“A Bruxa”

All Hallow´s Eve are coming…. So, let´s isolate all bad times and things / O dia de Todos os Santos está chegando… Então, vamos isolar todas as coisas ruins que nos cercam.

“A Bruxa”

“Revirando seu baú”, o cantor Bobby de Carlo Roberto Caldeira Dos Santos encontrou este Rock, que foi composto em 1982 por um amigo dele chamado Rubens, o Rubão e gravada em 1999 no LAE (Luís Antônio Estúdio).
Bobby de Carlo fez o arranjo musical. Ouçam a atualíssima “A Bruxa”… afinal, dia 31 de outubro é o dia delas!
“A bruxa está em cima do castelo, jogando seus raios infernais, bigode se apresenta com a batida maluca, moçada reunida, legal!”

Bobby de Carlo - foto enviada por Carlos Alberto Peixoto

Teria sido a Seltaeb a principal responsável pela morte de Brian Epstein?

Brian Epstein era o gerente de uma loja pertencente a sua família, chamada North End Music Stores em Liverpool, Inglaterra.

NEMS - A loja que Brian Epstein gerenciava antes de empresariar Os Beatles.

NEMS – A loja que Brian Epstein gerenciava antes de empresariar Os Beatles.

Ele começou a ouvir falar muito sobre um novo grupo chamado The Beatles, que estava tocando no Cavern Club. Então ele foi ouví-los, e um dia, propôs um contrato para empresariá-los.

Os quatro companheiros, incluindo o baterista Pete Best naquela época, concordaram e um contrato de cinco anos foi assinado em 1962.

Com isso, Epstein criou uma empresa chamada NEMS para gerenciar Os Beatles. A banda tornou-se popular na Inglaterra e a NEMS começou a ficar sobrecarregada com ofertas de licenciamento de produtos.
Mas uma vez que a banda estourou em sucesso na América, a NEMS começou a ficar muito assediada com pedidos de merchandising, assim Epstein relutantemente criou uma filial chamada Seltaeb (Beatles ao contrário) para lidar com tantas ofertas.

Seltaeb

O nome da empresa era Seltaeb – Beatles escrito de trás para frente. Fonte: Terry O’Reilly

Da forma que Epstein viu, a comercialização era apenas uma abstração de relações públicas na melhor das hipóteses, por isso ele pediu a um amigo para tomar a gestão da Seltaeb e tirá-la de suas mãos.
Esse amigo era Nicky Byrne, e este sugeriu uma divisão de lucros de 90/10, a qual, a propósito, era de 90% para Byrne, 10% para os Beatles.
Epstein concordou imediatamente, pensando que 10% do merchandising incidental era melhor do que nada. E na canetada, perdeu incontáveis milhões para os Beatles. E, como alguns acreditam, essa decisão seria um fator no suicídio de Epstein cinco anos mais tarde.
Quando os Beatles atingiram a América do Norte, a demanda por mercadoria Beatle era, em uma palavra, sem precedentes.

Beatle Bar

A Reliant Shirt Corporation vendeu um milhão de camisetas Beatle em um período de três dias.

A Remco, uma das maiores fabricantes de brinquedos na América, fabricou 100.000 bonecos dos Beatles e tinha pedidos para mais meio milhão. Perucas Beatle estavam sendo fabricadas à razão de 35.000 por dia.

E aqueles eram apenas três dos 150 produtos Beatle que haviam sido licenciados.
O Jornal The Wall Street estimou que mais de $50 milhões de dólares de mercadoria dos Beatles seria vendida até o final de 1964.
Essa notícia fez Brian Epstein adoecer visivelmente. Foi aí que ele percebeu o erro colossal que havia cometido ao concordar com a divisão de 90/10.

Colocando tudo isso em um contexto apropriado, aquela perda de receitas de merchandising facilmente ofuscou o que a banda estava ganhando com as apresentações ao vivo combinadas com as vendas de discos.
Acredita-se que Epstein vivia com medo de ter que enfrentar os Beatles sobre esse assunto, quando o contrato dele com a banda estava se aproximando da renovação em 1967.
Aquela enorme perda de receitas, combinada com o fato de os Beatles haverem decidido parar de fazer turnês – que era o principal propósito de Epstein como empresário – ajudou, juntamente com alguns problemas pessoais, a torná-lo totalmente desanimado.
Em 27 de Agosto de 1967, aos 32 anos de idade, Brian Epstein foi encontrado morto em seu apartamento, resultado de uma overdose de pílulas para dormir.

Epstein-Dead - Epstein dies and The Beatles start to slowly fall apart

Mas, digam o que disserem sobre essa falta de previsão de Epstein a respeito do merchandising, os Beatles eram um poderoso quarteto, e ele sabia como apresentá-los bem.
Como disse Keith Richards certa vez a Lennon, os Stones “só tinham um líder, mas os Beatles tinham quatro.”

(Texto traduzido por Lucinha Zanetti)

Link para o texto original – CBCRADIO

Brian Epstein was the manager of a family-owned business called North End Music Stores in Liverpool, England.
He began hearing a lot about a new group called The Beatles, who were playing at the Cavern Club. So he went to hear them, and one day, proposed a management contract.
The four lads, which included drummer Pete Best at the time, eventually agreed, and a five-year deal was signed in 1962.
With that, Epstein created a company called NEMS to manage The Beatles. The band became popular in England, NEMS began to be overwhelmed with product licensing offers.
But once the band hit America, NEMS became besieged with merchandising requests, so Epstein reluctantly set up a subsidiary called Seltaeb to deal with the offers.
As Epstein saw it, the merchandising was just a PR abstraction at best, so he asked a friend to take the management of Seltaeb off his hands.
That friend, Nicky Byrne, suggested a 90/10 split. Which, by the way, was 90% for Byrne, 10% for The Beatles.
Epstein agreed immediately, thinking that 10% of incidental merchandising was better than nothing. And in the stroke of the pen, lost untold millions for The Beatles. And, as some believe, that decision would be a factor in Epstein’s suicide five years later.
When The Beatles hit North America, the demand for Beatle merchandise was, in a word, unprecedented.
The Reliant Shirt Corporation sold a million Beatle tee-shirts in a three-day period.
Remco, one of the largest toy manufacturers in America, made 100,000 Beatle dolls and had orders for half a million more. Beatle wigs were being manufactured at a rate of 35,000 per day.
And those were only three of the 150 Beatle products that had been licensed.
The Wall Street Journal estimated that more than $50 million dollars worth of Beatles merchandise would be sold by the end of 1964.
That news made Brian Epstein visibly ill. It was then that he realized the colossal mistake he had made in agreeing to a 90/10 split.
To put it in proper context, that lost merchandising revenue easily dwarfed what the band was making on live performances and record sales combined.
It is believed that Epstein lived in dread of having to face The Beatles on the issue, as Epstein’s contract with the band was coming up for renewal in 1967.
That enormous revenue loss, paired with the fact the Beatles had decided to stop touring – which was Epstein’s main purpose as manager – helped, along with some personal issues, to make him utterly despondent.
On August 27th of 1967, 32-year old Brian Epstein was found dead in his apartment, the result of an overdose of sleeping pills.
But say what you will about Epstein’s lack of merchandising foresight, The Beatles were a powerful foursome, and he knew how to present them well.

As Keith Richards once said to Lennon, the Stones “only had one frontman, but the Beatles had four.”

by Terry O’Reilly

Erasmo Carlos recebe Troféu pelo Conjunto de sua Obra!

Antonio Aguillar entrega troféu a Erasmo Carlos

Aos 73 anos de idade, Erasmo Carlos recebe das mãos do “timoneiro” Antonio Aguillar o Troféu Rádio Capital, pelos mais de 50 anos de música, durante seu Show realizado em São Paulo no dia 11 de outubro de 2014.

Erasmo Carlos recebendo trofeu Aguillar

Dados Biográficos de Antonio Aguillar, “O Timoneiro da Juventude Feliz e Sadia”!

Antonio Aguillar nasceu em São José do Rio Preto a 18 de outubro de 1929 e mudou-se para São Paulo para exercer a profissão de Fotógrafo em 1948.
Já em São Paulo, após prestar concurso para Repórter Fotográfico do Jornal O Estado de São Paulo, com sede na Rua Major Quedinho, 28, onde trabalhou durante 09 anos, pediu demissão para ingressar no rádio como chefe do Departamento de Jornalismo da Radio Nove de Julho, de propriedade do clero, com sede na Rua Wenceslau Braz, 78 – São Paulo.

O jovem Antonio Aguillar

Depois de um ano nessa emissora, foi para a Rádio Excelsior de São Paulo como locutor comercial (naquele tempo não existiam os chamados jingles e as propagandas eram feitas ao vivo).

Um ano depois se transferiu para a Rádio Nacional, que pertencia à mesma Organização Victor Costa, localizada na Rua das Palmeiras, 322 em São Paulo.
Lá passou a fazer o programa de auditório chamado Clube dos Garotos, sob o comando da Prof. Zita Martins.
Com o falecimento do comunicador Jayme Moreira Filho, que era o titular do programa “Ai Vem o Pato”, Antonio Aguillar assumiu o comando. Este era um programa de calouros que era realizado ao vivo na Radio Nacional de São Paulo, no auditório da Rua Sebastião Pereira, 315, onde hoje é o Minhocão.

Com o surgimento do movimento musical denominado Rock’n Rol em 1960, Antonio Aguillar recebeu das mãos do Sr. Francisco Abreu, a incumbência de produzir e apresentar o programa Ritmos para a Juventude, realizado de 2a. a 6a. feira das 16h às 17h na Rádio Nacional de São Paulo, hoje Globo.

Antonio Aguillar percebeu que ali nascia o futuro musical da juventude e passou a produzir e criar conjuntos musicais que ainda utilizavam equipamentos de som inadequados.
Foi levando seu projeto adiante, pois a emissora para a qual trabalhava tinha uma grande penetração através de suas ondas médias e curtas, atingindo as principais cidades do interior de São Paulo.
O programa Ritmos para a Juventude foi crescendo em audiência e era procurado pelos jovens que desejavam assistir dentro do estúdio a apresentação dos novos ritmos para a Juventude, local onde começavam a surgir os primeiros cantores da chamada musica jovem, como Tony Campello, Demétrius, Ronnie Cord, Nilton Cesar, Renato Guimarães, entre outros. Este fato fez com que o comunicador pensasse em criar novos grupos musicais como The Jordans e também a banda The Clevers e foi testemunha da criação do conjunto The Jet Black´s, por Primo Moreschi.

The Clevers - 1962

O programa Ritmos para a Juventude era líder de audiência, tanto que deu motivos para que fosse realizado uma vez por semana ao vivo no auditório localizado na Rua Sebastião Pereira, 315.
Como os pais principalmente das mocinhas que frequentavam o programa teciam criticas sobre a conduta da programação, pois achavam que o rock era pernicioso para a juventude, Aguillar resolveu criar uma frase que dizia: “ALÔ JUVENTUDE FELIZ E SADIA” e assim passou a demonstrar que tudo ali era positivo, pois musica era divertimento e a onda do momento era o rock’nroll.
O sucesso foi tamanho que a TV Paulista (hoje Globo) resolveu lançar esse programa através da televisão e Antonio Aguillar levou os cantores a desfilar seus sucessos pela TV.

Em 1963 o produtor Waldemar de Moraes, da TV Excelsior de São Paulo, cuja sede ficava na Rua Nestor Pestana 196, resolveu contratar Antonio Aguillar para apresentar o Festival da Juventude no auditório, cuja produção era a princípio de Lenini e depois passou a ser de Jacque Netter.
Foi sucesso absoluto e os cantores da chamada musica jovem foram se multiplicando e as gravadoras lançando LPs com essa nova safra de músicos. Nesta época os Clevers já faziam sucesso com o LP “Os Incríveis The Clevers”, com a musica El Relicário.

Aguillar no Auditório da Radio Nacional

O apresentador Abelardo Barbosa, o Chacrinha, que residia no Rio de Janeiro e fazia também o programa “Discoteca do Chacrinha” na TV Excelsior em São Paulo, resolveu pedir a Antonio Aguillar que projetasse um novo cantor que havia sido lançado no Rio de Janeiro por Carlos Imperial. Este cantor era Roberto Carlos. Como São Paulo era considerada o seleiro dos artistas, Roberto Carlos veio parar nas mãos de Aguillar que assim passou a alavancar a carreira do tímido cantor de “João e Maria” e “Malena”. Como Roberto Carlos participava de um programa de rock, Aguillar sempre incentivou que ele gravasse Rock, e no decorrer do tempo ele gravou Splish Splash, uma versão feita por seu amigo Erasmo Carlos, que era outro principiante na vida artística.

Sucesso absoluto na TV, Aguillar conseguiu derrubar a audiência do programa Ginkana Kibon da TV Record, então Paulo Machado de Carvalho Filho houve por bem tirá-lo da TV Excelsior, oferecendo maiores vantagens, assim como oferecendo o Teatro Record da Rua da Consolação para que fizesse o seu programa ao vivo, ali daquele local famoso pelas contratações de artistas internacionais, como Brenda Lee, Neil Sedaka, Paul Anka e outros.

Antonio Aguillar, percebendo um bom futuro para suas apresentações,
aceitou o convite e no final do ano de 1963 foi para a Record e criou o programa “Reino da Juventude” ao vivo, com todos os seus pupilos, inclusive Roberto Carlos, que já estava nas paradas de sucesso com a musica Splish Splash.

Em 1964 Rita Pavone foi contratada para apresentar um especial no Teatro Record e Aguillar com sua banda The Clevers resolveu presenteá-la com uma guitarra dourada. A Giannini fabricou uma guitarra especial e para recebê-la a italianinha, que era o maior ídolo internacional do momento, teria que ir ao Reino da Juventude. Ela não poderia cantar, mas Aguillar, muito hábil, disse para os músicos da banda The Clevers que tocassem a canção “Dateme um Martello” assim que ela adentrasse o palco.

Aguillar e Rita Pavone

Rita Pavone no Reino da Juventude 1964 com os Clevers

E foi o que aconteceu! E ela não resistiu aos aplausos do publico e à eloquência do conjunto musical e acabou cantando, recebendo no final da apresentação, a guitarra dourada.
Foi criada uma boa amizade entre todos nós e ela convidou os Clevers para acompanha-la em suas apresentações à noite naquele teatro. Seu empresário, Ted Reno, conversou com Aguillar sobre a possibilidade de leva-los numa turnê para a Itália, avisando que não poderiam pagar muito. Aguillar, sempre bom na criação de marketing e interessado no sucesso do seu conjunto musical, principalmente no âmbito internacional, disse a Ted Reno que não tinha problema e que eles iriam apenas tendo as despesas de passagens e hotéis pagas. O cache ficava por conta de um romance fictício criado entre Rita Pavone e o baterista Netinho, que era muito assediado pelas fãs, e assim o grupo iria criar muita polêmica e com isso cresceria na mídia.
Resolvida a questão, eles foram para a Itália mas depois de algum tempo resolveram trocar de empresário, rompendo relacionamento com o seu criador, e o conjunto passou a se chamar “Os Incríveis”.

Aguillar se aposentou na Victor Costa, que hoje tem a denominação Rede Globo de Rádio e Televisão e em 1981 foi residir em sua terra natal, a cidade de São José do Rio Preto, onde trabalhou em rádio, dirigindo a Radio Stereo Show.

Depois de viver 14 anos em sua cidade, onde criou seus três filhos, mudou-se para Santos onde também militou em Radio produzindo o programa do Lombardi, aquele do SBT, e fazendo o seu programa na Radio Clube de Santos.

Passados alguns anos, já em 2005, retornou a São Paulo e a convite do Sr. Francisco Paes de Barros, ingressou na Radio Capital AM com o programa “Jovens Tardes de Domingo”.

Antonio Aguillar está na comunicação há mais de meio século.
Recebeu o Titulo de Cidadão Paulistano na Câmara Municipal de
São Paulo através do projeto do vereador Paulo Frange.
Lançou um livro pela Editora Globo intitulado “Histórias da Jovem Guarda”.
Possui um acervo fotográfico sobre a cidade de São Paulo nos anos 50, de quando era repórter fotográfico do jornal Estadão além de possuir muitas fotos do inicio da pré jovem guarda.
Este material precioso será doado a uma instituição Cultural para
pesquisa dos interessados.

Para maiores detalhes e informações Antonio Aguillar pode ser encontrado pelo telefone: 11 99840-5908
E.mail: antonio_aguillar@uol.com.br ou http://www.antonioaguillar.com

Mais recentemente, em 11 de outubro de 2014, Antonio Aguillar entregou o troféu JOVENS TARDES DE DOMINGO da Rádio Capital a Erasmo Carlos durante um show do cantor na Vila dos Ipês em São Paulo, completando o ciclo jovem guarda Roberto Carlos, Wanderléa e Erasmo Carlos.
A Jovem Guarda completou em 22 de agosto 49 anos e os cantores com mais de meio século de musica recebem o prêmio como um incentivo e agradecimento da Rádio Capital a eles, promovido pelo programa do comunicador Antônio Aguillar, para que esse movimento tenha uma longa sequencia a fim de que se torne eterno.

Antonio Aguillar entrega troféu a Erasmo Carlos

No dia 25 deste mês de outubro será a vez de Renato e Seus Blue Caps receber o troféu no Club Homs em São Paulo, situado na Av. Paulista 735, a partir das 20h, juntamente com o cantor Dick Danelo.

Em 22 de agosto de 2015 Antonio Aguillar comandou o Show em homenaggem aos 50 anos da Jovem Guarda, com a presença de Jerry Adriani, Martinha, Wanderléa, Cyro Aguiar, George Freedman, Dick Danello, Cláudio Fontana, entre outros astros da Jovem Guarda.

Registros do Show aqui.

“Esta é uma sequencia real da minha vida profissional”. (Antonio Aguillar)

As pinturas Psicodélicas de Kinfauns, a casa onde morou George Harrison.

Kinfauns era o nome da casa de George Harrison em estilo bangalô, localizada em Esher, Surrey, Inglaterra, onde George Harrison morou de 1964 até 1970.

É o local onde Harrison, Lennon e suas esposas se refugiaram durante a primeira experiência deles com LSD em 1965 e onde, no começo de 1967, George Harrison, Patti Boyd e Klaus Voormann ficaram tão inspirados com o livro Tantrum Art que pintaram a parte externa da casa com modelos psicodélicos.

Knfauns também foi o lugar onde, após a estada no ashram do Maharishi em Rishikesh, na India, na primavera de 1968, os Beatles gravaram um número de demos de músicas que eles haviam escrito enquanto estavam na India.

As demos, comumente chamadas como as Demos de Kinfauns ou Demos de Esher, apresentam uma série de músicas que acabariam por transformar-se no Álbum Branco.

Kinfauns Demo, maio de 1968, While My Guitar Gently Weeps – George Harrison

Anos depois de Harrison ter se mudado de lá, Kinfauns foi demolida e uma nova casa de duas histórias foi construída em seu lugar.

Seguem algumas fotos de Kinfauns compiladas no Livro de Fotos por Bryan Thomas.

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Com os Beatles em Kinfauns, no jardim. 😉 (Uma brincadeirinha que adorei!)

Kinfauns na casa de Harrison com os Beatles

Amigo de escola foi o primeiro a sugerir a John Lennon que começasse uma banda, diz escritor.

Publicado em 09 de outubro de 2014, pelo site Beatles Examiner, por Steve Marinucci.

Capa do livro “The Fab One Hundred and Four", de David Bedford

Capa do livro “The Fab One Hundred and Four”, de David Bedford

O escritor David Bedford disse ao Beatles Examiner em 09 de outubro de 2014 que sua pesquisa descobriu que um amigo de escola foi o primeiro a dizer para John Lennon começar uma banda e este mesmo amigo também foi quem despertou nele o interesse pela guitarra. De acordo com Bedford, Geoff Lee, colega de classe de John Lennon na Quarry Bank School, contou ao escritor que ele sugeriu a John Lennon que, devido a sua potente voz para cantar, ele deveria começar um grupo de skiffle. O grupo que Lennon então começou foi chamado de The Quarrymen, que mais tarde se tornaria The Beatles.

“Não apenas Geoff sugeriu a John que começasse o grupo que se tornou The Beatles, como também deu ao jovem Lennon sua primeira guitarra,”disse Bedford, “Nós sempre havíamos pensado que a primeira guitarra de John havia sido comprada pela sua mãe, mas não foi!” John relembraria mais tarde a generosidade de Geoff.

“Eu costumava emprestar uma guitarra no início. Eu não podia tocar, mas um amigo meu tinha uma e isso me fascinava. Eventualmente, minha mãe comprou-me uma de uma dessas empresas de vendas por correspondência. Acho que era um pouco ruim, quando você pensa sobre isso. Mas eu a tocava o tempo todo e adquiri muita prática”, Bedford cita esta frase Lennon.

A informação foi incluída no mais recente livro de Bedford, intitulado “The Fab One Hundred and Four” o qual oferece uma história detalhada da evolução dos Beatles desde o Quarrymen até o Fab Four. O livro inclui as primeiras fotografias publicadas do baterista dos Silver Beatles, Norman Chapman, sua verdadeira influência em seus anos de formação, listando membros da família, colegas de classe, mentores e contemporâneos musicais – além de perfis de cada músico que foi membro do grupo desde os Quarrymen até os Beatles, de 1956 a 1962. Se eles estiveram no grupo por uma noite, uma semana, um ano, dois anos ou mais, Bedford diz, eles são todos mencionados no livro.

Bill Harry, amigo de John Lennon e fundador da Mersey Beat, que escreveu o prefácio do livro, diz: “Este é um tesouro de pesquisa e um deleite visual, provará ser um trabalho que nenhum fã dos Beatles deve deixar de ter.”

Bedford, que cresceu em The Dingle em Liverpool, perto de onde nasceu Ringo, é também o autor de outro livro sobre a história dos Beatles, intitulado “Liddypool: Berço dos Beatles”, publicado em 2009.

Liddypool - livro by David Bedford

Bedford estará no Festival para os fãs dos Beatles de sexta a domingo em Los Angeles.

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Uma homenagem a John Lennon, por Bobby de Carlo e Chico da Viola.

Com a aproximação da data do aniversário de John Lennon, a gente começa a recordar o que passou, e lembrando Lennon, seu companheiro de banda, McCartney, não deixa de vir à mente, tanto pela ideia de que não haveria The Beatles sem um ou o outro, como também a perfeição da dupla nas composições eternizadas através dos tempos.
Neste vídeo, por exemplo, é um Paul emocionado recordando seu companheiro John, neste trecho de um programa da BBC em que os artistas falavam sobre músicas suas que tocavam nas rádios e, por sua vez, escolhiam uma canção para que fosse executada na rádio. Paul McCartney fala sobre duas fãs curiosas que pediam sempre a mesma música e, ao final do vídeo, se emociona ao ouvir “Beautiful Boy”, de John Lennon…

Conversando com o cantor da Jovem Guarda, Bobby de Carlo, ele se lembrou de uma homenagem que fez a John Lennon, juntamente com um amigo seu, o Chico da Viola, e gentilmente me mostrou a canção, que compartilho aqui com vocês juntamente com o texto enviado por ele.
O final da canção emociona, pois no arranjo estão juntos retratados, “Lennon & McCartney”!

Fiz esta gravação quando da abertura do L.A.E.(Luiz Antonio Estúdio), de meu saudoso amigo Esteves tendo a ajuda do Marquinhos meu Guru operando a mesa de som e fazendo o backing vocal. Trabalhei no estúdio durante algum tempo e fizemos várias experiências interessantes.

Curiosamente, dentre tantas músicas, tem uma de um amigo chamado Chico da Viola, na qual ele presta uma homenagem a John Lennon, e chama-se “8 de Dezembro”, musica e letra dele, e eu fiz o arranjo e cantei.

O titulo é 8 de Dezembro, dia da morte de John Lennon. A letra retrata um sentimento pessoal do autor…

08 de dezembro (uma homenagem a John Lennon)

Autor: Chico da Viola
Canta: Bobby de Carlo
Instrumental: Bobby de Carlo*

Quero me atracar no violão
Sentir muita força pra cantar
As frases que vem do coração
Quero soltar boca afora
Sentir que a energia se dobrou
Deu forças e até me inspirou
Ser pássaro, ser ave pelo céu
Quero voar nessa historia

Quero me atracar no violão
Sentir uma grande piração
A mente repousando nos acordes
O corpo levitando até decola
É quando nas frases da canção
O melhor melhora.

Sou ave, sou poeta sonhador,
O princípio já é o fim de qualquer dor
Já nem sinto que você me machucou
Meu violão me consola.

*Sobre os arranjos, quando os faço não uso nada pré-fabricado. Crio os arranjos, passo a partitura para o teclado em midi, ouço, faço correções, a bateria gravo parte a parte ou seja, gravo a caixa em uma pista, os pratos em outra pista, tontons em outra, chimbal em outra e assim por diante para que fique o mais natural possível…

Às vezes toco contra baixo, em outras, uso o teclado simulando o baixo. Após inserir violinos, órgão, piano e metais, passo as pistas midi para um programa chamado Sonar, que transforma as pistas midi em pistas de áudio. Feito isso uso plug-ins, procurando os sons que me agradam. Exemplo, tenho um programa chamado B4 com mil sons de órgão Hamond, outro programa chamado Long Lizard com vários pianos eletrônicos da Fender, outro de pianos acústicos, enfim, tudo o que foi feito em midi que é o arranjo em si, transformo no Sonar em sons que me agradam, faço a equalização, coloco reverber, etc… quando acho que ficou bom, transformo todo o som gravado em uma pista estéreo e mando para outro programa de nome Sound Forge para comprimir, dar o volume, inserir fade out ou fade in enfim é muita coisa, mas no geral é isso… em resumo sou o autor e o teclado o interprete.

Bobby de Carlo
São Paulo, outubro de 2014

Bobby de Carlo - foto enviada por Carlos Alberto Peixoto

Foto do acervo de Carlos Alberto Peixoto, amigo de Bobby de Carlo.

Adicionei a seguir alguns comentários que recebi de amigos para os quais mostrei a música em primeira mão, sem que eles soubessem quem estava cantando… 🙂

Depoimentos sobre esta gravação.

“Já de cara gostei do baixo… letra boa, vocal afinado, to gostando… Ta cantando com um vocal eletrônico muito certinho.” Santo Humberto Lunetta Filho

Santo Humberto Lunetta Filho foi fabricante de amplificadores Jackson na década de 60/70, e atualmente ainda faz amplificadores a mão, sob encomenda; também toca guitarra e contrabaixo, é barítono, cantou em corais, como o da Unicamp e da USP.

“Bonita letra, arranjo super Jovem Guarda de 67/68… E belos vocais. Reconheci a voz de Bobby de Carlo… E a letra é super John mesmo. Muito bonita. Só prefiro bateria mais “real” e menos eletrônica.” (Ricardo Pugialli)

Ricardo Pugialli é autor do site Tucunaré (www.beatlemania.net.br), é escritor, autor dos livros Almanaque da Jovem Guarda, Rock dos anos 60 e 70, em especial Beatles, Jovem Guarda, Glam Rock e Hard Rock.

“Gostei. Bem leve. Gostosa de se ouvir.” (Fares Darwiche)

Fares Darwiche, entre outras coisas, é promotor de eventos, Jovem Guardeiro e Beatlemaníaco da gema! 😉

“8 de dezembro… quem é que esta cantando? Guilherme Arantes? Bobby de Carlo?
Acho que tem uma melodia muito boa, uma letra que precisa de alguns “edits” para eliminar algumas bobagens (exemplo: “quero sentir uma grande piração”) que estragam um pouco… (Vladimir, ex proprietário de uma loja de discos).

As opiniões foram variadas, coloquei somente alguns depoimentos, mas o que importa é a homenagem, e mesmo depois de quase 34 anos da morte de John Lennon, ele continua inesquecível e recebendo o carinho dos fãs.

E agora, finalizando, vou usar a frase da canção de Beto Guedes que diz… “Oh! Minha estrela amiga. Porque você não fez a bala parar?”