Paul McCartney no Maracanã, Rio de Janeiro, em 2023!

Paul McCartney Got Back Tour 2023
Uma pesquisa por Querqueto Bass.

Referências bibliográficas:
▪ Davies, Hunter. As letras dos Beatles: a história por trás das canções. São Paulo: Planeta; 2016.
▪ McCartney, Paul. As letras. Osasco: Belas-Letras; 2021.
▪ Norman, Philip. Paul McCartney: a biografia. São Paulo: Companhia das Letras; 2017.
▪ Turner, Steve. The Beatles: todas as músicas, todas as letras, todas as histórias. Rio de Janeiro: Sextante; 2016.
SETLIST

  1. Can’t buy me love
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: A hard day’s night (1964)
    Um rapaz desapegado de bens materiais, crente que o amor não pode ser comprado, oferece
    presentes a uma garota para conquistar o amor dela. Vai entender…
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  2. Junior’s farm
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    single lançado em outubro de 1974
    Inspirado em “Maggie’s farm”, sucesso do Bob Dylan, Paul descreve o alívio que ele encontrava
    na vida pacata em seu refúgio rural no sul da Escócia durante o turbulento processo de dissolução
    dos Beatles.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  3. Letting go
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Venus and Mars (1975)
    Exaltação a Linda, primeira esposa de Paul, que abandonou a carreira como fotógrafa profissional
    para se dedicar a ser vocalista e tecladista do Wings desde que a banda foi formada.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  4. She’s a woman
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    single lançado em novembro de 1964
    Composta poucas semanas após terem experimentado maconha pela primeira vez, durante um
    encontro com Bob Dylan, que lhes forneceu a erva. O verso “Turn me on when I get lonely” é
    uma descrição sutil do hábito que Paul manteve durante décadas de fumar um baseado para
    relaxar.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  5. Got to get you into my life
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Revolver (1966)
    Uma ode confessada à maconha disfarçada de declaração amorosa. O verso “What can I be?” não
    é uma pergunta, mas sim uma exclamação elogiosa homófona “What cannabis!”
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  6. Come on to me
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Egypt Station (2018)
    Paul estava casado com Nancy, sua terceira e atual esposa, quando compôs esta canção sobre uma
    paquera em uma festa. Como o verso “You know we can’t be seen exchanging information”
    poderia causar algum constrangimento, Paul deixou claro que a letra descreve uma festa
    imaginária ocorrida na década de 1960.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  7. Let me roll it
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    Um convite sexual que remete à origem mesma da expressão rock’n’roll. Encerra com o solo final
    de “Foxy Lady”, sucesso de Jimi Hendrix.
    Paul toca uma guitarra Gibson Les Paul.
  8. Getting better
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
    John se declarando arrependido por não estar se comportando bem com sua primeira esposa e
    confessando sua tentativa de ser um marido melhor.
    Paul toca uma guitarra Gibson Les Paul.
  9. Let ‘em in
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Wings at the Speed of Sound (1976)
    Vários amigos e parentes do Paul, alguns deles apresentados por meio de apelidos, batem na
    porta ou tocam a campainha, e o anfitrião pede que os deixem entrar.
    Paul toca um piano Yamaha.
  10. My valentine
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Kisses on the Bottom (2012)
    Dedicada a Nancy, com quem Paul havia se casado no ano anterior.
    Paul toca um piano Yamaha.
  11. Nineteen hundred and eighty-five
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    A descrição de um relacionamento que sobreviverá à distopia prevista por George Orwell em seu
    célebre romance “1984”.
    Paul toca um piano Yamaha.
  12. Maybe I’m amazed
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: McCartney I (1970)
    Um reconhecimento sincero a todo o apoio dado por Linda durante o período difícil atravessado
    durante a dissolução dos Beatles.
    Paul toca um piano Yamaha.
  13. I’ve just seen a face
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Help! (1965)
    Uma canção country sobre amor à primeira vista composta por Paul enquanto ele morava no
    porão da casa dos pais da sua então namorada, a atriz Jane Asher. Muito provavelmente, a musa
    inspiradora não foi Jane, com quem Paul namorava há dois anos, mas sim alguma garota que o
    beatle conheceu durante aquela sua fase mulherenga.
    Paul toca um violão Martin.
  14. In spite of all the danger
    The Quarrymen
    (Paul McCartney, George Harrison)
    álbum: Anthology 1 (1995)
    Primeira gravação, ainda amadora, de uma canção composta no ano de 1958 por Paul em uma
    parceria jamais repetida com George, inspirada em “Tryin’ to get to you”, sucesso de Elvis Presley.
    Os integrantes da banda que antecedeu os Beatles tiveram de fazer uma vaquinha para pagar os
    custos do registro fonográfico, e depois se revezavam semanalmente na posse do único disco
    produzido. A banda The Quarryman se dissolveu e o disco acabou esquecido por décadas.
    Quando foi re-encontrado na casa de um amigo do baterista do The Quarryman, Paul comprou
    o disco antes que fosse a leilão, o que possibilitou que a canção pudesse ser incluída no projeto
    Anthology. Na letra, um rapaz faz juras de amor eterno se a garota lhe for fiel, e alude à primeira
    experiência sexual de Paul, com uma babá que deveria estar tomando conta de um bebê em vez
    de estar iniciando o futuro beatle. O tal perigo mencionado seria a mãe do bebê voltar para casa
    e flagrar os dois.
    Paul toca um violão Martin.
  15. Love me do
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Please please me (1963)
    O primeiro single lançado comercialmente pelos Beatles. Destaque para a gaita tocada por John,
    inspirada em “Hey! Baby”, sucesso de Bruce Channel.
    Paul toca um violão Martin.
  16. Dance tonight
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Memory almost full (2007)
    Paul toca um mandolim.
  17. Blackbird
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    O canto de um melro que interrompeu a meditação matinal que Paul estava praticando na Índia
    é usado como metáfora para uma garota negra atuante na luta contra a segregação racial nos
    EUA. Foi escrita poucas semanas após o assassinato do pastor Martin Luther King Jr.
    Paul toca sozinho um belíssimo dedilhado em um violão Martin que simula o gorjeio do pássaro
    e remete às suítes de Bach.
  18. Here today
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: Tug of war (1982)
    Uma declaração de amor ao amigo John escrita pouco depois do seu assassinato.
    Paul toca um violão Martin.
  19. New
    carreira solo
    (Paul McCartney)
    álbum: New (2013)
    Paul toca um piano Yamaha.
  20. Lady Madona
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    single lançado em março de 1968
    A imagem materna de Nossa Senhora projetada nas mulheres da classe trabalhadora de Liverpool
    e de outras partes do mundo que enfrentavam dificuldades para criar seus filhos, uma nítida
    influência católica proveniente da origem irlandesa da família da mãe de Paul.
    Paul toca um piano Yamaha.
  21. Fuh you
    carreira solo
    (Paul McCartney, Ryan Tedder)
    álbum: Egypt Station (2018)
    Em vez de usar no título e na letra a preposição “for”, Paul preferiu a gíria “fuh”, de mesmo
    sentido, porém com pronúncia ambígua o suficiente para ser confundida com o verbo “fuck” e
    causar no ouvinte a impressão de que o refrão é a confissão de um desejo carnal.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  22. Jet
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    Na época dos Beatles, Paul já havia dedicado uma música, “Martha my dear” à sua cadela da raça
    English sheepdog. Desta vez, o animal de estimação homenageado é um pônei.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  23. Being for the benefit of Mr. Kite!
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
    A letra descreve a programação de um circo da era vitoriana exibida em um cartaz que John
    comprou em uma loja de antiguidades.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  24. Something
    The Beatles
    (George Harrison)
    álbum: Abbey Road (1969)
    A partir do título da canção “Something in the way she moves”, que James Taylor estava gravando
    no mesmo estúdio dos Beatles, George compôs esta magistral declaração de amor a Pattie, sua
    primeira esposa.
    Paul começa tocando sozinho um ukulele e depois, quando toda a banda entra na parte do solo
    de guitarra, ele assume um violão Martin.
  25. Ob-la-di, ob-la-da
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    Expressão que, traduzida de um dialeto falado na Nigéria, significa o mesmo que o verso seguinte
    em inglês “Life goes on”. Conta sobre a vida de um casal formado por um feirante e uma cantora.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  26. You Never Give Me Your Money
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Abbey Road (1969)
    Brian Epstein, primeiro empresário dos Beatles, havia morrido dois anos antes. Ele sempre havia
    cuidado das finanças da banda e, na sua ausência, os negócios começavam a desandar.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  27. She came in through the bathroom window
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Abbey Road (1969)
    Baseada no fato real de uma fã que conseguiu entrar na casa do Paul através da janela do
    banheiro.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  28. Band on the run
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Band on the run (1973)
    Um medley em três partes sobre o desejo de se libertar da sensação de aprisionamento causada
    pelo excesso de compromissos com o trabalho.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  29. Get back
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Let it be (1970)
    A ampliação do debate político contra a entrada de imigrantes no Reino Unido e a expulsão de
    paquistaneses recém-chegados à Inglaterra inspirou a canção, mas a referência ao Paquistão foi
    retirada para evitar más interpretações e o uso indesejado.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  30. Let it be
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Let it be (1970)
    Em meio às tensões que levariam ao término dos Beatles, Paul sonhou com sua mãe, a enfermeira
    Mary Patricia, que falecera de câncer de mama quando ele contava 14 anos de idade. No sonho,
    Mary lhe transmitia ensinamentos bíblicos que o estimulavam a ser otimista.
    Paul toca um piano Yamaha.
  31. Live and let die
    Wings
    (Paul McCartney, Linda McCartney)
    álbum: Live and let die (1973)
    Composta para a trilha sonora do filme homônimo de James Bond.
    Paul toca um piano Yamaha.
  32. Hey Jude
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    single lançado em agosto de 1968
    Palavras de conforto usadas por Paul para consolar Julian, então com 5 anos de idade, sobre a
    recente separação de seus pais John e Cynthia.
    Paul toca um piano Yamaha.
    BIS
  33. I’ve got a feeling
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Let it be (1970)
    Dueto contrastante entre Paul, animado pelo início da vida matrimonial com Linda, e John,
    tentando encontrar motivos para ser otimista depois de um ano difícil marcado por problemas
    financeiros, uma prisão por porte de drogas e um aborto sofrido pela Yoko.
    Paul toca uma guitarra Gibson Les Paul.
  34. Birthday
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    Um rock animado feito para ser cantado em aniversários.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  35. Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967)
    Como resposta artística ao álbum “Pet sounds”, obra-prima dos Beach Boys, os Beatles criaram o
    conceito de uma apresentação de uma banda fictícia de nome estranho que funcionasse como
    alter ego do quarteto inglês.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  36. Helter Skelter
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: The Beatles (1968)
    A perigosa descida em alta velocidade de um escorregador sinuoso gigante de parque de
    diversões alude ao sexo selvagem com uma garota. O som pesado exigiu muito do baterista
    Ringo, que termina a música reclamando das bolhas que surgiram em suas mãos, e os vocais sujos
    de Paul despertaram a crueldade do famoso assassino Charles Manson.
    Paul toca seu icônico baixo da marca alemã Höfner.
  37. medley Golden slumbers ― Carry that weight ― The end
    The Beatles
    (John Lennon, Paul McCartney)
    álbum: Abbey Road (1969)
    Um medley de três canções tocadas em sequência, sem pausas entre elas, encerra o último lado
    do último disco dos Beatles e o show do Paul. A primeira é uma adaptação de uma antiga canção
    de ninar escrita por um dramaturgo inglês da era elisabetana, a segunda é um desabafo sobre o
    futuro após o fim da banda, e a terceira um curto floreio lírico shakespeariano antecedido por um
    duelo de guitarras e um sensacional solo de bateria.
    Paul toca um piano Yamaha nas duas primeiras músicas e uma guitarra Gibson Les Paul na
    última.

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John Lennon presente!

Revelações de Paul McCartney sobre a banda The Beatles!

Em recente entrevista, Paul McCartney fez algumas revelações sobre o relacionamento dele com John Lennon e os Beatles, o que segue neste texto de Sarah Jones.

O texto com fotos você pode ver aqui.

.

Paul McCartney decidiu revelar algumas informações sobre John Lennon em uma recente entrevista
By Sarah Jones

A separação dos Beatles ainda é um dos acontecimentos mais infames da história da música. Mesmo após décadas, rumores continuam a correr por aí sobre o motivo por trás desse rompimento. Será que a banda realmente se odiava? Em uma chocante entrevista, Paul McCartney foi dolorosamente honesto ao falar a respeito de John Lennon e, bem, os comentários dele não foram muito lisonjeiros…

Beatlemania

É impossível descrever o tamanho dos Beatles em seu auge. A verdade é que a “Beatlemania” dominou a década de 1960. Cada show que o grupo fazia, por exemplo, lotava de jovens gritando em desespero para ter um vislumbre de seus ídolos. De repente, então, tudo acabou.
A separação
Foi McCartney quem aparentemente separou os Beatles para sempre. Em 1970, ele lançou seu primeiro álbum solo, McCartney, e com isso veio um comunicado à imprensa que chocou os fãs. Perguntaram ao astro se ele estava planejando um novo álbum ou single com os Beatles e a resposta foi simplesmente “Não”.

Adiamento do álbum

Os jornais imediatamente começaram a noticiar que McCartney havia saído dos Beatles e o resto da banda enlouqueceu. Dessa forma, eles enviaram o baterista Ringo Starr à casa de McCartney para pedir que ele adiasse o lançamento de seu álbum para depois de Let It Be. McCartney, no entanto, ficou com tanta raiva que expulsou Starr.

Archivio Cicconi/Getty Images

O incidente

Essa informação veio à tona em 1971, quando um depoimento de Starr foi ouvido em um tribunal como parte do processo legal para a dissolução dos Beatles. O baterista disse: “Fui ver Paul. Para minha surpresa, ele perdeu completamente o controle, gritando comigo, metendo os dedos em meu rosto [e] dizendo: ‘Vou acabar com você agora’ e ‘Você vai pagar’. Ele falou para colocar meu casaco e sair”.

Arrependimento

Mais tarde, McCartney arrependeu-se do ocorrido. “Na verdade, não houve briga, mas foi quase isso”, comentou ele no Beatles Anthology de 2000. “Infelizmente foi o Ringo. Quero dizer, ele provavelmente era o menos culpado de qualquer um deles”. As tensões no grupo chegaram ao limite.

John e Yoko

Bem, Lennon estava discretamente tentando deixar a banda há algum tempo. Poderíamos dizer até que ele havia embarcado em uma carreira solo antes de McCartney fazer seu anúncio. Afinal, o astro já tinha cantando algumas faixas com Yoko Ono.

Magoados

Nisso, Lennon chegou a ficar chateado por McCartney ter lançado um álbum solo primeiro – em parte, talvez, porque ele queria ter feito isso. “Ficamos todos magoados pois [Paul] não nos contou que era isso que ele faria”, revelou Lennon à Rolling Stone em 1971, apesar de ter afirmado que nunca ficou zangado com essa atitude.

Os últimos dias

Porém, quem foi que de fato colocou um ponto final nos Beatles? Pessoas diferentes disseram coisas diferentes. Em 2009, a Rolling Stone publicou um artigo intitulado de “Por que os Beatles se separaram” o qual tentava chegar ao fundo do que havia acontecido. A revista afirmou que, em 1969, McCartney era o único Beatle “que possuía algum senso de urgência” em relação ao grupo.

Brian Epstein

Ao que parece, a morte de Brian Epstein em 1967 lançou uma escura sombra sobre as coisas. Diversas pessoas acreditam que o empresário foi fundamental para a estabilidade da banda e, sem ele, o grupo acabou se afastando. O detalhe é que, enquanto Lennon achava que a morte de Epstein marcava o fim da banda, McCartney tinha outras ideias.

Magical Mystery Tour

Uma semana após a morte de Epstein, McCartney convenceu os outros Beatles a fazer um novo filme para ser exibido na BBC. Essa produção levou o nome de Magical Mystery Tour e não foi bem recebida. Quando foi ao ar no Reino Unido durante o período do Natal, a mídia não polpou críticas ao filme. Como foi McCartney quem impulsionou o projeto, isso piorou sua posição no grupo.

Yoko Ono x Beatles

E ainda havia a Yoko Ono. Ela passou um mau bocado como namorada de Lennon, visto que o sexismo e o racismo predominavam na época. Vários fãs da banda a odiavam. Os outros Beatles também não gostavam muito dela. Lennon geralmente perdia o controle sempre que alguém ousava opinar durante as sessões de gravação. Ono, contudo, podia fazer isso. Ou seja, é óbvio que o grupo ficou ressentido.

Desistindo da Banda

Além disso, os egos daqueles homens estiveram fora de controle durante os últimos dias dos Beatles. O artigo da Rolling Stone de 2009 observou: “Cada um dos Beatles tratou os outros como seus músicos de apoio – o que resultou em algumas espetaculares performances e alguns explosivos momentos no estúdio”. Não é à toa que Starr deixou o grupo por algumas semanas e George Harrison tinha aparentemente desistido de vez.

Indo Embora

Harrison saiu durante uma sessão de gravação. Ele teve uma briga com Lennon que supostamente contou com até troca de socos. Ao que tudo indica, entretanto, Lennon não se incomodou muito. Isso porque, claro, ele conseguiu que Ono fizesse as partes de Harrison. Os outros dois Beatles não faziam ideia de como agir, porque acreditavam que Lennon também deixaria a banda se eles se envolvessem.

Cinco membros

Lennon lançou a ideia do grupo chamar Eric Clapton para substituir permanentemente Harrison, todavia, isso não ocorreu. Os Beatles conseguiram se reconciliar em seguida, embora as tensões continuassem por lá. Outra coisa é que os membros da banda se ressentiam profundamente do status de Ono como o “quinto Beatle”.

Abbey Road

Assim, o icônico álbum dos Beatles, Abbey Road, foi lançado em setembro de 1969. Aquele foi, sem dúvida, o último ato do grupo. No mesmo mês, Lennon tocou no Toronto Rock and Roll Revival com Ono e Eric Clapton. Ele, inclusive, parecia preferir a companhia deles à de seus companheiros de banda.

Processo de Divórcio

De acordo com a Rolling Stone, o cantor soltou algo chocante logo depois desse show. Quando McCartney comentou em uma reunião que os Beatles deveriam voltar à estrada, Lennon supostamente respondeu: “Acho que você está doido. Não ia falar nada, mas estou acabando com o grupo. Me sinto bem. É como um divórcio”.

Fechamento de Ciclo

Se Lennon realmente disse isso é um mistério. No ano seguinte, ele fez declarações as quais indicavam que a banda ainda estava junta e cheia de planos para o futuro. Harrison, ao que parece, também queria que os Beatles voltassem a fazer shows. No entanto, o álbum solo e o “Não” de McCartney encerraram completamente esse capítulo.

A morte de Lennon

Todo mundo sabe o resto da história. Lennon foi baleado e morto em 1980, quando estava voltando ao mundo da música. Em todos os cantos do planeta, os fãs lamentaram e prestaram homenagem ao astro. Os Beatles podiam até ter se separado, mas a partir daquele momento tudo havia de fato acabado.

A morte de Harrison

Depois de alguns anos, em 2001, Harrison acabou falecendo em decorrência de um câncer. Após a morte de seu ex-companheiro de banda, McCartney divulgou a seguinte declaração: “Sabíamos que ele estava doente há muito tempo. Ele era um cara adorável, um homem bastante corajoso e com um maravilhoso senso de humor. Ele é realmente meu irmãozinho”.

Sonhos

McCartney e Starr seguem vivos, porém, McCartney é o mais público e ativo dos dois. Em 2020, ele deu uma detalhada entrevista à revista GQ e contou mais a respeito de seus antigos companheiros de banda. O cantor revelou até que ainda sonhava com eles de vez em quando.

Só trabalho

McCartney falou à revista: “A questão é que, eu como artista, penso que os sonhos geralmente estão relacionados a um show, a se preparar para uma apresentação ou a estar em um estúdio de gravação. Eu acho que muitos artistas são dessa maneira. Portanto, muitas vezes, John ou George estarão lá”.

Agradáveis Tempos

Ele continuou: “O bom é que você de fato não pensa em nada disso. É apenas normal, como ‘Ah, sim?’ e está conversando [e] falando sobre o que vamos fazer, como gravar um disco ou algo assim. Então, [John] sempre está lá, fico feliz em dizer… Normalmente é agradável demais, sabe? Eu amo esses rapazes”.

De volta ao rompimento

Contudo, apesar dessa comovente declaração, McCartney também possui algumas lembranças de tempos menos agradáveis. Ele entrou em detalhes acerca da infame separação dos Beatles durante uma conversa em 2021 com o jornalista John Wilson. A entrevista foi transmitida como parte da série This Cultural Life da BBC Radio 4.

A banda de McCartney

O músico expôs que o fim dos Beatles foi o “período mais difícil” de toda a sua vida. Seu desejo era que o grupo prosseguisse, especialmente porque eles continuavam a fazer “coisas muito boas” naquele momento. “Era minha banda, era meu trabalho, era minha vida, por isso eu queria que seguisse”, declarou McCartney.

Desabafo

Desse modo, o astro afirmou que a culpa era de Lennon. “O ponto disso, na verdade, foi que John estava construindo uma nova vida com Yoko”, disse ele. “John sempre quis se libertar da sociedade porque, você sabe, ele foi criado por sua tia Mimi, que era bastante repressiva, daí ele estava sempre procurando se libertar”.

Apontado como culpado

McCartney, a propósito, discutiu a respeito do fato de ter sido apontado como o culpado por aquele rompimento. “Eu tive que viver com isso porque era isso que as pessoas viam. Tudo o que posso fazer é dizer ‘não’… Não sou a pessoa que instigou a separação. Não, não, não. John entrou em uma sala um dia e disse que estava deixando os Beatles. Isso é instigar a separação ou não?”, ele falou enfaticamente.

O princípio do fim

McCartney revelou a Wilson que, depois disso, o grupo ficou confuso sobre como exatamente eles ficavam. O empresário deles, Allen Klein, obrigou os quatro a manter tudo longe da imprensa. “Foi estranho porque todos nós sabíamos que era o fim dos Beatles, mas não podíamos simplesmente ir embora”, explicou o músico.

Farto

Na entrevista, McCartney lembrou de Klein como alguém “duvidoso’ e acrescentou: “Naquela época, estávamos tendo pequenas reuniões e era horrível. Era o oposto do que éramos”. Entretanto, segundo o astro, ele cansou de esconder e resolveu contar tudo.

Processo Judicial

Quanto ao processo judicial, McCartney recordou-se: “Eu precisei enfrentar e o único jeito de enfrentar era processando os outros Beatles porque eles estavam com Klein. Eles me agradeceram por isso após alguns anos. Todavia, eu não instiguei a separação. Essa pessoa foi o nosso Johnny chegando um dia e dizendo: ‘Estou deixando o grupo'”.

Enorme Força

O astro esclareceu, no entanto, que não estava tentando reacender a velha rixa entre ele e Lennon. McCartney adicionou: “[John] queria ficar em um saco e deitar por uma semana em Amsterdã pela paz. Não dava para argumentar com isso”. Aliás, ele não culpou Ono, tanto que comentou: “Eles eram um ótimo casal. Havia uma força enorme lá”.

Quatro Partes

Quanto ao lado de Lennon da história do rompimento dos Beatles? Obviamente, agora ele não pode mais falar por si, porém, expôs algumas informações à Rolling Stone em 1971. O entrevistador questionou: “Sempre se falava dos Beatles – e os Beatles falavam acerca de si – como sendo quatro partes da mesma pessoa. O que aconteceu com essas quatro partes?”.

Quatro indivíduos

Lennon respondeu: “Elas se lembraram de que eram quatro indivíduos. Nós também acreditávamos no mito dos Beatles. Não sei se os outros ainda acreditam nisso. Éramos quatro caras… Éramos somente uma banda que se tornou muito, muito grande, só isso. Nosso melhor trabalho nunca foi gravado”.

Esgotados

O cantor acrescentou: “Você sabe que Brian [Epstein] nos colocou em ternos e tudo mais e nós tornamos isso muito, muito grande. Contudo, ficamos esgotados. A música já estava morta antes mesmo de fazermos a teatral turnê da Grã-Bretanha… É por isso que nunca melhoramos como músicos; nós nos matamos para fazer isso”.

A morte de Epstein

“Os Beatles se separaram depois que Brian morreu”, prosseguiu Lennon. “Fizemos o álbum duplo. É como se você tirasse cada faixa e a tornasse toda minha e de George. É como eu já disse várias vezes: era apenas eu e um grupo de apoio, Paul e um grupo de apoio. Eu gostei. Daí nós acabamos”.

Assumindo o Controle

Entretanto, Lennon também acreditava que McCartney tinha tentado “assumir” a banda após a morte de Epstein. “Não sei quanto disso quero divulgar”, revelou ele à Rolling Stone. “Paul possuía a impressão – ele tem isso agora como um pai – de que deveríamos ser gratos pelo que ele fez para manter os Beatles funcionando. Todavia, quando você olha para trás de forma objetiva, ele prosseguiu para o seu próprio bem”.

Perdidas Obras

No momento, no entanto, McCartney parece ser o guardião do legado dos Beatles. Na entrevista de 2021 à BBC, ele mencionou que havia encontrado recentemente uma música não gravada chamada “Tell Me Who He Is”. Talvez a canção tenha sido uma parte do “melhor trabalho” de que Lennon tinha falado.

Colaboração

McCartney não só achou essa faixa, como também encontrou uma perdida peça escrita por ele e Lennon. “Durante anos, venho dizendo às pessoas que eu e John escrevemos uma peça”, explicou o astro. “É uma coisa muito engraçada chamada Pilchard e trata do Messias, na verdade”. Isso, porém, não é tudo.

As letras

Em novembro de 2021, McCartney lançou um livro chamado As Letras, o qual é um trabalho autobiográfico contendo inúmeras fotos e cartas inéditas. Ele falou em um comunicado à imprensa que esperava que o exemplar “mostrasse às pessoas algo sobre [suas] canções e [sua] vida que elas nunca viram antes”.

Até o Fim

Ainda tem tempo para McCartney revelar mais a respeito dos Beatles. Uma das informações mais impressionantes em relação a Lennon e ao fim do grupo, por exemplo, veio à tona na entrevista da GQ. McCartney contou que, antes de Lennon morrer, os dois finalmente resolveram suas “discussões familiares”. O cantor acrescentou: “Pude ver [John] e falar com ele em diversas ocasiões. Assim, fomos amigos até o fim”.

Entre lágrimas e risos

Mesmo com seus incontáveis altos e baixos, parece que os membros daquela banda simplesmente não conseguiam ficar bravos uns com os outros. Depois da morte de Lennon, o restante do grupo se encontrou em 2001 já sabendo que Harrison não possuía tanto tempo de vida. O médico do músico, Gil Lederman, expôs: “Houve algumas lágrimas, mas houve mais risos do que qualquer outra coisa”.

Animado encontro

“Foi um encontro animado, e não sombrio”, continuou Lederman. “Contou com muitas risadas e muita diversão. Eles passaram horas relembrando as coisas… No final, após Paul e Ringo terem ido embora, [George] estava bem e tranquilo. Ele era um homem muito feliz. Essa reunião significou muito para ele”.

De mãos dadas

“Nós nos demos as mãos”, revelou McCartney. “É engraçado que, mesmo no auge da nossa amizade – como rapazes -, nunca demos as mãos. Simplesmente não era uma coisa de Liverpool”. Contudo, com ambos sabendo que Harrison não estaria ali por muito mais tempo, eles deixaram de lado quaisquer desatualizadas noções acerca do que os homens podem ou não fazer. Como McCartney disse, “foi adorável”.

Foto Hulton Archive-Getty Images.jpg

Podcast gravado na ocasião dos 50 anos do álbum “Please Please Me” dos Beatles faz citação a Renato e Seus Blue Caps!

Em 04 de agosto de 2013, quando o álbum dos Beatles intitulado “Please Please Me” completava 50 anos, DJ Bongoboy e MC Zirconium publicaram este PODCAST onde a banda Renato e Seus Blue Caps foi citada e seu guitarrista Renato Barros recebeu elogios sobre a maneira de executar a sua guitarra.

O que eles dizem é mais ou menos assim:

… A faixa número 3 do álbum “Please Please Me” foi composta por Arthur Alexander e vamos ouvir aqui uma versão em português feita por Renato e Seus Blue Caps intitulada simplesmente “Ana”…

Renato e Seus Blue Caps traduziu a faixa “Anna” de uma forma particularmente mais brasileira.

A pessoa fala que esta versão é muito mais brasileira do que a original (this is much more Brazilian than original version)… e comenta que ele particularmente gostou daquela parte em que a guitarra estava arrasando (“chorando”) => “I particularly enjoyed that part of wailing guitar”) – aquela “puxada” diferente da guitarra (os músicos entenderão)! 😉

A pessoa continua falando… “você escuta alguns sons diferentes, estranhos, de guitarra ali no meio! Você não costuma mais escutar esses sons de guitarra normalmente (you don´t hear this sound of guitar any more).

Então eles escutaram um som diferente da guitarra e por isso acharam esta versão muito mais abrasileirada, digamos assim, do que a original.

Áudio original do Podcast

O guitarrista Renato Barros!

DEZEMBRO NA VIDA DOS BEATLES

01 de Dezembro
1961
Brian Epstein se encontra com executivos da gravadora Decca para marcar uma audição para os Beatles.

1963
Concerto no De Montfort Hall em Leicester.

1969
George, Ringo e esposas assitem ao show Delaney & Bonney & Friends, com participação de Eric Clapton no Royal Albert Hall.

1970
Em Nova York, Paul e George se encontram em uma reunião de negócios. O clima esquenta quando Paul insiste que a sociedade dos Beatles deve ser dissolvida, e George discorda.

1971
Lançamento nos EUA do compacto “Happy Xmas (War Is Over)” / “Listen, The Snow Is Falling”, de John e Yoko.

1972
Paul & Wings lançam “Hi Hi Hi” / “C Moon”.

1983
Paul, George, Ringo e Yoko se encontram no Hotel Dorchester em Londres para, entre outros assuntos, concluir negócios da Apple.

1987
Paul lança a coletânea “All The Best” nos EUA.

02 de Dezembro
1962
Os Beatles gravam participação no programa The Talent Spot da BBC e tocam “Love Me Do”, “PS. I Love You” e “Twist And Shout”.

1963
OS Beatles participam do programa de TV The Morecambe and Wise Show (vide “Anthology”). Neste dia assinam contrato para uma série de shows na Austrália.

1964
“I Feel Fine” chega ao 1º lugar na Inglaterra e vende 800 mil cópias até então. Ringo é internado no University College Hospital para retirar as amígdalas.

1965
Os Beatles são a atração do programa Top of the Pops da BBC-TV.

1969
George se junta ao grupo Delaney & Bonney & Friends para uma turnê. John é a personalidade do especial Man of the Decade. A entrevista é concedida à ATV enquanto John e Yoko caminham por Tittenhurst.

1985
O filme “John & Yoko: A Love Story” estréia nos EUA pela NBC-TV. Atores interpretam a história do casal desde 1966 até 1980.

1991
George, acompanhado de Eric Clapton e banda, inicia a turnê pelo Japão com um show em Osaka.

03 de Dezembro
1938
Alfred Lennon e Julia Stanley casam-se secretamente. Após a cerimônia, o casal vai ao cinema e em seguida cada um para a sua respectiva residência.

1961
Primeira reunião oficial dos Beatles com Brian Epstein. John, George, Pete e o DJ Bob Wooler chegam com uma hora de atraso. Paul aparece meia hora depois.

1965
A nova turnê britânica dos Beatles tem início em Glasgow.

1966
Lançamento do álbum “Rubber Soul” e do compacto “Day Tripper” / “We Can Work it Out. Este, pela primeira vez, traz os dois lados como “lado A”.

1967
Ringo segue para Roma onde inicia as filmagens de “Candy”.

1971
Lançamento do primeiro disco do Wings: “Wild Life”.

1977
“Mull of Kintyre” chega ao 1º lugar na Inglaterra.

1980
Sessão fotográfica de John no Dakota, por Annie Leibovitz. O Soho News publica um artigo sobre Yoko intitulado “Yoko Only”. John sugere que este deve ser o nome no próximo disco de Yoko.

1993
Paul se apresenta no estádio do Pacaembu em São Paulo.

04 de Dezembro
1938
Alfred Lennon vai aos EUA.

1964
Lançamento do álbum “Beatles For Sale”.

1965
Os Beatles aparecem no programa Thank You Lucky Stars. À noite, se apresentam no City Hall em Newcastle.

1971
O Melody Maker publica a carta de John em resposta à entrevista de Paul publicada cerca de duas semanas antes.

1974
George realiza dous shows em Detroit como parte de sua turnê americana.

1980
No Hit Factory Studios, John grava guitarra e teclados para “Walking on Thin Ice” de Yoko.

1995
Lançado na Inglaterra um novo CD single dos Beatles com “Free As A Bird” / “I Saw Her Standing There” / “This Boy” / “Christmas Time (Is Here Again)”.

05 de Dezembro
1965
Concerto dos Beatles no Empire em Liverpool.

1967
Festa de inauguração da Apple Boutique.

1969
Esta seria a data de lançamento do compacto da Plastic Ono Band “What’s The New Mary Jane” / “You Know My Name (Look Up The Number)”. A ideia foi abortada. São realizados remixes para a coletânia “Hey Jude – The Beatles Again”.

1980
John remixa três faixas de Yoko: “Open Your Box”, “Kiss Kiss Kiss” e “Every Man Has A Woman Who Loves Him”. MDC retorna à Nova York e procura um local para se instalar.

1983
A Polydor lança um disco com partes da entrevista de John à revista Playboy concedida em setembro de 1980. “Heartplay: Unfinished Dialogue”.

1992
Em entrevista à revista Billboard, George Harrison revela ter descoberto que a data correta de seu nascimento é 24/02/1943, e não dia 25.

1993
Show memorável de Paul em Curitiba, Paraná.

06 de Dezembro
1963
Fã-clubes dos Beatles recebem cópias da primeira gravação de Natal do grupo.

1965
O LP “Rubber Soul” e o compacto “Day Tripper” / “We Can Work it Out” são lançados nos EUA.

1966
Gravação de “When I’m 64” (takes 1 e 2). Primeira gravação para o LP “Sgt Pepper’s”.

1967
“Hello, Goodbye” chega ao 1º lugar na Inglaterra.

1969
Ringo aparece no David Frost Show.

1974
George lança o compacto “Ding Dong, Ding Dong” / “I Don’t Care Anymore”. A primeira faixa pode ser considerada como uma “canção de ano novo” e também como uma leve citação aos Beatles: “Jogue fora o velho e receba o novo”. Em sua turnê norte-americana, George se apresenta em Toronto, Canadá.

1980
John trabalham na mixagem “Walking on thin Ice” de Yoko. Nesta data, John é entrevistado por Andy Peebles para a Rádio BBC. A revista Playboy chega às bancas com a primeira parte da entrevista com John. O assassino MDC compra uma cópia do LP “Double Fantasy” e segue em direção ao edifício Dakota.

1991
Mary Elizabeth Smith, a Tia Mimi de John, morre aos 88 anos. Paul, George e Ringo enviam coroas flores para o funeral que acontece seis dias depois com presença de Yoko, Sean e Cynthia.

1994
O CD duplo “The Beatles Live at the BBC” é lançado nos EUA.

07 de Dezembro
1963
O LP “With The Beatles” alcança o 1º lugar na Inglaterra.

1967
A Apple é aberta oficialmente na 94 Baker Street em Londres.

1968
O “Álbum Branco” ocupa o 1º nas paradas britânicas.

1973
Paul e Wings lançam o clássico álbum “Band On The Run”.

1978
George dá uma canja no show de Eric Clapton e Elton John, em Surrey, na música “Further On Up The Road”.

1980
John telefona para a Tia Mimi e lhe diz em breve voltará para a Inglaterra e Liverpool para visitá-la.

1981
O Liverpool Echo publica entrevista exclusiva com a Tia Mimi.

1991
Em turnê pelo Japão, George visita o Hiroshima Peace Park.

1995
Durante um exame de rotina, Linda McCartney descobre um pequeno tumor maligno no seio.

08 de Dezembro
1961
Os Beatles se apresentam no Tower Ballroom em New Brighton como banda de apoio de Davy Jones. Brian Epstein envia uma cópia do compacto “My Bonnie” para a EMI.


1963
O encerramento da turnê de outono acontece com dos shows em Lewishan.

1965
O compacto “Day Tripper” / “We Can Work it Out” chega ao 1º na Inglaterra.

1966
Gravação da base rítimica de “Strawberry Fields Forever” incluindo violoncelos e trumpetes. Overdubs para “When I’m 64”.

1967
O EP duplo “Magical Mystery Tour” é lançado na Inglaterra.

1970
John concede sua famosa entrevista a Jann Werner da revosta Rolling Stone. Esta entrevista seria publicada na íntegra 30 anos depois no livro “Lennon Remembers”.

1980
13h00 – John e Yoko são entrevistados por Davin Sholin para a Rádio RKO de Nova York.

14h00 – Sessão de fotos com John e Yoko para a revista Rolling Stone.

16h00 – John e Yoko deixam o Dakota e vão para o estúdio Record Plant. John é interceptado por MDC que lhe pede um autógrafo na capa de “Double Fantasy”. O momento em que John assina o disco é fotografado por um fã.

22h50 – John e Yoko retornam ao edifício Dakota.

22h52 – Na entrada no pátio do Dakota, MDC aborda John e dispara cinco tiros em suas costas. John é amparado pelo porteiro e por policiais que chegam em poucos minutos. MDC é preso e confessa o crime e logo seria condenado à prisão perpétua. John é levado ao hospital no carro da polícia. Yoko, histérica, segue em outra viatura.

23h07 – John Lennon é declarado morto.

09 de Dezembro
1961
Os Beatles participam do concurso “Batalha das Bandas” em Hampshire.

1962
Brian Epstein leva George Martin ao Cavern Club para este ver os Beatles ao vivo pela primeira vez.

1966
Enquanto os Beatles trabalham em “Strawberry Fields Forever”, a Parlophone lança a coletânea “A Collection of Beatles Oldies”.

1971
John e Yoko pegam o voo para Ann Arbor, Michigan para participarem do concerto em benefício de John Sinclair.

1973
A Rádio Luxemburgo organiza uma petição para que a Rainha da Inglaterra conceda o perdão oficial a John por sua prisão por posse de drogas em 1968. John é entrevistado por telefone pela Rádio.

1974
John aparece de surpresa no programa Monday Night Football da ABC-TV. Ele estava assistindo a um jogo e concedeu uma rápida entrevista a Howard Cosell.

1977
Estréia do clipe “Mull of Kintyre” de Paul e Wings nos EUA.

1980
12h10 – Em Nova York, o Dr. Stephan Lynn anuncia para a imprensa que John faleceu ao dar entrada no hospital.

14h00 – O chefe da Polícia, James T. Sullivan, relata o crime em uma coletiva de imprensa.

George Harrison recebe um telefonema de sua irmã Louise, que mora nos EUA, e é informado sobre o assassinato de John. Tia Mimi acorda ouvindo o nome de John na Rádio BBC e se depara com a notícia. Neil Aspinal tenta telefonar para Mimi e não consegue. Ringo e Bábara chegam ao Dakota para apoiar Yoko e Sean. Após esta visita, Julian Lennon chega ao Dakota.

10 de Dezembro
1964
“I Feel Fine” chega ao 1º lugar na Inglaterra.

1968
John e Yoko ensaiam para o “The Rolling Stones Rock and Roll Circus”.

1971
John e Yoko se apresentam no Chrysler Arena em Ann Arbor, Michigan

1973
John doa mil libras para a revista underground americana International Times.

1980
O corpo de John é cremado. Uma carta assinada por Yoko e Sean é publicana nos jornais.

1988
George e os Travelling Wilburys filmam o clipe de “End of the Line” em Los Angeles. Roy Orbinson falecera quatro dias antes, aos 52 anos.

1992
Paul e George se encontram na Califórnia. Paul e sua banda tocam ao vivo para o programa Up Close no teatro onde era realizado o Ed Sulivan Show.

1994
O CD duplo “Live at the BBC” chegao ao 1º lugar na Inglaterra.

1995
“Free As A Bird” estréia nas paradas britânicas na 2ª posição.

11 de Dezembro
1963
Os Beatles vão de trem para Liverpool participar do programa Juke Box Jury.

1968
O especial dos Rolling Stones, “Rock and Roll Circus” é filmado com participação de John e Yoko. John toca “Yer Blues” acompanhado por Eric Clapton, Keith Richards e Mitch Mitchell.

1969
John, George, Ringo e respectivas esposas assistem à estréia do filme “The Magic Christian”, com Ringo, em Londres. John e Yoko chegam ao local segurando cartazes com os dizeres “Grã-Bretanha Assassinou Hanratty”. Nota: James Hanratty foi condenado à morte na Inglaterra mesmo tendo apresentado um álibe incontestável.

1970
Lançamento dos álbuns “John Lennon/Plastic Ono Band” e “Yoko Ono/Plastic Ono Band”.

1975
No Dakota, o fotógrafo Bob Gruen é convidado por John e Yoko para tirar as primeiras fotos oficiais de Sean.

1980
Yoko telefona para o New York Daily News e declara esperar que não haja mais suicídios de pessoas inconformadas com o assassinato de John.

1992
Em coletiva de imprensa em Nova York, Paul fala sobre a produção de “Anthology”.

1995
Médicos confirmam que Linda foi diagnosticada com câncer.

12 de Dezembro
1964
21ª semana do LP “A Hard Day’s Night” em 1º lugar na Inglaterra.

1969
John lança o disco ao vivo “Live Peace in Toronto”. Lançamento do disco de caridade “No One’s Gonna Change Our World” que inclui “Across The Universe”. É o primeiro disco a conter esta música.

1980
É realizada uma passeata até o Dakota em homenagem a John.

1998
Estréia do clipe com a versão alternativa de “I’m Losing You” de John.

13 de Dezembro
1961
Mike Smith, da gravadora Decca vai ao Cavern club ver os Beatles.

1966
John aparece na capa da revista Look.

1970
Em Greenwich Village, John é entrevista pela Rádio WABC.

1974
George, Olivia, Ravi Shankar, Billy Preston e Harry, pai de George, são recebidos na Casa Branca.

1975
George participa do Rutland Weekend Television tocando “The Pirate Song”.

1994
“Live at the BBC” está em 1º lugar nos EUA.

2000
Paul realiza sua primeira tarde de autógrafos assinando seu livro “Paul McCartney Paintings”.

14 de Dezembro
1963
“I Want To Hold Your Hand” 1º lugar na Inglaterra. No Southern Area Fan Club Convention em Londres, os Beatles cumprimentam todos os fãs um por um.

1969
John e Yoko chegam dentro de um saco branco em um Rolls Royce branco, no Hyde Park em protesto por James Hanratty, enquanto o pai Hanratty aborda a multidão. James Hanratty foi condenado à morte na Inglaterra mesmo tendo apresentado um álibe incontestável. Mais tarde, Hanratty e os Lennons apresentam uma petição para o afastamento do Primeiro-Ministro.

1972
A ABC-TV exibe o “One To One Concert” de John e Yoko.

1980
14h, horário de Nova York. À pedido de Yoko, o mundo inteiro faz 10 minutos de silêncio por John.

1984
George dá uma canja no show do Deep Purple em Sydnei, Austrália.

1992
George faz uma aparição surpresa no palco com Eddie Van Halen.

15 de Dezembro
1965
Os Beatles aparecem no programa de TV Here Comes the Pops.

1966
Gravação de overdubs para “Strawberry Fields Forever”.

1969
Performance da Plastic Ono Supergroup no Lyceum, em Londres, como John, Yoko, George, Eric Clapton, Billy Preston, Keith Moon e outros. A gravação seria incluída mais tarde no disco “Sometime in New York City”. Este foi o último show de John na Inglaterra. John e Yoko lançam a campanha “War Is Over (If You Want it)” com outdoors em 11 cidades ao redor do mundo.

1974
John e May Pang assistem ao show de George no Nassau Coliseum em Nova York. Consta que John e George teriam discutido nos bastidores porque John prometera dar uma canja no show e não cumprira. Teria sido o último encontro dos dois.

1994
A Capitol Records anuncia o CD single “Baby It’s You” com faixas extras de “Live at the BBC”.

16 de Dezembro
1964
Ringo recebe alta do hospital após a cirurgia para retirar as amígdalas.

1965
A Granada TV exibe o especial “The Music of Lennon and McCartney”.

1969
John e Yoko vão para o Canadá com objetivo de um novo festival pela Paz.

1971
John e Yoko gravam participação no programa David Frost Show.

1979
Paul e Wings tocam em Glasgow, Escócia.

1996
Paul recebe a notícia de que receberá o título de “Sir” na Inglaterra. Fora do país, ele grava um vídeo aceitando a honraria.

17 de Dezembro
1960
De votla de Hamburgo, os Beatles se apresentam no Casbah Coffee Club em Liverpool. Chas Newby assume o baixo de Stu Sutcliffe e assim o faria em quatro apresentações do grupo.

1963
Os Beatles fazem um especial natalino para o Saturday Club da Rádio BBC.

1967
Festa promovida por John e George no Hanover Banqueting Rooms em Londres. São exibidos o filme “Magical Mystery Tour” e o show no Shea Stadium.

1969
Em uma coletiva de imprensa, John e Yoko anunciam o Peace and Poetry Festival a ser realizado em Toronto de 3 à 5 de julho de 1970. O evento não acontece.

1971
John e Yoko se apresentam no Teatro Apollo, no Harlen, em Nova York, em benefício das famílias das vítimas do massacre na prisão de Attica.

1977
“Mull of Kintyre”, de Paul e Wings, vende 1 milhão de cópias até esta data.

1979
Segundo show de Paul e Wings em Glasgow, Escócia. A performance de “Coming Up” é gravada para ser incluída em um compacto ao vivo.

1981
Nos EUA, o Daily Report publica entrevista com Ringo promovendo o álbum “Stop and Smell the Roses”.

1991
George se apresenta no Tokyo Dome Stadium. Seu filho, Dhani, se junta à banda nas performances de “While My Guitar Gently Weeps” e “Roll Over Beethoven”.

1996
Linda McCartney faz sua primeira aparição pública desde a descoberta do câncer.

18 de Dezembro
1962
Os Beatles partem para a quinta e última temporada em Hamburgo. São duas semanas no Star Club.

1963
Gravação para o programa From Us To You da Rádio BBC.

1965
“Day Tripper” / “We Can Work it Out” nº 1 na Inglaterra.

1966
Paul e Jane Asher comparecem à estreia do filme “The Family Way” no Warner Theatre em Londres.

1969
John, hospedado na fazendo do cantor country Ronnie Hawkins no Canadá, assina 3 mil litografias de sua coleção “Bag One”.

1971
John e Yoko vão para Houston, Texas, para ver Kyoko. Tony Cox não permite a visita. John e Yoko o denunciam às autoridades.

1987
George filma o clipe de “When We Was Fab” com participação de Ringo e Elton John.

2004
A guitarra Gibson SG que pertenceu a George e John é vendida em um leilão por 294 mil libras. George a usou de 1966 a 1969, incluindo as gravações de “Revolver” e John a usou no “Álbum Branco”.

19 de Dezembro
1964
O LP “Beatles For Sale” alcança o 1º lugar na Inglaterra.

1966
O jornal britânico Daily Sketch publica a foto do acidente de carro de Tara Browne, que inspiraria John a compor “A Day in the Life”.

1969
A sétima e última gravação de Natal é enviada para o Fã-Clube dos Beatles. John e Yoko se encontram com o filósofo Marshall McLuhan na Universidade de Toronto e conversam por 45 minutos.

1974
Show de George no Madison Square Garden em Nova York. Paul e Linda assitem ao show disfarçados na plateia. Julian Lennon também está presente.

1989
Lançamento do home-video “Put it There” de Paul.

20 de Dezembro

1958
Performance dos Quarrymen em uma recepção de casamento na residência dos Harrisons.1967
Os Beatles são entrevistados ao chegarem individualmente em Abbey Road. John Edwards da Independent Television News questiona o futuro do grupo. Em estúdio, gravam harmonias vocais e sinos para “When I’m Sixty-Four”.21 de Dezembro

1964
Primeiro show de Natal organziado por Brian Epstein no Gaumont em Bradford com os Beatles e vários outros artistas.

1966
Overdubs para “Strawberry Fields Forever” e “When I’m Sixty-Four” (clarinetas).

1967
Festa à fantasia para comemorar a transmissão de “Magical Mystery Tour” pela BBC-TV.


1987
Paul começa as gravações de “Flowers in the Dirt” em seu estúdio em Sussex.

1990
Em realizado um show em tributo a John em Tokyo. Entre os diversos artistas participantes, Miles Davies, Natalie Cole e Sean Lennon (este com “You’ve Got To Hide Your Love Away”).

22 de Dezembro
1963
Show de Natal no Empire em Liverpool.

1966
George Martin e o engenheiro de som Geoff Emerick juntam as duas versões de “Strawberry Fields” criando a versão final.

1971
Um juiz concede a guarda de Kyoko para Anthony Cox. Yoko pode ver a filha com frequência.

1972
Anthony Cox é preso por não permitir que Yoko veja sua filha.

1975
Em seu apartamento no Dakota, John e Yoko são surpreendidos por um casal que batia à porta cantando músicas natalinas. Eram Paul e Linda.

23 de Dezembro
1963
A Rádio Luxemburgo inicia a série “It’s The Beatles”.

1966
Lançamento de “Love in the Open Air”, composta por Paul para a trilha sonora de “The Family Way”.

1967
John escreve uma carta para seu pai, Alfred, que está doente e envia um carro para buscá-lo.

1968
John e Yoko se vestem de Papai Noel e distribuem presentes para os filhos dos funcionários da Apple.

1969
John e Yoko têm um importante encontro com o Primeiro Ministro do Canadá, Pierre Trudeau. Mais tarde, John diria que “se todos os políticos fossem como Trudeau, haveria paz no mundo”.

1999
A casa de George no Hawaí, desocupada na ocasião, é invadida por um sujeito que come a comida da geladeira e faz ligações para a mãe em Nova York. Ele é preso por invasão e furto.

24 de Dezembro
1963
Show de Natal no Astoria Cinema em Finsbury Park, Londres, com os Beatles e outros artistas como Billy J. Kramer with the Dakotas, Tommy Quickly, Cilla Black, e os Fourmost.

1964
Show de Natal no Hammersmith Odeon em Londres. Precedendo a apresentação dos Beatles, atistas como Yardbirds.

1970
A revista Rolling Stone publica a primeira parte da entrevista com John. O casal Lennon retorna à Inglaterra para passar o Natal.

1972
Anthony Cox e sua mulher, Melinda, desaparecem com Kyoko. À partir de então, Yoko veria a filha pouquíssimas vezes no futuro.

1980
Sean recebe o último presente de John: um filhote de Akita (raça de cachorro originária do Japão) que havia sido encomendado por John para o filho. Vários presentes de Natal desaparecem misteriosamente do Dakota, incluindo um relógio de ouro que John e Yoko compraram para Sean.

1994
“Live at the BBC” estréia direto no 3º lugar da Billboard.

25 de Dezembro
1959
Ringo ganha sua primeira bateria.

1965
George pede Pattie Boyd em casamento.

1967
Anúncio oficial do noivado de Paul e Jane Asher.

1971
A Rádio Luxembrugo elege “Imagine” como Álbum do Ano e “My Sweet Lord” como Single do Ano.

1972
Keith Moon aparece de surpresa na residência de Ringo e Maureen em Tittenhurst Park vestido de Papai Noel com um trenó puxado por renas.

1976
O Melody Maker informa que as gravações dos Beatles ao vivo em Hamburgo serão editadas em um LP duplo no próximo ano.

1977
Julian visita John no Dakota. Pai e filho são vistos admirando a neve de Nova York.

1979
Como presente de Natal, Paul dá a Linda uma fazenda de 80 hectáres no Arizona.

1982
O disco “The John Lennon Collection” chega ao 1º lugar na Inglaterra.

26 de Dezembro
1963
Vai ao ar a primeira edição do programa From Us To You da Rádio BBC.

1964
“I Feel Fine” 1º lugar nos EUA.

1965
Na casa de seu pai em Cheshire. Paul bate sua motocicleta e sofre um corte na boca.

1967
O tele-filme “Magical Mystery Tour” é exibido pela primeira vez.

1970
“My Sweet Lord” alcança o 1º lugar nos EUA. De acordo com o Melody Maker, os Beatles estariam recrutando um novo baixista. Klaus Voorman seria o mais cotado.

1988
Estreia do filme “Moonwalker” de Michael Jackson com participação de Sean Lennon.

27 de Dezembro
1960
Os Beatles se apresentam no Litherland Town Hall em Liverpool.

1962
“Love Me Do” chega ao 17º lugar na Inglaterra.

1967
A mídia faz duras críticas ao filme “Magical Mystery Tour”. Veem com maus olhos a exibição preto-e-branco da BBC-TV e o enredo peculiar criado pelos Beatles. Paul é entrevistado por David Frost.

1973
O filme “Blindmand”, de Ringo, estreia em Londres.

1974
John, Julian e May Pang passam o dia na Disneylândia. John é o último a assinar os papeis finais da dissolução dos Beatles.

1980
O LP “Double Fantasy” e o single “(Just Like) Starting Over” ocupam o 1º nos EUA.

1987
George participa do especial de rádio On Cloud Nine da BBC.

28 de Dezembro
1963
O New Yorker publica entrevista com Brian Epstein. É o primeiro grande artigo sobre os Beatles nos EUA.

1964
Os Beatles fazem dois shows no Hammersmith Odeon em Londres.

1970
Lançamento do compacto “Mother” / “Why”, de John e Yoko, nos EUA. O filme “A Hard Day’s Night” é exibido pela primeira vez na TV britânica.

1973
Ringo recebe disco de ouro por “Photograph” nos EUA.

1979
O LP “Abbey Road” é relançado nos EUA.

1992
Paul lança o single “Hope Of Deliverance” / “Long Leather Coat”.

1998
Os Beatles ganham uma estrela na Calçada da Fama em Hollywood.

29 de Dezembro
1963
A Rádio novaiorquina WMCA executa “I Want To Hold Your Hand” pela primeira vez nos EUA. O crítico Richard Buckle, do Sunday Times, cita os Beatles como os maiores compositores desde Beethoven.

1966
Os Beatles começam a gravar “Penny Lane”.

1967
John parte em férias para o Marrocos.

1969
Um hipinólogo canadense visita John e Yoko e lhes promete fazê-los parar de fumar através da hipinose. O casal se prepara para vistar Kyoko na Dinamarca.

1970
Em Ascot, John grava demos de “I’m The Greatest” e “Make Love, Not War” (embrião de “Mind Games”).

1979
Paul e o Wings tocam ao vivo em Londres no Concert for the People of Kampuchea.

30 de Dezembro
1962
Nasce Heather See, filha do primeiro casamento de Linda Eastman.

1966
Continuam as gravações de “Penny Lane”. Durante a mixagem, “When I’m Sixty-Four” é acelerada.

1967
“Hello Goodbye” número 1 na Billboard.

1969
John é entrevistado por Desmond Morris para o especial Man Of The Decade da ATV.

1985
A BBC-TV exibe o docimentário “The Complete Beatles”.

1986
A BBC2 exibe a versão extendida do documentário “McCartney”.

1994
Morre Maureen Cox, a primeira esposa de Ringo. Maureen sofreu complicações após um transplante de medula óssea. Ringo e os filhos estavam ao seu lado.

1999
Um desequilibrado mental chamado Michael Abran invade a casa de George durante a noite e esfaqueia o Beatle no peito, cerca de dez vezes. Olivia acerta a cabeça do invasor com um abajur. Ele cai no chão e é dominado por George e Olivia até a chegada da polícia e da ambulância. Abran foi internado em um hospício. George teve o pulmão perfurado, o que logo agravaria seu estado de saúde, causando o avanço do câncer.

31 de Dezembro
1961
Os Beatles vão de Liverpool para Londres no carro de Neil Aspinal para o teste na gravadora Decca. Brian Epstein segue de trem.

1962
A performance dos Beatles no Star-Club em Hamburgo tem o áudio registrado.

1964
Após duas performances no Hammersmith Odeon em Londres, os Beatles vão a uma festa na casa do produtor musical Norman Newell em Marylebone, Londres.

1965
Alfred Lennon, pai de John, lança pelo selo Pye seu primeiro e último compacto: “That’s My Life (My Love And My Home)” / “The Next Time You Feel Important”.

1966
George é impedido de entrar na boate Annabel’s por não estar usando gravata. Mais tarde, ele e amigos, incluindo Brian, são vistos jantando no restaurante Lyons Corner House em Londres.

1967
Festa no apartamento de Cilla Black. Seguindo uma tradilção do norte da Inglaterra, Ringo é enviado para fora e é deixado sozinho na rua.

1968
John e Yoko aparecem em uma festa no Arts Laboratory em Londres.

1969
A BBC-TV exibe o especial “Homem da Década”, dedicado a John. A revista Rolling Stone cita John como a personalidade de 1969 (Man of the Year 1969). John declara a New Musical Express que considera deixar os Beatles.

1970
Paul inicia no Tribunal Superior o processo de dissolução dos negócios dos Beatles. Em entrevista, John revela usar drogas desde os 17 anos e culpa Paul pelo fim dos Beatles por querer dominar tudo.

1971
A revista americana Record World elege “Imagine” como o Álbum do Ano, “My Sweet Lord” como o Single do Ano, George Harrison como o Vocalista Masculino do Ano, e Paul e Linda como o Dueto Vocal do Ano.

1973
No estúdio Record Plant, John produz a faixa “Too Many Cooks” de Mick Jagger.

1974
A dissolução dos Beatles é oficializada com a assinatura dos quarto.

1975
John faz diversas gravações no Dakota.

1976
John e Yoko passam a noite de ano novo no restaurante Shun Lee Dynasty em Manhattan.

1979
Em Nova York, John e Yoko encerram suas companias Bag Productions Ltd. e Joko Films Ltd.

1996
O especial de 1968 dos Rolling Stones, “Rock And Roll Circus”, com participação de John e Yoko, é exibido pela primeira vez na TV (o home-video havia sido lançado meses antes).

FONTE – The Beatles Diary (A vida dos Beatles acompanhada dia-a-dia)

Menção da banda Renato e Seus Blue Caps em livro sobre os Beatles.

Renato e Seus Blue Caps teve o nome mencionado no livro “The Beatles at the Beeb – 1962-1965”, de Kevin Howlett, um livro que fala sobre todas as canções que os Beatles apresentaram na Rádio BBC citando as regravações e as versões delas feitas no mundo. Renato e Seus Blue caps é citado diversas vezes, por exemplo:

– Anna (Go to Him) – Originalmente gravada pelo compositor Arthur Alexander, a versão com os Beatles saiu em março de 1963 no álbum Please Please Me. Alguns anos mais tarde Renato e Seus Blue Caps apresentaram ‘Ana’ em português brasileiro.

– I Call Your Name – The Mamas and the Papas recorded it in 1966 and the Portuguese version ‘Garota Malvada’ was by, you guessed it, Renato and his Blue Caps. (The Mamas and the Papas gravaram essa música em 1966 e a versão em Português foi feita por, você adivinhou, Renato e Seus Blue Caps).

– I’ll Get you – Esta canção tornou-se inesplicavelmente muito popular em países da América Latina, daí o comentário no livro ter sido que “misteriosamente”, Renato e Seus Blue Caps deixou passar em branco esta canção. (Mysteriously, Renato and his Blue Caps passed this song by).

– I’m Happy Just to Dance with you – Renato e Seus Blue Caps gravaram uma versão desta, claro, e cantaram Sou Feliz Dançando com Você, uma tradução bastante ao pé da letra. (Renato and his Blue Caps covered it, of course, and sang ‘Sou feliz dançando com voce’ which was a pretty fair translation).

– I Should Have known better: Estranhamente houve grande atração de artistas estrangeiros por esta música e “Menina Linda” teve a versão em Português gravada pelos Vips* e, claro, por Renato e Seus Blue Caps.
* A gravação com os Vips foi bem depois da gravação com Renato e Seus Blue Caps.

– Love Me Do: Renato e Seus Blue Caps cantaram a versão em Português “Sou tão Feliz”. (Renato and his Blue Caps sang the Portuguese translation ‘Sou tao feliz’).

– The Night Before e Ticket To Ride – Músicas negligenciadas por outros artistas, até mesmo Renato e Seus Blue Caps deixaram de gravá-las.

O livro pode ser baixado em PDF aqui neste link:

Clique para acessar o Beatles-at-the-Beeb-1965.pdf

“I’ll Get You” foi a música dos Beatles que Renato e Seus Blue Caps deixou passar batido, segundo o livro, e não foi feita nenhuma versão dela pela banda.
No Brasil saiu no LP “Beatles Again”.

Aqui o clipe de uma apresentação dos Beatles ao vivo pela BBC, com o áudio alterado para playback (o original não está muito bom).

As pinturas Psicodélicas de Kinfauns, a casa onde morou George Harrison.

Kinfauns era o nome da casa de George Harrison em estilo bangalô, localizada em Esher, Surrey, Inglaterra, onde George Harrison morou de 1964 até 1970.

É o local onde Harrison, Lennon e suas esposas se refugiaram durante a primeira experiência deles com LSD em 1965 e onde, no começo de 1967, George Harrison, Patti Boyd e Klaus Voormann ficaram tão inspirados com o livro Tantrum Art que pintaram a parte externa da casa com modelos psicodélicos.

Knfauns também foi o lugar onde, após a estada no ashram do Maharishi em Rishikesh, na India, na primavera de 1968, os Beatles gravaram um número de demos de músicas que eles haviam escrito enquanto estavam na India.

As demos, comumente chamadas como as Demos de Kinfauns ou Demos de Esher, apresentam uma série de músicas que acabariam por transformar-se no Álbum Branco.

Kinfauns Demo, maio de 1968, While My Guitar Gently Weeps – George Harrison

Anos depois de Harrison ter se mudado de lá, Kinfauns foi demolida e uma nova casa de duas histórias foi construída em seu lugar.

Seguem algumas fotos de Kinfauns compiladas no Livro de Fotos por Bryan Thomas.

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Com os Beatles em Kinfauns, no jardim. 😉 (Uma brincadeirinha que adorei!)

Kinfauns na casa de Harrison com os Beatles

Amigo de escola foi o primeiro a sugerir a John Lennon que começasse uma banda, diz escritor.

Publicado em 09 de outubro de 2014, pelo site Beatles Examiner, por Steve Marinucci.

Capa do livro “The Fab One Hundred and Four", de David Bedford

Capa do livro “The Fab One Hundred and Four”, de David Bedford

O escritor David Bedford disse ao Beatles Examiner em 09 de outubro de 2014 que sua pesquisa descobriu que um amigo de escola foi o primeiro a dizer para John Lennon começar uma banda e este mesmo amigo também foi quem despertou nele o interesse pela guitarra. De acordo com Bedford, Geoff Lee, colega de classe de John Lennon na Quarry Bank School, contou ao escritor que ele sugeriu a John Lennon que, devido a sua potente voz para cantar, ele deveria começar um grupo de skiffle. O grupo que Lennon então começou foi chamado de The Quarrymen, que mais tarde se tornaria The Beatles.

“Não apenas Geoff sugeriu a John que começasse o grupo que se tornou The Beatles, como também deu ao jovem Lennon sua primeira guitarra,”disse Bedford, “Nós sempre havíamos pensado que a primeira guitarra de John havia sido comprada pela sua mãe, mas não foi!” John relembraria mais tarde a generosidade de Geoff.

“Eu costumava emprestar uma guitarra no início. Eu não podia tocar, mas um amigo meu tinha uma e isso me fascinava. Eventualmente, minha mãe comprou-me uma de uma dessas empresas de vendas por correspondência. Acho que era um pouco ruim, quando você pensa sobre isso. Mas eu a tocava o tempo todo e adquiri muita prática”, Bedford cita esta frase Lennon.

A informação foi incluída no mais recente livro de Bedford, intitulado “The Fab One Hundred and Four” o qual oferece uma história detalhada da evolução dos Beatles desde o Quarrymen até o Fab Four. O livro inclui as primeiras fotografias publicadas do baterista dos Silver Beatles, Norman Chapman, sua verdadeira influência em seus anos de formação, listando membros da família, colegas de classe, mentores e contemporâneos musicais – além de perfis de cada músico que foi membro do grupo desde os Quarrymen até os Beatles, de 1956 a 1962. Se eles estiveram no grupo por uma noite, uma semana, um ano, dois anos ou mais, Bedford diz, eles são todos mencionados no livro.

Bill Harry, amigo de John Lennon e fundador da Mersey Beat, que escreveu o prefácio do livro, diz: “Este é um tesouro de pesquisa e um deleite visual, provará ser um trabalho que nenhum fã dos Beatles deve deixar de ter.”

Bedford, que cresceu em The Dingle em Liverpool, perto de onde nasceu Ringo, é também o autor de outro livro sobre a história dos Beatles, intitulado “Liddypool: Berço dos Beatles”, publicado em 2009.

Liddypool - livro by David Bedford

Bedford estará no Festival para os fãs dos Beatles de sexta a domingo em Los Angeles.

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George Martin & Dick James na História dos Beatles, por Hunter Davis

Entre George Martin e os Beatles sempre pareceu haver um imenso abismo que os separa, em classe, em gosto ou em antecedentes. Ele é alto e simpático, no estilo de ídolo de matinês, com um ar estudado de professor e uma impecável pronúncia, estilo BBC. Sua origem, contudo, foi tão humilde quanto a dos Beatles.
Nasceu em 1926, em Holloway, North London, filho de um carpinteiro. Primeiro frequentou o Jesuit College em Stamford Hill, e quando sua família se mudou para Kent, foi matriculado no Bromley County School. Não havia nenhuma tradição musical em sua família. Quando menino, também não teve a mínima instrução musical. No entanto, quando entrou na adolescência, George aprendeu a tocar piano, de ouvido, e, aos dezesseis anos, dirigia seu próprio conjunto de danças na escola.
Durante a guerra, serviu no Fleet Air Arm, chegando ao posto de tenente. Em 1947, foi desmobilizado e se encontrou numa situação de não ter o que fazer. Graças a alguém que o ouvira tocar piano durante a guerra, ele tentou entrar para a Guildhall School of Music. Passou três anos lá, aprendendo a tocar o oboé como seu segundo instrumento. Ao diplomar-se ficou algum tempo como oboísta free lancer, mas nunca foi além do trabalho comum de orquestra, ou tocava, aos domingos de tarde, em bandas nos parques de Londres. Acabou despedido, por não ser suficientemente bom.
Em fins de 1950, apareceu-lhe um bom emprego: um lugar de assistente de artistas e repertório na Parlophone, uma das companhias subsidiárias da EMI. Ainda ignorava a fama da EMI — Electrical Musical Industries —, hoje, a maior gravadora de discos do mundo.
Por causa de seu curso e treinamento em música clássica em Guildhall, conseguiu o emprego. Supunham que ele trabalhasse na parte de jazz e música agitada. Era vasto campo de ação nesse gênero de música, na Parlophone, contudo, em grande parte sem graça. “Naquele tempo, a Parlophone era como o “primo pobre”, em comparação aos “primos ricos” EMI, HMV e Columbia — . Quando entrei para lá em 1950, eles ainda gravavam em cera.”, disse ele.

A Parlophone fora comprada na Alemanha, pouco antes da guerra. Desde então, ela tinha prosperado muito pouco, quase todos que lá trabalhavam, esperavam que ela fosse fechada em pouco tempo.
Sua conhecida marca “£” não tem nada a ver com o símbolo de libra esterlina, ou com os milhões que veio a faturar no futuro.
Representava, unicamente, a inicial do sobrenome de seu fundador, Carl Lindberg.
O salário de George Martin, na EMI, era bem modesto — sete libras e cinco shillings por semana. Para aumentá-lo um pouco, tocava, esporadicamente, em concertos dominicais nos parques londrinos, quando conseguia lugar. Ou então, arranjava alguns recitais de orquestra nas escolas.

Aos poucos, foi tornando-se o único responsável da parte de discos populares. Seus dois primeiros cantores foram Bob e Alf Peterson, que cantavam na base de My Brother and I. Gravou, ainda, os The Five Smith Brothers e a Scottish Country Dance Band, com Jimmy Shand e sua Banda, e o Bluebell Polka, com Jimmy Shand. Até hoje, esse disco é bem vendido. Passou para o jazz. Gravou os discos de Johnny Dankworth e de Humphrey Lyttleton.

Apesar de parecer que os long-plays sempre existiram, em 1950 eram uma grande novidade. “A EMI começou a fazê-los muito mais tarde, por volta de 1954.
Não sei por que demoramos tanto!
A Decca já os vinha lançando, desde 1952. Razão por que tínhamos ficado muito atrasados, e precisávamos recuperar o tempo perdido.”

No início da década de cinquenta, a produção de discos na Inglaterra era um negócio rotineiro e bastante tradicional. Era o mesmo que editar uma revista mensal. Cada mês, uma companhia como a Parlophone lançava no mercado cerca de dez discos, todos eles planejados com dois meses de antecedência. Era o que se chamava de suplemento mensal. Esse suplemento era sempre muito limitado. Desses dez lançamentos, dois eram clássicos, dois de jazz, dois para dança — aquela espécie de música de dança feita por Victor Silvester —, dois de cantores e dois de cantoras.
Não havia uma categoria que se pudesse classificar de popular. “A gente nunca falava em popular. Era tudo clássico, jazz, dança ou vocal.”

A Parlophone contava com muito poucos astros em todas as categorias artísticas. Victor Silvester, por exemplo, estava na Columbia, uma das subsidiárias mais prósperas da EMI. Os melhores cantores, pelo menos em vendas, vinham todos da América, e a Parlophone não tinha nenhum.

Lentamente, George Martin conseguiu criar um pequeno lugar para si, ao produzir uma série de discos humorísticos, apesar de todos os entendidos nesse negócio terem dito que aquilo estava destinado ao fracasso.
Um de seus primeiros discos humorísticos foi Mock Mozart and Phoney Folklore de Peter Ustinov. Também gravou discos de Peter Sellers, Flanders and Swam, e, mais tarde, Beyond the Fringe. Essa gravação foi feita em Cambridge, antes de eles se mudarem para o West End.

A mania do skiffle chegou, transformando todo o panorama da música popular para adolescentes. Os cantores e conjuntos ingleses começaram a fazer discos muito vendidos, apesar de fora da escala norte-americana. Mas a pobre velha Parlophone ainda ficou mais atrasada, apesar dos discos humorísticos de George Martin.

“Todos descobriam um cantor ou conjunto, exceto a Parlophone. Andei pelos bares de Londres à caça de talentos.”

Perdeu a oportunidade de contratar Tommy Hicks, o qual, mais tarde, foi o Tommy Steele, por ter achado que ele não passava de uma imitação de Elvis Presley.

“Eu invejava muito a HMV e a Columbia com todos aqueles astros americanos ou as outras companhias com astros no padrão de Cliff Richard. De certa forma aquilo era muito fácil. Uma vez que se tenha um cantor ou conjunto que agrada o público, tudo o que se tem a fazer é encontrar uma música nova.”

À medida que o rock and roll alcançava uma enorme procura entre os adolescentes e os índices de vendagem de discos se tornavam cada vez mais importantes, a Parlophone, a companhia que muitos pensavam que não iria durar muito, foi ficando ainda mais para trás.

Em maio de 1962, sem que Brian Epstein ou os Beatles suspeitassem, a Parlophone esperava, ansiosamente, que
aparecesse alguma coisa como eles. O grande George Martin, cuja tossezinha e cujos comentários eles tentavam analisar, estava muito longe de ser grande.
Judy Lockhart-Smith, então secretária de George e agora sua mulher, lembra-se de ter ficado muito impressionada com Brian Epstein em seu primeiro encontro. “Ele usava um casaco muito bonito, com boas maneiras e falando bem, não era o tipo comum de empresário de Charing Cross Road.” George também ficou bem impressionado. “Mas, particularmente não fiquei entusiasmado pelo que ele me mostrou. Não achei nada de extraordinário nas músicas ou nos cantores. Todavia achei que eles produziam um som bastante interessante. E prometi-lhes fazer um teste de gravação.”

Brian tinha entrado em órbita. Porém, para George, aquele era apenas mais um conjunto com probabilidades de ser gravado.
Ele estava tão interessado em encontrar um novo conjunto, que estava testando uma série dêles.”
“A princípio eu estava pensando em usá-los como grupo de acompanhamento para um cantor conhecido como Cliff Richard
and the Shadows. Eu queria desesperadamente ter o meu Cliff. E assim pensando, eu via a possibilidade de um deles se tornar o cantor principal. Quando os conheci, concluí logo que aquilo nunca daria certo.”

George encontrou-os pela primeira vez, no dia 6 de junho de 1962. Foi quando fez com eles o teste de gravação no estúdio número três da EMI, em St. John’s Wood. Para essa sessão, foi que Brian lhe mandou aquela relação de sugestões.

“Achei-os muito atraentes como pessoas. Gostei de estar com eles. Era engraçado o contraste de serem tão insignificantes e eu parecer tão importante. Eu não deveria ter-me incomodado com o fato de eles gostarem de mim ou não, contudo fiquei satisfeito porque eles pareceram gostar de mim. Descobri que o John era um admirador dos discos de Peter Sellers, que eu havia lançado.” George escolheu apenas três números da relação feita por Brian, incluindo Love Me Do e PS I Love You. Ele pensa que aquela foi uma primeira versão de Love Me Do porque a música não chegou a conquistá-lo. Mas ele gostou do som e da personalidade do conjunto.

“Concordei em que não perderia nada contratando-os, apesar de não ter a mínima ideia do que faria com eles ou quais as músicas que poderiam gravar.” Além disso, encontrava-se atarefado com outros discos, e, na sua opinião, muito mais importantes naquela época, tais como o LP do The Establishment, a primeira, mas de curta duração, boate satírica de Londres. Isso aconteceu quando os Beatles substituíram Pete Best. George Martin demorava em marcar a
data para a gravação dos Beatles. Pois ainda estava indeciso na escolha das músicas que eles gravariam; se permitiria que eles gravassem alguma de suas próprias músicas ou se arranjaria um cara para compor algo para eles.
Finalmente, no dia 11 de setembro de 1962, ele os trouxe a Londres para a gravação de seu primeiro disco inglês, Love Me Do, com o PS I love You, na segunda face.

“Decidi-me escolhendo o Love Me Do, como a melhor do grupo. Era a harmônica de John que lhe dava uma atração especial.”

George Martin fora avisado da substituição de Pete Best por um novo baterista. Mas ele não se arriscaria. Preferiu contratar um experiente baterista de gravações, chamado Andy White, e tê-lo à mão para qualquer eventualidade. Contou isso a Brian, mas ocultou de Ringo.
Antes de começarem a sessão, George Martin explicou-lhes o que iria tentar fazer. “Se vocês não gostarem de alguma coisa é só falar comigo”, avisou-os George Martin.
“Bem, para começar”, disse George Harrison, “eu não gosto da sua gravata”. Essa foi uma piada meio tom sério, e foi recordada muitas vezes depois, porém não agradou muito a George Martin. Na realidade, era uma gravata novinha em folha e da qual ele estava particularmente orgulhoso. Era preta, com cavalos vermelhos. Fora comprada no Liberty’s. Todavia, todos riram e a sessão continuou.
Para Ringo, era a primeira gravação e ele não se sentia muito seguro. Teria ficado muito mais nervoso se tivesse percebido desde o começo que havia um outro baterista por ali, à espera de qualquer eventualidade para tomar-lhe o lugar.

Eles atacaram o Love Me Do, que efetuou dezessete repetições, até que George Martin ficasse satisfeito. “Eu não achava Ringo muito bom. Ele não sabia rufar — e ainda não sabe — entretanto, melhorou muito depois daquela sessão. Andy era o tipo de baterista de que eu precisava. Ringo só estava acostumado a tocar em público. Não obstante, precisava de gente com experiência.”

“Eu estava nervoso e atemorizado com o estúdio”, conta Ringo. “Quando, mais tarde, voltamos para gravar a face B, descobri que George Martin tinha colocado aquele outro baterista sentado no meu lugar. Foi uma decepção. Eu fora convidado pelos Beatles e agora parecia que eu só era bom para tocar com eles em público, e não era suficientemente bom para gravar.”

“Começaram o PS I love You. O outro cara tocava a bateria e eu fiquei tocando maracas. Achei que aquilo era o fim. Pensava no que eles estavam fazendo comigo e no que tinha feito com o Pete Best. Então, eles decidiram gravar novamente o outro lado, no qual eu havia tocado bateria. Dessa vez me deram um tamborim para tocar.”

“Estava aborrecido. Que merda. Como é falso esse negócio de discos, pensei. Exatamente como me tinham afirmado. Arranjavam outros músicos para fazerem seus discos no estúdio. Se eu não servisse para as gravações, seria melhor sair do conjunto.”

“Ninguém disse nada. Também o que poderiam dizer? Ou eu? Estávamos servindo de joguete, empurrados de um lado para outro. Você me entende. Eles eram muito grandes, a companhia de discos de Londres e aquilo tudo. A gente fazia só o que eles mandavam. Afinal o disco saiu como um simples. No PS I Love You, meu nome figura como tocando maracas, o outro cara, bateria. Felizmente, decidiram manter a primeira versão do Love Me Do, na qual eu tocava bateria. Então estava tudo bem.”

O Love Me Do, primeiro disco deles, foi lançado em 4 de outubro de 1962. Já estavam de volta a Liverpool, tocando novamente nas festas e salões de dança, na expectativa de seu disco surpreender o mundo. Nada disso aconteceu. Seus admiradores, em Liverpool, fielmente compraram grande número de discos. Contudo, as vendas numa cidade da província não afetam muito os mapas de vendas. Eles também enviavam milhares de pedidos às estações de rádio para que tocassem aquele disco. A primeira a tocá-lo foi a Rádio Luxemburgo.

Mrs. Harrison, a mãe de George, ficou esperando horas e horas na noite em que George disse que iriam tocar seu disco. Ela se cansou de esperar e foi para a cama. Mais tarde, foi acordada pelos berros de George, dizendo que ele estava sendo irradiado.
Com aquela gritaria, também acordou Mr. Harrison, que ficou muito zangado, pois tinha que acordar muito cedo, para pegar o primeiro turno no ônibus.

“A primeira vez que eu ouvi o Love Me Do no rádio”, revela George, “fiquei todo arrepiado. Ouvi a primeira guitarra e não podia acreditar. Mas o mais importante para nós foi ficarmos entre os vinte mais.”

Eventualmente, entraram ocupando o quadragésimo nono lugar na relação do New Record Mirror. Na semana seguinte o disco começou a aparecer em outro jornal, o New Musical Express, onde figurou no vigésimo sétimo lugar. E permaneceu ali por algum tempo.
Graças a esse disco gravado, Brian conseguiu-lhes a primeira apresentação num show de televisão, embora tenha sido apenas no Norte. No “Peoples and Places” da TV Granada, de Manchester.
Deviam voltar a Hamburgo, para outra série de apresentações no Star Club. O contrato fora assinado antes da gravação do disco. Eles acreditaram que, pelo fato de estarem fora do país e impossibilitados de fazer qualquer apresentação ao vivo no rádio ou na televisão, seu disco iria sumir e ninguém mais ouviria falar nele. Assim, eles seguiram para sua quarta estada em Hamburgo. O disco aos poucos continuou a subir, durante sua ausência. Isso era motivo para novas comemorações. O ponto mais alto a que Love Me Do atingiu foi o décimo sétimo lugar.

George Martin estava satisfeito, mas não muito, com Love Me Do. “Eu não achava tão brilhante, mas estava entusiasmado com a reação dos Beatles e o seu som. O problema agora era conseguir-lhes outra música para gravar.”

Ele descobriu uma e que tinha certeza de que se tornaria um sucesso. Chamava-se How Do You Do It. Mandou-a para os Beatles, mas eles não gostaram. George Martin disse que ele gostava. Era o chefe e queria que eles a gravassem. Então teriam de fazê-lo. Contudo, eles reafirmaram que não tinham gostado dela e, portanto, não queriam gravá-la.
Era muita coragem, ou talvez apenas ingenuidade, essa demonstração de teimosia por parte de um conjunto de provincianos inexperientes (não sabiam nem ler música, no entanto) dizer ao grande conhecedor e poderoso George Martin que sabiam das coisas melhor do que ele.
“Avisei-lhes que eles estavam desprezando um sucesso. Era o fim deles. Já que pretendiam continuar tão obstinados, seria interessante que eles mesmos produzissem coisa melhor. Eles estavam metidos em ter opiniões próprias — e não mudaram nem um pouco.

“Realmente, produziram alguma coisa melhor, Please Please
Me, que me surpreendeu.”

Contudo, George estava certo a respeito de How Do You Do It, entregando aquela música a outro conjunto de Brian Epstein, o Gerry e os Pacemakers, que chegaram ao primeiro lugar nas paradas com ela.
O segundo disco dos Beatles, Please Please Me, foi gravado em 26 de novembro de 62 e só foi lançado em janeiro de 1963.
Vieram de Hamburgo para fazer a gravação e depois voltaram para lá. Dessa vez, só por umas duas semanas. Era sua quinta e última temporada nas boates de Hamburgo.
No fim daquele ano, o New Musical Express realizou, como sempre, o seu concurso de popularidade. Os The Springfields foram eleitos como o primeiro conjunto vocal com 21.843 votos. Os Beatles ficaram longe, bem longe, com os seus 3.906 votos.
Provavelmente todos eles mandados de Liverpool. Mas entraram na relação. Eles existiam, apesar de parecer pouco indicado serem eles o conjunto de que George Martin e a Parlophone tanto precisavam.

Dick James é o único elemento do show business tradicional que já entrou no círculo dos Beatles, seja profissionalmente, seja como amigo. Ele entrou pouco depois de George Martin. Como ele esperava com ansiedade que aparecesse alguma coisa como os Beatles.

Dick James sempre estivera no negócio. Ele procede daquela espécie de ambiente judaico londrino, no qual o camarada cresce junto de todos os empresários e chefes de conjuntos futuros, e os rapazes sempre acabam ajudando-se mutuamente. Dick James é de índole sentimental. É o tipo do cara simpático. Qualquer um gosta de Dick James. É motivo de gozação, por causa das músicas sentimentais. E sabem que uma boa balada melosa, como When I’m Sixty Four, é capaz de tornar Dick James felicíssimo. De qualquer modo, ele é muito feliz. É, talvez, o camarada mais sortudo de todo o seu círculo. No tempo em que encontrou os Beatles era um editor que só tinha um único empregado. Agora,
dirige uma companhia editora inteira. É milionário, não graças a eles, mas ao seu próprio trabalho.

Foto para o post GM e Dick James

As primeiras fotografias de publicidade dos Beatles distribuídas pelo “Parlophone Records” por ocasião do primeiro disco do conjunto, “Love me do”, em outubro de 1962. John e George (acima) foram fotografados em Hamburgo por Astrid. A foto dos outros dois teve de ser ligeiramente retocada para combinar com aquela outra.

Fonte: The Beatles, por Hunter Davis

Em 1963 Dick James fundou uma gravadora , a Northern Songs Ltd. (administrado pela empresa de Dick, a Dick James Music); o selo tornou-se famoso por ter publicado as faixas originais de John Lennon e Paul McCartney (na verdade, em 1968, George Harrison e Ringo Starr não renovaram seus contratos). No final da década de 1960, no entanto, a relação se desfaz, porque em 1969, James tinha vendido a Nothern Songs e isso levou a mal-entendidos e a muitas tensões, pois os Beatles nunca teriam mais direitos sobre suas canções.

Fonte: We Love the Beatles Forever

A 1a. transmissão da canção Yesterday, de Paul McCartney.

A 1a. transmissão da canção Yesterday aconteceu em 16 de agosto de 1965, quando George Harrison anunciou: “And so, for Paul McCartney of Liverpool, opportunity knocks!”

Há 49 anos a canção foi executada pela primeira vez ao vivo durante um concerto dos Beatles para a televisão, o Blackpool Night Out.

Paul ficou no palco sozinho com seu violão e interpretou “Yesterday”. “Obrigado, Ringo. Foi maravilhoso”, disse após o número um zombador John Lennon, trocando o nome de Paul pelo do baterista dos Beatles quando os outros membros do grupo retornaram perante o público.

Paul McCartney escreveu “Yesterday” após uma viagem à Espanha, como informou em reportagem Carlos Gosch em agosto de 2010:

CARLOS GOSCH – DA EFE, EM MADRI

A melodia de “Yesterday” rondou a mente de Paul McCartney com o insólito nome de “Ovos Mexidos” até que o beatle conseguiu chegar ao título definitivo da canção durante as férias que iniciou na Espanha em maio de 1965.

O processo criativo da canção foi minuciosamente descrito pelo norte-americano Peter Ames Carlin na exaustiva biografia “Paul McCartney: A Life”.

Carlin situa a origem de “Yesterday” em uma manhã no fim do outono de 1963. McCartney acordou na casa da família de sua namorada na época, a atriz Jane Asher, após ter sonhado com uma melodia.

“Foi uma coisa mais do que estranha. Ao abrir os olhos em seu quarto na cobertura dos Asher, ele se atirou da cama e foi até o piano da sala de música da senhora Asher, onde seus dedos encontraram a teclas corretas”, relata o biógrafo.

O músico britânico pensou que havia “roubado inconscientemente” aquela melodia de alguma outra canção, por isso passou meses mostrando-a a amigos e conhecidos, que lhe confirmaram que nunca a tinham escutado.
Entre eles estava Dick James, o editor das canções dos Beatles, que, no entanto, não ficou impressionado com a melodia, segundo conta Carlin.

James teve o privilégio de escutar a música das mãos de McCartney, que a interpretou no piano, mas o editor se limitou a perguntar ao beatle se ele não tinha outra dessas canções com algum “yeah, yeah, yeah”, como os que cantava em “She Loves You”.

Paul comprovou que aquela melodia lhe pertencia, mas não conseguia encontrar a letra adequada para acompanhá-la. Durante meses a cantou com um texto absurdo que começava com: “Scambled eggs…(Ovos mexidos)”, até que em maio de 1965 o beatle e Jane “voaram para a Espanha para passar férias”, explica Carlin no livro.

“A caminho do litoral meridional de Portugal de carro, enquanto sua namorada assassinava uma música a seu lado, o inquieto Paul começou a dar voltas às palavras que encaixassem no riff inicial. Então, em algum lugar no meio daqueles campos tórridos e baldios, apareceu a palavra inicial: Yesterday” (ontem), conta a biografia.

Uma vez encontrada a palavra chave, que expressava à perfeição a melancolia da música, o resto do texto saiu “aos borbotões” da caneta de McCartney, que escreveu as palavras de um homem “que reflete sobre sua solidão emocional”, para tratar “da história de qualquer história de amor feita em pedaços”, ressalta Carlin.

Já com sua letra definitiva, em uma noite de junho de 1965 Paul apresentou o tema a seus companheiros e ao produtor artístico do grupo, George Martin, que acabou o convencendo a gravar “Yesterday” com um quarteto de cordas.

O resultado foi impressionante, mas naquela canção já não havia rastro dos outros três membros do grupo. “Yesterday” foi editada como a penúltima música do álbum “Help!”, embora não tenha passado despercebida: o selo Capitol a publicou como single nos Estados Unidos.

Paul early years

Paulo César Barros, ex baixista dos Blue Caps e os maiores sucessos dos Beatles!

O disco “PAULO CÉSAR BARROS – OS MAIORES SUCESSOS DOS BEATLES” foi o primeiro LP solo de Paulo César Barros e lançado em 1977 pela Gravadora Odeon.
Contou com a direção Artística de Milton Miranda, direção de Produção de Miguel Plopschi, Produção Executiva de Augusto Cesar e Liebert, orquestrações e regências de Cleudir Borges, e acompanhamento de músicos independentes, como o próprio Paulo César Barros relata:

“O disco foi feito com músicos independentes: na Bateria, Ivan Conti (MAMÃO do AZIMUTH), eu no baixo, gaita, Maurício Einhorn na Guitarra, Augusto César, piano, Cleudir Borges e mais a orquestra da E.M.I.. Algumas guitarras foram feitas por mim. Os arranjos não foram criados, pois foram copiados o máximo do original. Quanto aos backings vocals,foram feitos por The Golden Boys, na formação original com o querido e saudoso amigo Waldir.”

Foto: Paulo César se apresentando na casa de Shows Canecão, no Rio de Janeiro

Foto: Paulo César se apresentando na casa de Shows Canecão, no Rio de Janeiro

Uma curiosidade: a sexta faixa do Lado B, versão de “I Want To Hold Your Hand” (Lennon/McCartney) foi impressa (capa e selo), como “Quero Afagar Tuas Mãos”, versionada por Dominique. Foi corrigida no selo, mas mantida na capa da segunda edição do mesmo ano, e finalmente impressa corretamente na terceira edição em 1985, ou seja, “Eu Quero Amar Você”, versão de Rossini Pinto.
Dessas canções, “If I Fell” teve gravação pelo conjunto Renato e Seus Blue Caps, porém com versão diferente. Todas as versões do disco foram feitas por Rossini Pinto.

Ouçam aqui as faixas do disco:

https://vimeo.com/84322594

Capa da edição de 1977

Capa da edição de 1977

1 – Dona do meu coração (Run for your Life)
2 – Eu te Amo (And I Love Her )
3 – Menina Linda (I should have known better)
4 – Michelle (Michelle)
5 – Até o Fim (You won´t see me)
6 – Eu me apaixonei (I feel fine)
7 – Você vai ser feliz (From me to you)
8 – Feche os Olhos (All my Loving)
9 – Quis Fazer você feliz (If I Fell)
10 – Hey Jude (Hey Jude)
11 – Ontem (Yesterday)
12 – Não consigo te esquecer (The Night Before)
13 – Pra que chorar (Tell me Why)
14 – Eu quero amar você (I want to hold your hand)

Segunda Edição: 1977

Segunda Edição: 1977

Terceira Edição: 1985

Terceira Edição: 1985

Sobre sua carreira, Paulo César Barros conta que já em 1957, com seus 10 anos de idade, o pai deles, o velho Barros, os levou a um estúdio no bairro de Irajá, subúrbio do RJ, para uma primeira gravação ( amadora ), onde ele cantou pela 1ª vez na vida. A musica em questão era o grande sucesso do momento, PERSONALITY, de Lloyd Price. A gravação foi feita ainda em acetato, e foi uma pena esse acetato não ter sido guardado…

Depois em 1960, quando o conjunto Renato e Seus Blue Caps ganhou o concurso no programa “Hoje é dia de Rock”, da extinta Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro, ocasião em que cantaram a música “Be Bop a Lula”, começou a carreira profissional dos irmãos Barros. Nesta época, Edinho, Renato e Paulo César eram integrantes da banda.