórica e foi parar até em capas de disco.

A grafia errada do sobrenome de Paul – “McArtrey” – viraria símbolo dos duros primórdios do grupo no norte da Inglaterra.

Por Cláudio Teran

The Beatles no NME Poll Winners Concert – 1964

Em 26 de abril de 1964 os Beatles foram os últimos a se apresentarem no NME Poll Winners Concert, apresentados pelo Disk Jockey Murray Kaufman (Murray The K).

O Concerto teve a participação do que havia de melhor no Show Business da época e nesse dia eles mandam muito bem, até com um pequeno equívoco de John Lennon e que vale conferir aos 3:49seg durante a performance em You Can’t Do That!

O The New Musical Express (NME) 1964 Annual Poll Winner’s Concert foi realizado no The Empire Pool, em Wembley, foi gravado em 26 de abril de 1964 e transmitido em 10 de maio de 1964.

Beatles NME 1

Os Beatles receberam um prêmio das mãos de Roger Moore e cantaram ‘She Loves You’, ‘You Can’t Do That’, ‘Twist and Shout’, ‘Long Tall Sally’ e ‘Can’t Buy Me Love’.

Em 1965 The Beatles foram premiados também: NME 1965 mais Premiação

Os NME Awards eram atribuídos pela revista britânica NME aos grupos que mais se destacavam no ano, ou que contribuíam decisivamente para a música ao longo da sua carreira.

“The Mad day out”, uma sessão de fotos com os Beatles em 1968.

No verão do ano de 1968 os Beatles estavam em meio às gravações do álbum branco (The Beatles) e para produzirem um novo conjunto de imagens mais contemporâneas para publicidade, Don McCullin, um fotógrafo mais acostumado a fotografar zonas de guerra, foi contratado para passar um dia inteiro com eles fotografando pelas mais variadas localizações em Londres.
O fotógrafo praticamente “levitou dois centímetros do chão” de tão surpreso e emocionado que ficou ao receber o convite feito pelos Beatles.
Num domingo, 28 de julho, tendo até aquele momento apenas fotografado os Beatles para uma capa da Revista Life, eles partiram juntos em uma excursão que ficou conhecida como “The MAd Day Out”.

O itinerário os levou desde o prédio do jornal Sunday Times na Rua Gray´s Inn até Cable Street na East End em Londres.
McCullin alegou que eles iriam se sentir confortáveis lá, pois o rio e os arredores poderiam fazê-los recordar as docas de Liverpool.
De qualquer forma, ele conhecia Whitechapel como a palma de sua mão.
De lá, McCullin e a banda seguiram para a rotunda Old Street, na qual eles posaram, para surpresa dos motoristas de taxi que se agitavam e rodavam em volta para vê-los por alguns segundos. Além disso, poderiam olhar também a Limehouse e as belas casas dos capitães dos mares no entorno, todas em estilo Georgiano.

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Em seguida foram para um salão numa comunidade na East End e tocaram com um papagaio antes de tomarem o caminho de volta para a casa de Paul em St. John`s Wood, com seu teto de vidro em formato de cúpula…

 

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FONTE: The Beatles – The Mad Day Out Photo Session