E Renato Barros teria feito 80 anos!

Renato Barros se estivesse vivo teria feito 80 anos em 27 de setembro de 2023!

Ele gostava de dizer que havia uma grande afinidade entre ele e o baterista Picolé, que chegou a gravar em algumas músicas da banda Renato e Seus Blue Caps, por terem nascido no mesmo dia, mês e ano.

Tanto que durante o tempo em que eu gravava com Renato Barros para a confecção de seu livro de memórias, lembro-me que em duas ocasiões ele fez questão de citar que havia uma coincidência entre ele e o baterista Picolé, o Mário Antonio Monteiro.

A primeira vez foi durante as considerações sobre o LP de 1970, ocasião em que Renato Barros disse:

“No disco de 1970 o baterista foi o Picolé, cujo nome era Mário Antonio Monteiro, por que o Toni estava saindo da banda na época da gravação”.

O Picolé foi um grande baterista e tem um detalhe, ele nasceu no mesmo dia, mês e ano que eu”.

“Realmente, pode ser que ele tenha tocado mesmo em outros discos também, agora eu acho que coincidiu com a saída do Toni, acho que foi nesse meio tempo quando gravamos o disco de 1970”.

A segunda vez foi quando ele explicava sobre os sons que colocou nas músicas Playboy e Se Você Soubesse: 

“Então ficou um som bem fininho, bem agudo, que tem muita gente que não sabe o que é aquilo, mas é um trompete alterado pra uma rotação bem maior. Esse som do trompete alterado entra na segunda parte da música quando diz – Olha “pim” como estou sofrendo “pim pimpim pim pim” – é difícil explicar…

“A primeira gravação ficou muito careta e eu me lembro de que a gente acabou de gravar e a gente foi almoçar e durante o almoço, conversando, a gente falou puxa esse som não tá legal, tá muito careta, vamos voltar lá e fazer de novo”.

“Aí voltamos lá no estúdio e gravamos o instrumental novamente, que é o que a gente chama de base.

E nós gravamos aquele instrumental bem agressivo mesmo pra época. A bateria também está diferente, está mais pra fora. 

….

“Outra curiosidade ainda nesta música é que o vocal teve participação especial de Paulo Cézar Barros e a gente convidou o Picolé, que era um baterista da nossa turma e amigo nosso, pra tocar a bateria.

O Picolé infelizmente já morreu há muito tempo, mas eu sempre me recordo que ele nasceu no mesmo dia que eu e também no mesmo ano. 

Picolé foi um grande baterista”.

Neste vídeo Renato fala da afinidade, citando a data do aniversário deles: 27 de setembro de 1943.

Do livro: Renato Barros Um Mito Uma Lenda (transcrição de áudios que permanecem no Youtube@Lucy Zanetti e na página Renato Barros O Homem da Música, no Facebook).

Morre Carminha, grande perda para Roberto Carlos…

“ESSA É A CARMINHA SECRETARIA DO ROBERTO CARLOS DESDE 1973 FALECEU HOJE A TARDE.. EM 23/09/2023…

ELA ESTAVA HÁ UNS 6 ANOS COM ALZEIMER E ESTAVA DESDE QUE SURGIU O PROBLEMA MORANDO NO APTO ABAIXO DO DE ROBERTO , ONDE MOROU A DONA LAURA MÃE DELE… TINHA 24 HORAS UMA CUIDADOSA E UMA ENFERMEIRA QUE TOMAVAM CONTA TANTO DELA COMO DA SUA IRMÃ NORMA BRAGA QUE TAMBÉM MORA LÁ… PORTANTO FOI UMA TRISTE PERDA PARA O ROBERTO CARLOS”, escreveu Nichollas Mariano.

Carmosita Silva era Cearense, costureira, e em 1972 foi trabalhar no Canecão, Rio de Janeiro, quando do primeiro Show de Roberto Carlos naquela casa de Shows, ocasião em que o artista a contratou.

Carmosita, a Carminha, deixou um filho chamado Lincoln.

Que ela descanse em paz 🌷🌹🙏

Contrabaixo Burns: de Jimmy Fontana para The Jordans!

Nesta foto o músico Zezinho Mulero, de São Caetano do Sul, exibe com orgulho o contrabaixo Burns Modelo Vista Sonic 1964, exemplar único no Brasil, adquirido por Tony, dos Jordans, quando este comprou do baixista da banda do cantor italiano Jimmy Fontana, quando ele esteve em turnê no Brasil.
Este contrabaixo percorreu toda a história da Jovem Guarda nas mãos de seu primeiro proprietário, o músico Tony, dos Jordans, e depois passou para as mãos de Foguinho, também dos Jordans.
Posteriormente foi adquirido pelo colecionador Marcelo (?).
Hoje o contrabaixo já está “aposentado” na galeria de instrumentos vintage do músico, colecionador e Luthier Roberto Fontanezzi, porém apto para qualquer apresentação.
Histórias da Jovem Guarda contadas por Zezinho Mulero

Nota: Foguinho explicou: “O JIMMY FONTANA veiu se apresentar no canal 9 no programa do CHACRINHA no fim de semana e outra vez na semana seguinte fui com o SUSSA levei os dólares e o SUSSA conversou com o italiano e levamos o baixo isso foi em meados de 1965”.

Mensagem do neto de Carlos Gonzaga sobre sua morte na Itália.

Jonatas Guarino, neto e coordenador da assessoria do cantor Carlos Gonzaga, em entrevista ao jornalista e radialista Antônio Aguillar informou que o seu avô foi enterrado no cemitério da cidade de Velletti, na região metropolitana de Roma, na Itália. Carlos Gonzaga foi um dos pioneiros afrodescendentes que fez muito sucesso nos anos de 1960 com as músicas “Diana” e “Bat Masterson”. Ele faleceu no último dia 25 de agosto num hospital na Itália.

Segundo o neto, o corpo do avô não foi transladado para o Brasil porque ele já vinha morando nos últimos anos naquele país, junto com uma de suas filhas. “Além disso os valores para um translado são muito altos e nossa família, a exemplo do meu avô, não tinha condições para esse custo exacerbado”, justificou. “Nós não somos de uma família rica. São todos trabalhadores e lutam com a vida. Meu próprio avô, o Carlos Gonzaga, não era de uma geração onde o artista ficava rico. Ele viveu bem, com o todo o conforto necessário, mas nunca foi uma pessoa rica como são muitos artistas de agora”.

Carlos Gonzaga nasceu em Paraisópolis, sul de Minas Gerais, e migrou para São Paulo em 1940. Trabalhou como carregador de malas e numa indústria que fabricava cadeiras para salões de barbeiro. Começou a frequentar os programas de auditório das rádios paulistanas e seu timbre de voz acentuado chamou a atenção da gravadora RCA Victor, que em 1958 o convidou para gravar a música “Diana”, que estourou nas paradas de sucesso.

Prestes a completar 100 anos em fevereiro do ano que vem, Carlos Gonzaga realizava shows, viajando para se apresentar por várias cidades em várias partes do Brasil até pouco antes da pandemia do coronavírus. Segundo seu neto, sua última apresentação em público em solo brasileiro foi na Virada Paulista, dois ou três anos antes da pandemia.

No Brasil, morou os últimos anos na cidade de Santo André, onde frequentava, no Parque Novo Mundo, o Salão do Reino das Testemunhas de Jeová, incentivado por uma de suas filhas. O neto Jonatas informou que a violência no ABC paulista e região metropolitana de São Paulo fez sua mãe levar Carlos Gonzaga para morar junto com outra filha na Itália. “Tenho uma tia, casada com um italiano, que já morava faz muitos anos na Itália”.

Segundo Jonatas, sua mãe tinha sido assaltada três vezes e o próprio Carlos Gonzaga passou pela experiência de ter sido assaltado a mão armada na região do ABC paulista. Durante a entrevista para Antônio Aguillar, Jonatas elogiou o sistema de saúde existente na Itália. “Nós só temos que agradecer a todos os médicos e o pessoal do hospital que, sem conhecer a importância de Carlos Gonzaga no Brasil, o trataram desde os primeiros momentos que ele precisou da melhor forma possível.

“Infelizmente não existe tratamento em nenhum lugar do mundo para que possa comprar a vida de qualquer ser humano”, afirmou, acrescentando que seu avô faleceu de causa natural em razão da idade. “A saúde na Europa funciona e muito bem. A gente espera que todos, no mundo inteiro, tenham também acesso aos melhores tratamentos quando precisar.

“Não quero aqui fazer discurso político, mas a gente torce muito para que a situação do Brasil mude”, frisou. “Lutemos, todos nós, por uma mudança na sociedade brasileira. Não é possível vivermos com tamanha diferença social. Quando você vem para um país europeu a gente vê que isso é possível, não existem tantas diferenças de classes. Enquanto as pessoas ficarem aí no Brasil brigando por esquerda e direita as coisas não acontecem”.

Jonatas Guarino não descarta que o corpo do cantor Carlos Gonzaga possa ser transladado no futuro para o Brasil. “Mas isso aí não sabemos ainda”, afirmou pedindo para as pessoas acessarem a página oficial de Carlos Gonzaga no Facebook clicando aqui neste link.

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https://www.facebook.com/CarlosGonzagaOficial/

Da esquerda pra direita estão Paulo Isidoro, Tico, Fafá, Lumumba (Pike Riverte) e Gonzaga.

Ouçam a entrevista de Jonatas Guarino para o jornalista Antônio Aguillar no Youtube:

Morreu na Itália o pioneiro do Rock no Brasil, Carlos Gonzaga.

Em 25 de agosto de 2023, saiu de cena aos 99 anos o cantor popular que ficou conhecido por músicas como Diana, Oh Carol, Bat Masterson e Cavaleiros do Céu.

José Gonzaga Ferreira, seu verdadeiro nome, nasceu em Paraisópolis (MG) em 1924.

Homem simples, começou cedo a trabalhar carregando malas na estação de trem.

Depois de passar por várias cidades se fixou em SP no final dos anos 1940. Trabalhava no conserto de móveis, mas desejava cantar.

Então participou pela primeira vez de um programa de calouros em uma Rádio.

Ganhou vários concursos, com sua afinação e voz potente. Foi contratado e virou cantor fixo da Rádio Tupi de São Paulo.

Daí vieram as primeiras gravações.

Carlos Gonzaga estourou em meio a onda da Jovem Guarda, nos anos sessenta, e se apresentou em todos os estados.

E seguiu pela vida, cantando ao vivo e sem escolher palcos. Gravou vários discos e se manteve ativo por mais de 60 anos.

Nos últimos tempos morava na Itália com a família. A morte foi de causas naturais…

10.02.1924
25.08.2023

Texto: Jornalista Cláudio Teran

Carlos Gonzaga no início de carreira

O corpo do cantor Carlos Gonzaga será sepultado nesta Segunda-feira, 28 de Agosto de 2023, às 10h00 da manhã no horário local (5h da manhã no horário de Brasília), no Cemitério Monumental da cidade de Velletri (RM) na Itália, conforme informação da família do cantor.

Nos 58 anos da Jovem Guarda, vamos falar de um dos principais artistas do movimento: Jerry Adriani!

Foi na Rádio Cacique de São Caetano do Sul-SP, que Jair Alves de Souza se juntava a outros rapazes sonhadores e com grande ambição musical, numa época em que sentiram pela primeira vez a picada e o veneno do Rock and Roll, que começavam a aparecer em São Caetano do Sul, todo sábado à tarde, no saudoso programa “Antenor Zanardi”, em 1962.

Nesta foto podemos ver Osvaldo Coque ao lado do símbolo da Rádio, ao fundo do mágico palco da saudosa Rádio Cacique, frequentado por aqueles rapazes sonhadores na época, como José Carlos (depois Dave MacLean), Jair Alves de Souza (depois Jerry Adriani), Guilherme Dotta, ex integrante dos conjuntos The Crazie Boys, The Driving Guitars (neste já com a inclusão do jovem Jerry Hudson) e The Jet Black`s, e nosso amigo Zezinho Mulero, que foi quem me relatou esta história.

Nesta foto estão Guilherme Dotta, à esquerda (apelidado de Marcote), Roberto Dotta, na bateria não sabemos o nome, e outro irmão de Guilherme, o Laércio Dotta, com a guitarra, à direita. Eles formavam Os Rebeldes, já com a inclusão do jovem “Jerry Hudson” (nosso Jerry Adriani).

Jerry então começou sua carreira no grupo Os Rebeldes, em São Caetano do Sul, e quem contou a mim sobre este início de carreira de Jerry Adriani pela Rádio Cacique foi o também músico Zezinho Mulero, que inclusive esteve no show em comemoração aos 50 anos de carreira do amigo, que por coincidência aconteceu no mesmo dia do Show promovido por Antonio Aguillar no Club Homs em São Paulo, quando da comemoração dos 50 anos da Jovem Guarda, em 22 de agosto de 2015.
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APRESENTAÇÃO DE JERRY EM 22 DE AGOSTO DE 2015 NO CLUB HOMS


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Zezinho Mulero presenciou a primeira apresentação de Jerry Adriani, ainda como Jerry Hudson, na Rádio Cacique, cantando “Tutti Frutti”, sucesso de Elvis Presley na época. Jerry trajava calça rancheira, camisa vermelha, coturno, tinha o rosto cheio de acne e os cabelos exageradamente repletos de brilhantina.

Disse-me o Zezinho que a princípio ele e os amigos acharam aquele rapaz antipático, mas depois viram que era um cara bacana.
Depois do programa saíram juntos para tomar uma “cuba libre”, foram paquerar as gatinhas no Jardim Primeiro de Maio lá de São Caetano do Sul e depois, lá pelas 9 horas da noite, cada um tomava seu rumo pra casa…

Entre estes jovens amigos estavam o Zezinho Mulero, Jerry Hudson, Guilherme Dotta, e mais dois outros amigos, eram todos garotos “duros” e precisavam fazer até vaquinha para poderem tomar uma cuba, mas diz Zezinho que foi muito bom este convívio, e o Jerry gostava muito de relembrar esses momentos de juventude.

Guilherme Dotta foi o responsável pelo início de Jerry Adriani no mundo do disco, pois foi ele quem o apresentou ao saudoso Júlio Rozemberg, que na época tinha um programa aos domingos pela manhã na TV Cultura.

Interessante citarmos que quando o Guilherme Dotta levou Jerry ao escritório de Júlio Rozemberg, a Secretária disse que eles aguardassem, e Guilherme então pegou seu violão e ficou ensaiando com o Jerry. Neste meio tempo chegou o cantor Nilton César, que entrou direto para a sala de Júlio e perguntou: “quem é esse rapazinho que está ensaiando aí”? “Contrata logo, porque senão eu contrato!”

São histórias que o próprio Guilherme Dotta contava para os amigos, portanto quando se falar na história de Jerry Adriani, não se pode esquecer de citar também o saudoso Guilherme Dotta.

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Nas fotos a seguir podemos ver Jerry Adriani com Zezinho Mulero e também seu ingresso para o Show de 50 anos de carreira que Jerry apresentou em São Caetano do Sul…

Esta foto está bem desfocada, porém tem história: o saudoso Guilherme Dotta, que pertenceu aos conjuntos The Crazie Boys, The Driving Guitars, Os Rebeldes, The Flyers e The Jet Black`s, tocando no Clube da GM, Programa General Mirim, nos anos 60.

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Ainda em vida, Jerry Adriani enviou este documento para o amigo Zezinho, que tenta junto às autoridades do município, que seja dado seu nome a alguma RUA ou PRAÇA da cidade de São Caetano do Sul.


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Espero que tenham gostado de saber um pouco mais sobre este inesquecível ídolo da música jovem, que foi Jerry Adriani!

Homenagens a Renato Barros – Três anos de Saudade!

Nesta data de 28 de julho de 2023 faz três anos que Renato Barros foi se juntar às estrelas para brilhar em outra dimensão.

Ele que em vida deixou um imenso legado para a música brasileira, agora tem o reconhecimento de músicos e fãs de sua carreira, os quais deixaram suas homenagens a ele nesta data triste…

HOMENAGENS

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1 – Três anos sem Renato Barros: Minha Homenagem ao Mito.
Nesta data em que se completam três anos da morte de Renato Barros, deixo aqui este depoimento para que ele continue sendo sempre lembrado pelo conjunto de sua obra.
Os ídolos não morrem, os ídolos não envelhecem, apenas continuem os mesmos que eram quando entraram em nossas vidas sem pedir licença, e permaneceram com a gente, nos acompanharam pela estrada que trilhamos, fizeram parte da trilha sonora que embalaram nossas emoções, e ficam conosco durante nossa existência!


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2 – Homenagem a Renato Barros, pela Banda KM60.
A Banda KM60 envia “Só por causa de Você”, uma canção de 1974 composta por Renato Barros e Gileno.
“Renato Barros…muito obrigado em nome da Banda KM60 pelo legado musical com o qual nos presenteou; somos fãs de carteirinha do Renato e seus Blue Caps!” (Claudemir, Banda KM60).


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3 – Homenagem a Renato Barros, pelo cantor Carlos Chemello.
O cantor gaúcho Carlos Chemello interpretando “Maior que o Meu Amor”, composição de Renato Barros. Numa data tão triste, uma bela canção.

“Renato Barros cumpriu uma missão maravilhosa aqui nesse plano. Ele realizou os seus sonhos, fazendo o que mais gostava, deixando plantado em nossos corações as sementes da humildade, da simplicidade, do amor e da amizade verdadeira. Tenha a certeza que Renato Barros está muito bem junto de Deus”! (Carlos Chemello)


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4 – Homenagem a Renato Barros, por Laércio Ferreira de Lima.
O músico Laércio Ferreira de Lima gravou com a sua guitarra a música “Perdi Você”, de 1969, uma composição belíssima de Renato Barros.


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5 – Homenagem a Renato Barros, por Carlos Oliveira.
O músico e fã de Renato e Seus Blue Caps, Carlos Oliveira, é de Caxias do Sul-RS, e deu aqui esses depoimentos carregados de emoção, e cantou a primeira música que aprendeu a tocar ao violão, que foi a versão escrita por Renato Barros, “Meu Bem Não Me Quer”, de 1966.


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6 – Homenagem a Renato Barros, pelo músico Luiz Rodrigues.
Luiz Rodrigues é cantor e compositor e enviou sua homenagem a Renato Barros diretamente de Atibaia-SP.


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7 – Homenagem a Renato Barros, pelo músico Nélber Jatobá.
Nélber Jatobá é de Maceió-AL, é músico, cantor e produtor musical, e realiza um trabalho Cover de músicas da banda Renato e Seus Blue Caps. Aqui ele envia a música que foi a primeira a aprender tocar, que é a composição de Renato Barros intitulada “Não Vá embora sem me Dizer”.


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8 – Homenagem a Renato Barros, por Nichollas Mariano.
Nichollas é do Rio de Janeiro, foi Secretário de Roberto Carlos nos anos 60 e escreveu dois livros sobre a sua vida com Roberto Carlos, sendo o mais recente intitulado “Esse Cara Fui Eu – Muito Além de Roberto Carlos”, lançado este ano de 2023 pela Editora Rubi Livraria.


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9 – Homenagem a Renato Barros, por Jairo Pires.
Jairo Pires trabalhou na CBS e foi também Produtor. Ao lado de Renato produziram grandes artistas. Jairo estava com Renato na produção do primeiro compacto de Renato e Seus Blue Caps que saiu pela CBS com a música Vera Lúcia, e juntos depois escolheram o repertório para o primeiro LP da banda.


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10 – Homenagem a Renato Barros por Fatyma Silva.
Fatyma é do Rio de Janeiro e muito amiga e companheira de Renato nas noites tijucanas, lá no Otto Bar, onde Renato costumava cantar Jazz e Bossa Nova.

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11 – Homenagem a Renato Barros, por Mauro Motta.
Mauro Motta fez parte da banda Renato e Seus Blue Caps como tecladista no ano de 1968 e em 1969 deixou a banda para dar início a uma bem-sucedida carreira de Produtor Musical, mas sempre acompanhando o trabalho de gravações da banda.


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12 – Homenagem a Renato Barros, pela Banda Os Nêutrons.
A banda Os Nêutrons é da cidade de Farroupilha, Rio Grande do Sul, formada por Maria Lúcia Mota Silvestrin (promoter), Nara Niquetti, Adair Niquetti, Jorge Alberto Silvestrin, Edson Luiz Vieira, Rafael Gasperin, Jorge Gasperin e Jorge Antônio Trentin. Realizam um lindo trabalho no Sul, executando covers de músicas dos anos 60, principalmente de Renato e Seus Blue Caps há mais de 40 anos.


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13 – Homenagem a Renato Barros, por Marcos Torraca, o Marquinho.
Marcos Torraca é autor de duas músicas gravadas pela banda Renato e Seus Blue Caps, foi muito amigo de Renato e hoje reside em Ribeirão Preto.


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14 – Homenagem a Renato Barros, por Tonho do Guarda.
Antonio Ferreira de Araújo é de Alagoinhas na Bahia, é um músico mais conhecido como Tonho do Guarda, e prestou esta homenagem lembrando uma música dos primórdios, intitulada “Querida Gina”, uma composição de Renato Barros que está no LP de 1965, “Viva a Juventude”.


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15 – Homenagem a Renato Barros, por Paulo Leite.
Paulo Machado Ribeiro Leite mora no Rio de Janeiro e foi músico nos anos 60, tendo participado do conjunto The Flemings e das duplas Os Jovens e Paulo e Mary. Como ele conta neste depoimento, gravou um disco na Gravadora Gema, fundada por Renato Barros.


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16 – Homenagem a Renato Barros, por Marco Antonio Mallagoli.
Mallagoli é Presidente do Fã Clube Revolution e também enviou seu depoimento nesta data.

17 – Homenagem a Renato Barros, por Luciano Pinto.
Luciano Pinto é músico, reside em Cachoeirinha-RS, e nesta sua homenagem ele interpreta ao violão a canção “Eu te amei demais”, de Renato Barros.


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18 – Homenagem a Renato Barros, por Danilo Galdino.
Danilo, lá de Pocinhos na Paraíba, era o pupilo de Renato Barros, aprendeu tudo com seu mestre. Quantas histórias vividas, quantas emoções durante os Shows da banda, no camarim, quartos de Hotéis, desde criança sempre cuidando e ajudando aquele que ele chamava de pai.


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19 – Homenagem a Renato Barros, por Sandro Trindade.
E encerrando esta série de depoimentos em homenagem a Renato Barros, fechamos com chave de ouro ouvindo este emocionante relato do músico Sandro Rodrigo Trindade.
Ele é de Porto Alegre-RS, e faz parte da Banda Parlophone B Seven B Seven, uma banda tributo aos Beatles, McCartney, Lennon e Jovem Guarda.


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20 – Homenagem a Renato Barros, por Luiz Carlini.

O guitarrista Luiz Carlini dispensa qualquer comentário, e não deixou de tirar alguns instantes do seu tempo em meio ao lançamento de seu filme e tantos compromissos, para mandar seu recado ao colega e amigo, Renato!

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“Renato foi um grande amigo meu, unidos por uma paixão em comum: a música.
Pude compartilhar com ele inúmeros momentos e prestigiar seu incontestável talento.
Vivenciamos grandes momentos juntos, fomos amigos e parceiros. Ele foi certamente um grande marco para a música e para a vida de todos que conviveram com ele; tenho muitas lembranças das letras e músicas do Renato e Seus Blue Caps, pois ficaram guardadas para sempre comigo… E a homenagem que ele fez a mim com a versão de uma música dos Bee Gees me tocou profundamente.
Agora, passados 3 anos, pensamos que ainda ele está por perto de nós…”
Um abraço do Hamilton Silveira
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A música que Renato compôs pra ele está neste vídeo, no Youtube:

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Este livro foi a minha maior homenagem a Renato, em vida!

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MEUS CONVIDADOS PARA ESTA HOMENAGEM A RENATO FORAM:

Antonio Cláudio (Cadinho)❌
Antonio Ferreira (Tonho do Guarda)✅
Banda KM60✅
Bruno Sanson❌
Carlos Chemello✅
Carlos Oliveira✅
Cid Chaves❌
Danilo Galdino✅
Fabrício Motta❌
Fatyma Silva✅
Getúlio Côrtes❌
Gildo Antonio Gomes❌
Hamilton Silveira✅
Henrique Kurtz❌
Jairo Pires✅
José Roberto Ferreira (Beto)❌
Laércio Ferreira de Lima✅
Lessinho Mississipi❌
Luciano Pinto✅
Luiz Carlini✅
Luiz Cláudio (Fevers)❌
Luiz Rodrigues✅
Marco Antonio Mallagoli✅
Marco Aurélio Carvalho Rocha❌
Marcos Torraca✅
Maria das Graças Laranjeiras❌
Mauro Motta✅
Nélber Jatobá✅
Nichollas Mariano✅
Nilton Alves da Silva (Saldanha)❌
Os Neutrons (Adair Niquetti)✅
Paulo Machado Leite Ribeiro✅
Sandro Rodrigo Trindade✅
Santiago de Recife✅
Tarcísio CasaNova❌
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“Aos 10 anos de idade, com idade semelhante a minha, conheci não o Renato Barros, mas o Nininho, seu apelido familiar. Tornamo-nos muito amigos, crescemos juntos, estudamos no mesmo colégio, íamos juntos ao Maracanã torcer pelo Mengão, fizemos curso de férias na Gama Filho.
Estou muito à vontade para falar dessa pessoa que graças a sua capacidade, o seu profissionalismo, a sua dedicação e o seu ouvido privilegiado, já que nunca estudou música, Renato, com todo merecimento, tornou-se M I T O.
A sua simplicidade é marcante em toda sua vida.
Que os anjos acompanhem o seu coral e tragam a sua paz a todos os seus familiares e amigos.
Deus ganhou um grande amigo”. (Luís Carlos Braga)

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A todos os que aceitaram meu convite pra esta nossa homenagem ao mito, à lenda, Renato Barros, deixo aqui o meu maior agradecimento.

Aos que por motivo de saúde ou outro motivo relevante, e que justificaram não poder enviar a sua homenagem, meu desejo de que fiquem bem e tenham dias melhores.

Aos que ignoraram completamente o meu pedido, agradeço da mesma forma, mas ficará para sempre o gosto amargo do descaso…

Nossa eterna saudade e reverência ao Homem da Música, Renato Barros!

Quinto e Último Episódio da Série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta”.

“Chegamos ao final da série “Na Sintonia da Emoção”, com um episódio cheio de homenagens!

A primeira é para quem Mauro Motta chama de “o maior gênio musical de todos os tempos”: Robson Jorge (ou apenas “o sócio”, para os íntimos).

Em seguida, Mauro lembra de vários artistas com quem trabalhou, fazendo um balanço de sua carreira e recebe todo esse carinho de volta com depoimentos inéditos de amigos de várias gravadoras e de lendas do rádio brasileiro.

Encerrando a série, Mauro preparou algo que surpreendeu a todos: se sentou ao piano pra tocar pela primeira vez em mais de dez anos, trazendo consigo a saudade de seu filho Márcio, falecido há 24 anos.

Com imagens e gravações nunca antes apresentadas e depoimentos inéditos de Elymar Santos, Ronnie Von, Robson Jorge Jr, Evinha, Márcio Greyck, Aramis Barros, André Ricardo, Nil Bernardes, Cláudio Fontana, Watusi, Maria Creusa Meza, Alexandre Monsores, Antônio Luiz, Marília Barbosa, Gilliard, Zé Américo, Maurício Menezes, Ricardo Campelo e Francisco Barboza, a série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta” passeia por discos e músicas que habitaram os ouvidos e os corações de milhões de brasileiros ao longo das últimas cinco décadas”.

Por Ramon Duccini

Mauro Motta nasceu na zona norte do Rio de Janeiro e, apesar de seu coração ter balançado para se tornar um jogador de futebol, acabou aprendendo cedo a tocar piano e já aos 17 anos era integrante do conjunto Blue Jeans, que se apresentava regularmente na Praça do Pacificador, em Duque de Caxias/RJ. Numa dessas apresentações aconteceu o fato que mudaria a sua vida: ele foi apresentado a Raul Seixas e, com ele, escreveu vinte e seis canções gravadas ao longo da década de 1970. Sucessos como “Doce Doce Amor”, gravada por Jerry Adriani, e “Ainda Queima a Esperança”, gravada por Diana, são de autoria da dupla.

Ainda em 1967, Mauro conseguiu o emprego naquela que era a maior banda de rock do Brasil: Renato & Seus Blue Caps. Ao lado dessa turma, ele gravou apenas um LP no ano seguinte, mas participou do Programa Jovem Guarda e esteve presente em centenas de gravações de artistas do cast da CBS, entre eles, Roberto Carlos. Enquanto músico de estúdio, Mauro Motta substituiu o lendário Lafayette nas gravações de Roberto e são seus dedos que podem ser ouvidos tocando em clássicos como “As Curvas da Estrada de Santos”, “Se Você Pensa” e “As Canções Que Você Fez Pra Mim”.

Ao deixar o grupo, Mauro Motta se tornou um produtor reconhecido na CBS e trabalhou com a maior parte do elenco da gravadora, tendo como amigo e mentor Evandro Ribeiro, o personagem mais importante de sua trajetória. Foi Evandro que escreveu com Mauro as primeiras das dezenove canções de sua autoria que Roberto Carlos gravou. Também foi Evandro que o levou para Nova York como assistente de produção do LP de 1978 de Roberto, iniciando ali uma parceria que duraria quase trinta anos, venderia em torno de quarenta milhões de discos e renderia três Grammys. Alçado ao cargo de produtor em 1984, Mauro produziu sucessos como “Caminhoneiro”, “Apocalipse” e “Do Fundo Do Meu Coração”.

Em paralelo a isso, Mauro Motta também produziu outro fenômeno fonográfico brasileiro: A Turma do Balão Mágico. Os lançamentos do grupo concederam a Mauro diversos discos de ouro e mostraram sua versatilidade em produtos para todas as idades.

Nessa série você vai ouvir as memórias de um tempo onde a indústria musical era o oposto do que conhecemos. Gravar um disco era o caminho para o sucesso e esse caminho muitas vezes passava por Mauro Motta. Pela primeira vez serão reveladas as histórias das gravações de discos que alcançaram todos os lares do Brasil com imagens e gravações inéditas cuidadosamente estudadas e organizadas por Ramon Duccini e Marcelo Froes, produtores executivos da série, e mais de 50 depoimentos de figuras importantes nessa saga como Kika Seixas, Odair José, Jairo Pires, Wanderléa, Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle, Jane Duboc, Fafá de Belém, Ricardo Feghali, Nico Rezende, Ronnie Von, além de Jairzinho, Mike e Tob, integrantes originais do Balão Mágico.

Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta já está disponível no Youtube e em todas as plataformas digitais.

Mauro Motta (2023)

Hoje, 13 de julho, é o Dia do Cantor: Estes são os meus homenageados.

No dia 13 de julho, além de ser o Dia Mundial do Rock, também se comemora O dia do Cantor!

Eu sempre os prestigiei em vida, agora alguns já se foram, mas hoje é dia especial.

Estes são os meus homenageados:

1 – Leno

Ele foi um grande cantor, tanto em dupla como em carreira solo, além de ser considerado “A vanguarda da Jovem Guarda”, pelo talento como compositor e produtor musical.

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2 – Jerry Adriani

Este foi realmente um dos maiores e mais carismáticos intérpretes da música popular brasileira!

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3 – Renato Barros

Renato Barros não foi somente um dos melhores guitarristas do Brasil, ele também foi um cantor diferenciado, que cantava do Rock and Roll ao Jazz, sem titubear, como neste dia em que cantou o standard “The way you look tonight”.

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4 – George Freedman

Desde o final dos anos 50, quando iniciou sua carreira artística, George Freedman encantava seus fãs ao subir nos palcos, como neste dia em que ele foi convidado para um Show no Anhamgabaú, São Paulo, em comemoração aos 30 anos da Jovem guarda!
Parabéns Mr. Freedman!

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5 – Roberto Carlos

Um viva a Roberto Carlos, o maior cancioneiro contemporâneo brasileiro!
Para ilustrar a data, uma apresentação dele na Itália, no programa Speciale Per Voi, que foi ao ar no dia 21 de abril de1970.

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Esta é a minha homenagem aos meus ídolos cantores de ontem, hoje e sempre!

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George Freedman e Lucinha Zanetti

Jerry Adriani e Lucinha Zanetti

Renato Barros e Lucinha Zanetti

Leno Azevedo (Gileno)

Roberto Carlos

Quarto e Penúltimo Episódio da Série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta”.

No penúltimo episódio da série “Na Sintonia da Emoção”, Mauro Motta conta a sua versão da história de um dos maiores fenômenos da indústria fonográfica brasileira: a Turma do Balão Mágico.

Com cinco discos produzidos por Mauro, os amigos Simony, Jairzinho, Mike e Tob foram as crianças mais famosas do Brasil na década de 1980.

Neste episódio vocês poderão ouvir, pela primeira vez, gravações inéditas dos maiores sucessos da banda sendo ensaiados, os manuscritos de algumas das canções que embalaram a infância daquela época, além de trechos de uma canção inédita.

Mesmo sendo um produto infantil, a Turma do Balão Mágico contava com músicos lendários como Lincoln Olivetti, Robson Jorge, Jamil Joanes, Picolé e Chiquinho de Morais, além de duetos históricos das crianças com Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Djavan, Fábio Jr, Jane Duboc, Moraes Moreira, Baby Consuelo e Pepeu Gomes interpretando as letras mágicas de Edgard Poças.

Com imagens e gravações nunca antes apresentadas e depoimentos inéditos de Jairzinho, Mike, Tob, Edgard Poças, Marcos Maynard, Claudio Condé e Jane Duboc, a série “Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta” passeia por discos e músicas que habitaram os ouvidos e os corações de milhões de brasileiros ao longo das últimas cinco décadas.

Por Ramon Boechat Duccini

Na Sintonia da Emoção – A História de Mauro Motta:

Produção Executiva: Ramon Duccini & Marcelo Froes
Câmera, Roteiro, Edição e Textos: Ramon Duccini
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Todas as imagens de arquivo, áudios e vídeos fazem parte do acervo de Mauro Motta e não podem ser reproduzidos sem autorização prévia!
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Tema de abertura da série: “Tema Para Jerry” (Mauro Motta / Robson Jorge)