Alguns contrabaixos usados por bandas famosas dos Anos 60.

O músico Zezinho Mulero, de São Bernardo do Campo-SP, possui contato com alguns lendários instrumentos, como este baixo da marca “Burns” 1966, que pertence até hoje a Antonio Soriano, do espetacular conjunto espanhol Les Jaguars, um cover dos Shadows, e que está em atividade até hoje, participando todo ano dos festivais “Shadows Remember” pela Europa.

Outro é o antológico baixo “Burns” 1964, comprado do baixista da banda que acompanhava o cantor italiano Jimmy Fontana, quando este esteve em turnê pelo Brasil, na década de 60.

Esta história foi contada ao Zezinho pelo Carlos Alberto Lopes, o “Sossego”, durante uma Feira do Vinil realizada na Avenida Paulista em São Paulo.

Para quem não conheceu o “Sossego”, que já é falecido, pode assistir esta entrevista com ele:

“Sossego” adquiriu o baixo para o Tony, dos Jordans, mas quem tocou neste instrumento também foi o Nenê, dos Incríveis.

Hoje este lendário instrumento que apareceu nas mãos de ídolos da Jovem Guarda em programas de São Paulo e Rio de Janeiro, como Show do Dia 7, TV Record, apresentado por Blota Jr., Astros do Disco, apresentado por Randal Juliano, repousa hoje tranquilo na casa do Guitarrista, músico e Luthier, o colecionador Roberto Fontanezi, de São Bernardo do Campo.

Fontanezi me deu a honra de adquirir um exemplar do livro que escrevi, contando a história do guitarrista Renato Barros!

Nesta foto abaixo podemos ver Zezinho Mulero com o também lendário contrabaixo que percorreu os palcos da Jovem Guarda e das Gravadoras durante gravações do conjunto The Jordans, do baixista Tony, o qual foi fabricado em 1964 e também o único exemplar existente no Brasil. O “velho Burns” também está atualmente no acervo do colecionador Roberto Fontanezi.

O contrabaixo Del Vechio dos anos 60 foi utilizado por Paulo César Barros da banda Renato e Seus Blue Caps, no início de sua carreira, e era o que existia na época. Foi usado na gravação da música Splish Splash, de Roberto Carlos.

O baixo Gianinni Sonic…

Disse-me o Zezinho que ele pretende confeccionar uma réplica.

O baixo Burns usado pelo Tony dos Jordans foi vendido pelo baterista Foguinho para uma pessoa da cidade de Boituva, depois o Roberto Fontanezzi comprou desta pessoa e assim ele tem os três baixos que participaram da Jovem Guarda: o Del Vechio do Paulo César Barros, o Burns do Tony e o Gianinni Sonic do Bruno Pascoal, do RC7.

Nas fotos a seguir está o velho contrabaixo Gianinni Sonic 1963, autografado por Bruno Pascoal. Este pertence ao Zezinho Mulero.

As próximas fotos são do lendário baixo Del Vechio que aparece na foto de capa do LP Viva a Juventude, da banda Renato e Seus Blue Caps.

Hoje pertence ao Roberto Fontanezi, que comprou de um colecionador de Belém do Pará.

São todos instrumentos históricos que agora receberam a merecida aposentadoria, mas todos estão funcionando perfeitamente.

É de Zezinho também o primeiro violão fabricado pela Artsom, uma pequena empresa de São Caetano do Sul, que pertencia ao Sr. João Figueiredo. Este durante o dia era funcionário da Del Vechio e à noite fabricava violões, guitarras e cavaquinhos, até se associar ao músico Alaor, do conjunto The Snakes, e fundarem a Snakes Instrumentos Musicais.

Fotos do Violão…

Por Zezinho Muleiro, músico e Luthier.

Banda Os Loucos: A História de Uma Vida!

A Banda de Recife-Pe “Os Loucos” completa 60 anos de atividade artística em 2025.

Fundada em 1965, a banda Crazy, depois Os Loucos, é uma das três bandas de Rock mais antigas do Brasil em atividade.

Tudo começou em 15-10-1965, quando 4 jovens (Leonardo, Juarez, Edson e Alberto) se reuniram no Colégio Pan Americano, em Afogados e fizeram uma apresentação musical em homenagem aos professores, e assim iniciava sua trajetória que em 2024 completará 60 anos!

Seus atuais integrantes são:

Bateria = Gilvan Cavalcanti

Baixo = Marcelo Silva

Guitarra = Juarez Cavalcanti

Teclados = Leonardo Cavalcanti

Cantor = Jefferson Rocha

Para ouvir as canções, visite o site:

https://www.palcomp3.com.br/bandaosloucos/

Depoimento de Leonardo Cavalcanti e seu irmão Juarez Cavalcanti sobre a banda Os Loucos – Uma apresentação da Banda Os Loucos contando sua história.

Joe Primo, de fundador de bandas como The Jet Black`s e Os Megatons, a artista ignorado pela mídia!

Primo Moreschi, nome artístico Joe Primo, foi um grande artista “ocultado” pela mídia e pelos amigos!

Este foi o depoimento que Primo me escreveu depois de ver um vídeo no Youtube, o qual eu li pra vocês:

“Lucinha bom dia. Tudo que foi dito nessa reportagem, fogem completamente dos documentos que você tem arquivados ” com certeza ” inclusive a afirmativa mentirosa de que eu fui expulso. Quando  que o certo seria regeitado pela banda que eu criei, logicamente com Bobby  de Carlo. A pecha de expulso. Caberia se eu tivesse infringido alguma lei ou coisa que o valha. Reportagem aquém do que está esperado. O tempo se incumbiu de mudar a história verdadeira. A qual eu e você, transcrevemos, a qual, você e portadora das controvérsias. Prometo que não irei me aprofundar mais em nada que ma traga lembranças desagradáveis. Risquei essa página de minha vida, a qual não me trouxe nenhum centavo de lucro. Fui vergonhosamente roubado dos meus direitos tanto de cantor, compositor, e  das bandas que criei gravei e etc, olha, que a mão grande das gravadoras, e editoras e outros aproveitadores de oportunidas, deitaram e rolaram com o que me era de direito. Abraço Lucinha. Não me queira mal.”

O Guitarrista de Rock José Provetti, o inesquecível Gato.

Joe Primo descobre Gato!

Trabalhando nos meios de comunicação, Primo Moreschi, apelidado Joe Primo, havia gravado duas músicas em 78 rotações, sendo “Você me Fez de Limão” de autoria de Américo de Campos e Teixeira Filho  e “Água de Cheiro”, de Aguiar Rodrigues e Joe Primo, e estando ele em todo e qualquer lugar onde, de uma forma ou de outra, seu disco fosse tocado, voltou à Rádio Nacional de São Paulo para participar de outro programa de lançamentos musicais, programa este intitulado “Ritmos Para a Juventude”, cujo apresentador chamava-se Antônio Aguilar.

Quando Joe Primo entrou nos estúdios, algumas fãs que se encontravam lá dentro e… “Reconheceram-me e, como sempre acontece quando elas vêm um artista, deram gritinhos característicos, abraçando-me e pedindo autógrafos, o que me deixou com mais moral perante o apresentador Antônio Aguilar, que até então ainda nem tinha ouvido falar no meu nome. Radialista e jornalista experiente que era, não perdeu a oportunidade dos gritinhos das fãs para reportar aos ouvintes de seu programa, que estava no ar, o porquê daquela euforia, dizendo: “Acaba de entrar nos nossos estúdios, ele… vocês estão ouvindo ao fundo o alvoroço das fãs… está um pouco difícil para ele conseguir chegar até aqui… vocês vão ouvi-lo e reconhecê-lo, porque ele mesmo vai se apresentar”.

Passou-me o microfone, e eu disse: “Quem vos fala é Joe Primo. É com muito prazer que estou aqui, para participar do programa do nosso amigo Antônio Aguilar, que gentilmente convidou-me para estar com vocês”.

O apresentador, mesmo sabendo que não havia me convidado, prosseguiu: “Gosto de fazer dessas surpresas para os nossos ouvintes, e é por essa razão que nossa audiência aumenta a cada dia”, ao que eu retruquei: “Aguilar, meu amigo, você tem que ampliar seu estúdio ou fazer seu programa diretamente do auditório da Rádio Nacional para dar chances a mais fãs poderem conviver com seus artistas”.

Ele prosseguiu o diálogo, dizendo: “Joe Primo, meu amigo, deixe estar que vou pensar seriamente nesse assunto”.

Após terminar o programa ele me disse: “Obrigado pelo improviso, bem como a sugestão que você deu com o programa no ar. Mas, quanto a ampliar o estúdio, impossível. Fazer o programa diretamente do auditório depende de muitos fatores. O primeiro é a verba de patrocínio, sem a qual nada se faz. O segundo: se o programa for no palco, as fãs vão querer ouvir seus cantores cantarem ao vivo, o que acarretaria a necessidade de um conjunto musical especializado em ritmos próprios da juventude para acompanhar os artistas. Sem contar que os artistas que cantam rock no momento são muito poucos. Mesmo assim, é quase certo que iriam querer ganhar algum cachê para participar. Enfim, não é fácil. Além do mais, eu ainda teria de ter poder de convencimento junto ao Abreu (diretor-geral da Rádio Nacional), para conseguir a liberação do auditório e levar avante essa empreitada. Sozinho, é quase impossível”.

Depois de ouvi-lo atentamente, disse-lhe: “Aguilar, se os problemas forem esses, eu tenho a solução para quase todos. Você não ouviu falar do meu conjunto de rock (disse-lhe o nome de um conjunto americano, famoso na época)? Pois esse grupo é meu. Você já ouviu falar de Bobby de Carlo? Pois ele, além de cantar solo, faz parte do meu conjunto”.

Aguilar, surpreso, disse: “Sim, mas, para fazer um programa diretamente do auditório, haja atrações capazes de preencher o tempo mínimo, que, acredito, deva ser de uma hora”. Respondi: “Deixa comigo. Eu e meu conjunto faremos pela manhã uns testes com alguns cantores e cantoras amadores, aos quais você fará uma chamada pelo seu programa. Os que forem aprovados serão escalados para participar, intercalando-se comigo, cantando, juntamente com o Bobby de Carlo, e meu conjunto tocando. Você verá que vai haver cantores profissionais que, ao perceberem o sucesso do programa no auditório, farão questão de participar sem sequer pensar em cachê”.

Sem pestanejar, dirigi-me para o bairro do Canindé, indo direto para a casa do Bobby De Carlo, que era amigo meu havia algum tempo. Lá chegando, contei-lhe a história, o diálogo, o combinado; ele tudo ouvia sem discordar de nada. Quebrando o silêncio, Bobby virou-se pra mim, categórico: “Primão” – olhando-me espantado – “você tá louco? Cara, como é que nós vamos tocar como conjunto se não só não temos músicos suficientes, como também não temos instrumentos e tempo hábil para consegui-los”? Eu disse: “Bobby, é o seguinte. Nós só temos que arrumar um contrabaixo e um baterista. Baterista, normalmente, costuma já ter sua bateria. Eu compro uma guitarra a prestação nas Casas Manon, da Rua 24 de Maio, e você reveza comigo na guitarra, ora solando, ora acompanhando! Uma hora eu canto e você me acompanha. Outra hora você canta e eu o acompanho. Nesse instante, Bobby me interrompeu, dizendo que se lembrou de ter conhecido um carinha que morava lá pelos lados de Santana e tocava mais ou menos violão. “Quem sabe, a gente dando algumas dicas de como era a batida da guitarra para acompanhar rock, ele aprendesse, uma vez que sabia tocar samba?” Já era meio caminho andado, portanto valeria a pena arriscar. Fomos. Bobby apresentou-me a ele, José Paulo.

Pronto e definido, só faltavam duas coisas: como fazer pra eu não passar por mentiroso, tendo em vista ter dito para o Antônio Aguilar que eu tinha um conjunto de rock com o nome de um conjunto americano, muito famoso na época, que nunca poderíamos usar, conhecidíssimo que era dos aficionados em rock no mundo todo. Chamei Bobby de lado e lhe disse: “Ajude-me a encontrar um nome em inglês que, ao ser pronunciado, confunda-se o máximo possível com o do conjunto americano”.

Depois de muito pensar, chegamos à conclusão de que o único nome plausível, que, ao ser pronunciado rapidamente, pudesse se confundir com o que eu havia dito para Aguilar seria The Vampire´s.

Resolvido o nome do conjunto de rock recém-formado.

Solucionado o problema, dirigi-me ao apresentador e o autorizei a anunciar quando quisesse o primeiro programa “Ritmos para a Juventude”, diretamente do palco do auditório da Rádio Nacional de São Paulo.

Nessa semana que antecedeu a estréia do programa, Aguilar, ao fazer as chamadas, dava tanto ênfase à atração, que o conjunto The Vampire´s antes de se apresentar em público já estava praticamente famoso.

No sábado, quando seria a estreia do programa, diretamente do palco e auditório da Rádio Nacional de São Paulo, que se situava na Rua Sebastião Pereira, no bairro Santa Cecília, às sete horas da manhã, eu, Bobby De Carlo, Zé Paulo, Jurandy e Carlão, componentes do conjunto de rock The Vampire’s, lá estávamos, arregaçando as mangas e agitando os preparativos junto com Antônio Aguilar, tentando organizar da melhor maneira possível tudo o que deveria acontecer no transcorrer das apresentações em cima do palco. Toda a direção artística musical, bem como algumas encenações em cima do palco para não deixar buracos entre uma apresentação e outra, estava ao meu cargo. Aguilar, a todo instante, vinha a um dos estúdios que improvisei para fazer testes e me perguntava: “E aí, Joe Primo? Você tá confiante? Você acha que nós vamos conseguir preencher o horário cedido pela direção? Será que vai ter um bom público no auditório?” Respondia: “Tenha calma, Aguilar. Ainda falta mais de uma hora para o início do programa. Assim que eu terminar os testes com esse pessoal todo, vou ver quem tem condição de cantar hoje e intercalar uns três ou quatro deles com o Bobby De Carlo cantando “Oh, Eliana”. Em seguida, você usa seu poder de persuasão e convencimento, aproveitando a deixa dos aplausos destinados ao Bobby De Carlo, para valorizar o novato que irá se apresentar em seguida. Mais uns três novos e você anuncia Joe Primo, e eu canto. Novamente, alguns novos cantam e você chama o Carlão. Em seguida, encerramos com The Vampire´s tocando e deixando os participantes dançarem em cima do palco, enquanto você vai agradecendo a juventude presente, prometendo uma nova atração no outro sábado. Aí, tchau e benção”. Combinado, respondeu Aguilar.
Continuando com os testes. A fila de quem queria cantar era enorme, e como o êxito desses testes estaria condicionado quase 50% ao sucesso do programa de auditório, eu tinha que ser rigoroso, pelo menos dessa primeira vez. Devido ao pouco tempo de que dispunha para fazer um teste e ao mesmo tempo ensaiar o número que o novato apresentaria, resolvi que os que fossem aprovados por mim dissessem apenas o nome da música que iriam cantar. No palco, improvisaríamos uma introdução, e o novato entraria cantando. Foi a única maneira conciliatória que encontrei e, diga-se de passagem, não poderia ter sido melhor.

Dentre os amadores que aprovei, havia um que até no teste contagiava a gente. Só cantava o repertório de Little Richard, com movimentos de pernas e corpo dignos de elogio, indo ao encontro, portanto, do gosto do público frequentador de shows de rock. O nome artístico escolhido por ele era Jet Black. Ficamos eufóricos com a desenvoltura do crioulinho nos testes.

O nome escolhido para o grupo foi The Vampires, uma referência ao conjunto The Ventures, maior sucesso na época.

Após alguns sábados de sucesso total do programa “Ritmos para a Juventude”, diretamente do auditório e palco da Rádio Nacional de São Paulo, durante os ensaios, antes de entrarmos no palco, havia um rapaz, que, sentado ao piano, de vez em quando, dava uns toques discretos para não atrapalhar nosso ensaio. Veio-me à cabeça: “Como o Bobby De Carlo volta e meia falta aos sábados, seria uma boa eu tentar falar com esse cara. Se ele topar tocar piano em nosso conjunto, vou matar dois coelhos com uma cajadada. Na maioria dos arranjos de rock, o piano é usado. E ele vai cobrir a falta do Bobby de Carlo”. Perguntei se ele tocava piano há muito tempo. Respondeu-me que somente arranhava um pouco. Convidei-o para tocar conosco, ele aceitou e me disse que tinha uma guitarra. Perguntei-lhe se também sabia tocá-la. Respondeu-me que sabia arranhar um pouco. Disse-lhe que, após o programa, entraríamos em mais detalhes. Por enquanto, se ele quisesse atacar de piano compondo o conjunto The Vampire’s, tinha meu consentimento. Perguntei-lhe o nome e o informei a Aguilar, para que anunciasse sua entrada como participante do conjunto. O apresentador se enrolou todo ao anunciar. Não sabia se era José Provetti ou se era Gato. Mas, usando seu jogo de cintura de disc-jóquei, consertou: “É lógico que eu estou falando do nome artístico de José Provetti, ou seja, Gato, esse novo integrante que entra para valorizar ainda mais The Vampire´s, conjunto famoso que essa juventude feliz e sadia já elegeu como o melhor grupo de rock”!

Agora, dá-lhe ensaiar músicas instrumentais para deixar o prestígio adquirido com o programa crescer ainda mais. Dito e feito. Logo na primeira apresentação que fizemos tendo o Gato como solista, foi um sucesso. Dentre todos os cantores que devíamos acompanhar se encontrava, como sempre, o novato Jet Black. Durante os ensaios, dada a intimidade que tínhamos, eu brinquei com ele, dizendo: “Jet Black, você, por ser pequeno, deveria se chamar “Little Black” e deixar que nós nos chamássemos Jet Black´s”, ao que ele imediatamente respondeu: “Positivo, eu gostei, eu topo.” Eu não havia falado sério, fiquei surpreso e, como não simpatizava muito com o nome The Vampire’s, consultei Gato, Zé Paulo e Jurandy sobre o assunto.

The Vampire’s passou a ser nome do passado e passamos a usar The Jet Black´s”.

(Do livro de Primo Moreschi, “O Protagonista Oculto dos Anos 60”.

E assim, no ano de 1961 o Gato passou a integrar o conjunto que agora se chamava The Jet Black`s!

Nesta reportagem falamos sobre a sua breve e talentosa carreira como guitarrista de Rock:

https://wordpress.com/posts/luciazanetti.wordpress.com?s=Jos%C3%A9+Provetti%2C+o+Ga

Em 1966 Roberto Carlos estava tendo problemas no seu programa, pois não tinha um conjunto certo para acompanha-lo, então resolveu formar o seu.

Faltava um guitarrista para completar a formação e ele convidou Gato, que já não estava mais no The Jet Black`s, para tocar com eles, formando assim o RC-4: Bruno, Dedé, Wanderley e ele, o Gato, integrando a formação do RC-3 e depois RC-7, acompanhando Roberto Carlos durante todo o período Jovem Guarda e até por algum tempo depois.

José Provetti nasceu em Valparaíso-SP em 7 de Janeiro de 1941.

Filho de Ricardo Provetti e Antonia Buonvonatti, lavradores. Em 1948, a familia Provetti mudou-se para São Paulo. Em 1951 formou dupla caipira com Zé Cascudo, esse tocando violão e Gato tocando viola. Estudou violão clássico com o prof. Salvador Viola no Largo do Paissandú.

O dia 24 de fevereiro de 1991 foi muito especial para o Rock brasileiro e seu meio musical, pois foi o último encontro de Gato com seus ex companheiros do conjunto The Jet Black`s…

The Jet Black`s – Serginho Canhoto, Zé Paulo, Jurandi e Gato saindo da Boate Salon em São Paulo – 1966

Depoimento do músico Zezinho Mulero sobre o guitarrista

“Eu vi Gato poucas vezes, inclusive a última vez que eu o vi, ele estava derrubado fazendo jogo de bicho, em uma Padaria na Rua Agostinho Gomes, no Ypiranga em São Paulo. Tentei puxar conversa, mas ele não queria falar nada sobre Jet Black`s e nem Jovem Guarda. Já estava em seus últimos dias… Se você o tivesse visto, não o reconheceria como o grande Gato”!

JOVEM GUARDA 54 ANOS

Em agosto de 2015 todo mundo voltou a falar sobre o movimento da Jovem Guarda, pois aquele programa que deu origem àquela revolução musical completava 50 anos!
Estamos em agosto de 2019 e novamente é hora de se falar sobre aquele período em que o rock and roll denominado no Brasil de iê iê iê marcou as nossas vidas!

Quando o programa fez 50 anos em 22 de agosto 2015, aconteceram várias reportagens transmitidas pelos canais de TV, como esta em que podemos ver uma entrevista com Antonio Aguillar para o SBT.

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Muita coisa já foi dita sobre o que foi a Jovem Guarda, mas só quem viveu a época pode compreender melhor o que aquilo tudo significou para nós, jovens na faixa dos 12 aos 18 anos naquela época.

Muitas histórias foram mal contadas também, um exemplo é quando ao falar de Jovem Guarda as emissoras de TV apresentam imagens do Show do Dia 7, um programa mensal que havia na TV Record, pois muito pouco ou quase nada sobrou das fitas do programa, dado que outros programas eram gravados em cima (questão de economia, talvez? Mas jamais saberemos…)
Digo isto por que havia um funcionário de uma emissora de TV chamado Ricardo que confidenciou a um amigo que por fins econômicos, o nosso Jovem Guarda que era “gravado” e que rodava o país em fitas, teve nessas fitas os capítulos da novela “As Pupilas do Senhor Reitor” gravados em cima do programa. Este seria o motivo principal de não termos nenhuma imagem pra contar a história. Não foram só os famosos incêndios que privaram as novas gerações de conhecerem visualmente toda aquela história, incêndios aqueles que na verdade inutilizaram a novela.
Não sei se alguém poderá confirmar isso, mas “reza a lenda” que as gravações em vídeo tape com “Fitas AMPEX”, que é a marca ou tipo que havia na época, devido ao preço e à pouca quantidade, eram enviadas a outros Estados para passarem o Programa Jovem Guarda e ficar em arquivo. Assim, possivelmente eram reutilizadas nas gravações da novela…

O fato é que durante aqueles quatro anos que fizeram história, nós os fãs e também os artistas (e pelo visto muito menos os responsáveis pelo programa de TV) mal sabíamos que aquele breve espaço de tempo ficaria marcado para sempre em nossas vidas e na cultura musical do Brasil.

E pensar que muitos diziam na época que “aquilo não ia durar nem um mês…”.

Em 1965: Firmou-se o marco do movimento com o programa comandado pelo Roberto Carlos, cujas raízes já haviam sido plantadas por Renato e Seus Blue Caps, fenômeno nacional com a versão de “I Should Have known Better”, dos Beatles, com o título de “Menina Linda”, também com a música “O Escândalo”, “Canto pra fingir”, entre muitas outras de Renato, tanto que a banda foi primordial para os artistas que fizeram parte do movimento, embora Renato e seus Blue Caps dificilmente seja citado por eles e pelo jornalismo musical do país, como tendo sido um artista importante e participativo.

Muitos outros artistas que começaram a partir de 1958/59 também se empenhavam para que o rock e a música jovem de uma forma geral fossem totalmente aceitos por todos, já desde o programa Ritmos para a Juventude, comandado pelo Antonio Aguillar. Eram eles George Freedman, Rossini Pinto, Carlos Gonzaga, Cely Campello, Toni Campello e a turma toda da Young.

Cid Chaves e Renato Barros

Em 1966: Criaram-se os maiores sucessos do Movimento dito “iê iê iê” (nome dado por causa da canção She Loves You, dos Beatles, cujo refrão diz “She loves you, Yeah Yeah Yeah”), como “Feche os Olhos”, “Você não soube amar”, “Devolva-me”, “Eu não sabia que você existia”, “A Volta”, “Pare o Casamento”, “O Bom” (embora o LP seja de 1967, o compacto é de 1966), “Meu Bem” etc… Sendo que “Quero que Vá Tudo pro Inferno”, “Festa de Arromba”, “Ternura” e outros sucessos surgiram mesmo em 1965.

Em 1967: Aconteceu a maior vendagem de discos de todo o Movimento Jovem Guarda, com a CBS liderando o mercado das gravadoras. Roberto Carlos era primeiro lugar, sempre seguido de perto por Renato e Seus Blue Caps em segundo e muitas vezes em primeiro lugar.

Em 1968: Alguns artistas foram pressionados por intelectuais que não aceitavam que músicas simples pudessem fazer tanto sucesso, e foram partindo para outros estilos e o movimento foi tomando outras formas até terminar, porém ficou eternizado na nossa memória e nos anais da historia da música no Brasil!

Quando falamos que as sementes da Jovem Guarda já vinham sendo plantadas mesmo antes de 1965, é claro que não podemos esquecer destes inúmeros artistas que contribuíram para isto: Renato e Seus Blue Caps, George Freedman, Hamilton di Giorgio, Tony Campello, Sérgio Reis, Demétrius, Ronnie Cord, Bobby de Carlo, Dori Edson, Carlos Gonzaga, Marcos Roberto, Cyro Aguiar, The Jet Blacks, The Jordans, The Clevers, Celly Campello, Cleide Alves, Wanderléa, Rosemary, Ed Wilson, Sergio Murilo, Helio Justo, Célia Villela, Selmita, Meire Pavão, Trio Esperança, Golden Boys e tantos outros que já gravavam música jovem mesmo antes do programa existir.

O programa Jovem Guarda foi oficialmente ao ar em 05 de setembro de 1965 (havia sido gravado em 22 de agosto de 1965), transmitido ao vivo para São Paulo e exibido em videotape em cinco capitais e algumas cidades do interior paulista, já que na ocasião não havia rede para cobertura nacional (fitas essas utilizadas depois para a gravação da novela).

A Jovem Guarda foi revolucionária, não na visão política e social da época, mas revolucionária no romantismo, na moda e no comportamento da juventude brasileira. A Jovem Guarda não surgiu do nada – antes foi preciso pavimentar a estrada do rock no Brasil e isso foi feito pelos pioneiros, como já citei, Renato e Seus Blue Caps, Tony e Celly Campello, Carlos Gonzaga, The Jordans, The Jet Black’s, The Youngsters (The Angels), Bolão e seus Rocketes, Demétrius, Betinho e seu Conjunto, Wilson Miranda, George Freedman, Bobby de Carlo, Célia Villela, entre outros. Esse pessoal foi quem deu o pontapé inicial.

A expressão da Jovem Guarda ultrapassou as fronteiras do programa de TV, transformando-se no belíssimo movimento musical que foi além dos anos 60, chegando até por volta de 1974, que foi o ano em que foi lançado o último volume da série de LPs “As 14 Mais” da CBS, coleção que era uma espécie de termômetro do movimento Jovem Guarda.
O nome a princípio seria “Festa de Arromba”, porém depois para diferenciar dos artistas da “Velha Guarda”, o nome foi trocado para “Jovem Guarda”.

O Programa Jovem Guarda exibido pela TV Record canal 7 teve seu início em 22 de agosto de 1965 e em uma primeira fase teve o comando de Roberto Carlos até 17 de janeiro de 1968.

A segunda fase, pós saída de Roberto, foi de 24 de janeiro de 1968 a 16 de junho de 1968, sob o comando de Erasmo Carlos e Wanderléa.

DEPOIMENTOS DE ARTISTAS SOBRE O QUE SIGNIFICOU A JOVEM GUARDA PRA ELES

“A Jovem Guarda significou a minha entrada no hall da fama. Foi o período mais feliz de minha adolescência. Foi um período de, somente, alegria. Era tudo por amor à arte, à música. Gostávamos do que fazíamos, tínhamos sonhos, ideais. O dinheiro era consequência. Levávamos alegria para as diversas cidades por onde passávamos. Estas lembranças são gostosas. Tínhamos amor por nossa arte… pena que voou… passou depressa…” (George Freedman)

“A jovem guarda foi, em minha opinião, o maior movimento musical do país nascido sob a influência dos “BEATLES” assim como de todos os artistas ingleses dos anos 60 que transformaram o rock norte-americano de ELVIS, LITTLE RICHARD, CHUCKY BERRY e até BOBBY DARIN com o seu “SPLISH SPLASH”, o primeiro grande sucesso do Roberto Carlos, gravação da qual tive a honra de participar como guitarrista, mesmo ainda aprendendo a tocar (continuo aprendendo rs.rs.rs.). Graças ao SPLISH SPLASH ocorreu o surgimento da chamada ‘Jovem Guarda’.” (Renato Barros, da banda Renato e Seus Blue Caps)

“A Jovem Guarda foi um programa de TV, que revolucionou todo o cenário artístico musical na década de 60 do qual tenho a honra de ter sido parte integrante.” (Bobby de Carlo)

“DIGAMOS QUE A JOVEM GUARDA FOI O IMPULSO FINAL QUE NOSSA CARREIRA PRECISAVA… ALÉM DA CHANCE DE CONVIVER COM PESSOAS QUE ATÉ ENTÃO ERAM NOSSOS ÍDOLOS… E DE FAZERMOS AMIZADES, QUE ATÉ HOJE CONTINUAM EM NOSSAS VIDAS… NÃO VOU CITAR NOMES (MUITO MEDO DE ESQUECER DE ALGUÉM…) : SÓ UM , POIS FOI RESPONSÁVEL COM SUAS CANÇÕES, QUE A NÓS CONFIOU PARA SERMOS OS PRIMEIROS A GRAVAR E CONSEQUENTEMENTE FAZER SUCESSO…ROBERTO CARLOS.” (Ronald Antonucci, da dupla Os Vips)

“A JOVEM GUARDA A MEU VER, FOI MUITO MAIS DO QUE ESPERAVAM OS RADICAIS DE PLANTÃO… ACHO QUE EM TERMOS DE MOVIMENTO FOI UM DOS MAIORES SENÃO O MAIOR MOVIMENTO MUSICAL DO NOSSO PAÍS… A JG NÃO SIGNIFICOU APENAS O SUCESSO NA ÁREA MUSICAL, MAS TAMBÉM UMA TRANSFORMAÇÃO COMPORTAMENTAL DOS JOVENS DE TODO PAÍS…TEVE SIM, A INFLUENCIA DO ROCK, DE BEATLES NO AUGE DA BEATLEMANIA, MAS ACRESCENTOU BRASILIDADE AOS TEMAS…DAÍ, O GRANDE SUCESSO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL . A INFLUÊNCIA MUSICAL DA JG SE FAZ SENTIR AINDA HOJE EM DIVERSOS ESTILOS MUSICAIS, DO ROCK NACIONAL A OUTROS ESTILOS, COMO A MÚSICA ROMÂNTICA . TODOS COM CERTEZA BEBERAM DA FONTE DESSE FENÔMENO QUE É A JOVEM GUARDA ORA COMPLETANDO 50 ANOS DE EXISTÊNCIA E PERMANECERÁ VIVO , ACOMPANHANDO AS GERAÇÕES QUE SE SUCEDEM AOS JOVENS QUE CURTEM A NOSSA MÚSICA LEVE E MARCANTE, QUE RETRATOU TÃO BEM A ÉPOCA COM REBELDIA, OUSADIA E ROMANTISMO … NUNCA NOS ESQUECENDO DE QUE A TROPICÁLIA FOI O PRIMEIRO MOVIMENTO A ENTENDER A NOSSA PROPOSTA…”. (JERRY ADRIANI)

“A Jovem Guarda tornou público o talento do músico brasileiro e abriu um enorme mercado de trabalho que perdura até hoje…” (Marco Aurélio Carvalho Rocha, da banda The Jordans)

“Éramos alienados???? por quê??? Será porque usávamos outro tipo de comunicação, uma música que vinha de fora????
Eu era um cantor caipira, tentando fazer rock diante da tradicional família Taubateana. Só faltou pintar a polícia. Fomos suspensos por 15 dias no clube. mas não dava para voltar atrás. A Jovem Guarda chegou realmente a mudar minha cabeça, pois eu tive que abdicar do meu topete e assumir o penteado ” lambida de vaca “. fiquei ridículo e parafraseei Shakespeare: “topete or not topete” ???????
Tive que acompanhar o momento para não ser engolido pela onda da Jovem Guarda. Passei um ano e pouco no programa. Emplaquei “Pertinho do Mar”, que não era um rock e sim um twist-jovem guarda. Mas não era fácil. Usar terninhos, aquela disciplina de produção, me revoltei !!!!
Eu só podia cantar uma música, enquanto os “astros (Roberto, Erasmo, Wanderléa…)” cantavam duas, três…
Ensaiei com os Jordans um pot-pourri com três ou quatro músicas, que dariam um total de quase 07 minutos. Como era ao vivo, não puderam me tirar do ar. Na semana seguinte já não estava mais cantando no programa. Eu sou na verdade um produto na primeira safra do Rock Brasileiro. Não Havia inocência nesta época. Havia sacanagem, mas era feita com muuuito amor !!!!” (Tony Campello – uma citação colocada no livro “No Embalo da Jovem Guarda”, de Ricardo Pugialli, lançado em 2000)

George Freedman no Vale do Anhangabaú em São Paulo nos 30 anos da Jovem Guarda Foto: Luiz Avelima “Nesse dia, quase morri.., pressão foi a 23 x 18! Tive um AVC.. (George Freedman)

 

JOVEM GUARDA 50 anos O FILME – A SÉRIE

Vídeos publicados pelo Cineasta Sérgio Baldassarini em seu canal “Jovem Guarda 50 anos O filme – A Série”.

RENATO BARROS

RENATO BARROS – O início e as influências musicais.

Renato Barros – Músico, guitarrista, cantor, é o fundador da banda Renato e Seus Blue Caps.

Neste primeiro vídeo da entrevista, RENATO BARROS conta como desenvolveu seus gostos musicais conforme os costumes e ensinamentos recebidos de seus ecléticos pais.

RENATO BARROS – As primeiras apresentações no rádio.

RENATO BARROS – O convite para o Programa Jovem Guarda.

RENATO BARROS – Preferências Musicais .

RENATO BARROS – A História de “Menina Linda”.

RENATO BARROS – Bacaninhas do Rock da Piedade.

RENATO BARROS – O relacionamento com Lilian e as composições de sucesso.

RENATO BARROS – Meu irmão Ed Wilson.

RENATO BARROS – O segredo de mais de 50 anos de sucesso.

RENATO BARROS – Íntegra da entrevista para o filme JOVEM AOS 50

BOBBY DE CARLO

BOBBY DE CARLO – O início aos 15 anos de idade.
No começo desta entrevista, o querido Bobby de Carlo conta como, sem querer, se tornou um cantor aos 15 anos de idade, lançando 3 discos de 78 r.p.m., inclusive seu primeiro sucesso: “Oh! Eliana”!

BOBBY DE CARLO – EXPLODE “O TIJOLINHO” – Com o sucesso do programa Jovem Guarda, Bobby recebeu um convite para gravar uma música nova! Após bater na porta de várias gravadoras, conseguem lançar o disco que se tornaria um dos maiores sucessos da época:”O Tijolinho”!

bobby de carlo – A Jovem Guarda e a Cultura dos anos 60 – Bobby de Carlo conta que por causa do sucesso de “Tijolinho” foi contratado para participar de programas da TV Record, inclusive o Jovem Guarda, e ressalta a importância da cultura daquela época.

BOBBY DE CARLO – A carreira pós Jovem Guarda – Bobby de Carlo conta como continuou sua carreira após o término do programa Jovem Guarda, e relembra o “revival” do movimento após 30 anos de seu surgimento

BOBBY DE CARLO – Os incêndios criminosos e a intervenção militar – O músico relembra a época dos chamados anos de chumbo, onde vários incêndios aparentemente criminosos destruíram boa parte dos acervos das emissoras de TV da época.

BOBBY DE CARLO – Aventuras no Cinema – Bobby conta suas incursões na SÉTIMA ARTE como ator em dois longas dos anos 60.

BOBBY DE CARLO – A convivência com os demais Artistas – Bobby conta seu relacionamento com os demais artistas, tanto na época da Jovem Guarda como nos anos seguintes, e um curioso caso com um Jaguar de Roberto Carlos.

BOBBY DE CARLO – Experiências de uma longa carreira – Nesta parte final da entrevista, Bobby de Carlo conta de forma muito bem humorada algumas das “experiências” adquiridas em tantos anos de uma vitoriosa carreira!


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ERASMO CARLOS

DESCOBRINDO O ROCK’N’ROLL – Nesta primeira parte da entrevista que Erasmo concedeu para o filme JOVEM AOS 50, ele conta como ainda garoto descobriu o Rock and Roll, e como isso iria mudar todo o resto da sua vida.

ERASMO CARLOS CONHECE ROBERTO CARLOS – Nesta parte da entrevista Ersasmo conta como um rapaz chamado Roberto Carlos foi até sua casa procurando a letra de uma música de Elvis Presley, o que iniciaria uma amizade para o resto da vida!

ERASMO CARLOS – SECRETÁRIO DE CARLOS IMPERIAL – Tentando entrar para a turma da TV, Erasmo acaba se tornando secretário do produtor Carlos Imperial, onde vai aprender várias funções no mundo do entretenimento.

ERASMO CARLOS – Nasce um compositor, e depois também um Cantor.
Erasmo conta que Carlos Imperial queria mantê-lo como produtor de seus programas, um homem “de trás das câmeras”, mas Erasmo sonhava em ser cantor, e lutou muito por isso!

ERASMO CARLOS – A MAGIA DO PROGRAMA JOVEM GUARDA – Erasmo conta como surgiu a ideia de se fazer um programa com jovens cantores que estavam fazendo muito sucesso, e como este programa se transformou num fenômeno de audiência!

ERASMO CARLOS – NINGUÉM ERA “ALIENADO” NA JOVEM GUARDA – Por mais que uma boa parte da classe artística se revoltasse contra a ditadura militar, isso nunca aconteceu por parte daqueles jovens garotos do “iê-iê-iê, o que os levou em alguns momentos a serem chamados de “alienados”!

ERASMO CARLOS – Histórias e “causos” da Jovem Guarda – Erasmo conta divertidas histórias dos bastidores do Programa Jovem Guarda e de sua vida como artista.

ERASMO CARLOS – FIM DO PROGRAMA JOVEM GUARDA – Erasmo conta como o programa foi entregue apenas a ele e a Wanderléa depois da saída de Roberto Carlos, e a tristeza em ver o fim daquelas jovens tardes de domingo.

ERASMO CARLOS – O SEGREDO DE 50 MANOS DE SUCESSO – Neste trecho da entrevista, Erasmo relembra sua carreira e reflete sobre as experiências de seu sucesso.

ERASMO CARLOS – A PARCERIA COM ROBERTO – Erasmo conta com carinho como uma amizade sincera acabou se tornando uma das maiores (se não a maior) parceria de compositores da música brasileira.


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MAIS VÍDEOS NO CANAL DO YOUTUBE

https://www.youtube.com/channel/UC58G8XdwJalaXI8E-TfGLYQ/featured
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Bobby de Carlo – Músico e cantor, foi um dos fundadores da banda The Jet Black’s.

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RENATO BARROS FAZ ESCLARECIMENTO HISTÓRICO PARA O SEU PÚBLICO!

Conversando com RENATO BARROS hoje, 01/10/2018, disse a ele que dia desses fiz uma reportagem frisando bem que Renato e Seus Blue Caps não é uma banda da Jovem Guarda, mas sim dos anos 60, oriunda do Rock, e que foi convidada a participar do programa devido ao fato de “Menina Linda” estar no topo das paradas de sucesso, principalmente em São Paulo, mas que algumas pessoas me questionaram e eu tive a impressão de que para algumas dessas pessoas, é questão de honra, não sei se podemos dizer assim, que a banda seja designada como sendo da Jovem Guarda.
Diante disso, disse que gostaria que ele mesmo esclarecesse sobre esse “jargão”, e dissesse ao seu público como ele se sente com relação a isso.

Esta foi a publicação que eu havia feito e que gerou esta impressão:

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Ouçam o que disse Renato!


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Conforme citação de Renato, segue um vídeo da banda no momento autoral do Show em Fortaleza, realizado em 29 de setembro próximo passado, uma homenagem a Tom Jobim e Vinicius de Moraes com a música “Eu Sei que Vou te Amar”, momento da declaração de amor entre os casais presentes no Show, quando o marido canta para sua mulher, ou vice-versa, e ambos declaram seu amor um pelo outro.


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GERALDO ALVES, PRIMEIRO EMPRESÁRIO DE ROBERTO CARLOS, CONTANDO SUAS MEMÓRIAS

Ao ler no Facebook um comentário de uma pessoa que contestava ter sido ele o primeiro empresário artístico de Roberto Carlos, Geraldo Alves houve por bem me enviar esta mensagem a qual publiquei neste vídeo a seguir…

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FOTOS DO ACERVO DE GERALDO ALVES

Abelardo Barbosa e Carlos Aguiar

Batizado da filha dE Geraldo Alves, Deborah Cristina Pellisare Alves. Na foto aparecem o cantor Paulo Sérgio e Geraldo Alves.

Cantores da Jovem Guarda: Da esquerda pra direita estão Netinho, Ronald, Bobby de Carlo, Marcio, Joelma, George Freedman, Marcos Roberto e Ronnie Von; embaixo estão Jerry Adriani, Nenê, Manito e Mingo dos Incríveis.

Geraldo Alves concedendo entrevista por telefone durante jantar em comemoração aos 20 anos de sua carreira. Geraldo Alves, Roberto Carlos e o comunicador Carlos Aguiar. e amigos

Geraldo Alves e seu pai José Olímpio dos Santos com o comunicador Antonio Aguillar.

Cantor Paulo Sérgio com a cantora Nalva Aguiar.

Programa Clube dos Artistas – Jerry Adriani e Nalva Aguiar.

Roberto Carlos em um Show em Presidente Prudente/SP no ano de 1964. O baixista Bruno Pascoal aparece ao fundo. Detalhe: o palco era uma carroceria de caminhão.

 

TV Record 1971 Trofeu Chico Viola Wilson Simonal, Ângelo Máximo e Geraldo Alves.

A cantora Wanderléa no programa Jovem Guarda.

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O SANFONEIRO GERALDO ALVES
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JOVEM AOS 50 – A HISTORIA DE MEIO SÉCULO DA JOVEM GUARDA

O filme teve estreia em março de 2017 e depois de ter passado nos cinemas de São Paulo, foi exibido também em Porto Alegre e agora vai começar a passar também no Rio de Janeiro.

Ainda não há uma data para que entre em cartaz no Rio, mas provavelmente haverá um lançamento em pré-estreia na cidade, contando com as ilustres presenças de Renato e Seus Blue Caps, The Fevers, Paulo Silvino, Albert Pavão, The Golden Boys entre outros artistas.

Os canais Globosat disponibilizarão o filme a partir de 04 de julho, (terça-feira que vem) em pay-per-view nos canais NOW, Vivo Play e Oi Locadora.

FICHA TÉCNICA

Narração: MILTON GONÇALVES
Roteiro, Fotografia, Montagem,
Produção e Direção: SÉRGIO BALDASSARINI JUNIOR
Arranjos Instrumentais: BOBBY DE CARLO
Artistas entrevistados: Erasmo Carlos, Wanderléa, Renato e Seus Blue Caps, Sérgio Reis, Caetano Veloso, Ronnie Von, Martinha, Eduardo Araújo, Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Nilton Travesso, Paulo Silvino, Agnaldo Rayol, Carlos Gonzaga, George Freedman, Bobby de Carlo, Cyro Aguiar, Demetrius, Ed Carlos, Deny (da dupla Deny e Dino), Prini Lorez, Antonio Aguillar, Nilton Cesar, Aladdim (do grupo The Jordans), Ary Sanches, Miguel Vaccaro Netto, Lilian (da dupla Leno e Lilian), Dick Danello, Ronald (da dupla Os Vips), Trio Esperança, Moacir Franco, Netinho (dos Incríveis), Waldireni, Golden Boys, The Fevers, Paulo Silvino, Albert Pavão, Leno (da dupla Leno e Lilian), Ricardo Pugialli, Foguinho (baterista dos The Jordans), J.C. Marinho,
B.J. Mitchell (do grupo americano “The Platters”).

Rua Vanderlei, 1511 . Perdizes . São Paulo . SP . CEP: 05011-000
fones: (11) 3872 0632 – 3864 1605
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A ENTREVISTA DE JERRY ADRIANI PARA O FILME JOVEM AOS 50 NA ÍNTEGRA!

Já publicamos aqui sobre o filme “Jovem aos 50 – A História de Meio Século da Jovem Guarda”, que teve sua estreia no Cine Belas Artes em 23 de março de 2017.

Pois bem, as entrevistas com os artistas foram editadas e tiveram cortes, e agora o cineasta Sérgio Baldassarini está disponibilizando na íntegra a entrevista que fez com Jerry Adriani para o documentário, para que as pessoas possam ter uma noção mais clara de quem na verdade era esse homem de nome artístico Jerry Adriani.

Os vídeos estão divididos nos seguintes temas:

– O INÍCIO DA CARREIRA COMO CANTOR DE MÚSICAS ITALIANAS

– AS PARTICIPAÇÕES NO PROGRAMA “JOVEM GUARDA” E DEMAIS PROGRAMAS DA ÉPOCA

– O ENCONTRO E PARCERIA PROFISSIONAL COM RAUL SEIXAS

– AS SEMELHANÇAS NAS VOZES DELE E DE RENATO RUSSO, DA LEGIÃO URBANA

– A SUA EXPERIÊNCIA COMO GALÃ DE CINEMA

– UMA MENSAGEM DOS SEUS 50 ANOS DE CARREIRA

O cantor Nilton César ajuda Jerry Adriani a tirar o casaco para entrar no palco em 22 de agosto de 2015, durante o Show dos 50 anos da Jovem Guarda no Clube Homs em São Paulo.

JERRY ADRIANI – Entrevista para o documentário JOVEM AOS 50

PARTE 1

O INÍCIO DA CARREIRA COMO CANTOR DE MÚSICAS ITALIANAS

PARTE 2

AS PARTICIPAÇÕES NO PROGRAMA “JOVEM GUARDA” E DEMAIS PROGRAMAS DA ÉPOCA

PARTE 3

O ENCONTRO E PARCERIA PROFISSIONAL COM RAUL SEIXAS

PARTE 4

AS SEMELHANÇAS NAS VOZES DELE E DE RENATO RUSSO, DA LEGIÃO URBANA

PARTE 5

A SUA EXPERIÊNCIA COMO GALÃ DE CINEMA

PARTE 6

UMA MENSAGEM DOS SEUS 50 ANOS DE CARREIRA

“Estas são passagens bem legais, que mostram o quanto esse cara era especial e carismático! Pena que não deu pra colocar tudo no filme. Mas acredito que com esses vídeos as pessoas poderão ter uma boa ideia do tamanho do coração desse grande artista chamado Jerry Adriani!”

Sergio Baldassarini Junior
Diretor de Produção
S.B.J. PRODUÇÕES