Moulin Rouge Feerie: Um “Teatro de Revista” à francesa!

Quando o taxi que nos levou até o Moulin Rouge em Paris foi se aproximando, tive a certeza que o espetáculo começava ali…
A multidão de carros atravessados e as pessoas circulando entre eles e nas calçadas em frente aquelas luzes vermelhas da faixada do prédio começou a nos transportar para um cenário inebriante e jamais imaginado por mim!

Do momento em que descemos do automóvel até passarmos por escadas e filas, pareceu um século, até que finalmente fomos levadas por um condutor até a nossa mesa e nos instalamos bem de frente para aquele palco gigante, com escadas laterais, de onde surgiriam dançarinos que através de suas danças e acrobacias foram contando histórias com muito humor e graça, usando figurinos brilhantes e cenários espetaculares.

Os artistas trocavam de roupa magicamente, com certeza devido a algum sistema moderno e eficaz, levando a plateia ao delírio!
Durante o espetáculo, nós assistimos a uma sucessão de cenas que contavam a história do local desde 1900 até hoje, apresentações circenses espetaculares, um equilíbrio e agilidade que fascinou a todos.
Um momento especial foi quando um ballet aquático fez malabarismos dentro de um aquário gigante. Realmente espetacular!
Nada pode ser filmado ou fotografado, mas deixo aqui um registro de um dos maiores espetáculos que já assisti na minha vida.

Um pouco da história do Moulin Rouge.

A primeira revista de Cancan nasceu no dia 19 de abril de 1890 com a grande vedete La Goulue, pseudônimo de Louise Weber. É ela que aparece no cartaz de Henri de Toulouse-Lautrec criado para o cabaré, em 1891. O palco do Moulin Rouge está impregnado pela passagem de inúmeras vedetes, e entre outras, podemos citar Gina Palerme, conhecida como La Cocotte Française, ou ainda Jeanne Perrinot, conhecida pelo nome artístico de Jeanne Aubert. Outras grandes artistas internacionais francesas também se apresentaram lá, como Edith Piaf e Maurice Chevalier, que foi amante de Mistinguett, artista e codiretora do cabaré.
A Revista Féérie, concebida por Doris Haug e Ruggero Angeletti, é encenada no palco do Moulin Rouge desde 1999.
Esta trupe de 80 artistas, orgulhosos de suas 60 Doriss Girls (dançarinas recrutadas no mundo inteiro), encantam os espectadores através de cinco cenas, com música de Pierre Porte e Roland Léonar e figurino original de Corrado Colabucci.

(Fonte: Google)

“Use flores, seja feliz, traga sinos. Teremos um festival”.

O ano de 1967 foi marcado pelo psicodélico álbum Sgt. Pepper, dos Beatles, e também pelo Festival de Monterey, que aconteceu duas semanas depois do lançamento do álbum que marcaria para sempre a banda The Beatles como a mais inovadora desde os anos 60.

E com os dizeres do título desta postagem, os convites para o Festival em Monterey, Califórnia, chegavam às mãos das felizes e privilegiadas pessoas que iriam ver pela primeira vez um festival de Rock!

O Festival aconteceu de 16 a 18 de junho de 1967, no Monterey County Fairgrounds, em Monterey, e foi organizado pelos produtores Loud Adler e Alan Pariser, o músico John Phillips, do conjunto The Mamas & the Papas e o publicitário Derek Taylor. Entre os membros da comissão do festival estavam integrantes dos Beatles e dos Beach Boys.

Os artistas se apresentaram de graça e toda a renda foi doada a instituições de caridade. Mais de 200,000 pessoas compareceram ao festival, considerado como o começo do “Verão do Amor” dos hippies.
Foi em Monterey que se deu a primeira apresentação de Jimi Hendrix nos Estados Unidos, graças à insistência de Paul McCartney e da banda The Who. Foi também a estréia diante de um grande público, de Janis Joplin e Otis Redding, que morrera tragicamente alguns meses depois.
As grandes ausências neste festival foram os Beach Boys, pois o vocalista Carl Wilson se recusou a registrar-se nele, e Donovan, músico britânico que teve seu visto recusado por ter sido pego com drogas em 1966. Além dos Beatles, claro!
Muitos executivos de gravadoras estavam na platéia, o que proporcionou à maioria das bandas que se apresentaram lá, ganharem contratos de gravação depois de suas apresentações.

Pois bem, em viagem aos Estados Unidos, meu amigo Samuel Dutra esteve em Monterey, na Califórnia, e tirou fotos no Monterey County Fairgrounds, lugar histórico onde se deu o Monterey International Pop Music Festival, este concerto de três dias que atraiu mais de 90 mil pessoas e tornou-se modelo para futuros festivais de música, como o Festival de Woodstock, realizado dois anos mais tarde, em 1969.

Monterey - entrada

Samuel conta que em visita ao Aquário de Monterey, ele se deparou com uma inscrição gravada em uma placa na parede, na verdade, um trecho da letra de “Octopus’s Garden”, uma canção dos Beatles composta por Ringo Starr e lançada no álbum Abbey Road de 1969.

Foto 1

O festival é lembrado pelas apresentações de famosos como Jimi Hendrix, The Who, Ravi Shankar, Janis Joplin, The Mamas & the Papas, Simon & Garfunkel, The Byrds, The Association, Johnny Rivers, The Animals, The Byrds e Scott McKenzie.

Foto 2

Aproveitando a estada na Califórnia, ele passou por Los Angeles, e depois de procurar entre centenas de nomes de famosos inscritos na Calçada da Fama, quando já dava por encerrada a procura, deparou-se com um espaço exclusivo, reservado para os Beatles… bem, reservado não somente para os Beatles como também para Elvis Presley, conforme se vê na foto.

Foto 3

A estrela na calçada da fama

Seguindo viagem, ele foi a Las Vegas, no Estado de Nevada, e assistiu ao show The Beatles LOVE Cirque Du Soleil, e a emoção bateu forte quando o telão exibiu fotos do início da carreira dos Beatles ao som de I Wanna Hold Your Hand com a gritaria da Beatlemania e com os takes das nuances de Hamburgo…

“Isto foi no dia 03 deste mês de março, minutos antes de começar o show LOVE do Cirque Du Soleil no teatro do “The Mirage Hotel and Casino” em Las Vegas. Parecia que se estava em Londres e/ou Liverpool, pois tudo ali nos arredores da entrada do teatro, em forma de estampas como a da foto, lembravam os Beatles, em conjunto com outros cenários que nos faziam imaginar que estávamos na Inglaterra. Sem falar que se via tudo isso curtindo músicas dos Beatles, que tocavam alto e bom som, o tempo todo, como se fosse um prenúncio do que nos aguardava lá dentro do teatro. Por sorte, fiquei num dos melhores locais da platéia, graças à generosa dica do vendedor do ingresso. Imaginem um local de formato circular igual ao do Maracanãzinho, só que muito, muito menor, que permitia fazer circular e concentrar a sonoridade de uma forma e num volume de som que jamais tinha visto (ouvido) antes. Imaginem como ficou o vocal de Because (sem instrumental), que abre o show, e a ‘pancada’ que dá início a Get Back que ressoava parecendo um ‘trovão’…e que me pareceu um pouco mais prolongada do que o normal. De frente, no lado diametralmente oposto, havia um telão que mostrava o tempo todo imagens do Fab Four, tanto em forma de figura como de filme, ao mesmo tempo em que, no palco, se exibiam os artistas circenses. Mas, na minha opinião, a maior vibração veio com I Want to Hold Your Hand pois se ouvia a música simultaneamente com a reprodução da gritaria ensurdecedora da platéia da época, marca registrada da Beatlemania, enquanto o telão exibia fotos e imagens dos Fab Four, de capas de seus álbuns, reportagens, jornais, revistas, principalmente da época do início do grupo, e tudo passando diante dos olhos muito rapidamente, em pouco mais de um minuto, uma avalanche de sons e informações que me passaram a sensação de que os Beatles estavam ali se apresentando, ao vivo, no meio de uma pesada penumbra que, nessa hora, envolvia todo o ambiente. Tenho a impressão de que foi esse o propósito da produção do show… ou seja, de recriar, ali, por um pequeno instante, os Beatles… e conseguiram (do meu ponto de vista).” (Samuel Dutra)

Foto 4

Cirque du soleil

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Eis aqui o Hollywood Bowl, em recente foto de 25 de fevereiro de 2013, completamente vazio e silencioso, mas repleto da magia e da energia da Beatlemania, que ainda parece ecoar dos shows que os Beatles ali fizeram, nos idos de 64 e 65, e que foi tão espetacular e intensa que deu origem ao álbum de mesmo nome lançado em 1977.

Foto 5.

Roberto Carlos recebe Troféu das mãos de Antonio Aguillar em Alto Mar!

Antonio Aguillar esteve presente no Transatlântico Costa Favolosa e foram muitas “Emoções”…

DSC08258 com o Rei Roberto Carlos, e teve oportunidade de entregar-lhe o Troféu da Rádio Capital, pelos seus mais de 50 anos de vida artística.

Antonio Aguillar agora já está de volta depois de passar com sua esposa Célia, 4 dias maravilhosos neste PROJETO EMOÇÕES em alto mar, ao lado do Rei Roberto Carlos e junto com mais de 3 mil pessoas, vindas de todos os principais estados do Brasil. Havia gente até de Angola e Moçambique, vejam que força tem esse homem chamado Roberto Carlos, neste projeto que durante esses 9 anos incentivou outros projetos semelhantes com outros artistas.

Ele conta que sua maior felicidade é que o TROFÉU HOMENAGEM, oficializado pela Radio Capital e entregue em nome de seu programa “JOVENS TARDES DE DOMINGO” ao ROBERTO CARLOS teve grande significado.
Os artistas da Jovem Guarda com mais de 50 anos de atividade artística, têm o direito a esta jóia que é personalizada e composta de uma guitarra, contendo as informações seguintes com o nome do artista contemplado.
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AS FOTOS DA ENTREGA DO TROFÉU AO REI!

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Roberto agradece Aguillar pelo Troféu:

“Como é difícil o Roberto poder ir ao nosso show para receber, fiz a entrega no navio e ele recebeu com muita honra conforme ele mesmo disse. O importante é que ele aceitou receber num ambiente onde estavam cerca de 3 mil pessoas participantes e mais a sua equipe de trabalho. Fui cumprimentado durante os dias subsequentes por muita gente que achou uma outorga merecida.” (Antonio Aguillar, em 31-01-2013)

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Proj. Alto Mar

Antonio Aguillar e sua esposa Célia a bordo do Transatlântico Costa Favolosa

Os Beatles na British Library – Londres

Ver os discos originais e os instrumentos que fizeram parte da história musical dos Beatles no “The Beatles Story Museum” em Liverpool não tem preço, mas não deixa de ser muito emocionante também ver ao vivo a caligrafia de John e Paul nas letras originais de Help! , Yesterday, Ticket to Ride, A Hard Day`s Night e outras raridades dos Beatles, e isso é possível visitando a British Library em Londres!

Ela está localizada próxima à estação de metrô “King’s Cross St. Pancras Station”, local onde um Beatlemaníaco não deve deixar de visitar, estando em Londres!

Seguem algumas fotos da King`s Cross St. Pancras Station

20121129 01 King's Cross St. Pancras station20121129 02 King's Cross St. Pancras station20121129 03 King's Cross St. Pancras station20121129 04 King's Cross St. Pancras station20121129 05 British LibraryChegando lá podemos encontrar um tesouro de artefatos dos Beatles, incluindo algumas coisas que não se pode encontrar em qualquer outro lugar do mundo. E o melhor de tudo é que a entrada para a biblioteca é totalmente gratuita, para que possamos ver todas essas coisas maravilhosas.

Fotos de letras originais, alguns manuscritos de músicas, registros e imagens originais de canções escritas pela dupla Lennon & McCartney.

(Antes, algumas imagens da galeria onde estão as coisas dos Beatles, que é a Sir John Ritblat Gallery).

20121129 07 BL - Sir John Ritblat GallerySir John Ritblat Gallery

Sir John Ritblat Gallery

Sir John Ritblat Gallery - Music section20121129 10 BL - Sir John Ritblat Gallery - Music section20121129 11 BL - Sir John Ritblat Gallery - The Beatles20121129 12 BL - Sir John Ritblat Gallery - The Beatles20121129 13 BL - Sir John Ritblat Gallery - The BeatlesManuscrito Yesterday

Manuscrito de “Yesterday”
Manuscrito de "Michelle"

Manuscrito de “Michelle”

Sir John Ritblat Gallery - The Beatles Michelle

Sir John Ritblat Gallery – The Beatles Michelle

 Sir John Ritblat Gallery - The Beatles

Sir John Ritblat Gallery – The Beatles

Manuscrito Ticket to Ride e Hard Day's Night

Manuscrito Ticket to Ride e A Hard Day’s Night

Sir John Ritblat Gallery - The Beatles A Hard Day's Night

Sir John Ritblat Gallery – The Beatles A Hard Day’s Night

Manuscrito de Help!

Manuscrito de Help!

Notem que esta não é a letra definitiva da canção escrita por Lennon, e neste manuscrito, se olharmos bem, podemos encontrar alguns “segredos” escondidos…

Sir John Ritblat Gallery - The Beatles Help!

Sir John Ritblat Gallery – The Beatles Help!

Manuscrito de Ticket to Ride

Manuscrito de Ticket to Ride

Manuscrito - Untitled verse by John Lennon

Manuscrito – Untitled verse by John Lennon

Sir John Ritblat Gallery - The Beatles - Untitled verse by John

Sir John Ritblat Gallery – The Beatles – Untitled verse by John

Original No. 1 copy of "The Beatles Book", a very rare publication that was published monthly from 1963 until 1969, chronicling many of the Beatles events of the 60s.

Original No. 1 copy of “The Beatles Book”, a very rare publication that was published monthly from 1963 until 1969, chronicling many of the Beatles events of the 60s.

Também encontra-se na galeria este exemplar (foto acima) original do “The Beatles Book” número 1, uma publicação muito rara que havia mensalmente, de 1963 até 1969, e trazia a cronologia dos muitos eventos dos quais os Beatles participavam nos anos 60.

The Beatles Book“Hope you enjoy the pictures”! :)

Um passeio por Cavendish Avenue (St John`s Wood) e Green Street (Mayfair) Londres

Passeando por Londres em 19 de novembro de 2012, por volta das 14 horas, fizemos um registro bem Beatlemaníaco!

https://vimeo.com/63779676

Um passeio por Cavendish Avenue e Green Street (Mayfair) – Londres from Lucinha Zanetti on Vimeo.

Neste vídeo aparece a casa que pertence a Paul McCartney há mais de quarenta anos em Londres, localizada no número 7 da Cavendish Avenue, St. John`s Wood, NW8 9JE, portanto a pouca distância do Estúdio de Abbey Road, que está localizado no número 3 Abbey Road, St. John`s Wood, NW8 9AY.

Também registramos em Green Street, o único apartamento onde os Beatles moraram juntos, no endereço número 57, letra L – bairro de Mayfair.

Green Street – número 57, letra L – bairro de Mayfair / Londres

O apartamento fica a dois quarteirões da Oxford Street,uma ótima localização em Londres!

Neste vídeo, os historiadores Mark Lewisohn e Adam Smith, que estiveram lá em 2008, mostram por dentro o apartamento onde todos os quatro Beatles moraram em 1963.

Mais algumas fotos clicadas nas proximidades da casa de Paul em Cavendish

Cavendish Avenue

Estes são apenas dois entre tantos lugares que marcam a história dos Beatles na capital britânica, e para nós, Beatlemaníacos, vale muito a pena conhecer!

Tour em Liverpool

Recentemente, mais precisamente em janeiro de 2012, estive visitando Liverpool com a minha filha Michelle, e pude viver a emoção de passar pelos lugares relacionados à carreira dos Beatles, sonho de todo Beatlemaníaco!

Registrei em fotos e imagens momentos de emoção, viajando no Magical Mystery Tour, um ônibus de turismo que possibilita a todo turista visitar os lugares que fazem parte da história dos Beatles.

Outra alternativa é fazer o roteiro em um taxi (ou cab), como fez o cantor Jerry Adriani, mostrando no video que segue, juntamente com Edu Henning, toda a emoção de uma visita a Liverpool, onde inclusive eles mostram o palco da Igreja de Saint Peter, em Woolton, onde Paul foi apresentado a John por Ivan Vaughan, em 06 de julho de 1957. A emoção é indescritível!

De saída para a “Magical Mystery Tour”