Morre Allan Williams, o primeiro empresário dos Beatles.

Tomamos conhecimento da morte de Allan Williams através da página de Roag Best no Facebook, nesta data de 30 de dezembro de 2016.

allan-williams

Allan Williams foi o primeiro empresário (não oficial) dos Beatles, e foi quem convidou a banda para uma turnê em Hamburgo.

Naquela época eles precisavam de um baterista e George Harrison lembrou que havia um rapaz chamado Pete Best que tinha uma bateria. Eles fizeram um teste e contrataram Pete Best em meados de agosto de 1960 para ser o baterista dos Beatles.

Allan Williams os levou para Hamburgo e quando chegaram lá, foram para o Indra Club e depois para o Top Ten Club, por que receberam uma grande proposta para serem contratados neste clube, desrespeitando o contrato com o Indra. Foi aí que o dono até chamou a polícia, denunciando George por ser menor de idade.

A caminho de Hamburgo em 1960, eles pararam em Arnhem na, depois de terem seguido um caminho errado. Lá, Williams, sua esposa Beryl, Lord Woodbine, Stuart Sutcliffe, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best foram fotografados no memorial da guerra, possivelmente por John Lennon. Eles ainda passaram algum tempo circulando pela cidade.

A caminho de Hamburgo em 1960, eles pararam em Arnhem na Holanda, depois de terem seguido por um caminho errado. Lá, Williams, sua esposa Beryl, Lord Woodbine, Stuart Sutcliffe, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best foram fotografados no memorial da guerra, possivelmente por John Lennon.
Eles ainda passaram algum tempo circulando pela cidade.

Mais recentemente, quando Tony Sheridan esteve no Brasil em janeiro de 2010, Allan Williams havia sido convidado pra vir juntamente com ele e Ray Johnson, produtor executivo do internacional Beatle Week, o Festival dos Beatles que acontece há anos em Liverpool, Johnson que também é o gerente geral do lendário Cavern Club.
Durante a coletiva de imprensa realizada em Vitória/ES, local da apresentação de Tony Sheridan, Johnson revelou o teor de uma conversa que teve com Allan Williams, que foi o primeiro empresário dos Beatles mas que desistiu da banda antes dela se tornar o sucesso mundial que foi: _“Eu disse, Alan, você está fazendo uma burrice em não ir comigo ao Brasil. E ele respondeu: ‘venho fazendo burrices há 60 anos. Foi por isso que perdi a banda’, contou Ray Johnson.

Rest in Peace

A Polêmica Historia que envolve o nome da Banda The Jet Black`s e sua fundação.

Muito já se falou da historia deste conjunto dos anos 60, tanto por historiadores como pelo legado em textos e fitas deixados por alguns de seus integrantes, a exemplo das três fitas que estão em posse do historiador Eduardo Reis e que tocam no assunto “fundação do grupo e a escolha do nome”.

A primeira fita trata-se de uma entrevista do Gato com Idalina de Oliveira em 1966 pela Rádio Tupi) onde ele fala sobre várias coisas, por exemplo:

·         Conta sobre o nome, dizendo que, na opinião dele, “The Vampires” é coisa de Transilvânia e não servia para nome de conjunto de rock´n´roll, e ele (Gato), forçou a mudança do nome, tendo escolhido o nome Jet Black´s, com apóstrofe e “S” em homenagem aos THE SHADOWS. Vejam que a história é quase a mesma contada por Jurandi, pois ele (Jura) fala que Zé Paulo havia escolhido o nome.

·          Gato cita Joe primo, fala que no início de 1962 ele pegou tuberculose e, contrariando o Jurandi, ele (Gato), Jairo (diretor da Chantecler) e o cantor Oswaldo Rodrigues, com a ajuda do prefeito de Campos do Jordão, o internaram no sanatório Nossa Senhora das Mercês em Campos do Jordão; Eloy, Guitarra base do conjunto Super Som T.A., entrou no lugar de Joe Primo.

·         Fala da sua saída dos The Jet Black´s alguns meses antes, e que estava tocando baixo no quarteto de Renato Mendes, no Johan Sebastian Bar. Quando Idalina pergunta o motivo ele diz que prefere não tocar no assunto.

A segunda fita, gravada em 1991 na casa de Guilherme Dotta, o Tico, por um jornalista da Folha de São Paulo. Nela o jornalista entrevista Jurandi, Gato e Tico, falam sobre vários assuntos e nas páginas tantas o jornalista pergunta a origem do nome. O Jurandi imediatamente fala que ele (Jura) sugeriu o nome e o Gato, de forma meio ríspida, retruca: VOCÊ? Creio que fui eu que batizei o grupo com este nome. O Jura fala qualquer coisa baixo e retoma o assunto com o comentário: Polemicas à parte o nome foi escolhido pelo grupo. Nesta entrevista fica claro que o Gato e o Jurandi não haviam esquecido as magoas do passado…

A terceira fita é uma entrevista com o Orestes, onde estavam Eduardo Reis, Foguinho e Orestes e este conta sobre a época da Boate Lancaster e quando perguntado sobre o nome do grupo ele fala que, “pelo que sabia” foi uma decisão do Gato e que este havia escolhido o nome em homenagem aos Shadows.

Porém, a verdadeira historia da mudança de nome quem conta é Primo Moreschi, o Joe Primo, legítimo e verdadeiro fundador do conjunto The Vampires, que depois se tornou The Jet Black`s!

“Para início de conversa, conheci o Gato quando o vi mexendo em um piano dentro dos estúdios onde eu (Joe Primo), Bobby De Carlo, Carlão, Zé Paulo e Jurandi, que formávamos “The Vampires”, ensaiávamos alguns cantores, os futuros participantes que iriam se apresentar no Programa Ritmos Para a Juventude, de Antonio Aguillar; Gato era ainda um ilustre desconhecido num canto do estúdio, o qual somente me chamou a atenção em razão de estar tirando alguns acordes do piano. Perguntei se ele sabia tocar piano, ele disse que arranhava um pouco, então o convidei para tocar e ele aceitou. Na semana seguinte, eu tive a ideia de conversar e sugerir a um dos integrantes amadores que testei e aprovei para participar do programa Ritmos para a Juventude (vai dai eu ter a liberdade de sugerir), cujo nome era Jet Blacks, e com as seguintes palavras eu lhe disse: Vem cá Jet Black! Você não quer trocar de nome com a gente?

Ele humildemente, e sorridente, respondeu prontamente que trocava sim. Então eu sugeri a ele que por ele ser magro e pequeno deveria se chamar Little Black, e nós The Jet Black´s.

Portanto é mentira que teve condição imposta pelo Gato para mudar o nome do conjunto, e muito menos consultei alguém além do Bobby De Carlo para mudar o nome The Vampires para The Jet Black`s.
Outra mentira deslavada, sem nenhum cabimento, está relacionada ao início do The Vampires: dizer que Jurandi, Zé Paulo, Orestes, Gato e Ernestico que iniciaram o conjunto, quando em verdade somente o Gato chegou a participar da segunda semana da fundação do The Vampires feita por mim, Joe Primo, Bobby De Carlo, Carlão, e aí sim, o Zé Paulo veio e foi quem convidou o Jurandi, que mal sabia tocar samba em alguma reunião do colégio que os dois estudavam.
O Ernestico só passou a fazer parte do conjunto quando, já como The Jet Black´s, começamos a tocar na Boate Lancaster. E o Orestes sempre foi cogitado, principalmente pelo Zé Paulo, para fazer parte integrante do The Jet Black´s, mas nunca daí dizer que ele iniciou quando ainda era The Vampires. (mentira deslavada, que inclusive cai em contradição até pela fotografia postada na página em questão, (uma tremenda montagem) tendo ao fundo uma bateria dos The Clevers sendo que esse conjunto só passou a existir após o Jurandi, Zé Paulo e o Gato, já se achando muito superior, não aceitavam mais participar do programa Ritmos Para a Juventude, daí Antonio Aguillar ter lançado o conjunto.

Esta é a foto polêmica , onde podemos ver o Joe Primo e o Carlão, porém a bateria tem o nome The Clevers.

Esta é a foto polêmica , onde podemos ver o Joe Primo e o Carlão, porém a bateria tem o nome The Clevers.

Portanto, essa foto é uma mentira, mas também serve para desmentir declarações do Jurandi de que o Orestes e Nestico iniciaram o The Vampires, pois nessa montagem não esta nem Orestes, e muito menos o Nestico. E vou mais além, nem mesmo o Zé Paulo; esse sim deveria estar. Quanto ao Orestes, só passou a integrar os The Jet Black´s, quando eu adoeci por ter dado tudo de mim até a saúde para poder fazer o The Jet Black´s ser sucesso. Passados alguns meses voltei e fui deixado de lado em prol de outro que já havia ocupado meu lugar. Em meu livro “O Protagonista Oculto dos Anos 60″ eu relato o passo a passo de como tudo aconteceu, com provas vivas até hoje, que podem e devem confirmar a veracidade dos fatos por mim relatados em meu livro de memórias.”

E tudo isso já foi revelado aqui mesmo neste Blog e visto nas redes sociais, mas sempre vale a pena mostrarmos de novo, inclusive por que tivemos também o depoimento de Bobby de Carlo sobre a veracidade dos fatos relatados pelo Joe Primo e endossados por Sérgio Vigilato, o Serginho Canhoto.

Bobby de Carlo fala sobre seu amigo e companheiro, Primo Moreschi.

Eu diria que Primo é um artista! Musico, pintor, compositor, poderia ser também um grande ator comediante. Lembro-me de um texto seu que em resumo seria isto:

“…Como você é linda, seu vestido branco, suas mãos tão delicadas, seu rosto tão lindo, sua pele clara, muito clara.
Porque não fala comigo?
Acorda! acorda! ACORRRRDA!!!
Pô!  Não vê que ela tá morta?”

Desculpe o humor negro, mas isso era coisa do Primo…

No meu primeiro LP pela gravadora Mocambo, gravei com os Megatons. Foi certamente um dos momentos de maior prazer na minha vida.
Sem imposição alguma, gravei o que queria da forma mais descontraída possível.
Com o bom humor do grupo, o clima era maravilhoso. Criei arranjos, participei como musico, convidei para participar em algumas faixas o Wanderley pianista, (ex Roberto Carlos), o Nestico sax do Jet´s, e nunca houve por parte dos Megatons, Primo, Bitão, Luiz, Renato e Edgar qualquer tipo de estrelismo.
Nós nos divertimos muito.  Coisa que não aconteceu quando da minha volta ao The Jet Black´s em l964, quando disse ao Jurandir para que criássemos algumas musicas, coisas próprias. Porem ele achava melhor “tirar” musicas de outros conjuntos, ou seja, copiar o original e tocar nos Jet Black´s. Coisas estas que fazíamos em nossa adolescência musical.
O Orestes saiu, e eu, desmotivado, saí também.

Serei sempre amigo do Primo, tenho-o em alta estima.
Tenho certeza que a década de sessenta será marcada positivamente em nossas vidas!”

Um grande abraço
Bobby.

Joe Primo, o Precursor da História dos Jet Black’s!

Joe Primo, nome artístico de Primo Moreschi, é uma dessas pessoas predestinadas e muito especiais, que vieram ao mundo para construir uma vida rica de fatos pitorescos e situações inusitadas, sempre convivendo com venturas e desventuras, desafiando a morte e a vida com muito bom humor e propriedade, tirando dos infortúnios, força para sobrepujar os obstáculos que permearam sua vida, sempre tirando ensinamentos ao longo de sua trajetória, sem jamais esmorecer.
Filho dos italianos Concheta e José Moreschi, Primo foi o caçula de nove irmãos e ainda muito pequeno perdeu a mãe e em seguida o pai, tendo que viver de um lado para outro, sem um lar, primeiro de favor na casa de irmãos, depois tendo que trabalhar desde tenra idade para pagar seu próprio sustento em pensão domiciliar.
Ainda quando tinha de sete para oito anos de idade, Primo teve o primeiro contato com os instrumentos musicais, pois acompanhava seu irmão mais velho nos ensaios de sua banda country chamada Rancheiros da Paulicéia. Eles tocavam na Rádio América e Primo acompanhava os ensaios e assim aprendeu também a tocar violão e guitarra.
Primo nasceu artista e por necessidade aprendeu a profissão de retocador de retratos para ter o seu próprio sustento, e também exerceu a profissão de fotógrafo. Além disso, costumava compor canções e um belo dia a oportunidade de entrar para o meio artístico surgiu em um encontro casual com o compositor Américo de Campos.
Joe Primo gravou seu primeiro disco e tornou-se conhecido em 1961, com as músicas “Ela me fez de limão” e “Água de cheiro” sendo transmitidas pela Rádio Nacional de São Paulo, chegando às paradas de sucesso.
Foi em suas andanças pelas rádios de São Paulo para a divulgação do seu 78rpm que Joe Primo teve oportunidade de voltar à Rádio Nacional para participar de um programa de lançamentos musicais, intitulado “Ritmos para a Juventude”, cujo apresentador era Antonio Aguillar. Foi nessa época que ele teve a ideia de formar um conjunto de Rock para acompanhar os cantores que se apresentavam naquele programa, e juntamente com o amigo Roberto Caldeira dos Santos, o Bobby de Carlo, fundou o conjunto The Vampires, que viria a ser The Jet Black’s, em um tempo em que o Rock’n’Roll começava a marcar presença no Brasil.
Foi assim que o menino órfão, que passou tantas privações na vida, tendo sido até mesmo acometido por grave doença, precisando ser internado no Sanatório Nossa Senhora das Mercês em Campos do Jordão para se tratar da doença que o acometeu devido a ter passado fome e frio em suas peregrinações pelas rádios e gravadoras em busca de divulgação dos discos do conjunto, iniciou os primeiros passos para que o Brasil tivesse uma das mais queridas e famosas bandas de Rock Instrumental, The Jet Black’s, cujo sucesso foi tanto que mesmo tendo já se passado mais de 50 anos do início de tudo, não há quem não tenha ouvido falar nela!
Primo Moreschi ainda formou Os Megatons, um grupo que se destacou pelos sons exóticos e criativos perpetuados na música jovem, antes de se retirar definitivamente do meio artístico para viver em Campo Grande/MS, onde constituiu família e tornou-se reconhecido empresário da indústria de moveis planejados e exclusivos.

“O PROTAGONISTA OCULTO DOS ANOS 60”

“Setlist” dos Shows de Renato e Seus Blue Caps no Brasil.

E para fechar o ano em grande estilo, o que lhes apresento aqui é o esquema de um show de Renato e Seus Blue Caps. Basta clicar no link e assistir este show de Rock and Roll!

Renato Barros já explicou ao seu público nesta gravação que fizemos via Internet, como se deu a escolha das canções que a banda apresenta em seus shows pelo Brasil…

Muitas pessoas que ainda não tiveram oportunidade de estarem presentes em um Show de Renato e Seus Blue Caps gostariam de ter ideia de como é a apresentação da banda.
Desta forma, vou colocar abaixo o roteiro e alguns vídeos filmados por fãs, o que também poderá servir futuramente como documentário para os historiadores do Rock and Roll nacional. 😉

rsbc-para-o-blog

Abertura: Vinheta / A Primeira Lágrima

Pou pourri de Sucessos gravados pela Banda:

Como num sonho
Se você soubesse

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Não te esquecerei


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O meu primeiro amor
Até o Fim


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Você não soube amar


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Dona do meu coração


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Apresentação da banda


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Gatinha Manhosa


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Hotel California


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Ana
Playboy
Não volto mais

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Cláudia


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Garota Malvada


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Renato faz homenagem a Charlie Chaplin

Smile

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Momento Autoral (tocam algumas canções compostas por Renato Barros)

Devolva-me

A Pobreza

Não sabia que você existia


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Você não serve pra mim

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Homenagem aos colegas da Jovem Guarda

Festa de Arromba
O Pica pau
Pode vir quente
O Bom


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Internacionais

Pretty Woman


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Day Tripper

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Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones


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Satisfaction

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Parte Final – Grandes sucessos da banda

Feche os olhos


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Não me diga adeus jamais

Meu bem não me quer
Menina Linda

Renato Barros e sua “Menina Linda” numa levada Bossa Nova!

Ouçam esta beleza nacional, um registro inédito, muito diferente, pois Renato não costuma interpretar suas músicas nas jam sessions em que participa, proporcionando a todos os fãs de Renato e Seus Blue Caps, este ineditismo!
Renato Barros foi registrado neste vídeo em todo seu talento, carisma e simpatia pelo amigo Henrique Kurtz. 😉

RENATO BARROS canta “Menina Linda” numa levada bossa. A canção é um marco na história da banda Renato E Seus Blue Caps (gravada em 1965, no LP Viva A Juventude).

Quando escreveu a versão para ‘I Should Have Know Better’, de Lennon-McCartney, Renato não esperava que a música fizesse tanto sucesso, como de fato aconteceu, tornando-se um clássico do rock brasileiro.
Aqui, com o acompanhamento de Chico Neto no teclado, Renato esbanja simpatia e carisma fazendo o que mais gosta!

Tijuca. Rio, 06-12-2016.
Vídeo: Henrique Kurtz ©

Opção pelo Youtube

Ou pelo Facebook:

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O cantor e compositor RENATO BARROS é um desbravador, um pioneiro do Rock numa época de grandes dificuldades, e com a banda que leva seu nome, abriu caminho a canivete para que outros passassem de Rolls-Royce.
É dele a primeira boa representação de como o rock deveria ser feito no Brasil. Foi com ele que aconteceu a tal pegada rocker. Guitarras com efeitos, sem ternura e academicismos (guitarra ‘quadrada’).
Bons vocais.
Baixo e bateria.
Virou referência.
E influência.

“Eu quero esse som dos Blue Caps” passou a ser ouvido nos estúdios e escritórios das gravadoras.
A partir daí, a explosão de sucesso nos anos 60 e os clássicos perpetuados ao longo dos tempos continuam até hoje.
A música do conjunto atinge todas as idades, e já somam 56 anos de história.

É a verdadeira majestade do rock’n’roll Brasilis… “Blue Jean Bop”!

Tenho a sorte de conhecer Renato Barros. Admiro o profissional. Gosto infinitamente mais da pessoa.

Por Henrique Kurtz
(e eu assino embaixo!) 😉

Renato Barros e Henrique Kurtz

Renato Barros e Henrique Kurtz

PAULO SÉRGIO IMITAVA OU NÃO ROBERTO CARLOS? DESCUBRA AQUI!

paulo-sergio

Esta entrevista foi feita por Antonio Aguillar com Paulo Sergio à época em que estava havendo uma grande polêmica sobre ele e Roberto Carlos.
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Paulo Sergio foi lançado por uma gravadora pequena chamada Caravelle. Ele era alfaiate e pretendia ser cantor profissional. Paulo na ocasião em que pretendia cantar procurou Chacrinha e cantou no programa de calouros que ele fazia no Rio de Janeiro, dublando o cantor Altemar Dutra como se fosse um cantor que tinha a voz parecida com a dele.
Claro que foi uma artimanha de Chacrinha para lançar Paulo Sérgio em disco mais tarde.
O Diretor da gravadora Caravelle era o Sr. Guimarães, que acreditava muito nesse lançamento. Depois de tudo isso, disseram a ele (Paulo Sergio) para cantar na linha do Roberto Carlos, que já estava fazendo sucesso. Foi uma época muito interessante.
Chacrinha, que também lançou o Roberto Carlos no Rio, através do programa de Rock do Carlos Imperial, costumava colocar um cantor contra o outro, criando um ambiente instável entre as fãs e com isso o seu programa conseguia alcançar grande sucesso.
Ele fez assim também com o Antonio Aguillar.
Foi combinado que ele falaria mal do programa do Aguillar nos programas dele, quando ele estava ainda na Radio Nacional de S.Paulo e o Antonio Aguillar rebatia falando que o programa do Chacrinha era ultrapassado e assim por diante. Isso gerou uma confusão entre os ouvintes proporcionando grande audiência para os dois.
Chacrinha havia discordado de Roberto Carlos em certa ocasião por causa de cachê e acabou promovendo Paulo Sergio, dizendo que o Roberto Carlos já era, e que agora era a vez do Paulo Sergio e acrescentava mil coisas para criar muita confusão.
Era assim que as coisas funcionavam e os dois artistas conseguiram sucesso.
Paulo Sergio foi um lançamento da Caravelle, uma gravadora pequena diante da CBS, gravadora de Roberto Carlos.
Como Roberto Carlos sempre usou de bom senso, tocou sua vida pra frente gravando na ocasião, quando surgia o sucesso “Ultima Canção”, a musica “Te amo Te amo Te amo” e assim os dois foram para as paradas de sucesso e a vida continuou até a morte de Paulo Sergio.
Antonio Aguillar tem essa história com Chacrinha gravada, e a revista O Cruzeiro, na época, pediu-lhe essa gravação completa e fez uma matéria de capa com duas paginas, a qual repercutiu no Brasil inteiro.
Isso gerou muita confusão, pois Chacrinha acabou se tornando inimigo pessoal do Aguillar, porque não admitiu essa matéria na revista, alegando que falou para o programa dele mas não queria que fosse cedida para a revista.
Enfim, este é um resumo de tudo, contado a mim por Antonio Aguillar, pra gente ter uma ideia do porquê Paulo Sérgio falou aqui neste áudio “…quem não tem defeito que atire a primeira pedra”.

RENATO BARROS: O OUTRO LADO DO MAIOR ROQUEIRO DO BRASIL!

Um artista completo é assim, não existem barreiras musicais, ele se atira e faz bem tudo a que se propõe; é o que chamamos de “Show Man”, um artista versátil, não muito comum nos tempos de hoje!

Mas Renato Barros é assim. Ele mesmo já contou para o seu público que seu gosto musical foi influenciado pela música americana, que ele desde cedo costumava ouvir em casa… Disse que o gosto musical de sua família pelos clássicos da música americana foi o que o incentivou a tornar-se compositor, daí também o seu prazer em interpretar canções de Frank Sinatra, Nat King Cole, Elvis Presley, entre outros, em seus momentos de lazer nas noites de diversão na Tijuca, que ele adora frequentar na companhia de seu grande amigo, o Henrique Kurtz.
Isso foi o que levou Renato a introduzir músicas internacionais nos shows de sua banda Renato e Seus Blue Caps.

Foto por Elias Nogueira

Foto por Elias Nogueira

No depoimento a seguir, Renato cita a importância da música de Paul McCartney na obra dos Beatles, fala sobre o enfraquecimento do amor na atualidade, a inclusão de clássicos nos shows de Renato e Seus Blue Caps e faz referência à passeata contra as guitarras nos anos 60, entre outras coisas…

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Neste vídeo, acompanhado pelos maestros Chico Neto (piano) e Eristom Gonçalves (contrabaixo), Renato interpreta Nat King Cole, Sinatra e Dolores Duran.
Imagens: Fatyma Silva.

1 – Tenderly (Nat King Cole)
2 – One for my Baby (Sinatra)
3 – The Lady is a Tramp (Sinatra)
4 – I’ve got the world on a string (Sinatra)
5 – Fim de Caso (Dolores Duran)
6 – When I fall in love (Nat King Cole)
7 – The Way you Look Tonight (Sinatra)
8 – Someone to Watch over me (Sinatra)

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Neste vídeo RENATO BARROS canta “Love Me Tender” (Elvis Presley-Vera Matson), acompanhado por Chico Neto ao teclado.
A canção é um grande sucesso do repertório de Elvis Presley, e foi gravada em 1956.
Tijuca – Rio, 29-11-2016
Filmagem: Henrique Kurtz

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Neste vídeo RENATO BARROS canta o standard “Someone To Watch Over Me” (George Gershwin-Ira Gershwin), acompanhado por Chico Neto no teclado, e dedica a canção aos meninos do Clube de Futebol Chapecoense (visivelmente emocionado…).
Tijuca, Rio, 29-11-2016
Filmagem: Henrique Kurtz

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Neste vídeo RENATO BARROS interpreta a canção “De Volta Pro Aconchego”, de Dominguinhos e Nando Cordel (1985), acompanhado por Eristom Gonçalves no baixo e Chico Neto no teclado.
Rio, 18-10-2016
Filmagem: Henrique Kurtz

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Neste vídeo RENATO BARROS diversifica, cantando ‘Quem Há De Dizer’, samba dor-de-cotovelo de Lupicínio Rodrigues (em parceria com Alcides Gonçalves), gravado em 1948 por Francisco Alves.
Acompanhado por Chico Neto no teclado.
O ‘Blue Cap’ dedica a música à amiga gaúcha NICE CARPIN.
Tijuca, Rio, 05-09-2016.
Imagens: Henrique Kurtz


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Neste vídeo RENATO BARROS canta ‘Fim de Caso’, de 1958, um clássico de Dolores Duran, e dedica a canção a mim, essa simples mortal aqui! ehehe
Acompanhado por Jimmy Santa Cruz no contrabaixo e Chico Neto no teclado.
Tijuca, 29-08-2016
Filmagem: Henrique Kurtz


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Neste vídeo RENATO BARROS interpreta um de seus ídolos, o imortal Frank Sinatra em “Flying to the Moon”, com acompanhamento do excepcional maestro Chico Neto.

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Neste vídeo RENATO BARROS canta “Canção de Amor”, um samba-canção de Chocolate e Elano de Paula, de 1950, acompanhado pelo pianista Chico Neto.

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Neste vídeo RENATO BARROS canta o standard Body And Soul, acompanhado pelo pianista Chico Neto.
Tijuca, Rio, 08-08-2016.
Filmagem: Henrique Kurtz


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Neste vídeo RENATO BARROS vai ao teclado, e acompanha o amigo compositor Getúlio Côrtes nas canções ‘Quase Fui Lhe Procurar’ e ‘Pega Ladrão’, ambas de autoria de Getúlio, o Negro Gato.


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Neste vídeo, mais um momento Jazzístico. RENATO BARROS canta um trecho do standard Someone To Watch Over Me, de George e Ira Gershwin, também acompanhado pelo Maestro Chico Neto no teclado.
Rio, 02-03-2015.


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Neste vídeo, um momento lindo para a posteridade, quando RENATO BARROS e a atriz ADRIANA LESSA cantam uma das músicas de maior sucesso composta por Renato, o hit Devolva-Me, de 1966.
Acompanhamento de Chico Neto no teclado e Eristom Gonçalves no baixo acústico.
Tijuca, Rio.
Filmagem: Henrique Kurtz ©


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Neste vídeo RENATO BARROS interpreta “Body and Soul”. Chico Neto ao teclado e arranjos (Maestro Chiquinho), Eristom Gonçalves no baixo acústico, participação vocal de Getúlio Côrtes. Ao final, podemos ouvir o entusiasmo e aprovação do restaurateur Otto Ottmar Grunewald (‘maravilha! quero esse vídeo!…’).
Rio, 01-12-2014.
Filmagem: Henrique Kurtz ©


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Meste vídeo RENATO BARROS canta o standard “Body and Soul”, acompanhado por Chico Neto no teclado.
Tijuca. Rio, 07-02-2017.
Vídeo: Henrique Kurtz’

“Body and Soul” é uma canção popular de jazz gravada pelo saxofonista americano Coleman Hawkins e composta por Johnny Green, Edward Heyman, Robert Sour e Frank Eyton em 1930.
Foi escrita para a atriz e cantora inglesa Gertrude Lawrence, sendo interpretada pela primeira vez por ela, ainda na Inglaterra.
Um padrão de jazz até hoje, possui centenas de versões cantadas e gravadas por dezenas de artistas.
Clássicas gravações vocais incluem as de: Ella Fitzgerald , Hanshaw Annette , Billie Holiday , Billy Eckstine , Etta James , Sarah Vaughan e Frank Sinatra, e músicos como Benny Goodman , Lee Konitz , John Coltrane , Charles Mingus , Dexter Gordon e Lester Young.

Neste vídeo, uma linda interpretação de Renato Barros, o roqueiro mais querido do Brasil.
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Neste vídeo RENATO BARROS e GETÚLIO CÔRTES, sob a batuta do Maestro Chiquinho Neto, com o baixista Eristom Gonçalves, cantam: The Way You Look Tonight, The Lady Is A Tramp e Fim de Caso.
Rio, 04-11-2014.
Filmagem: Henrique Kurtz ©


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Para RENATO ‘Blue Cap’ BARROS, felicidade significa estar entre familiares e amigos, tocar guitarra por horas a fio e cantar standards do Jazz, algumas da bossa nova e vários clássicos do repertório de Frank Sinatra, dentre eles, ‘Love Is Here To Stay’.
Rio, 27-09-2014.
Filmagem: Henrique Kurtz ©


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Comemoração de aniversário do RENATO BARROS, organizada pelas suas filhas, ERIKA e RENATA. Presença de familiares e amigos, com direito a jam session com Renato no violão e guitarra junto aos seus amigos músicos: Chico Neto no teclado, Eristom Gonçalves no contrabaixo acústico e Gelsinho Moraes na caixa. Getúlio Côrtes cantou o standard Singin’ in the Rain e a sua imortalizada composição Negro Gato, originalmente gravada pelo conjunto Renato E Seus Blue Caps.
Rio, 27-09-2014.
Filmagem: Henrique Kurtz ©


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Neste vídeo, RENATO BARROS canta “Corcovado” (Tom Jobim, 1960), acompanhado por Chico Neto ao teclado.
Tijuca. Rio, 06-12-2016.
Vídeo: Henrique Kurtz

Neste vídeo RENATO BARROS canta o standard “It’s Wonderful” ( George Gershwin-Ira Gershwin, 1927), acompanhado por Chico Neto ao teclado.
Tijuca. Rio, 06-12-2016.
Vídeo: Henrique Kurtz’

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Neste vídeo, RENATO BARROS e ROD STWART, dois roqueiros e uma só canção: o Jazz “The Way you Look Tonight”!

_ O primeiro, sem a sua famosa banda de Rock Renato e Seus Blue Caps, canta Jazz na simplicidade do ambiente de um bar na Tijuca, na companhia de amigos, acompanhado pelos músicos Chico Neto ao piano e Eristom Gonçalves no contrabaixo.

_ O segundo se apresenta com glamour e todos os aparatos necessários para a gravação de seu DVD ao vivo, diante de uma plateia seleta e encantada.

Ambos estão interpretando aqui a canção “The way you look Tonight”.

E nós, que os admiramos, aplaudimos aqui pela nossa telinha do computador.

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Neste vídeo, RENATO BARROS faz uma homenagem aos seus irmãos de alma e de sangue, GETÚLIO CÔRTES e PAULO CÉSAR BARROS dedicando a eles a canção de autoria dos dois e gravada por Roberto Carlos, intitulada “O TEMPO VAI APAGAR”.
Acompanhamento: Chico Neto no teclado.
Tijuca, Rio, 20-06-2017
Filmagem: Henrique Kurtz
UM MOMENTO HISTÓRICO E ÚNICO!
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Neste vídeo RENATO BARROS canta o standard ‘Body and Soul’, acompanhado por CHICO NETO no teclado, e dedica a canção ao seu querido amigo de todas as horas, HENRIQUE KURTZ.
Acompanhamento ao teclado: Chico Neto
Tijuca. Rio, 20-06-2017.
Filmagem: Henrique Kurtz’
“Body and Soul” é uma canção popular de jazz gravada pelo saxofonista americano Coleman Hawkins e composta por Johnny Green, Edward Heyman, Robert Sour e Frank Eyton em 1930.
Foi escrita para a atriz e cantora inglesa Gertrude Lawrence, sendo interpretada pela primeira vez por ela, ainda na Inglaterra.
Um padrão de jazz até hoje, possui centenas de versões cantadas e gravadas por dezenas de artistas.
Clássicas gravações vocais incluem as de: Ella Fitzgerald , Hanshaw Annette , Billie Holiday , Billy Eckstine , Etta James , Sarah Vaughan e Frank Sinatra, e músicos como Benny Goodman , Lee Konitz , John Coltrane , Charles Mingus , Dexter Gordon e Lester Young.
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Neste vídeo RENATO BARROS interpreta os Jazz Standards “I Get a Kick out of You e “I`ve Got the World on a String”.
Acompanhamento: Chico Neto no teclado
Filmagem: Henrique Kurtz
Tijuca, Rio em 02-05-2017


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RENATO BARROS fala sobre os momentos de lazer na companhia de amigos às terças-feiras no Otto Bar, Tijuca.

Em seguida, um vídeo com as canções LOBO BOBO e ‘S Wonderful.
Acompanhamento: Chico Neto
Rio, 02-05-2017
Filmagem: Henrique Kurtz


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Uma homenagem ao cantor e compositor Tito Madi.
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Neste vídeo, por exemplo, RENATO BARROS nos brinda com a canção “CABELOS BRANCOS”, de Herivelto Martins e Marino Pinto e ainda continua com o Standard “TENDERLY” (com participação no final da cantora Neija Padilha), de Walter Gross e Jack Lawrence, sempre acompanhado por Chico Neto ao piano, momento muito especial registrado pelo amigo Henrique Kurtz.

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Neste vídeo RENATO BARROS canta a valsa “Chão de Estrelas”, de Silvio Caldas e Orestes Barbosa, uma das canções mais lindas da música brasileira, acompanhado por Chico Neto ao piano.
Mais um momento muito especial registrado pelo amigo Henrique Kurtz.
Otto Bar. Tijuca.
Rio, 10-10-2017.
Vídeo: Henrique Kurtz

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RENATO BARROS canta JAZZ STANDARDS em seu momento de lazer nas noites Tijucanas neste momento único e histórico, registrado pelas lentes de HENRIQUE KURTZ para a posteridade.

Acompanhamento: Chico Neto
Vídeo: Henrique Kurtz

“Quando eu era adolescente a minha formação musical, minha e dos meus irmãos, foi bem misturada. A gente escutava música brasileira do tempo dos cantores do rádio, do Orlando Silva, Dalva de Oliveira, aquele pessoal todo. Minha mãe cantava essas músicas, meu pai era nordestino e já curtia a música nordestina, como Luis Gonzaga e aquela turma toda do Nordeste, mas a minha mãe gostava muito também de música Americana, aliás, quem viveu aquela época sabe que se curtia muito música Americana até chegar o Rock, que foi em meados dos anos 50, com Elvis Presley, Bill Halley e aquela turma toda. Mas antes disso, eu já ouvia muito música Americana através da minha mãe, inclusive eu canto “Smile” nos Shows, uma gravação do Nat King Cole que a minha mãe ouvia muito quando eu era criança. Vejo o lado da beleza das harmonias de um João Gilberto, admiro o que a Dolores Duran fez naquela época dos anos 50 e 60, admiro a Maysa, e não posso deixar de admirar o Gilberto Gil e todas as músicas lindas que ele fez, e o próprio Caetano Veloso, embora eles tenham feito uma passeata contra a guitarra, não posso fechar os ouvidos pra eles; são coisas muito bonitas e que fazem parte da vida de todos aqueles que admiram uma boa música, uma música requintada, enfim… é isso.” (RENATO BARROS)

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As lendas não morrem jamais e Renato Barros, uma lenda viva do Rock e da música brasileira, jamais deixará de ser o maior roqueiro do Brasil, com sua banda Renato e Seus Blue Caps! 😉

E como diria Cid Chaves, “QUERO OUVIR”!

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Musical Infantil “Para Conhecer os Beatles” presta homenagem a Renato e Seus Blue Caps.

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A peça foi realizada no Teatro Nathália Timberg – Av. das Américas, 2000 – Freeway – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, durante o período de 08 de outubro a 27 de novembro de 2017.
Os atores passaram vários meses pesquisando sobre a banda The Beatles, cantando e interpretando suas músicas exatamente para conhecê-las e apresentá-las ao público.
Esse musical mostra a tendência das crianças de hoje em dia em só ficarem grudadas em aparelhos celulares, tablets, joguinhos eletrônicos, etc.

As crianças ficam sabendo então de um concurso sobre os Beatles em uma rádio, e ficam fascinadas em ganhar o prêmio, que seria uma viagem incrível para quem vencesse, e assim formam-se vários grupos para participar do concurso. Cada grupo tem que pesquisar sobre os Beatles, mas a regra principal é que eles não poderão usar aparelhos eletrônicos para a sua pesquisa.

A peça também fala de forma sutil sobre preconceito e sobre o que somos levados a acreditar, baseados apenas no que nos falam e o quanto as pessoas podem nos influenciar, muitas vezes sem vermos a verdade.

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Sinopse

Formado por um elenco de 18 crianças, o espetáculo “Para Conhecer os Beatles” conta a história de duas meninas de uma cidade distante que querem pular corda e procuram na cidade grande uma terceira criança para ajudar. Porém, elas não conseguem, pois nessa cidade todas as crianças estão “enfeitiçadas” por aparelhos eletrônicos como smartphones, tablets e joguinhos.
Diante dessa dificuldade, num curioso passe de mágica todos os aparelhos “bugam” e ao mesmo tempo, anunciam um concurso em uma rádio, que oferece como prêmio uma viagem inesquecível. Nesse concurso as crianças devem apresentar músicas dos Beatles, que elas não conhecem por não serem da sua geração. E como regra do concurso, não podem usar nenhum recurso moderno. O prêmio prometido é uma viagem inesquecível.
O espetáculo leva os pequenos a uma viagem inesquecível pela obra e músicas dos Beatles, levantando também uma reflexão sobre o uso abusivo de aparelhos eletrônicos.

Em sua última apresentação domingo passado, 27 de novembro, os nossos Beatles brasileiros, Renato Barros e Cid Chaves, da banda Renato e Seus Blue Caps, estiveram presentes na plateia, foram homenageados, e receberam o abraço e o carinho das crianças.


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Cid Chaves e Renato Barros com a atriz Nathalia Costa.

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De camisa Beatles está Lorrana Mousinho, Assistente de Direção, e sua mãe, com Cid e Renato.

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Cid e Renato com a priminha do Cid, a Laura Havilla.

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Mareliz Rodrigues, autora do texto e direção, juntamente com Cid e Renato.

Fotos e Vídeo por Renato Barros e Cid Chaves

Pesquisa:
1 – http://diversao-cultura.blogspot.com.br/2016/10/cultura-para-conhecer-os-beatles-pronto.html

2 – http://www.jb.com.br/cultura/noticias/2016/10/06/musical-infantil-para-conhecer-os-beatles-apresenta-obra-e-musicas-da-banda/

Um pouco sobre a Trajetória Musical da Banda de Rock The Fevers!

THE FEVERS, UMA DAS BANDAS DE ROCK MAIS ANTIGAS DO BRASIL EM ATIVIDADE.

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Da esquerda para a direita : Miguel ( sax ) , Lécio ( baterista ) , Liebert ( contrabaixo ) , Cleudir ( teclados ), Pedrinho da Luz ( guitarra solo ) e Almir (guitarra base e vocal).

Formada atualmente por Luiz Cláudio (Vocal), Liebert (Contrabaixo), Miguel Angelo Pereira (Teclado), Rama (Guitarra) e Otávio (Bateria), a banda já teve ao longo desses mais de 50 anos, várias formações.

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O início da formação

Liebert e Pedrinho estudavam no Colégio Piedade e conheceram Cleudir num clube onde ele tocava piano.
Os 3 se juntaram e formaram o conjunto ao qual deram o nome de The Fenders em 1964. Eles não tinham noção de que “Fender” era uma marca registrada de guitarra, então, dentro de uma kombi que usavam para ir tocar na Rádio Mauá, no Rio de Janeiro, Pedrinho lembrou da música de Elvis Presley intitulada Fever, e foi então que mudaram o nome do conjunto para The Fevers.
Numa das vezes que tocaram (Liebert, Pedrinho, Cleudir e um bateirista do conjunto Young) no programa da TV Continental, viram Almir Bezerra cantando como calouro e foi então que o convidaram para se integrar à banda.
Num baile que aconteceu no clube Marabu, no RJ, o baterista não apareceu e o baterista de uma outra banda que se apresentava acabou “quebrando um galho”… Este era o Lécio, que mais tarde também foi convidado para completar a banda The Fevers.
Então, já em 1965, a primeira formação original era Liebert (contrabaixo), Pedrinho da Luz (guitarra), Cleudir Borges (teclados), Almir (vocais e guitarra) e Lécio do Nascimento (bateria).
Em 1966, Miguel Plopschi foi convidado para assumir o Sax e em 1969, o Luiz Claudio foi convidado para assumir o vocal das músicas cantadas em inglês.

Gravaram seus primeiros discos em 1965 e 1966 pela Philips, que foram os compactos “Vamos dançar o Letkiss” (versão de Letkiss), “Wooly Bully” (de Domingo Samudio, em versão) e “Não vivo na solidão”.

Em 1966 tiveram uma participação no filme Na Onda do Iê-Iê-Iê.

Mudaram para a gravadora Odeon ainda em 1966, revelando-se um dos mais importantes grupos instrumentais da Jovem Guarda.
Fizeram (muitas vezes sem créditos nos discos) o acompanhamento instrumental de gravações de Eduardo Araújo (O bom), Erasmo Carlos (os LPs O Tremendão e Você me acende), Roberto Carlos (gravações como Eu te darei o céu e Eu estou apaixonado por você), Golden Boys, Wilson Simonal (faixas como Mamãe passou açúcar em mim), Trio Esperança (LP A festa do Bolinha), Jorge Ben (o LP O bidu/Silêncio no Brooklin) e o primeiro LP de Paulo Sérgio.

O grupo foi eleito melhor conjunto para bailes em 1968 e lançou um LP chamado Os Reis do Baile.

No ano de 1965, entrou na banda o saxofonista Miguel Plopschi, em 1969 o vocalista Luís Cláudio entrou para a banda cantando os grandes sucessos em inglês; em 1975 entrou Augusto César e no ano seguinte, em 1976, Pedrinho saiu da banda.
O grupo já era um dos maiores vendedores de disco do país desde 1969, sendo a música “Mar de Rosas” a mais solicitada em todo o país e até hoje continua sendo a mais solicitada.

Em 1979, com a saída de Almir, a banda convidou Michael Sullivan para o grupo, que passou a dividir o vocal com Augusto César.

Em 1982 a música Elas por Elas (Augusto César e Nelson Motta) entrou na abertura da novela da TV Globo, colocando o grupo como um dos grandes vendedores de discos e de shows do país.

Em 1983, outra abertura de novela, agora com a música Guerra dos Sexos (Augusto César e Cláudio Rabello), trazendo um público mais jovem a conhecer o trabalho do grupo.
É claro que as novelas também foram muito importantes para a banda na época.

Também em 1983 o componente Miguel Plopschi se desliga da banda e assume a direção artística da gravadora BMG nessa época.

Em 1984 o conjunto fez participação especial no LP da recém-criada banda infantil Trem da Alegria, tendo sido parte fundamental na composição da lendária música Uni Duni Tê, uma das melhores músicas infantis já criadas no Brasil. A voz é do vocalista Augusto Cesar.

Em 1985 entrou Miguel Ângelo como tecladista da banda e Michael Sullivan saiu no ano seguinte, em 1986.

Em 1988 Augusto César gravou um disco solo e convidou o talentoso vocalista e guitarrista César Lemos para se juntar a eles.
César Lemos atendeu ao convite e participou com brilho de 1988 a 1991, após a saída de Augusto Cesar.
César permaneceu por 03 anos no grupo.

Em 1988 foi a vez de Cleudir Borges deixar a banda.

Na década de 1990, outra mudança aconteceu: saiu César Lemos e entrou o guitarrista Rama.

Por problemas de saúde, saiu o baterista Lécio e entrou Darcy.

Almir Bezerra retorna à banda depois de 12 anos.

Em 1994, Darcy deu lugar ao baterista Otávio; com a entrada de Otávio a banda passou a contar com os veteranos Liebert e Luiz Cláudio e mais Miguel Ângelo (36 anos), Rama (25 anos) e Otávio (23 anos).
Com essa formação, The Fevers passou a década de 90 fazendo músicas de sucesso, porém como se fosse uma nova banda.

Em meados do ano 2000 Almir saiu novamente da banda e quem assumiu o vocal principal foi Luiz Claudio.

Em 2004, grande parte das obras de seu catalogo da EMI Music foi remasterizada e lançada em formato de box (caixas comemorativas), em CD com o titulo “The Fevers Collection”.

Esta coleção é composta por 21 títulos distribuídos em 10 volumes. O primeiro deles é o 0 (zero), chamado The Fevers e Amigos (1966), seguido pelo volume 1 – A Juventude Manda (1966) e A Juventude Manda 2 (1967), vol. 2 – O Máximo em Festa (1968), vol. 3 – Os Reis dos Bailes (1969) e The Fevers (1970), vol. 4 – The Fevers (1971) e A Explosão Musical dos Fevers (1971), vol. 5 – The Fevers (1972) e The Fevers (1973), vol. 6 – The Fevers (1974) e O Sol Nasce Para Todos (1975), vol. 7 – The Fevers Nadie Vive Sin Amor – Espanhol (1975), vol. 8 – The Fevers (1976).

Muitas destas obras gravadas em vinil foram remasterizadas em processo digital por Marcelo Froes e relançadas em CD.

Os Fevers participaram ativamente da comemoração dos 40 Anos da Jovem Guarda ao lado de Erasmo Carlos, Wanderléa e Golden Boys; montaram, sob a direção geral de José Carlos Marinho, o projeto 40 Anos de Rock Brasil – Jovem Guarda, que excursionou pelas principais capitais atuando nos principais espaços de Mega Shows de todo Brasil, com extraordinária repercussão.

O espetáculo foi registrado em DVD no Tom Brasil, São Paulo, premiado com Discos de Ouro e Platina. O Jovem Guarda – 40 Anos de Rock Brasil manteve-se na estrada com novo titulo de “Festa de Arromba”, tornando-se um dos principais espetáculos dirigidos para Eventos Corporativos.

Em 2006, administrando o tempo entre shows e outros compromissos, gravaram ao vivo seu primeiro DVD numa grande apresentação realizada no Clube Português, em Recife. O repertório foi composto por grandes sucessos, como: “Mar de Rosa”, “Agora Eu Sei”, “Hey Girl”, “Vem Me Ajudar”, “Nathalie”, “Onde Estão Seus Olhos Negros”, “Se Você Me Quiser”, “Cândida”, “Alguém Em Meu Caminho”, “Guerra dos Sexos”, “Elas Por Elas”, “Garoto Que Amava Beatles e Rolling Stones”, “Menina Linda” “Woolly Bully” e “For Ever”.

Momentos especiais do DVD, além da perfeita performance dos Fevers, foram as participações especiais de “Renato e Seus Blue Caps” e da Banda “Os Pholhas”, sob Direção Artística de JC Marinho e produção Musical de Liebert Ferreira e Luiz Cláudio.

No inicio de 2007 o DVD e CD com titulo homônimo foi lançado pela gravadora Polydisc. Como esperado, a dobradinha novamente alcança novo recorde de vendagem, contabilizando mais um CD e DVD de ouro para o grupo.

Empolgados com o sucesso do DVD, organizaram novo show, lançado em agosto no palco do Canecão (Rio de Janeiro), sob o nome de “Vem Dançar”, com vendas de ingressos esgotadas. O repertório do espetáculo reproduz o do DVD, justificando muito bem o titulo “Vem Dançar”. O ritmo contagiante faz com que a plateia ofereça um espetáculo à parte durante quase 2 horas com o ritmo forte e contagiante da banda.

Um dos momentos mais importantes e emocionantes na carreira dos Fevers foi em 2008, quando do Concerto “FEVERS INTERNATIONAL TOUR”, no Ontário Place, em Toronto e em Mississauga, Canadá, onde foram homenageados pela comunidade portuguesa canadense.

A turnê internacional teve sequência em Julho de 2009, quando The Fevers se apresentaram novamente no Canadá, desta vez com maior destaque no Chin Radio Pic Nic, considerado o maior pic nic ao ar livre do mundo O evento reuniu uma plateia de mais de 150.000 pessoas no Ontário Place em Toronto, apresentaram-se novamente em Mississauga e em Winnipeg, e todos os concertos tiveram lotação esgotada.

Comemorando o sucesso e a carreira ininterrupta de quatro décadas, The Fevers lançou um novo disco, mas não foi apenas “mais um disco” na extensa discografia da banda. Nele eles não se acomodaram, mesmo sustentando o título de “A Banda mais Popular do Brasil” ou “A Melhor Banda de Shows” e o grupo resolveu inovar, registrando um de seus melhores trabalhos fonográficos até hoje.

O resultado mostrou um “frescor” dos Anos 2000 com a pegada dos Fevers. Não é aquele som característico da banda, que só de ouvir já se identificava a fonte, mas tem o toque do moderno com a qualidade da experiência de 47 anos de estrada.
Trazendo canções inéditas, algumas feitas por renomados amigos como os irmãos Rogério “Percy” Lucas e Robson Lucas (“Vício Sem Cura”), do grupo sulista Nenhum de Nós (“Você Vai Lembrar de Mim”), Alex Cohen e Michael Sullivan (“Vai e Vem”), Cesar Lemos, Karla Aponte e Elsten Torres (“When A Man Cries / Quando Um Homem Chora”), bem como composições de integrantes da banda, “Sigo em Frente” (Luiz Cláudio e Francisdeo) e “O Pecado Mora Ao Lado” (Rama); este novo disco dos Fevers apontou para o novo caminho e sonoridade da banda. Releituras do quilate de “Hey Jude” ( Lennon & McCartney – versão de Rossini Pinto), sucesso de seus shows desde 1969 e “Um Louco” (Ed Wilson), que a banda estourou em 1988, os Fevers mostram a sua versatilidade em recriar clássicos de sua carreira para os novos ouvintes que estão chegando.
São mensagens de otimismo, alegria, confiança, que a banda passa a seus fãs, com as regravações de “É Preciso Saber Viver” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), “Boa Sorte” (O. Vera e H.Sotero – versão Paulo Coelho) e “Marcas do Que Se Foi” (Tavito, Paulo Sergio Vale, Marcio Moura, Ribeiro, José Jorge e Ruy Mauriti). Para fechar o trabalho, o registro que mostra a cara dos Fevers: a gravação de “Eu Nasci A Dez Mil Anos Atrás” ( Raul Seixas e Paulo Coelho), com uma pegada e uma energia que justificam tantas bandas e músicos contemporâneos prestarem homenagens ao grupo.
Para um resultado final com esta qualidade, buscou-se trabalhar com os melhores profissionais e o melhor da tecnologia em equipamentos. Com isso, “Didier Fernan”, dirigiu toda gravação no Estúdio Copacabana e em seu Home Estúdio (RJ), “Cesar Lemos” (ex-integrante dos Fevers), foi o responsável pela gravação no Miami Beat Studio (Miami , EUA), “Guilherme Reis” mixou no Mega Studio (SP), e o festejado “Luigi Hoffer”, remasterizou no DMS – Digital Mastering Solutions (RJ).

E os Fevers não paravam. Este novo álbum foi indicado na ocasião ao Prêmio da Música Brasileira de 2011.

Concorreram com The Fevers as bandas Roupa Nova e Sua Mãe, na categoria “Melhor Álbum Canção Popular”. A cerimônia do prêmio aconteceu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em Julho de 2011 e a banda vencedora foi o Roupa Nova. Porém, para os Fevers foi uma grande vitória a indicação ao prêmio.

Com agenda de shows muito requisitada, os Fevers mantém uma média anual superior a mais de 100 apresentações de Shows ao vivo, atuando de norte a sul do país e exterior.

Desde festas populares, passando por eventos corporativos e recepções das camadas mais elitizadas da sociedade brasileira, suas canções marcaram épocas, o que prova que The Fevers está marcado nos corações de seus fãs e na musica popular brasileira.

Fato este que independe de classe social e destaca o lado “cult” da banda, confirmando o resultado de pesquisa do programa Fantástico da TV Globo em 1979: The Fevers é a “Banda mais Popular do País”.

A banda passou pelas gravadoras Polydisc, Som Livre, Emi Music e BMG.

Ao longo dos anos continua sendo reconhecida ainda pela popularidade alcançada pelas participações no programa Jovem Guarda e também por acompanhar outros artistas na época.

Com uma vasta discografia, The Fevers lançaram alguns álbuns usando pseudônimos, e toda a discografia do grupo poderá ser conhecida neste site.

Pela indústria fonográfica, a banda conquistou 28 Discos de Ouro, 5 de Platina, 2 de Platina Duplo, 1 de Diamante, Disco de Ouro e Platina em Portugal, Prêmio Sharp como “Melhor Grupo”, Prêmio “Destaque Popular”, da Rádio Difusão, em 1999, Prêmio Petrobrás Rio Show 2005, 2006 e 2007, Prêmio Portuguese Cultural, Mississauga, Canadá, em 2009, Prêmio Festa Nacional da Música em Canela, RS, Edição 2010 e em 2011, a indicação ao 22º. Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Grupo / Canção Popular.

Em depoimento, Renato Barros, líder da banda de Rock mais antiga em atividade do mundo, que é Renato e Seus Blue Caps, fala sobre os colegas de banda!

Já cansei (citada no depoimento do Renato)

NOTA: Faleceu no Rio de Janeiro Miguel Ângelo Pereira, o tecladista da banda, em 28 de julho de 2017.

Nota: Atitude estranha

A desembargadora Maria Regina Nova, da 15ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, negou provimento a um recurso do integrante do grupo musical The Fevers Liebert Ferreira Pinto contra o ex-integrante Augusto Cezar de Oliveira Teixeira. O autor solicitava, na ação, que o réu fosse impedido de utilizar a expressão ex – The Fevers em suas apresentações musicais e pagamento de indenização a titulo de lucros cessantes. De acordo com o autor, a utilização da expressão e suas variáveis poderiam levar o público ao erro. O réu relata que era integrante do grupo durante as décadas de 70 e 80, como vocalista e compositor, e saiu do grupo em 1987. Após sua saída ele começou a se apresentar como ex – Fevers. Para a magistrada, é comprovada a participação do réu na formação do grupo musical e sua contribuição para o ápice do sucesso do grupo, nas décadas de 70 e 80. É incontroverso que o réu, apelante um, integrou o conhecido grupo musical The Fevers, tendo dele participado de meados da década de 70 até final da década de 80, quando atingiu a banda o ápice do seu sucesso. Nesse passo, há de se considerar que a presença do réu no grupo foi de efetiva contribuição para o acontecimento. Deste modo, entendo que a manutenção da sentença recorrida importaria em impedir que o réu, apelante um, se utilize de uma referência surgida e consolidada com a participação de sua habilidade, e que pertence a sua própria história de vida, ressaltando-se fato notório de que o apelante era o vocalista e compositor das músicas tocadas pela referida banda, concluiu a desembargadora. Nº do processo: 0015145-08.2007.8.19.0209

https://www.jusbrasil.com.br/noticias/justica-nega-pedido-de-musico-do-grupo-the-fevers/3037463