The Bells, um conjunto Pré-Jovem Guarda!

A História do conjunto The Bells (de cabeleira), contada em vídeos.

 

Nestes vídeos abaixo temos a história deste icônico conjunto dos anos 60, cujo baterista Ari era também o cantor e a canção que mais fez sucesso foi “Muro de Berlim”, uma composição de Roberto e Erasmo Carlos. 

 

Vídeo 1 – Entrevista com Ari, o baterista. 

 

 

Participação de Ari cantando e tocando bateria na banda Máquina do Som no programa Perdidos da Noite (arquivo da banda The Bells).

 

 

Foto que ilustra a entrevista ao Antonio Aguillar

 

Vídeo 2 – A História 

 

 Vídeo 3 – Entrevista com Nilo, o guitarrista. 

 

Gravando dois LPs e vários compactos na década de 1960, a banda se destacou por terem gravado uma música inédita de Roberto Carlos e Erasmo carlos, “Muro De Berlim”, entregue por Erasmo ao Ari que sugeriu o título.

Eles estão na letra da música “Festa de Arromba”, também de Erasmo e Roberto Carlos. 

 

Nessa rara entrevista, Nilo Antonio, um dos fundadores do grupo, vai contar essas e muitas outras histórias!

 

 

 

Reportagem com fotos:

 

 

 

QUEM É MAURO MOTTA?

Esta é a pergunta que faz o canal DISCO VOADOR PODCAST no Youtube?

Eu, por exemplo, sei quem ele é porque Mauro Motta foi integrante da banda Renato e Seus Blue Caps durante o ano de 1968, fazendo parte do LP intitulado ESPECIAL, justamente pela presença dele no disco. 😉🧢💙. Mas isso foi só o começo!

Cid Chaves, Mauro Motta e Renato Barros no camarim do Teatro Clara Nunes no RJ, durante Show da banda Renato e Seus Blue Caps em 2019.
Foto: Henrique Kurtz

E vocês? Conhecem ou sabem quem é Mauro Motta?
A partir de 22 de junho terá início uma série apresentando este músico, compositor, produtor… enfim, senhoras e senhores: MAURO MOTTA!

Segue texto escrito por Ramon Duccini, do Canal Disco Voador e Marcelo Fróes, da gravadora Discobertas:

Afinal, quem é Mauro Motta?

Mauro Motta nasceu na zona norte do Rio de Janeiro e, apesar de seu coração ter balançado para se tornar um jogador de futebol, acabou aprendendo cedo a tocar piano e já aos 17 anos era integrante do conjunto Blue Jeans, que se apresentava regularmente na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias/RJ. Numa dessas apresentações aconteceu o fato que mudaria a sua vida: ele foi apresentado a Raul Seixas e, com ele, escreveu vinte e seis canções gravadas ao longo da década de 1970. Sucessos como “Doce Doce Amor”, gravada por Jerry Adriani, e “Ainda Queima a Esperança”, gravada por Diana, são de autoria da dupla.

Ainda em 1967, Mauro conseguiu o emprego naquela que era a maior banda de rock do Brasil: Renato & Seus Blue Caps. Ao lado dessa turma, ele gravou apenas um LP no ano seguinte, mas participou do Programa Jovem Guarda e esteve presente em centenas de gravações de artistas do cast da CBS, entre eles, Roberto Carlos. Enquanto músico de estúdio, Mauro Motta substituiu o lendário Lafayette nas gravações de Roberto e são seus dedos que podem ser ouvidos tocando em clássicos como “As Curvas da Estrada de Santos”, “Se Você Pensa” e “As Canções Que Você Fez Pra Mim”.

Ao deixar o grupo, Mauro Motta se tornou um produtor reconhecido na CBS e trabalhou com a maior parte do elenco da gravadora, tendo como amigo e mentor Evandro Ribeiro, o personagem mais importante de sua trajetória. Foi Evandro que escreveu com Mauro as primeiras das dezenove canções de sua autoria que Roberto Carlos gravou. Também foi Evandro que o levou para Nova York como assistente de produção do LP de 1978 de Roberto, iniciando ali uma parceria que duraria quase trinta anos, venderia em torno de quarenta milhões de discos e renderia três Grammys. Alçado ao cargo de produtor em 1984, Mauro produziu sucessos como “Caminhoneiro”, “Apocalipse” e “Do Fundo Do Meu Coração”.

Em paralelo a isso, Mauro Motta também produziu outro fenômeno fonográfico brasileiro: A Turma do Balão Mágico. Os lançamentos do grupo concederam a Mauro diversos discos de ouro e mostraram sua versatilidade em produtos para todas as idades. Também na mesma fase, Mauro produziu discos de Zé Ramalho, Amelinha, Claudia Telles e vários outros artistas, sempre acompanhado de músicos lendários como Robson Jorge e Lincoln Olivetti.

Nessa série você vai ouvir as memórias de um tempo onde a indústria musical era o oposto do que conhecemos. Gravar um disco era o caminho para o sucesso e esse caminho muitas vezes passava por Mauro Motta. Pela primeira vez serão reveladas as histórias das gravações de discos que alcançaram todos os lares do Brasil com imagens e gravações inéditas cuidadosamente estudadas e organizadas por Ramon Duccini e Marcelo Froes, produtores executivos da série, e mais de 50 depoimentos de figuras importantes nessa saga como Kika Seixas, Odair José, Jairo Pires, Wanderléa, Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, Jane Duboc, Fafá de Belém, Ricardo Feghali, Nico Rezende, Ronnie Von, além de Simony, Jairzinho, Mike e Tob, integrantes originais do Balão Mágico.

Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta estreia em 22 de junho de 2023 no Youtube e em todas as plataformas digitais.

Nosso adeus ao autor da versão de “Lobo Mau”, Hamilton di Giorgio!

Hamilton di Giorgio nasceu em 22 de setembro de 1942 e faleceu em São Paulo na manhã de 29 de maio de 2023, conforme nota publicada nas redes sociais pelo seu filho Renato di Giorgio…

“Meu pai, Amilton Di Giorgio, deixou este plano na manhã desta segunda-feira (29 de maio de 2023).
O velório será no Cemitério de Congonhas (Rua Ministro Álvaro de Sousa Lima, 101 – Jardim Marajoara – São Paulo / SP) a partir das 18h de hoje”.

Ele agora vai brilhar no céu e cantar para os anjos, cumpriu sua missão na terra…

Neste vídeo a seguir gravei uma conversa informal com o músico, cantor e compositor (H) Amilton Di Giorgio, onde ele me falou sobre sua trajetória musical desde os tempos da Young.
A importância cultural de uma simples gravação como esta, via Internet, é grande para as pessoas que não se conformam em saber que nos dias de hoje, artistas talentosos do passado não são mais lembrados pela mídia televisiva.
Deixo então aqui neste espaço depoimentos como este para as futuras gerações e para que nossos astros da música sejam sempre lembrados.

A poesia citada por ele:

Rosa Subjetiva
Rosa adiposa, gulosa
Que consome natureza
Rosa manhosa, chorosa
Onde está a tua beleza?
Rosa irosa, belicosa
Desafio anti-flor
Rosa espinhosa, arenosa
Onde está o teu amor?
Onde está a tua beleza
Rosa livre, rosa presa?
Onde está o teu amor
Rosa-espinho, rosa flor?
Rosa pomposa, formosa
Que se abre e vai embora
Rosa aquosa, orvalhosa
Onde está a tua hora?
Rosa mimosa, preciosa
Que no universo se espalma
Rosa nervosa, imperiosa
Onde está a tua alma?
Onde está a tua hora
Rosa-sempre, rosa-agora?
Onde está a tua alma
Rosa ativa, rosa calma?
Rosa prosa, escandalosa
De existência partida
Rosa rosa, semi-rosa
Onde está a tua vida?
Rosa briosa, extremosa
Quem te fez no ser assim?
Rosa mofosa, limosa
Onde está o teu jardim?
Onde está a tua vida
Rosa oculta, rosa lida?
Onde está o teu jardim
Rosa de dentro de mim?

Mais sobre a trajetória artística de Hamilton neste link:

Hamilton Di Giorgio e o Rock dos Anos Sessenta.

Revelações de Paul McCartney sobre a banda The Beatles!

Em recente entrevista, Paul McCartney fez algumas revelações sobre o relacionamento dele com John Lennon e os Beatles, o que segue neste texto de Sarah Jones.

O texto com fotos você pode ver aqui.

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Paul McCartney decidiu revelar algumas informações sobre John Lennon em uma recente entrevista
By Sarah Jones

A separação dos Beatles ainda é um dos acontecimentos mais infames da história da música. Mesmo após décadas, rumores continuam a correr por aí sobre o motivo por trás desse rompimento. Será que a banda realmente se odiava? Em uma chocante entrevista, Paul McCartney foi dolorosamente honesto ao falar a respeito de John Lennon e, bem, os comentários dele não foram muito lisonjeiros…

Beatlemania

É impossível descrever o tamanho dos Beatles em seu auge. A verdade é que a “Beatlemania” dominou a década de 1960. Cada show que o grupo fazia, por exemplo, lotava de jovens gritando em desespero para ter um vislumbre de seus ídolos. De repente, então, tudo acabou.
A separação
Foi McCartney quem aparentemente separou os Beatles para sempre. Em 1970, ele lançou seu primeiro álbum solo, McCartney, e com isso veio um comunicado à imprensa que chocou os fãs. Perguntaram ao astro se ele estava planejando um novo álbum ou single com os Beatles e a resposta foi simplesmente “Não”.

Adiamento do álbum

Os jornais imediatamente começaram a noticiar que McCartney havia saído dos Beatles e o resto da banda enlouqueceu. Dessa forma, eles enviaram o baterista Ringo Starr à casa de McCartney para pedir que ele adiasse o lançamento de seu álbum para depois de Let It Be. McCartney, no entanto, ficou com tanta raiva que expulsou Starr.

Archivio Cicconi/Getty Images

O incidente

Essa informação veio à tona em 1971, quando um depoimento de Starr foi ouvido em um tribunal como parte do processo legal para a dissolução dos Beatles. O baterista disse: “Fui ver Paul. Para minha surpresa, ele perdeu completamente o controle, gritando comigo, metendo os dedos em meu rosto [e] dizendo: ‘Vou acabar com você agora’ e ‘Você vai pagar’. Ele falou para colocar meu casaco e sair”.

Arrependimento

Mais tarde, McCartney arrependeu-se do ocorrido. “Na verdade, não houve briga, mas foi quase isso”, comentou ele no Beatles Anthology de 2000. “Infelizmente foi o Ringo. Quero dizer, ele provavelmente era o menos culpado de qualquer um deles”. As tensões no grupo chegaram ao limite.

John e Yoko

Bem, Lennon estava discretamente tentando deixar a banda há algum tempo. Poderíamos dizer até que ele havia embarcado em uma carreira solo antes de McCartney fazer seu anúncio. Afinal, o astro já tinha cantando algumas faixas com Yoko Ono.

Magoados

Nisso, Lennon chegou a ficar chateado por McCartney ter lançado um álbum solo primeiro – em parte, talvez, porque ele queria ter feito isso. “Ficamos todos magoados pois [Paul] não nos contou que era isso que ele faria”, revelou Lennon à Rolling Stone em 1971, apesar de ter afirmado que nunca ficou zangado com essa atitude.

Os últimos dias

Porém, quem foi que de fato colocou um ponto final nos Beatles? Pessoas diferentes disseram coisas diferentes. Em 2009, a Rolling Stone publicou um artigo intitulado de “Por que os Beatles se separaram” o qual tentava chegar ao fundo do que havia acontecido. A revista afirmou que, em 1969, McCartney era o único Beatle “que possuía algum senso de urgência” em relação ao grupo.

Brian Epstein

Ao que parece, a morte de Brian Epstein em 1967 lançou uma escura sombra sobre as coisas. Diversas pessoas acreditam que o empresário foi fundamental para a estabilidade da banda e, sem ele, o grupo acabou se afastando. O detalhe é que, enquanto Lennon achava que a morte de Epstein marcava o fim da banda, McCartney tinha outras ideias.

Magical Mystery Tour

Uma semana após a morte de Epstein, McCartney convenceu os outros Beatles a fazer um novo filme para ser exibido na BBC. Essa produção levou o nome de Magical Mystery Tour e não foi bem recebida. Quando foi ao ar no Reino Unido durante o período do Natal, a mídia não polpou críticas ao filme. Como foi McCartney quem impulsionou o projeto, isso piorou sua posição no grupo.

Yoko Ono x Beatles

E ainda havia a Yoko Ono. Ela passou um mau bocado como namorada de Lennon, visto que o sexismo e o racismo predominavam na época. Vários fãs da banda a odiavam. Os outros Beatles também não gostavam muito dela. Lennon geralmente perdia o controle sempre que alguém ousava opinar durante as sessões de gravação. Ono, contudo, podia fazer isso. Ou seja, é óbvio que o grupo ficou ressentido.

Desistindo da Banda

Além disso, os egos daqueles homens estiveram fora de controle durante os últimos dias dos Beatles. O artigo da Rolling Stone de 2009 observou: “Cada um dos Beatles tratou os outros como seus músicos de apoio – o que resultou em algumas espetaculares performances e alguns explosivos momentos no estúdio”. Não é à toa que Starr deixou o grupo por algumas semanas e George Harrison tinha aparentemente desistido de vez.

Indo Embora

Harrison saiu durante uma sessão de gravação. Ele teve uma briga com Lennon que supostamente contou com até troca de socos. Ao que tudo indica, entretanto, Lennon não se incomodou muito. Isso porque, claro, ele conseguiu que Ono fizesse as partes de Harrison. Os outros dois Beatles não faziam ideia de como agir, porque acreditavam que Lennon também deixaria a banda se eles se envolvessem.

Cinco membros

Lennon lançou a ideia do grupo chamar Eric Clapton para substituir permanentemente Harrison, todavia, isso não ocorreu. Os Beatles conseguiram se reconciliar em seguida, embora as tensões continuassem por lá. Outra coisa é que os membros da banda se ressentiam profundamente do status de Ono como o “quinto Beatle”.

Abbey Road

Assim, o icônico álbum dos Beatles, Abbey Road, foi lançado em setembro de 1969. Aquele foi, sem dúvida, o último ato do grupo. No mesmo mês, Lennon tocou no Toronto Rock and Roll Revival com Ono e Eric Clapton. Ele, inclusive, parecia preferir a companhia deles à de seus companheiros de banda.

Processo de Divórcio

De acordo com a Rolling Stone, o cantor soltou algo chocante logo depois desse show. Quando McCartney comentou em uma reunião que os Beatles deveriam voltar à estrada, Lennon supostamente respondeu: “Acho que você está doido. Não ia falar nada, mas estou acabando com o grupo. Me sinto bem. É como um divórcio”.

Fechamento de Ciclo

Se Lennon realmente disse isso é um mistério. No ano seguinte, ele fez declarações as quais indicavam que a banda ainda estava junta e cheia de planos para o futuro. Harrison, ao que parece, também queria que os Beatles voltassem a fazer shows. No entanto, o álbum solo e o “Não” de McCartney encerraram completamente esse capítulo.

A morte de Lennon

Todo mundo sabe o resto da história. Lennon foi baleado e morto em 1980, quando estava voltando ao mundo da música. Em todos os cantos do planeta, os fãs lamentaram e prestaram homenagem ao astro. Os Beatles podiam até ter se separado, mas a partir daquele momento tudo havia de fato acabado.

A morte de Harrison

Depois de alguns anos, em 2001, Harrison acabou falecendo em decorrência de um câncer. Após a morte de seu ex-companheiro de banda, McCartney divulgou a seguinte declaração: “Sabíamos que ele estava doente há muito tempo. Ele era um cara adorável, um homem bastante corajoso e com um maravilhoso senso de humor. Ele é realmente meu irmãozinho”.

Sonhos

McCartney e Starr seguem vivos, porém, McCartney é o mais público e ativo dos dois. Em 2020, ele deu uma detalhada entrevista à revista GQ e contou mais a respeito de seus antigos companheiros de banda. O cantor revelou até que ainda sonhava com eles de vez em quando.

Só trabalho

McCartney falou à revista: “A questão é que, eu como artista, penso que os sonhos geralmente estão relacionados a um show, a se preparar para uma apresentação ou a estar em um estúdio de gravação. Eu acho que muitos artistas são dessa maneira. Portanto, muitas vezes, John ou George estarão lá”.

Agradáveis Tempos

Ele continuou: “O bom é que você de fato não pensa em nada disso. É apenas normal, como ‘Ah, sim?’ e está conversando [e] falando sobre o que vamos fazer, como gravar um disco ou algo assim. Então, [John] sempre está lá, fico feliz em dizer… Normalmente é agradável demais, sabe? Eu amo esses rapazes”.

De volta ao rompimento

Contudo, apesar dessa comovente declaração, McCartney também possui algumas lembranças de tempos menos agradáveis. Ele entrou em detalhes acerca da infame separação dos Beatles durante uma conversa em 2021 com o jornalista John Wilson. A entrevista foi transmitida como parte da série This Cultural Life da BBC Radio 4.

A banda de McCartney

O músico expôs que o fim dos Beatles foi o “período mais difícil” de toda a sua vida. Seu desejo era que o grupo prosseguisse, especialmente porque eles continuavam a fazer “coisas muito boas” naquele momento. “Era minha banda, era meu trabalho, era minha vida, por isso eu queria que seguisse”, declarou McCartney.

Desabafo

Desse modo, o astro afirmou que a culpa era de Lennon. “O ponto disso, na verdade, foi que John estava construindo uma nova vida com Yoko”, disse ele. “John sempre quis se libertar da sociedade porque, você sabe, ele foi criado por sua tia Mimi, que era bastante repressiva, daí ele estava sempre procurando se libertar”.

Apontado como culpado

McCartney, a propósito, discutiu a respeito do fato de ter sido apontado como o culpado por aquele rompimento. “Eu tive que viver com isso porque era isso que as pessoas viam. Tudo o que posso fazer é dizer ‘não’… Não sou a pessoa que instigou a separação. Não, não, não. John entrou em uma sala um dia e disse que estava deixando os Beatles. Isso é instigar a separação ou não?”, ele falou enfaticamente.

O princípio do fim

McCartney revelou a Wilson que, depois disso, o grupo ficou confuso sobre como exatamente eles ficavam. O empresário deles, Allen Klein, obrigou os quatro a manter tudo longe da imprensa. “Foi estranho porque todos nós sabíamos que era o fim dos Beatles, mas não podíamos simplesmente ir embora”, explicou o músico.

Farto

Na entrevista, McCartney lembrou de Klein como alguém “duvidoso’ e acrescentou: “Naquela época, estávamos tendo pequenas reuniões e era horrível. Era o oposto do que éramos”. Entretanto, segundo o astro, ele cansou de esconder e resolveu contar tudo.

Processo Judicial

Quanto ao processo judicial, McCartney recordou-se: “Eu precisei enfrentar e o único jeito de enfrentar era processando os outros Beatles porque eles estavam com Klein. Eles me agradeceram por isso após alguns anos. Todavia, eu não instiguei a separação. Essa pessoa foi o nosso Johnny chegando um dia e dizendo: ‘Estou deixando o grupo'”.

Enorme Força

O astro esclareceu, no entanto, que não estava tentando reacender a velha rixa entre ele e Lennon. McCartney adicionou: “[John] queria ficar em um saco e deitar por uma semana em Amsterdã pela paz. Não dava para argumentar com isso”. Aliás, ele não culpou Ono, tanto que comentou: “Eles eram um ótimo casal. Havia uma força enorme lá”.

Quatro Partes

Quanto ao lado de Lennon da história do rompimento dos Beatles? Obviamente, agora ele não pode mais falar por si, porém, expôs algumas informações à Rolling Stone em 1971. O entrevistador questionou: “Sempre se falava dos Beatles – e os Beatles falavam acerca de si – como sendo quatro partes da mesma pessoa. O que aconteceu com essas quatro partes?”.

Quatro indivíduos

Lennon respondeu: “Elas se lembraram de que eram quatro indivíduos. Nós também acreditávamos no mito dos Beatles. Não sei se os outros ainda acreditam nisso. Éramos quatro caras… Éramos somente uma banda que se tornou muito, muito grande, só isso. Nosso melhor trabalho nunca foi gravado”.

Esgotados

O cantor acrescentou: “Você sabe que Brian [Epstein] nos colocou em ternos e tudo mais e nós tornamos isso muito, muito grande. Contudo, ficamos esgotados. A música já estava morta antes mesmo de fazermos a teatral turnê da Grã-Bretanha… É por isso que nunca melhoramos como músicos; nós nos matamos para fazer isso”.

A morte de Epstein

“Os Beatles se separaram depois que Brian morreu”, prosseguiu Lennon. “Fizemos o álbum duplo. É como se você tirasse cada faixa e a tornasse toda minha e de George. É como eu já disse várias vezes: era apenas eu e um grupo de apoio, Paul e um grupo de apoio. Eu gostei. Daí nós acabamos”.

Assumindo o Controle

Entretanto, Lennon também acreditava que McCartney tinha tentado “assumir” a banda após a morte de Epstein. “Não sei quanto disso quero divulgar”, revelou ele à Rolling Stone. “Paul possuía a impressão – ele tem isso agora como um pai – de que deveríamos ser gratos pelo que ele fez para manter os Beatles funcionando. Todavia, quando você olha para trás de forma objetiva, ele prosseguiu para o seu próprio bem”.

Perdidas Obras

No momento, no entanto, McCartney parece ser o guardião do legado dos Beatles. Na entrevista de 2021 à BBC, ele mencionou que havia encontrado recentemente uma música não gravada chamada “Tell Me Who He Is”. Talvez a canção tenha sido uma parte do “melhor trabalho” de que Lennon tinha falado.

Colaboração

McCartney não só achou essa faixa, como também encontrou uma perdida peça escrita por ele e Lennon. “Durante anos, venho dizendo às pessoas que eu e John escrevemos uma peça”, explicou o astro. “É uma coisa muito engraçada chamada Pilchard e trata do Messias, na verdade”. Isso, porém, não é tudo.

As letras

Em novembro de 2021, McCartney lançou um livro chamado As Letras, o qual é um trabalho autobiográfico contendo inúmeras fotos e cartas inéditas. Ele falou em um comunicado à imprensa que esperava que o exemplar “mostrasse às pessoas algo sobre [suas] canções e [sua] vida que elas nunca viram antes”.

Até o Fim

Ainda tem tempo para McCartney revelar mais a respeito dos Beatles. Uma das informações mais impressionantes em relação a Lennon e ao fim do grupo, por exemplo, veio à tona na entrevista da GQ. McCartney contou que, antes de Lennon morrer, os dois finalmente resolveram suas “discussões familiares”. O cantor acrescentou: “Pude ver [John] e falar com ele em diversas ocasiões. Assim, fomos amigos até o fim”.

Entre lágrimas e risos

Mesmo com seus incontáveis altos e baixos, parece que os membros daquela banda simplesmente não conseguiam ficar bravos uns com os outros. Depois da morte de Lennon, o restante do grupo se encontrou em 2001 já sabendo que Harrison não possuía tanto tempo de vida. O médico do músico, Gil Lederman, expôs: “Houve algumas lágrimas, mas houve mais risos do que qualquer outra coisa”.

Animado encontro

“Foi um encontro animado, e não sombrio”, continuou Lederman. “Contou com muitas risadas e muita diversão. Eles passaram horas relembrando as coisas… No final, após Paul e Ringo terem ido embora, [George] estava bem e tranquilo. Ele era um homem muito feliz. Essa reunião significou muito para ele”.

De mãos dadas

“Nós nos demos as mãos”, revelou McCartney. “É engraçado que, mesmo no auge da nossa amizade – como rapazes -, nunca demos as mãos. Simplesmente não era uma coisa de Liverpool”. Contudo, com ambos sabendo que Harrison não estaria ali por muito mais tempo, eles deixaram de lado quaisquer desatualizadas noções acerca do que os homens podem ou não fazer. Como McCartney disse, “foi adorável”.

Foto Hulton Archive-Getty Images.jpg

Entrevista com o baixista Claudio Brito, o Cadinho de Renato e Seus Blue Caps!

Vídeo da gravação de minha conversa com o baixista Cadinho, realizada em 15 de fevereiro de 2023.

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Darci Velasco, Cid Chaves, uma amiga de Cadinho, Renato Barros e Cadinho


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Foto da banda na Casa de shows Recanto Sertanejo, com o dono Alfredo. Integrantes na época Gelson Moraes Renato Barros
Cid Chaves
Darci Velasco e Cadinho

*Perguntas
– Muitos fãs de RSBC têm curiosidade de saber de você, porque nunca mais tivemos notícias suas, então conta agora aqui pra gente, por que você saiu da banda, e se você se lembra de como foi convidado… foi através de quem que você entrou? e quem lhe convidou para entrar para a banda?
– Em seu livro de memórias Renato Barros fez muitos elogios a você, elogiou como músico e cantor, dizendo que você entrou para substituir o baixista original que foi Paulo César Barros. Como você encarou esta responsabilidade? Foi tranquilo… sentiu receio, enfim… a princípio, qual foi seu sentimento?
– E as gravações dos discos neste período em que você esteve na banda, você participava das gravações na gravadora ou somente se apresentava em shows e programas de TV?
– Você se recorda em quais programas de TV você participou como baixista junto com a banda?
– E na atualidade, você continua na carreira artística?

*Perguntas de Emílio Pacheco, do Rio Grande do Sul:
Ele disse assim: “Em primeiro lugar, que bom saber que ele está bem. Alguém falou que ele teria falecido! Eu teria muitas coisas a perguntar a ele. Como ele começou a carreira na música, como aconteceu a entrada dele para Renato e Seus Blue Caps, como foi a experiência de fazer vocais com o grupo, por que saiu, com quem tocou depois, o que faz hoje e se voltou a ter contato com algum dos integrantes depois que saiu. Ah, sim, e de que discos participou em toda a carreira, não só com Renato”.
Bom… algumas perguntas você já respondeu, vamos ver por partes então: “Como começou a carreira na música?
Como foi a experiência de fazer vocais com o grupo?
Você tocou com quem depois que saiu, o que faz hoje e se voltou a ter contato com algum dos integrantes depois que saiu da banda.

*Perguntas da Gal:
A Maria das Graças Laranjeiras é de Salvador, Bahia, e ela pergunta qual foi a sensação de substituir Paulo César Barros como baixista e porque sua passagem pela banda foi tão curta.
Perguntas do Adalberto Barboza:
– Quais foram as bandas e artistas com os quais você tocou antes de fazer parte do Renato e Seus Blue Caps?
– Como você entrou para a banda RSBC?
– Com quem você tinha mais afinidade na banda e com quem tinha menos afinidade?

Estas foram as perguntas e eu só tenho a lhe agradecer por ter conversado aqui comigo, recordando este passado tão presente na memória de todos nós, os fãs desta banda de rock tão amada, que é Renato e Seus Blue Caps!
Muito obrigada!

Cadinho com Cadu Mendonça e Gelsinho Moraes


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Claudio Brito

Uma entrevista renovada com o cantor Márcio Greyck.

Em julho de 2013 o compositor e cantor Márcio Greyck havia respondido algumas perguntas para este Blog e hoje, 07 de outubro de 2022, dia em que se comemora o Dia do Compositor Brasileiro, ele fez questão de responder as mesmas perguntas, as quais seguem abaixo.

1. Quando você descobriu que tinha o dom de compor, e como foi que você iniciou sua carreira artística?

RESPOSTA : Foi pela conclusão que cheguei observando o universo musical e sacando que os compositores, todos estavam gravando e cantando suas músicas e não estava sobrando para os interpretes cantores! Foi então que assim como outros compositores, eu me vi empurrado para tentar compor também as minhas canções!

2. Você tinha algum ídolo ou artista no qual você se inspirou para a sua carreira?

RESPOSTA: Eu cantava canções italianas por conta da influência da minha “famiglia tutti buona gente”, mas eu sempre fui um eclético no meu gosto pela música em geral! Sempre gostei de tudo que me soava como tendo sido bem feita, boa composição e bem interpretada, independente do estilo, e gostando de tudo o que eu considerava de bom gosto!

3. Como foi que você teve conhecimento da canção “Eleanor Rigby”, e o que o levou a fazer uma versão desta canção dos Beatles?

RESPOSTA: Os Beatles foram avassaladores, quando surgiram influenciando a todos da minha geração, e a nos mostrar um novo conceito nesse universo musical! Eu havia descoberto esse novo paradigma e me encantei simplesmente com essa especial canção deles, principalmente pelo arranjo concebido com um quarteto de cordas!

4. “Aparências” é uma belíssima composição. Foi inspirada em alguma pessoa? Qual a sua composição preferida?

RESPOSTA: “Aparências” é uma composição de (Cury & Fatha) que eu tive o privilégio de lançar após ter sido decidido que teríamos que mudar o final do enredo que não havia final feliz! E foi então que o Cury resolveu mudar o final dela, dando assim uma chance para o amor! Quanto a minha composição preferida eu penso que seja “VIVENDO POR VIVER”.

5. Sabemos que Chacrinha ajudava os cantores no Rio de Janeiro, Elmar Tocafundo em Minas Gerais e Antonio Aguillar em São Paulo; você também teve o apoio de um deles, ou de outra pessoa?

RESPOSTA: Creio que todos os citados tenham me ajudado sim, de certa forma, mas nenhum que tenha sido o responsável pelo que me aconteceu, a não ser a minha própria batalha!…, hehe!

6. Qual a importância da Jovem Guarda para a sua carreira?

RESPOSTA: A mesma importância que teve na influência de todos da nossa geração; desde que eu era ainda um adolescente em Belo Horizonte e vivia com o violão embaixo do braço “serenateando” suas canções nas madrugadas ao luar…, hehe!

7. Quando você vê pela Net homenagens a você, como esta que lhe prestou o João Pimentel em seu Blog, como você se sente? Fica indiferente, não gosta ou se emociona?

RESPOSTA: As homenagens sempre me emocionam, e me faz muito feliz, mesmo quando me deixam um tanto constrangido, pela minha natural modéstia! …, hehe!

A propósito, ele lhe manda um abração e disse que a esposa dele é sua fã de carteirinha!
RESPOSTA: Valeu demais da conta; obrigado!

8. Você continua compondo e gravando, fazendo shows, ou tem outra profissão e canta eventualmente?

RESPOSTA: Depois de um hiato imenso que eu criei em minha carreira, hoje eu passo um bom tempo no meu home estúdio criando novas composições e bolando arranjos novos, tocando vários instrumentos e é aonde eu me sinto bem com minhas ideias novas de música e etc. mesmo sem ter a real pretensão de lançá-las no mercado, que infelizmente se modificou demais nos últimos tempos!

9. Teria um fato marcante em sua carreira, sobre o qual você gostaria de falar, ou algo que você tem vontade que as pessoas saibam sobre você, e que ainda não teve oportunidade de dizer? São estas as perguntas que preparei pra você. Pena que não podemos gravar a entrevista, como fiz com o George Freedman, pelo Skype. rsrs Boa noite, e aguardo as respostas. Ah! Copiei duas fotos suas em seu site, mas se você quiser me enviar as de sua preferência, fica a seu critério.

RESPOSTA: O fato marcante em minha carreira foi o cansaço por conta das mazelas e decepções! É que eu sempre tive que recomeçar de novo quanto aos meus projetos, em que sempre havia alguém para atrapalhar e me boicotar quando as coisas começavam a caminhar bem para mim tanto no profissional quanto no pessoal!
A inveja é uma coisa nefasta! Quanto ao resto…, foram somente legrias, principalmente quando em compensação eu conseguia o êxito de estar em primeiro lugar nas paradas de sucesso em todo o Brasil!… Hehe!

O cantor Márcio Greyck é dono de uma das carreiras de maior sucesso no cenário artístico brasileiro tanto como cantor, como também como compositor.
Mineiro de Belo Horizonte, onde passou sua infância e adolescência apurando o seu romantismo através das serenatas que fazia embaixo das janelas de suas primeiras fãs.
Foi na Polydor, em 1967, que Márcio Greyck gravou seu primeiro compacto simples com uma versão de Eleanor Rigby (“Minha Menina”), de Lennon e McCartney e também sua primeira composição “Venha Sorrindo”, seguindo uma série de três Lp’s.

Foto do arquivo pessoal do cantor aos 20 anos de idade, numa pose para a escolha da foto para a promoção do seu primeiro disco na Gravadora Polydor em 1967.

Mingo, guitarrista dos Incríveis, entrevistando Sylvinha Araújo.

Sílvia Maria Vieira Peixoto Araújo, mais conhecida como Sylvinha Araújo, foi uma cantora e compositora que nasceu em 16 de setembro de 1951 em Mariana-MG e faleceu em 25 de junho de 2008 em São Paulo.

No vídeo a seguir há uma entrevista que o Radialista Antonio Aguillar levou ao ar quando recebeu em seu programa de Rádio os artistas Sylvinha (e seu marido, que vocês sabem o nome mas eu nem vou mencionar… rsrs).

Durante o programa Aguillar mostrou a entrevista que eles haviam feito para o Mingo em seu programa “Country Pira” quando eles tinham 10 anos de casados.
Domingos Orlando, conhecido como Mingo, fez parte da banda Os Incríveis e tinha um programa de rádio chamado “Country Pira”, onde realizava entrevistas com artistas e nesta ele recebeu Silvinha com seu marido.
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Mingo e Netinho


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Mingo nasceu em 01/01/43 e faleceu em 14/06/95, vítima de um AVC fulminante, aos 52 anos. Foi compositor e também produtor, tendo comandado uma Produtora e Gravadora (Estúdio todo computadorizado e super moderno) juntamente com Risonho, também dos Incríveis, cujo nome era Promovideo.
Depois comprou a parte do Risonho e formou a New Voice Produções.
Estudou piano, Acordeom, guitarra e o idioma Inglês, quase se tornando professor na matéria. No início dos anos 60, fez parte do conjunto The Jordans como guitarrista e vocalista.
Era fã de Burt Lancaster e Gina Lollobrigida, foi Palmeirense de coração e seu prato predileto era uma boa macarronada.
Quando saiu dos Jordans, foi para o conjunto The Clevers onde fez sucesso logo no princípio com a música “El Relicário”, gravação em 78 RPM, e depois no LP “Encontro com The Clevers” e “Twist”.
Como integrante dos Clevers e depois d`Os Incríveis, emplacaram um sucesso atrás do outro, com viagens internacionais, filmes exibidos no cinema, vários Bailes Shows, acompanharam diversos artistas também.
Mingo tinha uma voz única e foi um dos melhores vocalistas do Brasil em todos os tempos. Colocou sua voz em vários sucessos dos Incríveis, como “Era um Garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, “O Giramundo”, “Sta Lucia”, “Sayonara”, “Kokorono Niji”, “In Ginochio da te”, “Lafilarmonica”, “Embora”, “Sem Destino”, “Israel”, “Marcas do que se Foi”, “Gabriela”, “Você vai ser Mamãe”, “Tan Tan”, “Isso é a Felicidade”, entre outros sucessos e músicas dos Incríveis.
Na década de 90 tinha projetos para a volta da Jovem Guarda, onde possivelmente ele mesmo iria apresentar o Programa semanalmente, mas infelizmente ele veio a falecer.
Mingo conseguia fazer uma base na guitarra como poucos!
A guitarra solo no grupo ficava a cargo de Risonho.

Informações e fotos por Sérgio Rocha.

Entrevista de Cid Chaves para a Vitrópolis WebRock!

Alexandre Lopes da Rádio Vitrópolis WebRock de Sorocaba, São Paulo, entrevistou Cid Chaves da banda Renato e Seus Blue Caps em 19 de setembro de 2021.

Perguntas e Respostas neste vídeo:

1 – Boa tarde tudo bem? Conte-nos como foi o seu começo no mundo da música e como você começou a fazer parte da banda Renato e Seus Blue Caps?

2 – Cid, conta pra gente um pouco sobre o Saxofone: você ainda tem o instrumento que tocava nos anos 60? Porque parou de tocar? Você tocaria durante um show atual pra agradar aos fãs?

3 – Quais os outros instrumentos que você toca além do Sax e gaita?

4 – Você tem alguma mágoa do diretor do filme “Rio, Verão e Amor”, Watson Macedo?

5 – Vamos falar um pouco do movimento Jovem Guarda: pra você ele foi somente um fenômeno televisivo ou foi um divisor de águas para a musica brasileira e o inicio do rock nacional? O que você tem a dizer sobre isso?

6 – Até 1968 Paulo César cantava na maioria das gravações, quem determinava a escolha dos vocais?

7 – Como eram os bastidores das gravações da Jovem Guarda? Tudo ocorria naturalmente, existia camaradagem entre os artistas ou havia uma competição por espaço? Você se lembra de algum fato inusitado ocorrido nessa época?

8 – Em qual música de Renato e Seus Blue Caps você faz vocal solo, sem ser a música Amor sem Fim?

9 – Cid, como foi participar do programa de Paulo Gracindo quando você ainda estava com Roberto Carlos? Vocês foram para dar entrevista ou pra cantar? Você se recorda?

10 – Como foi a sensação de emprestar o palco de vocês para Bill Halley fazer a apresentação deles no Brasil em 1975?

11 – Nas gravações de Renato e Seus Blue Caps, você tocou algum outro instrumento além do Sax?

12 – Voltando para o momento atual, a banda teve que adiar alguns shows já agendados e que aconteceriam em 2020 se não fosse a pandemia. Alguns foram cancelados ou todos adiados? Como vocês estão lidando com as cobranças de quem adquiriu ingressos?

13 – Para terminar quero lhe agradecer pelo tempo disponibilizado para nos dar essa entrevista antológica, agradecer também a Lucinha Zanetti por tudo que tem feito para deixar viva a memoria do grande Renato Barros e por me ajudar na elaboração das perguntas, e pedir para você deixar um recado para os fãs. E mais uma vez obrigado!

Uma entrevista concedida por Renato Barros em 2009!

Em 18 de junho de 2009 o Jornal de Brasília publicou uma entrevista de Renato Barros, concedida a Cristiano Bastos, por ocasião de um Show da banda Renato e Seus Blue Caps realizado no Centro Cultural Sesi em Taguatinga-DF.

Segue o registro em fotos, enviadas pelo próprio Cristiano Bastos.