O LP TWIST (1962) COMENTADO POR RENATO BARROS.

Ouvindo “TWIST” e o nascimento da Bossa Nova na companhia de RENATO BARROS.

Destaques:

– Gravado pela Copacabana Discos, o nome da primeira faixa, “Peppermint Twist”, era de uma boate em Nova York chamada Peppermint;

– Renato conta como surgiu a ideia de se fazer o disco com os artistas cantando 04 músicas cada um;

– Na música “I like Twist with my baby” o pai de Renato faz participação batendo palmas;

– O grupo “Os Cariocas” participam em duas músicas fazendo “backing vocal”: Cuide Certinho do Meu Bem, versão de Demetrius e Bonequinha, composição de Renato Barros.

– O caso da ausência de um baterista para a gravação do disco, o que fez com que Renato Barros tocasse a bateria em uma das músicas do disco.

NOTA: O Diretor da Copacabana Discos a quem se referiu Renato Barros era Nazareno de Brito.

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O LP TWIST de 1962 gravado por Renato e Seus Blue Caps é composto pelas seguintes faixas:

01 – Peppermint Twist
02 – Chega (Makin Love)
03 – I Like Twist With My Baby
04 – Sinal Ocupado (Busy Signal)
05 – Meu Anjo da Guarda
06 – Summer Comes Again
07 – Blue Caps Twist
08 – Eu Quero Twist
09 – Hey, Brotinho
10 – Cuide Certinho do Meu Bem (Take Good Care of My Baby)
11 – Namorando
12 – Bonequinha

Formação:

Renato Barros: Guitarra Solo
Paulo Cesar Barros: Baixo
Edson Barros (Ed Wilson): Guitarra Rítmica
Roberto Simonal: Sax
Claudio: Bateria
Ivan Botticelli: Piano
Reynaldo Rayol e Cleide Alves: Vocal

Renato Barros e Lucinha Zanetti – Teatro Bradesco São Paulo março 2017

RENATO BARROS NO RIO DE JANEIRO / LUCINHA ZANETTI EM PIRACICABA

REGISTRANDO A HISTÓRIA DO ROCK BRASILEIRO

EM 29 DE NOVEMBRO DE 2017

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RENATO BARROS CONTA COMO CONHECEU IVAN BOTICELLI, EX BLUE CAP.

Complementando sobre o disco “Twist” que publicamos ontem, 30/11, RENATO BARROS fala sobre a participação de IVAN BOTICELLI na banda Renato e Seus Blue Caps, que foi de 1960 a 1962, e de como eles se conheceram, que foi em uma daquelas “gigs” que os jovens músicos costumavam fazer… Neste vídeo, cenas do filme “Rio, Verão e Amor”, em cuja abertura Boticelli toca piano no conjunto de Bossa Nova.


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klaus Voorman e a última vez que esteve com George Harrison.

Em 29 de novembro de 2017 faz 16 anos que George Harrison fez sua passagem espiritual, e me lembrei de um texto muito triste escrito por Klaus Voorman em seu livro intitulado “Warum spielst du Imagine nicht auf dem weissen Klavier, John?”, onde ele narra a última vez em que esteve com o amigo George Harrison…

“Depois do nosso curto passeio pelo jardim nós nos sentamos por ali juntos durante um longo tempo e ele queria saber como estava indo a minha família. Ele sempre perguntava sobre eles, era importante para ele saber se tudo estava bem de verdade.
“Como está Christina, ela ainda tem aquela organização de ajuda com os Sioux”? George sabia dos problemas dos Índios Americanos nos Estados Unidos. O irmão de Olívia trabalhava como professor com os Navajos e ambos sabiam das condições catastróficas nas reservas dos índios.
“Sim, parece ser algo como um destino na vida dela.”
George assentiu. “Sim, isso acontece com algumas pessoas e depois elas não conseguem mais fazer outra coisa.
Na verdade, cada um de nós tem um papel a desempenhar na terra, mas apenas poucas pessoas sabem disso. A maioria acha que só estamos aqui para ganhar muito dinheiro muito rapidamente e caminhar pelo lado ensolarado da rua. O que Christina faz certamente não é fácil mas é admirável. De onde vem o dinheiro para o projeto?”
Eu sempre ficava encantado ao ver como George ia fundo quando o assunto lhe interessava. Eu contei a ele sobre os problemas momentâneos em obter dinheiro suficiente, e que Christina queria ir às reservas dentro de quatro semanas com uma equipe de especialistas em construir outro prédio para os jovens. Eu disse a ele que os índios cresciam rápido.
George riu. “Você não quer dizer a marca que você fuma, quer?”
Ele sabia exatamente o que eu queria dizer. Nós conversamos sobre o quanto cada um poderia fazer com este material ecológico: roupas, materiais de construção, papel. Quando eu contei a ele a história sobre como o FBI havia ceifado os campos poucos dias antes da colheita no verão anterior, ele não podia acreditar. “Isso é impossível. Eu pensei que as reservas não estivessem ligadas a eles. O DEA e o FBI não deveriam estar roçando em outro lugar?” Coisas desleais, deixavam George louco da vida.
“Sim, e é por isso que ela quer isolar este prédio de jovens do outro, misto. Na Alemanha, perto de Karlsruhe, há uma empresa que faz materiais de acabamento de todo tipo. Eles doariam todo o material, mas falta dinheiro para a organização fazer o transporte.”
“Quanto custa”? perguntou George.
“Nós temos uma oferta de uma empresa de mudança. Por volta de cinco mil dólares. É muito dinheiro, mas tem um valor simbólico para os Índios, mostrar o que seria possível se os campos tivessem sido deixados para eles.”
“Ligue para Christina. Ela deve me passar um fax com a oferta. Eu tenho bons contatos com as empresas inglesas de mudanças. Talvez eu possa ajudá-los e obter uma oferta melhor.”
Liguei imediatamente para Christina e ela, claro, ficou exultante. Qualquer oferta mais barata seria mais do que bem vinda.
Quando cheguei em casa, Christina já me saudou com um largo sorriso na face. O que aconteceu? Christina havia, como conversado, passado o fax da oferta para George. Duas horas mais tarde, seu assistente ligou com a solicitação a ser enviada para o número da conta bancária da organização de Christina, a Lakota Village Fund.
“George quer pagar pelos custos do transporte.”
“Mas ele apenas queria encontrar um serviço mais barato pra nós!” Christina estava sem palavras.
“Não estou sabendo de nada. Ele me disse para enviar o dinheiro para o transporte imediato. Boa sorte, Christina.”

Bem, este era George. E não somente ele, mas este era o jeito que todos os quatro membros dos Beatles costumavam ser. Eles ajudavam e davam suporte a coisas as quais o público nunca, jamais soube a respeito.
Algumas poucas semanas mais tarde, George ligou novamente. Ele estava em Going (região montanhosa localizada na Áustria), mas nesta hora não estava em um Hotel, mas sim na casa de seu amigo Gerhard Berger. Eu havia ficado muito preocupado, por que havido saído muitas reportagens na imprensa sobre sua fraca saúde. Eu sabia que ele estava na Suiça, vendo um especialista, mas ninguém sabia contar-me realmente o que estava havendo com o meu amigo. Sua ligação telefônica me confortou, por que era a mesma velha voz, seguida de seus típicos comentários, secos e cheio de humor. Então eu dirigi de volta para a Áustria, mas desta vez com um estranho sentimento no estômago. O que eu poderia esperar? Em Going (região montanhosa na Áustria) havia um trecho relativamente longo de estrada com montanhas de pequeno porte, até se chegar a uma casa típica no estilo pseudo alpino. Fui levado até a casa por um empregado. Olívia estava trabalhando no computador. Quando ela me viu, foi em minha direção. Ela parecia triste e me pediu para segui-la até lá fora no terraço. Fazia um maravilhoso dia ensolarado, e tínhamos uma bonita vista da montanha chamada “Wilder Kaiser”. Olívia tentou preparar-me para tudo, gentilmente. Esperamos por mais de uma hora por George. Ele entrou na casa, vindo lá de fora, e usava um chapéu na cabeça. Seu rosto e corpo pareciam inchados. Resultado de todas as terapias. Sua risada e olhos brilhantes não deixavam você pensar que havia ali um homem muito doente. Ele sentou-se próximo a mim e eu evitei a pergunta idiota “como vai”. Não era necessário perguntar isso a ele. Ele começou a conversar sobre sua saúde sem nenhum aviso.
“Não é tão ruim assim, Klaus. Estou bem. Os médicos fizeram de tudo e eu vou ficar bom de novo. Acredite-me. Exceto que acho que eu deveria trocar de cabeleireiro.”
Rindo, ele tirou seu chapéu e mostrou a cabeça, que estava coberta com alguns fios de cabelo de diferentes comprimentos.
“Que tipo de câmera é aquela que você tem aí, acho que tenho a mesma. Deixe-me ver.”
Como se não tivesse percebido a minha mudez, George continuou conversando e tomou a câmera digital da minha mão, que eu tinha comprado poucas semanas atrás em Londres. Conversamos sobre ela por instantes e George mostrou-me algumas dicas das coisas que se poderia fazer com ela.
George não era apenas um excelente motorista, ele também era dedicado ao automobilismo. Ele tinha uma porção de amigos no cenário automobilístico, porém ele não suportava Michael Schumacher. Ele sempre reclamava na frente da televisão quando Schumacher competia numa corrida. Neste dia também, enquanto assistíamos a um show ao vivo da Corrida de Fórmula 1 na casa de Gerhard Berger.

“Empurre-o pra fora da pista!” ele gritava cada vez que Schumacher ultrapassava um de seus colegas. Eu sempre me divertia com isso. George, que costumava ser sempre quieto e pacifico, com a Fórmula 1 e principalmente com Schumacher, ele ficava furioso. Nada podia tirá-lo da frente da tela da TV. Ele mal olhou quando eu acidentalmente esbarrei em um grande vaso de flor e inundei a sala do Gerhard Berger.
Quanto mais tempo eu passava com George aquela tarde, mais ele me convencia de que estava ficando cada vez melhor. Ele tinha grandes planos, queria fazer algumas mudanças necessárias na Apple.
“Irrita-me ver que o mundo inteiro quer ganhar dinheiro às nossas custas, e nós não podemos administrar pra obtermos juntos, um conceito decente de propaganda (merchandising).”
Eu sabia o que ele queria dizer. O assunto “merchandising” tem sido um problema desde Brian Epstein. Ele subestimou o assunto naquela época.
Depois de poucas horas, nós dois nos sentimos como se estivéssemos fazendo um agradável passeio. Caminhamos pelos campos levemente montanhoso, mas George só podia caminhar bem devagar. Tínhamos que parar várias vezes. Sua respiração tensa demonstrava que ele estava na verdade muito fraco para isso, mas nós queríamos continuar o passeio. Ou será que ele estava só fingindo ser um homem carregado de energia?
Seu convite foi seu secreto adeus a mim. Ele queria ter algumas horas agradáveis comigo, rir, planejar e dar-me conselhos para o futuro.
“Quando você vai finalmente escrever seu próprio livro? Você vivenciou demais. Qualquer idiota que apenas apertou nossas mãos sente a necessidade de escrever um livro sobre nós. Por que não você, Klaus?”
“Por que qualquer idiota faz isso. Pra mim seria como uma traição. Todos iriam dizer: claro, agora aí vem o Voormann também.”
George olhou pra mim sem acreditar. “Não fale asneiras, Klaus. Você não tem que escrever sobre o tamanho do meu pau. De qualquer forma, o que você acha que devemos fazer? Ou todo o pessoal da Apple: Neil por exemplo. Há pessoas demais ganhando dinheiro usando o mito dos Beatles. É por isso que me incomoda que não possamos organizar nosso conceito de “merchandising”.
George estava respirando como uma locomotiva, e tivemos que nos sentar no chão de novo, de forma que ele pudesse se recuperar. Estávamos ambos deitados na grama olhando para o céu.
“Você sabe, a morte na verdade não é nada especial, nem boa nem má. É apenas um veículo que nos leva ao próximo passo ou nível.”
Ele falava sobre a morte da mesma forma que outros falam de comida ou bebida.
“Já estou aqui tempo suficiente. O que mais eu vou querer. Tenho vivido uma vida privilegiada. Já experimentei de tudo que alguém pudesse experimentar. Se eu for chamado pra ir embora agora, então é a hora certa. Acredite-me, não estou com medo.” E enquanto ele falava sobre isso, nós dois olhávamos as nuvens se movendo e passando por nós no céu azul. O humor era cheio de paz e também um pouco feliz. Caminhamos de volta vagarosamente, e ele me contou sobre sua nova casa adquirida na Suíça e o pequeno estúdio onde ele poderia trabalhar. De volta à casa, nós dois esperávamos ansiosos por uma xícara do “velho e bom Inglês”.
“Venha”, disse ele depois de alguns instantes, “vou lhe mostrar minha mais nova produção de vídeo.” Ele colocou uma fita no gravador de vídeo e sorriu descaradamente.
Era inacreditável. George havia filmado ele próprio. Estrábico, careca e faltando um dente, ele cantou diante da câmera.
“Como é a sensação de ser uma das pessoas mais bonitas.” Nós rimos até chorar. Escutamos as canções de George Formby até tarde da noite, e quando ficamos com fome mais tarde naquela noite, fomos até a cozinha, onde ele preparou sanduíches de queijo e uma xícara de Horlix pra cada um de nós.
Se eu soubesse que esta seria a minha última vez com George, eu não teria ido dormir, e teria ficado acordado a noite toda a seu lado.
Mas George não queria que eu soubesse. Ele deixou que eu dirigisse de volta acreditando que ele estava curado e que havia grandes coisas programadas para nós.
Em outubro, um aviso através da mídia dizia que ele havia sido internado em uma clínica, que os médicos não tinham muitas esperanças e tudo o mais. Eu não queria acreditar nisso e dizia a todos que ligavam que George estava passando bem, uma vez que eu havia estado com ele poucas semanas antes e ele estava em boas condições. Falei sobre todas as suas muitas ideias e que ele queria gravar um novo LP. Hoje eu sei que eu dizia isso mais para mim mesmo. Eu queria evitar, com todas as minhas forças, acreditar que o meu querido amigo estava morrendo.
No começo de novembro tentei chegar até Olívia e enviei a ela um E.mail. Sua resposta confirmou que George estava em uma clínica especial. Ele estava muito fraco, mas eles não desistiram de ter esperança. De repente o telefone começou a tocar sem parar. Editores e jornalistas queriam assegurar entrevistas comigo em caso de George falecer. O que todos acreditavam que estava prestes a acontecer. Eu me senti horrível e não podia compreender tal atitude. Meu pequeno George estava morrendo e eles estavam tentando chegar até as pessoas convenientes para fazerem os seus elogios.
Eu não atendia mais ao telefone e me escondi no porão a tocar piano por horas. Christina teve sucesso, e conseguiu manter todos afastados.
Em 29 de novembro, aconteceu. Um editor da ZDF nos ligou após ter recebido a notícia através de telégrafo. Para mim este foi um dos piores momentos de minha vida. A morte de John me bateu muito forte, mas George? A notícia de sua morte me deixou chocado. Eu não queria falar com nenhum jornalista sobre isso, nem por telefone, nem em nenhum programa de TV. Durante dias eu fui bombardeado com ligações telefônicas, mas eu não podia dizer nada. Somente alguns muito poucos é que respeitaram meus sentimentos e compreenderam.
Alguns não tinham nenhum tato, e machucavam os sentimentos. Não por mim, mas por George. Na metade de dezembro, um pacote chegou da Califórnia. O endereço do remetente era do escritório de Olivia. Era o último presente de Natal e o último cartão de Natal de George e Olivia. Aquele que ele havia organizado antes de sua morte. Mostrava um anjo com uma flor de lótus em suas mãos e as palavras “Love and Peace”.
O primeiro verão após a morte de George, Dhani e Olivia convidaram amigos próximos para uma pequena cerimônia para George. Foi um evento muito emocionante, muito positivo e muito delicado, totalmente sem a imprensa e toda a atenção costumeira. Lá se encontraram a pequena “turma”, que notavelmente acompanharam a vida de George: Eric, Paul, George Martin, sua primeira esposa Pattie, Astrid, irmão Harry, Neil Aspinall e o fiel Joan, que já trabalhava em Friar Park antes de George comprá-la. E novamente a fascinação deste parque foi sentida. O tempo permitiu que o evento acontecesse no jardim. Pequenas velas acesas flutuavam no lago, e no final, Dhani tocou uma parte da fita com os últimos sons de guitarra de George, seu planejado novo LP. Era uma peça instrumental, faltava a voz de George e ele ainda estava lá. Enquanto a típica guitarra de George tocava pela quietude do parque, os visitantes andavam ao redor quase em meditação. Todos estavam dizendo adeus, cada um a sua maneira. Ninguém falava e muitos deixaram suas lágrimas se derramarem livremente. Eu também. Oh! George, sinto tanto a sua falta!”

Do livro de Klaus Voorman, ainda lançado apenas em alemão, cujo título é “Warum spielst du Imagine nicht auf dem weissen Klavier, John?”

“Concentrava-me mais em John e Paul porque eram eles que nos davam os primeiros lugares. Mas a gente deixava George gravar uma faixa ou duas mais por pena dele. Mas hoje eu vejo que ele sempre fez grandes canções. Perdão, George”… (George Martin em depoimento sobre a história dos Beatles)

“O espírito dele estava pronto para partir”… (Frase dita por um amigo de escola de George Harrison).

O álbum RENATO E SEUS BLUE CAPS 1967 comentado.

Gravado em setembro de 1967 e lançado em dezembro do mesmo ano, o LP RENATO E SEUS BLUE CAPS 1967 está prestes a completar 50 anos, e neste vídeo podemos ouvir seu criador RENATO BARROS comentando o disco faixa por faixa. Segundo ele, este disco ficou conhecido como ‘DISCO DO LAMÊ”, devido à capa do disco, onde o grupo veste casacos confeccionados do tecido chamado lamê, muito em voga na época.

Tive o privilégio de ouvir o disco com Renato Barros, e destaco algumas curiosidades contadas por ele nesta nossa conversa:

1 – O tema da composição de Leno intitulada “A irmã do meu melhor amigo” existiu mesmo. O amigo dele se chamava “Calota” e tinha uma irmã… ouçam o relato de Renato no vídeo.

2 – Renato explica alguns cortes na gravação da música “Ana”;

3 – Quem tocava gaita nas canções gravadas pelo conjunto era Cid Chaves, e na gravação de “Menina Linda”, ao contrário do que muitos pensam, o instrumento usado não foi uma gaita, e sim uma Escaleta tocada pelo próprio Renato. Renato explica que na gravação dos Beatles eles utilizaram uma gaita, porém Renato e Seus Blue Caps não tinham uma, então utilizaram a Escaleta que havia sido comprada para fazerem o acompanhamento do cantor Trini Lopez no programa de Carlos Imperial. A mesma Escaleta foi perdida, pois Renato conta que a esqueceram em um taxi.

4 – Importância de Carlos Imperial no Rio e de Antonio Aguillar em São Paulo para os artistas na época;

5 – A música “Menina Feia” foi inspirada na canção “Lady Jane” (1966), dos Rolling Stones;

6 – “Não me diga adeus” seguiu a linha de “Feche Os Olhos”.

E muito mais… Ouçam e vejam aqui:

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Ou no Youtube: